Compra é mais um movimento para tentar reduzir o preço dos combustíveis no país

Com Rede TV!

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje (11), que está “quase certo” um acordo para comprar óleo diesel da Rússia, em mais um movimento para tentar reduzir o preço dos combustíveis no país.

 

“Agora está quase certo um acordo para comprarmos diesel bem mais barato da Rússia. A Petrobras, alguns lá, compravam bem mais caro”, disse Bolsonaro, sem fornecer mais detalhes, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

 

Procurados, o gabinete de Bolsonaro e o Ministério de Minas e Energia não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

 

“Faz sentido e eventualmente pode acontecer”, disse um alto funcionário do Ministério da Economia sob condição de anonimato, recusando-se a dar mais detalhes.

 

Um alto funcionário da Petrobras, estatal que fornece a maior parte do combustível para o mercado brasileiro, disse à Reuters que a ideia não era surpreendente, mas levantou preocupações, sem entrar em detalhes.

O presidente já havia falado dessa possibilidade no final de junho, depois de uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.

 

A Rússia está sob sanções internacionais desde a invasão a Ucrânia, especialmente dos Estados Unidos e da União Europeia – o bloco costumava ser o principal consumidor de gás e petróleo do país, mas cortou boa parte das compras.

 

Ao contrário dos europeus e norte-americanos, e mesmo com a pressão desses países, o governo brasileiro continua negociando com os russos. Bolsonaro já acertou, também, a garantia de fornecimento de fertilizantes vindo da Rússia.

 

 

 

Posted On Segunda, 11 Julho 2022 13:30 Escrito por

A dez dias do início das convenções partidárias, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dão suas últimas cartadas para atrair novos apoios e unificar palanques nos estados.

 

POR JOÃO PEDRO PITOMBO

 

Levantamento do jornal Folha de S.Paulo aponta que Bolsonaro já tem palanques definidos em 21 estados, sendo que haverá palanque duplo em 5 deles e tripla candidatura ao governo em Santa Catarina. Ainda há negociações em curso para unificação e palanques em 5 estados e no Distrito Federal.

Já o ex-presidente Lula encaminhou seus palanques em 19 estados e no DF, com palanques duplos em 4 deles. Agora, atua na costura para unificar candidaturas aliadas a governos de outros 8 estados.

 

As principais pendências de Bolsonaro estão no Paraná e em Minas Gerais, onde ele se desdobra para unir os governadores que disputam a reeleição e o núcleo duro do bolsonarismo nos estados.

 

Bolsonaro se encontrou na última semana em Brasília com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Mas não houve acordo, e o presidente reforçou a pré-candidatura do senador Carlos Viana (PL) ao governo mineiro. Ambos participam juntos de um ato em Uberlândia neste sábado (8).

 

Para aderir a Zema, o presidente quer o ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio como candidato ao Senado na chapa do governador, mas este prefere o deputado federal Marcelo Aro (PP).

 

A união de Bolsonaro e Zema, com a retirada da candidatura de Viana, aumentaria as chances de vitória do governador ainda no primeiro turno. De acordo com pesquisa Datafolha, Zema tem 48% das intenções de voto, contra 21% de Alexandre Kalil (PSD) e 4% de Viana.

 

Um acordo ainda não está 100% descartado, mas se tornou uma possibilidade mais remota depois das conversas desta semana.

 

O cenário é semelhante no Paraná. O governador e candidato à reeleição Ratinho Júnior (PSD) é alinhado a Bolsonaro, mas o PL lançou o deputado federal Filipe Barros ao governo.

 

A expectativa, contudo, é de um alinhamento com o governador até as convenções partidárias. Dois nomes disputam a vaga na chapa para o Senado: o deputado federal Paulo Martins (PL) e o senador Álvaro Dias (Podemos).

 

A segunda alternativa é considerada mais competitiva em caso de candidatura ao Senado do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil). Apesar de não ser alinhado ao bolsonarismo raiz, Dias é considerado um nome mais competitivo para tentar derrotar o ex-ministro e desafeto de Bolsonaro.

 

Paulo Martins, contudo, diz que segue no jogo. Na quinta-feira (7), ele se reuniu com Bolsonaro em Brasília e publicou em suas redes sociais uma mensagem na qual critica quem planta fake news para desestabilizar sua pré-candidatura ao Senado.

 

Filipe Barros, por sua vez, afirmou em junho que vai aguardar o prazo final das convenções partidárias para se manifestar sobre sua candidatura ao governo: "Reafirmo que sou um soldado do presidente Bolsonaro", disse.

 

O Ceará é outro estado que está na mesa de negociações. O deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) tem a simpatia do presidente, mas busca desnacionalizar a disputa e evita se apresentar como o "candidato de Bolsonaro".

