Número foi puxado pelos setores de transporte, comunicação e prestação à família
Por: Camila Stucaluc
O setor de serviços registrou crescimento de 1,1% em julho, quando comparado com o mês anterior. Os dados, divulgados nesta 3ª feira (13.set) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam para alta de 8,9% em relação a fevereiro de 2020 - período pré-pandemia - e apenas 1,8% abaixo de novembro de 2014 - ponto mais alto da série histórica.
O avanço do setor foi influenciado por três das cinco atividades analisadas, com destaque para os transportes (2,3%), que avançaram 3,9% entre maio e julho, e para informação e comunicação (1,1%), que recuperou o ligeiro decréscimo (-0,2%) do mês anterior. A outra expansão do mês ficou com serviços prestados às famílias (0,6%), com ganho acumulado de 9,7%.
Em sentido oposto, outros serviços (-4,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) exerceram as influências negativas de julho.
As atividades turísticas, por sua vez, contabilizaram alta de 1,5% na comparação mensal, quase recuperando o recuo de 1,7% em junho. Na comparação com 2021, o volume de atividades cresceu 26,5%, sendo impulsionado pelos setores de restaurante; transporte aéreo; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo e serviços de bufê.
Com o resultado de julho, o acumulado do ano no setor de serviços chegou a 8,5% frente ao mesmo período de 2021. O acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, passou de 10,5% em junho para 9,6% em julho de 2022, mantendo trajetória descendente desde abril de 2022 (12,8%).
O valor médio da parcela da Petrobras em um botijão comum de 13 kg passará de R$ 54,94 para R$ 52,34. O quilo passa de R$ 4,23 para R$ 4,03
Por Léo Rodrigues
O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.
É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.
Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.
Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.
Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. "De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor", acrescenta o texto.
Consumidor
Conforme o último levantamento divulgado pela Petrobras, realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. A estatal calcula ser responsável apenas por 49,2% desse valor. Atualmente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS), tributo estadual, responde por 10,6%. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.
Essa composição do preço leva em conta a suspensão da incidência dos impostos federais sobre o GLP de uso doméstico. Uma medida provisória que abre essa possibilidade foi assinada em março do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, sendo posteriormente aprovada no Congresso Federal. Foram zeradas as alíquotas do programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Sem mudanças significativas na política de preços da Petrobras, a desoneração tem sido o caminho adotado pelo governo federal para baixar os preços não apenas do GLP, mas também da gasolina, do etanol, diesel e do Gás Natural Veicular (GNV). Outra lei proposta pelo governo federal entrou em vigor no final de junho limitando as alíquotas do ICMS que incidem sobre itens considerados essenciais.
A queda na arrecadação dos estados deverá ser compensada por meio do abatimento de valores da dívida pública que eles têm com a União. A medida, no entanto, gerou questionamentos dos estados e também de prefeituras, que recebem uma parcela do ICMS. No cálculo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a perda apenas dos municípios é de quase R$ 20 bilhões. Além disso, divergências em torno do prazo para realização dessa compensação têm sido tratadas no âmbito judicial.
Presidente da empresa falou sobre novo acordo coletivo
Por Agência Brasil
O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, falou hoje (12), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, sobre a negociação salarial aprovada pela empresa e que já está em vigor.
Segundo o presidente, ele mesmo se engajou nas negociações com o corpo de funcionários para levar o melhor acordo possível adiante. Segundo o texto aprovado, os funcionários dos Correios tiveram a reposição integral da inflação nos salários, nas funções e nos benefícios.
“Isso é uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior”, disse Peixoto.
O reajuste só foi possível, explicou Floriano Peixoto, graças ao expressivo resultado positivo apresentado pela empresa no ano passado. “Alcançamos o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos: um lucro de R$ 3,7 bilhões”, informou.
O presidente, no entanto, argumentou que há grande importância no momento e no equilíbrio que deve estar presentes nas negociações, e que o acordo satisfatório se deu exatamente pelo resultado do esforço coletivo dos trabalhadores. “O que a gente observa hoje é que nossos empregados estão profundamente comprometidos e dedicados aos melhores resultados.”
