Por Edson Rodrigues

 

Foi como um “tiro de misericórdia”.  Nos bastidores da política tocantinense ganharam força, na manhã desta quarta-feira (29), informações de que já estava tudo acertado para o ingresso da senadora Kátia Abreu no PP.  Mas, uma reviravolta, na sede do partido, em São Paulo, no último fim de semana, obrigou Kátia a mudar o destino do seu vôo.

 

Uma articulação muito bem “amarrada” do Palácio Araguaia, sob o comando do deputado federal Carlos Gaguim, muito bem relacionado com as cúpulas nacionais de vários partidos, encaminhou a sua ida para o PP, com o consentimento do DEM, seu atual partido, para que não corra riscos de perder seu mandato. Na mesma situação, vão com ele para o PP o governador Mauro Carlesse e, muito provavelmente, o vice-governador Wanderlei Barbosa.

Esse movimento ousado no tabuleiro político, promovido por Carlos Gaguim, parece que fez com que a senadora Kátia Abreu se apressasse em acertar com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD para, ainda nesta quarta-feira, um encontro, em Brasília, para ajustar a agenda definindo sua filiação ao PSD, com a presença de Kassab, em território tocantinense.

 

ÊXODO

Caso as informações acima se confirmem, devem migrar para o PP, além de Carlesse, Gaguim e Wanderlei, cerca de 24 prefeitos, deixando o DEM, sob comando total da deputada federal Dorinha Seabra, com “apenas” 20 prefeitos.

 

Esse êxodo rumo ao PP pode significar o início das grandes mudanças e acomodações rumo ao processo eleitoral de outubro próximo.

 

Lembramos que esses fatos mostram uma “fotografia” tirada e revelada nesta quarta-feira, 29 de janeiro de 2020 e não significa que, se tirada no mesmo lugar e com as mesmas pessoas, amanhã, tenha a mesma configuração.

 

Como falava o saudoso Tancredo Neves, “política é como um céu cheio de nuvens.  Você olha, e vê uma imagem.  Olha de novo e a imagem já é outra”.

 

Até o mês de abril, serão várias as “imagens” que o céu político tocantinense nos mostrará.  Quem prestar atenção e souber interpretar o movimento das “nuvens”, sairá na frente na previsão do quadro político.

Até breve!

Posted On Quarta, 29 Janeiro 2020 12:15 Escrito por

Licenciado para se defender de acusações, Kassab atuou pelo aumento do fundo eleitoral

 

Com o antagonista e  jornal O Estado de S. Paulo

 

O Ministério Público estadual paulista propôs um acordo de colaboração premiada a Gilberto Kassab, réu de uma ação que lhe cobra 85 milhões de reais por recebimento de caixa 2 da Odebrecht. A proposta foi feita um dia depois da entrada em vigor da lei que revogou em definitivo a proibição de acordos de colaboração em casos de improbidade administrativa.

 

Atuação Política

Após se licenciar da Casa Civil do governo de São Paulo para se defender das denúncias de corrupção e falsidade ideológica em um inquérito baseado na delação da JBS, o ex-prefeito e ex-ministro Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores de um movimento para deixar o fundo eleitoral até 37% maior.

 

Longe dos holofotes, Kassab reassumiu o comando do PSD, partido que criou em 2011 e hoje tem a 4ª maior bancada da Câmara. Para as eleições de 2020, ele tem se equilibrado entre apoios que vão da direita a esquerda para que seu partido tenha candidaturas competitivas nas cidades mais importantes. No plano federal, evita embates com o presidente Jair Bolsonaro e atua como um dos mais importantes operadores políticos do projeto do governador João Doria (PSDB).

 

Embora já tenha sido contra o financiamento público das campanhas, Kassab é agora um dos defensores mais ferrenhos do uso do dinheiro da União nas eleições. Tanto que passou a atuar com dirigentes partidários, nos bastidores, para elevar para R$ 4 bilhões o montante a ser distribuído entre as legendas pelo fundo eleitoral. Ao enviar para ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no início de setembro, o governo federal reservou R$ 2,5 bilhões para o fundo. Dias depois, o Ministério da Economia informou que o valor seria revisto para R$ 1,86 bilhão.

 

Gilberto Kassabe e o Governador João Dória 

 

“Nas conversas com líderes, defendo que se conceda um valor razoável para que eleições aconteçam com mínimo de sustentabilidade. Estou entre aqueles que defendem que parte das emendas impositivas das bancadas sejam convertidas para o fundo, que chegaria a R$ 4 bilhões. Não é exagero”, disse o dirigente ao jornal O Estado de S. Paulo.

 

Kassab afirmou, ainda, que não sente “constrangimento” em defender o aumento do fundo e explicou porque mudou de posição. “O financiamento das empresas não deu certo. Sempre combati o financiamento público, mas passei a ser um ardoroso defensor. Não tenho constrangimento em defender o aumento do valor do fundo.”

 

Bolsonaro

Depois de ser ministro de Dilma Rousseff e Michel Temer, Kassab optou por manter uma neutralidade em relação ao governo Bolsonaro. No último dia 18, fez uma “visita de cortesia” no Palácio da Alvorada. “Nossa posição é de total independência em relação a Bolsonaro. O governo está no início. Cometeu grandes equívocos, mas tem uma agenda econômica compatível com aquela que o PSD apoia. Essa é a razão de votos da bancada”, afirmou.