 

No Distrito Federal, o governador e pré-candidato à reeleição Ibaneis Rocha (MDB) tem indicado apoio a Bolsonaro, mas não teve reciprocidade.

 

O PL se movimenta para lançar o ex-governador José Roberto Arruda, pivô do escândalo do mensalão do DEM. Ele tem afirmado em conversas reservadas que deseja disputar a eleição ao governo e liderar o palanque de Bolsonaro.

 

O presidente ainda deve definir palanques em estados do Nordeste. Com a retirada da pré-candidatura ao governo de Josimar de Maranhãozinho, o PL do Maranhão aderiu ao senador Weverton Rocha (PDT). O pedetista, contudo, tem indicado apoio a Lula na corrida pelo Planalto.

 

A única candidatura no estado 100% alinhada a Bolsonaro é a de Lahesio Bonfim (PSC), ex-prefeito de São Pedro dos Crentes. Mas o candidato não terá o apoio dos principais bolsonaristas do estado, caso do senador Roberto Rocha (PTB).

 

No Rio Grande do Norte, aliados de Bolsonaro, como o ex-ministro Rogério Marinho (PL), abraçaram a candidatura ao governo de Fábio Dantas, vice-governador do estado de 2015 a 2018. Dantas, contudo, tem indicado que não deseja ficar restrito ao bolsonarismo e trabalha para ampliar seu palanque.

 

Lula também intensificou as negociações na reta final antes das convenções para ampliar sua base de apoio em estados como Pará, Amazonas e Mato Grosso.

 

O petista deve visitar Belém até o final do mês para selar a aliança com o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que concorre à reeleição e já tem o apoio do PT no estado.

 

"O governador Helder vai estar campanha de Lula junto com deputados, prefeitos e lideranças. A base aliada do governador está majoritariamente com Lula", afirma o deputado federal Beto faro (PT), pré-candidato ao Senado.

 

Helder Barbalho tem uma base aliada ampla que inclui também o PSDB, além de partidos da base de Bolsonaro como o PP. Mas a tendência é que se repita o alinhamento que em 2018 fez do Pará o único estado fora do Nordeste em que Fernando Haddad (PT) superou Bolsonaro.

 

Lula também deve ir a Manaus para definir o seu palanque no Amazonas, estado onde o PT decidiu que não terá candidato próprio. Há conversas para apoiar o senador Eduardo Braga (MDB) ao governo e o senador Omar Aziz (PSD), que presidiu a CPI da Covid, para a reeleição ao Senado.

 

Em Mato Grosso, Lula prepara uma de suas jogadas mais ousadas para trazer para perto de si uma parcela importante dos representantes do agronegócio: uma aliança com o PP para apoiar o deputado federal Neri Geller ao Senado.

 

Geller, que é empresário e produtor rural, deve liderar o palanque de Lula em um estado com economia ancorada na agropecuária e viés bolsonarista.

 

"Eu estou conversando com as lideranças do PT e encaminhando uma aliança no estado. Sempre fui um parlamentar de diálogo, converso com a direita, com a esquerda e com o centro. Não teria dificuldade em caminhar junto", afirmou o deputado à reportagem.

 

A aliança com os petistas tem o aval do comando nacional do PP e passa pelo ex-governador e produtor rural Blairo Maggi (PP), que é amigo de Geller e tem um histórico de boa relação com Lula.

 

Em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Espírito Santo e Acre, Lula deve se debruçar na tentativa de unificação de palanques com o PSB.

 

Depois da consolidação da aliança em São Paulo, o Espírito Santo se tornou o estado mais próximo de um consenso. O governador Renato Casagrande (PSB) e o senador Fabiano Contarato (PT) se reuniram nesta semana com os dirigentes nacionais dos partidos e se aproximaram de um acordo.

 

As conversas também se encaminham no Acre, onde o ex-governador Jorge Viana (PT) tende a ser candidato ao Senado, e o deputado estadual Jenilson Leite (PSB), candidato ao governo. Caso a aliança se concretize, será a primeira vez que o PT não concorrerá ao governo do Acre desde 1982.

 

"Estamos trabalhando para reverter o resultado ruim de 2018 e dar uma boa votação a Lula, que tem um histórico de muito trabalho pelo Acre. Não há problema entre nós, quem tem problema é o grupo do governador, que está todo dividido", diz Viana.

 

Nos demais estados, o impasse permanece. Em Santa Catarina, um dos principais redutos bolsonaristas do país, PT e PSB tiveram uma nova rodada de negociações sem resultados.

 

O senador Dario Berger (PSB), que veio do MDB e é um dos neolulistas no estado, quer liderar como candidato ao governo a aliança de partidos de esquerda que inclui o PSOL e o PDT. Mas enfrenta a concorrência interna do ex-deputado federal Décio Lima (PT).