Floriano Peixoto falou também sobre a entrega de cartões do programa Auxílio Brasil, que é feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Caixa, emissora dos cartões. “É um trabalho muito importante. Os correios são a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil, de leste a oeste, de norte a sul.”
“Os correios são do Brasil e dos brasileiros”, disse Peixoto.
Após prestar suas condolências à família real e conversar com jornalistas estrangeiros sobre a política brasileira, a ideia da cúpula governista é embarcar no mesmo dia para os Estados Unidos
Por Jovem Pan
O Governo Federal está preparando os detalhes da viagem de Jair Bolsonaro (PL) para o Reino Unido, onde o presidente da República acompanhará o funeral da rainha Elizabeth II, marcado para 19 de setembro, na Abadia de Westminster, em Londres. “O convite à cerimônia foi encaminhado, na noite do sábado (10), à Embaixada do Brasil em Londres.
Consultado na manhã do domingo (11), o senhor Presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite”, informou o Itamaraty. O governo também decretou três dias de luto. “É declarado luto oficial em todo o País, pelo período de três dias, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento da Sua Majestade a rainha Elizabeth II, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”, diz o texto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Após prestar suas condolências à família real e conversar com jornalistas estrangeiros sobre a política brasileira, a ideia da cúpula governista é embarcar no mesmo dia para os Estados Unidos, país que sediará a abertura da Assembleia Geral da ONU no dia 20 de setembro. Nesta segunda-feira, 12, o mandatário e alguns ministros irão até a embaixada do Reino Unido, em Brasília, para assinar um livro de condolências.
No mês, foram fabricadas 238 mil unidades contra 219 mil de julho
Por Agência Brasil
A produção de veículos aumentou 8,7% em agosto na comparação com julho, ao alcançar 238 mil unidades ante 219 mil do mês anterior. Na comparação com agosto do ano passado, a expansão foi de 43,9%. No acumulado do ano a produção chegou a 1.478,6 mil unidades, 4,7% a mais do que o registrado no mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9), em São Paulo, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Em agosto, pela primeira vez em um ano e meio, conseguimos operar sem nenhuma fábrica completamente parada. O fluxo de semicondutores finalmente começa a melhorar, embora ainda estejamos passando por um período de restrições de oferta”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.
As vendas de veículos novos tiveram elevação de 14,6% em agosto na comparação com julho. No oitavo mês do ano foram licenciados 208,6 mil veículos, ante 182 mil de julho. Foi a primeira vez no ano que esse indicador superou a barreira das 200 mil unidades.
A média diária de 9,1 mil emplacamentos também foi a melhor do ano. Quando comparado com agosto do ano passado, o crescimento foi de 20,7%. Segundo o balanço mensal, de janeiro a agosto de 2022 foram comercializadas 1.308,6 mil unidades, o que representa queda de 8,0% ante o mesmo período de 2021.
Exportações em alta
Os dados mostram, ainda, que as exportações de veículos tiveram alta de 11,7% em agosto, com a comercialização de 46,8 mil veículos contra as 41,9 mil de julho. Na comparação com agosto de 2021, houve aumento de 58,9% nas exportações. No acumulado do ano tem-se elevação de 32,2%, ao alcançar 335 mil veículos.
As vendas de máquinas autopropulsadas vêm num patamar elevado. Em julho (último dado apurado) foram 9.130 unidades comercializadas, ligeira queda de 3,4% sobre junho, mas com alta de 16,4% sobre julho de 2021.
No acumulado do ano, o total de 59 mil máquinas agrícolas e rodoviárias vendidas supera em 26,5% o volume dos primeiros sete meses de 2021. Destaque para as máquinas rodoviárias, que, em junho e julho, tiveram os melhores resultados da história, em consequência dos elevados investimentos em infraestrutura.