‘Não acho que a maioria do povo brasileiro é fascista como o PT chama, afirmou o presidenciável, sobre o eleitorado bolsonarista, em entrevista ao Pânico

 

Por Jovem Pan

 

Nesta segunda-feira, 5, o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) esteve no programa Pânico. Em entrevista, ele afirmou ter visto algo inédito na feição do candidato Luiz Inácio Lula da Silva durante o primeiro debate presidencial. “Essa burocracia corrompida do PT usa o Lula de uma forma desumana. Eu conheço o Lula há quase 40 anos, nunca vi o Lula tão enfraquecido e tão debilitado psicologicamente.

 

Ele não conseguiu se defender de um ataque de corrupção do Bolsonaro. Fica com essas palavras que colocam na boca dele para explicar o inexplicável. Eu faço uma campanha inteira dizendo que o PT virou uma organização criminosa, eles me insultam, me agridem todo dia e depois esperam que eu apoie ele no segundo turno. Nunca mais. Ele é um encantador de serpentes, mas a mim ele não engana mais”, assegurou. “Eu não acho, francamente, que a maioria esmagadora do povo brasileiro é gado ou fascista como o PT chama 70% do eleitorado de São Paulo. As pessoas votaram nessa proposta, votaram para protestar contra a crise econômica produzida pelo lulopetismo.

 

O Bolsonaro teve esse privilégio e essa honra que eu busco: a de servir essa nação como presidente. Não é simples, não é fácil, mas o Bolsonaro resolveu se reconciliar. Se filia ao partido de Valdemar Costa Neto, que foi preso no Mensalão do Lula. Abandona uma chance de ouro de transformar o Brasil.”

 

Ciro também criticou a postura do PT em relação ao combate à miséria e comparou o partido com a esquerda norte-americana. “O problema do Estado brasileiro é que ele é absurdamente doentio quando a gente olha juros para bancos. Não é em saúde, não é em educação, não é em investimento, é juro para banco que leva 52% de quase todo orçamento brasileiro.

 

Como a esquerda brasileira se vendeu a esse modelo, estou falando do PT com toda clareza, resolveram fazer o esquerdismo da moda americana. Vamos pegar questões identitárias, falar de negro, de mulher, de meio ambiente, como se fossem assuntos separados. Não falam mais em superação de miséria, de desigualdade”, disse. “O meu papel é exatamente tentar mostrar que não há questão em ser solidário com as questões identitárias, porque eu sou.

 

O compromisso real é empoderar as mulheres, só que essa luta tem que ser feita na grande luta da superação da miséria e da desigualdade. A baboseira é você achar que a hiperfragmentação de uma agenda da sociedade vai dar na superação da miséria e da desigualdade.”

 

Ex-ministro da Fazenda, Ciro exaltou sua participação na elaboração do Plano Real. Segundo ele, Lula e Bolsonaro foram contra a nova moeda. “É importante ajudar o Brasil, veja que coisa mais simples e boba. Estou na estrada faz tempo. Eles querem que o Brasil se desgaste para explorar a tragédia do povo.

 

O Brasil tinha 30 anos de inflação, a mais alta do mundo, veio o Itamar Franco cria um ambiente político e inventamos o Plano Real. Eu estava junto, arriscadíssimo para acabar com a inflação. O que faz o Lula? Vai lá e fica contra, pesquise no Google. Lula e Bolsonaro ficaram contra o Plano Real. Eu estava lá, botando a mão na massa, e o Lula jogando pedra contra o Plano Real.

 

O Lula recusou assinar a Constituição. Eu estava lá, ajudando a fazer, e assinei. Assim caminha a humanidade. A minha diferença é exatamente essa, eu tenho o espírito público e me guio por ele. Só quero ser presidente se for para mudar a história do Brasil”, afirmou.

 

O candidato ainda criticou as alianças do presidente Lula e fez considerações ao que os petistas chamam de “golpe de Estado” contra Dilma Rousseff. “Submete um Alckmin a um questionário objetivo, é o que interessa. Lá vai o Lula levar como levou o Michel Temer. Eu avisei muitas vezes, mas depois diz assim: ‘o golpe’. Se houve o golpe, quem o fez? Foi o Senado Federal. Quem presidia o Senado era o Renan Calheiros, com quem o Lula está hoje. Quem liderou foi o Eunício Oliveira, é um gângster. O Lula está com eles hoje. Isso está ferrando a política no Brasil.”