 

"O objetivo é sempre tentar construir a unidade, mas até agora não conseguimos êxito. Não é fácil, mas cada dia com sua agonia", afirma Dário Berger.

 

A Paraíba é o principal impasse a ser resolvido entre estados do Nordeste e caminha para um palanque duplo para Lula, com as candidaturas do governador João Azevêdo (PSB) e do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que tem o apoio do PT.

 

Posted On Segunda, 11 Julho 2022 13:26 Escrito por

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, na noite deste domingo, a respeito do guarda municipal Marcelo Arruda, militante petista morto a tiros ao comemorar seu aniversário com uma festa de aniversário com o tema do PT, em Foz do Iguaçu. No Twitter, Bolsonaro pediu para que, “independente das apurações”, os seus eleitores que apoiarem “quem pratica violência contra opositores mude de lado e apoie a esquerda”.

 

Por Camila Zarur

 

Na mensagem, o presidente condenou o caso, mas culpou a esquerda por incentivar a violência.

Arruda foi morto após o agente penal Jorge José, simpatizante de Bolsonaro, ter interrompido a festa de aniversário do petista e atirar contra ele. O caso aconteceu na madrugada deste domingo. O guarda municipal reagiu ao ataque e atirou contra José, que, segundo a Polícia Civil do Paraná, está no hospital sob custódia.

 

“Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu Bolsonaro, que completou: “É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”.

 

No texto que divulgou nas redes sociais, o presidente afirmou que são esses casos que incentivam a violência, e não “força de expressão” mal utilizada. Em ocasiões passadas, Bolsonaro já fez declarações que também incentivavam o discurso de ódio, como quando disse que ia “fuzilar a petralhada”, em um evento de campanha em 2018. Ele, depois, se justificou dizendo que havia sido mal interpretado.

 

“Falar que não são esses e muitos outros atos violentos, mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes”, escreveu.

 

Por fim, Bolsonaro pediu que as autoridades investiguem o caso e tomem as providências cabíveis:

 

“Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia”.

 

O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente e coordenador da campanha do pai, também condenou o caso e atacou a esquerda ao comentar o assassinato do guarda municipal. O parlamentar compartilhou um vídeo em que Lula agradece, durante um evento de pré-campanha neste fim de semana, ao ex-vereador do PT Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, preso após agredir um empresário em abril de 2018.

 

"Repudio o atentado contra a vida do guarda municipal de Foz do Iguaçu. Um ato isolado e irresponsável, que absolutamente nada tem a ver com as pautas que defendemos para o Brasil. Não somos assim, não precisamos de mais “Adélios”, não podemos e não vamos nos igualar à esquerda", escreveu Flavio, fazendo referência ao autor da facada contra Bolsonaro, na campanha de 2018.

 

O líder de governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), também condenou o assassinato de Arruda. Ao GLOBO, o deputado classificou o caso como "lamentável".

 

 

 

 

Posted On Segunda, 11 Julho 2022 07:00 Escrito por

Boletim de ocorrência cita que autor dos disparos era policial penal federal e chegou no local gritando "Aqui é Bolsonaro!". Secretário de Segurança Pública fala em 'intolerância política'.

 

Com G1

 

O guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu na madrugada deste domingo (10) após ser baleado na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

 

O servidor chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele deixa a esposa e quatro filhos.

 

A Polícia Civil informou que o homem que atirou contra Marcelo Arruda é o policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho. Ao ser atingido por Guaranho, Marcelo Arruda, que estava armado, revidou e atingiu o policial.

 

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou na tarde deste domingo (10) que o policial penal federal bolsonarista José da Rocha Guaranho, que matou o petista Marcelo Arruda na noite de sábado (9) em Foz do Iguaçu (PR), permanece internado.

 

Até a última atualização desta reportagem, não havia uma informação precisa sobre o estado de saúde de Guaranho. A Polícia Civil chegou a informar que ele morreu, mas, mais tarde, afirmou que não era possível confirmar a morte. O Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, para onde Guaranho foi levado, também não confirma a informação.

 
Guaranho se identifica em redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). O boletim de ocorrência do caso cita que ele chegou ao local gritando "aqui é Bolsonaro!". Leia detalhes mais abaixo. De acordo com a Polícia Civil, tratou-se uma discussão em uma festa de aniversário e mais detalhes serão divulgados em entrevista coletiva na tarde deste domingo (10). O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios.

 

À RPC, o secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime.

 

"Pelo que a gente percebeu, foi uma intolerância política", disse o secretário.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu disse, em nota, que Marcelo Arruda era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. O guarda também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi).

