Com a publicação no Diário Oficial da União, na última quarta-feira, 19, a adesão da Capital ao Sinapir se torna oficial

 

 

Por Renata Pessoa

 

 

A adesão da Prefeitura de Palmas ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) tornou-se oficial com a publicação do termo no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 19. Com essa iniciativa, a capital tocantinense passa a ser a primeira cidade do Estado a integrar a rede coordenada pelo Ministério da Igualdade Racial.

 

O termo de adesão foi assinado no dia 21 de janeiro, pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos e pelo secretário municipal extraordinário de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), José Eduardo de Azevedo. No governo federal, o termo foi sancionado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Francisco da Silva, e pelo secretário nacional de Gestão do Sinapir, Clédisson Geraldo dos Santos Junior.

 

O secretário José Eduardo de Azevedo destacou que a assinatura prévia representava a intenção de integrar o sistema, mas a validação veio com a publicação. “O prefeito assinou, mobilizamos movimentos sociais e a sociedade civil. Agora, com essa oficialização, Palmas passa a ter acesso aos benefícios que o Sinapir oferece”, explicou.

 

Adesão ao Sinapir

Com a adesão ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), Palmas passa a integrar uma rede estratégica de políticas, planos e ações voltadas à promoção da igualdade racial. Além de fortalecer essa pauta, a iniciativa possibilita ao município acesso a capacitações e projetos estratégicos, conforme previsto no Art. 24 do Decreto 8.136/2013.

 

Ao se tornar parte desse sistema, Palmas se insere em um conjunto de articulações políticas e programas do Ministério da Igualdade Racial, consolidando seu compromisso com ações antirracistas e políticas públicas voltadas à equidade racial. Além disso, a adesão amplia o diálogo entre a prefeitura e o governo federal, facilitando tanto a articulação quanto a execução de programas essenciais para o avanço da igualdade racial no município.

 

Sobre o Sinapir

Criado pela Lei nº 12.288/2010, o Sinapir tem o objetivo de fomentar políticas públicas que combatam o racismo e promovam a equidade racial no Brasil. O sistema opera por meio da cooperação entre governos municipais, estaduais e federal, além de contar com a participação ativa da sociedade civil.

 

 

Posted On Sexta, 21 Março 2025 13:50 Escrito por

Valores já estavam previstos, mas dependiam da aprovação para ser destravados; Congresso aprovou Orçamento deste ano nessa quinta

 

 

Por Rute Moraes e Ana Isabel Mansur

 

 

A aprovação do Orçamento de 2025, feita na quinta-feira (20) pelo Congresso Nacional, vai destravar, entre outros pontos, o reajuste de servidores públicos federais, o novo CNU (Concurso Nacional Unificado), apelidado de “Enem dos Concursos”, e o empenho de novas emendas parlamentares deste ano.

 

A peça orçamentária deveria ter recebido o aval dos deputados e senadores ainda em 2024. No entanto, impasses em torno das emendas atrasaram a votação. A análise nessa quinta foi feita na CMO (Comissão Mista de Orçamento) e, em seguida, no plenário, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A matéria agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Segundo o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), foram reservados R$ 22 bilhões para garantir o reajuste salarial de 9% para os servidores do Executivo. Coronel explicou que os valores incluem o pagamento das parcelas a partir de janeiro de 2025, que serão transferidas retroativamente. Em dezembro do ano passado, o governo publicou uma medida provisória com o reajuste aos servidores, mas o aumento não foi pago nos primeiros meses deste ano devido à falta de orçamento.

 

Com relação ao “Enem dos Concursos”, o governo aguardava a aprovação do Orçamento para lançar os editais desse e de outros concursos. O edital é o documento oficial que serve para divulgar e regulamentar um processo seletivo para o preenchimento de vagas em órgãos públicos. Sem ele, não é possível haver inscrição para qualquer certame.

Outro ponto destravado com a aprovação é o empenho de emendas parlamentares. Na versão aprovada, ficaram previstos R$ 50,4 bilhões para os pagamentos. O texto também prevê que, desse total, R$ 11,5 bilhões fiquem para emendas de comissão — que são destinadas de forma coletiva pelos colegiados. Nessa modalidade, 50% dos valores são voltados para indicações em Saúde.