 

Posted On Terça, 06 Setembro 2022 06:43 Escrito por

A campanha "Somos UM pela democracia, somos todos pelo Brasil" divulgará uma carta à população

 

Por Guilherme Amado

Líderes evangélicos de todo o Brasil lançarão nesta terça-feira (6/9) uma campanha em apoio à democracia e ao Estado Democrático de Direito. A principal iniciativa da campanha “Somos UM pela democracia, somos todos pelo Brasil” é a divulgação de uma carta à população.

 

O documento já conta com a assinatura de grandes líderes evangélicos do campo democrático, como a pastora Viviane Costa, da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro, o pastor José Marcos, da Batista de Pernambuco, e a bispa Marisa de Freitas, emérita da Igreja Metodista.

 

Os líderes evangélicos destacam na carta o combate à fome no Brasil e ao uso político da religião e de discursos violentos e autoritários adotados por pastores de extrema direita.

 

“Nesse momento atual, de muitos desafios para o nosso país, como a fome, o desemprego e o subemprego que causam sofrimento a tantas famílias; nesse tempo de tantas divisões e conflitos entre muitos lares e igrejas, nos unimos a irmãos e irmãs — cristãos de diversas igrejas em todas as partes do Brasil para juntar nossas forças, orar e agir em defesa do bem estar para todos, da democracia brasileira, do processo eleitoral e do respeito ao resultado das urnas”, diz um trecho do documento que será lançado amanhã.

 

Além da divulgação da carta, o grupo irá realizar eventos no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Recife, para divulgar os posicionamentos baseados no documento.

 

 

 

 

Posted On Terça, 06 Setembro 2022 06:36 Escrito por

Presidente chileno Gabriel Boric convocou uma reunião com todos os partidos nesta 2ª

 

Com Agências

 

O presidente do Chile, Gabriel Boric, sinalizou neste domingo, 4, que fará uma reforma ministerial nos próximos dias após os cidadãos do país rejeitarem em plebiscito a proposta de uma nova Constituição que era defendida pelo governo.

 

“Fazer frente a estes importantes e urgentes desafios exigirá ajustes rápidos em nossas equipes governamentais”, disse Boric em discurso transmitido em cadeia nacional de televisão logo após o anúncio do resultado da consulta popular.

 

A possibilidade de uma mudança no governo estava em discussão há algumas semanas, enquanto as pesquisas de intenção de voto já apontavam que o “rechaço” à proposta de Carta Magna ganharia o plebiscito.

 

Empossado em março, o governo Boric começou a dar alguns tropeços já nos primeiros dias, especialmente a ministra do Interior, Izkia Siches. O próprio Boric afirmou durante uma reunião do Conselho de Ministros, um mês depois de tomar posse, que o governo havia “decolado com turbulência”.

Siches, primeira mulher à frente da poderosa pasta, foi um dos maiores ativos de Boric durante a campanha eleitoral, mas, para muitos analistas políticos chilenos, ela acabou se tornando um de seus maiores passivos, especialmente depois de sua viagem conturbada à região da Araucanía - onde há um longo conflito entre o Estado chileno e povos mapuche - e de acusar o governo anterior de realizar deportações irregulares, uma declaração pela qual posteriormente se desculpou.

 

O ministro da Secretaria Geral da Presidência (Segpres) e braço direito de Boric, Giorgio Jackson, é outro nome que tem sido criticado - tanto pela oposição como pela ala moderada da base governista - por sua gestão do relacionamento entre o Executivo e o Legislativo.

 

Outro foco foi o agravamento do conflito com os mapuche, uma das questões mais complexas com as quais Boric tem que lidar e que na semana passada rendeu a primeira baixa em seu gabinete ministerial.

 

Então titular da pasta de Desenvolvimento Social, Jeannette Vega renunciou um dia após a prisão do líder radical mapuche Héctor Llaitul, depois que uma de suas assessoras entrou em contato com ele em maio.

 

Posted On Segunda, 05 Setembro 2022 06:48 Escrito por

Levantamento foi feito com 1.100 entrevistados por telefone entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro; margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Da CNN

 

Pesquisa Ipespe/Abrapel para as eleições presidenciais de 2022, divulgada neste sábado (3), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 44% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro.

 

A nova pesquisa, segundo o Ipespe, se trata de um termômetro com base na repercussão das comunicações das campanhas dos candidatos ao cargo de presidente.