 

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais. Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", afirmou o prefeito Chico Brasileiro.

 

Festa de aniversário temática

A festa de aniversário comemorava os 50 anos de Marcelo Arruda e tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula. A comemoração era realizada na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, na Vila A.

 

O boletim de ocorrência informa que Guaranho chegou no local de carro e que no veículo estavam também uma mulher e um bebê. Segundo o documento, ele desceu do carro, armado, gritando: "Aqui é Bolsonaro!". De acordo com o boletim, o policial penal não era conhecido de ninguém na festa nem foi convidado.

 

O documento cita que o policial deixou o local após aparecer pela primeira vez, mas voltou cerca de vinte minutos depois, sozinho e armado. Guaranho atirou duas vezes contra o guarda municipal, que revidou e baleou o policial penal.

 

Em nota, o PT do Paraná lamentou a morte do tesoureiro e disse que presta assistência à família da vítima e que acompanhará todas as investigações. "Um ataque contra a vida, um ataque contra a liberdade de expressão, um ataque contra a democracia", disse o PT-PR.

 

O Partido dos Trabalhadores também se manifestou e, em nota, reconheceu neste domingo a atuação de Arruda. Em 2020, o guarda municipal foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pela sigla.

 

"Cobramos das autoridades de segurança pública medidas efetivas de prevenção e combate à violência política, e alertamos ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal para que coíbam firmemente toda e qualquer situação que alimente um clima de disputa violenta fora dos marcos da democracia e da civilidade. Iniciativas nesse sentido foram devidamente apontadas pelo PT em várias oportunidades, junto ao Congresso Nacional, o Ministério Público e o Poder Judiciário", disse o partido.

 

Posted On Segunda, 11 Julho 2022 06:54 Escrito por

Evento gospel organizado por igrejas evangélicas comemorou 30 anos de existência em 2022. Programação contou com apresentações musicais, orações e discursos políticos, na Zona Norte da capital paulista. Jair Bolsonaro (PL) discursou na abertura.

 

Com G1 

 

A edição de 2022 da tradicional 'Marcha para Jesus' reuniu milhares de fiéis cristãos nas ruas de São Paulo desde o início da manhã deste sábado (9). O ato começou às 10h e as apresentações foram encerradas por volta das 22h30.

 

O evento marcou os 30 anos da caminhada organizada por igrejas evangélicas, que voltou a ser presencial após dois anos de encontros virtuais por causa da pandemia.

 

A marcha começou por volta das 10h, com abertura e orações na altura da estação da Luz, no Centro da capital paulista. Os fiéis percorreram cerca de 3,5 km em caminhada até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte de São Paulo, onde o evento foi encerrado após shows gospel, orações e discursos políticos.

 

Participação de Bolsonaro

Neste ano, o evento contou com 10 trios elétricos. A abertura teve a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição no pleito de outubro.

No alto de um dos trios elétricos, Bolsonaro fez referência indireta à situação econômica atual do Brasil dizendo que os problemas materiais enfrentados pelo país, como inflação e carestia, “são passageiros”.

 

“Problemas todos nós temos por aqui; os materiais são passageiros, como vocês estão notando nos últimos dias. Os espirituais devemos nos preocupar sim. Só um homem ou uma mulher com liberdade pode viver em felicidade”, disse o presidente da República.

Mais tarde, em outro discurso no palco do evento, o presidente da República também afirmou que o país começa a superar os problemas econômicos atuais.

 

“A questão econômica começa a ser superada. Vocês sabem que é uma coisa não apenas no Brasil, é do mundo todo. Nós [somos] os que menos sofremos nesse momento nesta questão econômica. E somos os primeiros a sair dessa situação. Porque nós demos uma nova dinâmica à política", declarou.

No evento, Bolsonaro voltou a destacar no evento as bandeiras de campanha dele, dizendo-se “defensor da família brasileira".

 

“Nós temos uma posição: somos contra o aborto, somos contra a ideologia de gênero, a liberação das drogas, somos defensores da família brasileira. Nós somos a maioria no país. A maioria do bem. E nessa guerra do bem contra o mal, o bem vencerá mais uma vez”, afirmou.

 

Além de Bolsonaro, a pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, senadora Simone Tebet, também participou do evento, ao lado do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, do mesmo partido.

 

No final da tarde, o governador de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), compareceu ao evento e realizou um breve discurso no intervalo entre as atrações musicais. "É muito bom estar compartilhando a Marcha Para Jesus neste momento, ao lado de cada um de vocês. Estou feliz por estar aqui não só como governador de São Paulo, mas como um pai de família e alguém que segue os ensinamentos de Jesus", afirmou.

 

 

 

Posted On Domingo, 10 Julho 2022 04:26 Escrito por
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