 

A correção da faixa da isenção do Imposto de Renda para até dois salários mínimos também dependia do aval ao projeto. Para 2026, o governo trabalha com a proposta de aumentar a faixa para até R$ 5.000.

Cortes e remanejamentos

Com três meses de atraso, o Orçamento de 2025 foi aprovado com um corte de R$ 7,7 bilhões no programa Bolsa Família. No entanto, o texto indica um superávit de R$ 15 bilhões nas contas públicas para este ano.

 

A versão final do Orçamento também incluiu empenhos para programas sociais, com destaque ao programa Minha Casa, Minha Vida. São reservados R$ 18 bilhões para ampliar o financiamento habitacional para a Faixa 3, que contempla rendas que vão de R$ 4.700,01 até R$ 8.000.

Em outras frentes, o projeto estabelece o direcionamento de R$ 3,6 bilhões ao Vale Gás e R$ 4,2 bilhões para o Farmácia Popular. Ao todo, as despesas previstas para o ano alcançam o teto de R$ 2,2 trilhões. Dentro do montante estão R$ 27,9 bilhões para reajuste salarial a servidores públicos federais.

 

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) explicou que, com a aprovação da peça, o Poder Executivo passa a ter todo Orçamento à disposição.

 

“[Destrava] tudo o que estávamos com impedimento, os servidores que não estavam conseguindo ter o reajuste. O governo deixa de estar executando com 1/4 do Orçamento e passa a ter toda a peça orçamentária à sua disposição para execução”, disse.

 

Ao ser questionado sobre possíveis vetos por parte de Lula, Randolfe declarou que eventuais trechos técnicos podem ser vetados, mas que o conjunto da peça deve ser mantido da forma como foi aprovado.

 

“Só não será sancionada nesta semana porque deve passar pelo crivo técnico do governo, mas tão logo o presidente retorne da viagem ao Japão, o próprio presidente sancionará ou, no caso, o vice-presidente, no exercício [da Presidência]. Mas não demorará para a peça ser sancionada pelo governo”, contou.

 

Tradicionalmente, o Orçamento do ano posterior é votado em dezembro do ano corrente, mas, diante da indefinição envolvendo a liberação de emendas parlamentares no fim de 2024, o projeto relacionado a 2025 ficou parado.

 

Posted On Sexta, 21 Março 2025 04:40 Escrito por

Da Assessoria

 

 

Nesta quinta-feira, 20, o presidente estadual do Republicanos e governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, se encontrou em Brasília com o presidente nacional do partido, deputado federal Marcos Pereira, e outras importantes figuras para discutir avanços e planejar iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida da população tocantinense.

 

A reunião contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Amélio Cayres, do deputado estadual Léo Barbosa e do deputado federal Ricardo Ayres. Durante o encontro, foi discutido o progresso do partido Republicanos tanto no Tocantins quanto em todo o Brasil.

 

O governador Wanderlei Barbosa destacou os avanços conquistados pelo partido no Tocantins e o papel essencial que o Republicanos têm desempenhado em promover um desenvolvimento sustentável e socialmente justo. Além disso, Marcos Pereira, presidente nacional, reiterou o compromisso do partido com os desafios do país e sua busca constante por soluções que atendam às necessidades da população.

 

O encontro foi mais um passo importante para consolidar a força do Republicanos em nível estadual e nacional, com foco na implementação de políticas que possam gerar benefícios concretos para a população tocantinense.

 

 

Posted On Sexta, 21 Março 2025 04:38 Escrito por

Ministros analisaram recurso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) contra a decisão anterior

 

 

Por Gabriela Coelho

 

 

O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) mudou um entendimento anterior que tinha sido estabelecido pela corte no caso que responsabiliza a imprensa por fala de entrevistados. Uma das novidades é que empresas jornalísticas só vão responder por calúnia de um entrevistado se agirem de má-fé.

 

Os ministros analisaram recurso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) contra a decisão anterior do tribunal. Em 2023, o STF tinha decidido que a empresa só poderia ser responsabilizada se ficasse comprovado que, na época da divulgação da informação, havia indícios concretos de que a acusação era falsa.

 

Na nova sessão, ficou decidido que o próprio entrevistado deve ser responsabilizado pela falsidade de suas afirmações, e a indenização só será devida pela empresa jornalística em casos excepcionais, em que haja evidente má-fé da empresa.