 

No levantamento anterior, publicado em 31 de agosto, Lula aparecia com 43%, e Bolsonaro, com 35%, variando dentro da margem de erro.

 

Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Em seguida, estão Felipe D’Avila (Novo) com 1%, e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1%.

 

Outros seis candidatos incluídos na pesquisa foram citados pelos entrevistados, mas não chegaram a 1%: Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Péricles (UP), José Maria Eymael (DC) e Roberto Jefferson (PTB).

Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 3%. Os que não souberam ou preferiram não responder são 2%.

 

Mil e cem pessoas foram entrevistadas por telefone entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. O levantamento tem 95,45% de confiança.

 

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09344/2022.

 

Veja abaixo os resultados.

 

Primeiro turno

Intenção de voto estimulada para presidente

Lula (PT) — 44%
Bolsonaro (PL) — 35%
Ciro Gomes (PDT) — 9%
Simone Tebet (MDB) — 5%
Felipe D’Avila (Novo) — 1%
Soraya Thronicke (União Brasil) — 1%
Pablo Marçal (Pros) – 0%
Sofia Manzano (PCB) — 0%
Roberto Jefferson (PTB) – 0%
Vera Lúcia (PSTU) — 0%
Leonardo Péricles (UP) — 0%
José Maria Eymael (DC) — 0%
Branco/Nulo/Não vai votar – 3%
Não sabe/Não respondeu – 2%

Segundo turno

O Ipespe/Abrapel também simulou um cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Em relação à pesquisa anterior, de agosto, o petista manteve os 53%, assim como o atual presidente que manteve os 38%.

 

Intenção de voto estimulada para presidente

 

Lula (PT) — 53%
Bolsonaro (PL) — 38%
Branco/Nulo/Não vai votar/Não sabe/Não respondeu – 9%

Posted On Sábado, 03 Setembro 2022 15:44 Escrito por

O presidente também afirmou que “mandou uma notinha” ao governo argentino referente ao ataque sofrido pela vice-presidente na noite da quinta-feira 1º de setembro

 

Por Ricardo Lélis

 

 

Em conversa com a imprensa, após participar da Expointer, no Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “mandou uma notinha” ao governo argentino referente ao atentado sofrido pela vice-presidente Cristina Kirchner, na noite da quinta-feira 1º de setembro. O mandatário, no entanto, não detalhou o conteúdo do texto.

 

“Mandei uma notinha. Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento! Já tem gente querendo botar na minha conta esse problema. O agressor ali. Ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso”, disse Bolsonaro

Apesar de dizer que mandou uma “notinha”, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia divulgado nenhuma nota endereçada à vice-presidente até a última atualização desta matéria.

 

Em outro momento, Bolsonaro diz que lamenta, mas não “viu a esquerda preocupada com ele” em 2018, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo em campanha eleitoral, em Juiz de Fora, Minas Gerais. “Eu lamento. É um risco que todo mundo corre. Eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem”, pontuou.

 

“Eu já falei que lamento, apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Agora, quando eu levei a facada, esse pessoal da esquerda ficou calado, mas tudo bem. Nós temos coração, queremos o bem e, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita, apra ver se foi da cabeça dele ou de alguém porventura tivesse contratado ele para fazer aquilo”, completou Bolsonaro.

Entenda o caso

Um brasileiro de 35 anos foi preso na noite da quinta-feira (1º), após tentar realizar um atentado a tiros contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A polícia vai investigar se houve uma tentativa de homicídio e a pistola falhou, ou se a falta do tiro foi proposital. O suspeito foi identificado como Fernando Sabag Montiel, segundo o jornal La Nación.

 

Cristina voltava para casa, no bairro de Recoleta, na capital Buenos Aires. Ela estava cercada por seguranças e muitos apoiadores estavam no local.

 

O suspeito se aproximou da vice-presidente e chegou a colocar a arma bem perto do rosto dela. Quando tentou atirar, porém, a arma parece ter falhado. Cristina, então, protegeu-se com aos mãos em frente ao corpo e o atirador foi levado por militantes e seguranças.

 

De acordo com o Clarín, Fernando Sabag foi detido em março de 2021 por portar uma arma não convencional. Na ocasião, ele foi abordado por policiais por estar em um carro sem placa. Enquanto conversava com os agentes de segurança, uma faca de 35 centímetros caiu. O brasileiro afirmou que portava o objeto para defesa pessoal; o equipamento foi apreendido.

 

 

Posted On Sábado, 03 Setembro 2022 06:00 Escrito por
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