 

A corte fixou o seguinte entendimento:

 

Na hipótese de publicação de entrevista por quaisquer meios em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se comprovada sua má-fé, caracterizada: 1) pelo dolo demonstrado em razão do conhecimento prévio da falsidade da declaração ou 2) culpa grave, decorrente da evidente negligência na apuração da veracidade do fato e na sua divulgação ao público, sem resposta do terceiro ofendido ou, ao menos, de busca de contraditório pelo veículo.

Na hipótese de entrevistas realizadas e transmitidas ao vivo, fica excluída a responsabilidade do veículo por ato exclusivamente de terceiro, quando este falsamente imputa a outrem a prática de um crime, devendo ser assegurado pelo veículo o exercício do direito de resposta, em iguais condições, espaço e destaque, sob pena de responsabilidade, nos termos dos incisos V e X do artigo 5º da Constituição Federal.

Constatada a falsidade referida nos itens acima, deve haver remoção, de ofício ou por notificação da vítima, quando a imputação permanecer disponível em plataformas digitais, sob pena de responsabilidade.

 

 

Posted On Sexta, 21 Março 2025 04:36 Escrito por

O projeto, desenvolvido em co-parceria entre o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Centro de Inteligência Territorial (CIT) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi submetido à União Europeia no final do ano passado

 

 

Por Fabia Lázaro

 

 

O Governo do Tocantins irá receber o suporte de 155 mil euros da União Europeia, por meio do programa AL-INVEST Verde, para implantação do CAR 2.0, ferramenta fundamental para implementar a plataforma Selo Verde no Tocantins.

 

O projeto, desenvolvido em co-parceria entre o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Centro de Inteligência Territorial (CIT) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi submetido à União Europeia no final do ano passado.

 

Segundo o gestor da pasta, Marcello Lelis, um dos maiores desafios de todas as secretarias do meio ambiente do País é a validação do CAR e no Tocantins esta é prioridade da agenda ambiental do Estado, e uma das principais demandas do setor produtivo. “Este suporte financeiro chega para nos ajudar muito nesta tarefa de implantar o CAR 2.0 no Tocantins”, afirmou.

 

Secretário Marcello Lelis em reunião on-line com o professor Raoni Rajão da UFMG comemora aprovação de projeto junto à União Europeia para implementação do CAR 2.0.

 

Segundo a gerente Senior do Programa AL-INVEST Verde, fortalecer o CAR 2.0 e integrar o Selo Verde é crucial para aprimorar a governança ambiental e a transparência da cadeia de suprimentos.

“A adoção do CAR.2.0 e do Selo Verde pelo Tocantins reforça o crescente comprometimento dos estados brasileiros com os padrões de sustentabilidade, contribuindo para um maior alinhamento com as exigências do mercado internacional”, destacou.

 

Segundo o diretor-presidente do CIT, Dr. Felipe Nunes, a proposta de customizar e lançar o CAR 2.0 e o Selo Verde para o Estado do Tocantins visa consolidar estas ferramentas como sistemas públicos, fazendo com que o produtor rural tenha acesso gratuito a um diagnóstico detalhado de sua propriedade.

 

CAR 2.0

O CAR 2.0 é uma ferramenta de inteligência geoespacial desenvolvida para analisar automaticamente todos os imóveis rurais inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e verificar o cumprimento da legislação ambiental vigente, identificando eventuais pendências ou irregularidades ambientais a serem sanadas pelos proprietários ou posseiros.

 

É uma análise robotizada, executada a partir de algoritmos, bases de dados temáticas de referência, imagens de satélite, modelagem computacional e informações ambientais para monitoramento e avaliação do cumprimento da Lei 12.651/2012 com indicação da situação de regularidade ambiental do imóvel rural inscrito no CAR.

 

O professor da UFMG, Raoni Rajão reforçou que quando os sistemas estiverem em operação “o estado vai ter a possibilidade de demonstrar, de maneira automática, com a integração de dados, aplicando algoritmos de inteligência artificial para emitir uma certidão de nada consta ambiental para o produtor rural".

 

 

Posted On Sexta, 21 Março 2025 04:27 Escrito por O Paralelo 13
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