 

Nem a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou a prisão na última sexta-feira, faz Kassab tomar uma posição dura. Questionado sobre qual a proposta de emenda constitucional (PEC) para instaurar o cumprimento da pena após a condenação em segunda instância, o ex-ministro disse que vai ouvir a bandaca antes. Já sobre a mudança do cenário político com o petista solto, Kassab prevê que um acirramento dos ânimos. “A polarização se fortalece, mas as outras forças não vão desaparecer.”

 

Kassab não chegou a tomar posse como secretário da Casa Civil de João Doria, em janeiro, porque foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em dezembro. Ainda assim, permanece vinculado ao governo do tucano como “secretário licenciado” e indicou para a função o aliado Antonio Carlos Rizeque Malufe, também do PSD.

 

Kassab tornou-se também um interlocutor frequente de Doria. Ele integra o Conselho Político do Palácio dos Bandeirantes e atua em Brasília em defesa dos interesses do governo paulista. “Kassab é um exímio articulador. Tem faro político, capacidade de interpretação e visão de futuro”, disse Doria.

 

Responsável pelo escritório de representação de São Paulo em Brasília, o ex-deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) contou que o ex-ministro teve papel decisivo no Congresso na articulação para São Paulo recebesse um empréstimo de U$ 296 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) com o banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a finalização do primeiro trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.

 

Para as eleições de 2020, Kassab elaborou um plano ousado para o PSD. Quer ter candidatos a prefeito em todas as cidades e promete extinguir o diretório municipal onde a determinação não for seguida. “Que razão tem o partido de existir se não tem um candidato a prefeito?”, questionou.

 

Enquanto viaja o Brasil, o ex-ministro acompanha à distância os processos contra ele. A investigação contra Kassab teve início com o acordo de colaboração da J&F com a Justiça. Segundo a PF, Kassab teria recebido da empresa uma mesada de R$ 350 mil de 2010 a 2016, totalizando R$ 30 milhões. O objetivo seria garantir que ele defendesse os interesses do grupo e apoiasse Dilma nas eleições de 2014. Ainda de acordo com os investigadores, os repasses para Kassab teriam sido efetuados por meio da assinatura de contratos falsos com simulação de serviços entre as empresas do Grupo J&F e firmas indicadas pelo político, como a Yape Consultoria, ligada à família do ex-ministro. Kassab sempre negou as acusações.

 

Quando ele deixou de ser ministro, no fim de 2018, o caso foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal em São Paulo. Em maio deste ano, o caso mudou de novo de local e passou para o Tribunal Regional Eleitorale. O inquérito foi enviado para a 1ª Zona Eleitoral de São Paulo e, desde o fim de agosto, está com a PF. “Confio no Judiciário e tenho consciência dos meus atos. A Justiça é lenta e tem seus prazos”, disse.

 

O escavador
De acordo com os dados indexados: Gilberto Kassab possui 146 processos indexados, até então, pelo Escavador. Com 108 processos no Estado de São Paulo, além de 38 processos no Brasil. Desses processos, Ministério Público do Estado de São Paulo foi a parte que mais apareceu, totalizando 98 ou mais processos, seguida por Isabela Moreno Rosin com 24 ou mais processos. Seu advogado(a) com mais processos aqui é Igor Sant Anna Tamasauskas, com 25 processos, seguido por Pierpaolo Cruz Bottini, com 7 processos.

 

Nota
O Escavador não cria, edita ou altera o conteúdo exibido. Todo o processo de coleta de dados cujo resultado culmina nas informações a seguir é realizado automaticamente, através de fontes públicas pela Lei de Acesso à Informação (Lei Nº 12.527/2011). Portanto, o Escavador não substitui as fontes originárias da informação, não garante a veracidade dos dados nem que eles estejam atualizados. O sistema pode mesclar homônimos (pessoas do mesmo nome).

 

Posted On Quarta, 29 Janeiro 2020 08:02 Escrito por

O governo vem enfrentando uma série de problemas na concessão de benefícios previdenciários

Com Agência Brasil

 

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira, pediu demissão, informou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, em entrevista coletiva. Vieira será substituído pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim. Segundo Marinho, a saída se deu a pedido de Vieira. O futuro do comando do INSS vinha sendo avaliado entre Vieira e a cúpula da secretaria. “A gente vinha amadurecendo isso com o Renato Vieira, e ele consolidou a disposição de sair do INSS a pedido. Foi amadurecido ao longo dos 15 dias”, disse Marinho.

 

Na entrevista, Marinho negou que a decisão tenha partido do governo. “O ano passado foi de muitas entregas; este ano será desafiador. Renato acha que deve se dedicar a novos projetos, e nós aceitamos. Amanhã [29] haverá consolidação do ato com indicação do substituto”, acrescentou o secretário. A saída de Vieira ocorre em meio a buscas de solução para as filas do INSS. Mais de 1,3 milhão de pedidos estão aguardando, há mais de 45 dias, pela análise da solicitação, prazo estabelecido pela legislação. O governo anunciou a contratação de militares da reserva e civis para uma força-tarefa.

 

Marinho disse que a opção pelo secretário de Previdência para substituir Vieira deveu-se ao conhecimento de Leonardo Rolim sobre o tema e os problemas da pasta, o que contribuirá para evitar dificuldades na transição e na busca de solução para as filas do INSS. “Quem estamos trazendo tem capacidade operacional e conhecimento técnico, além de ter relação estreita com funcionários do INSS. Para nós, pode ser oportunidade de ganhar mais experiência sem perder todo o escopo do trabalho que foi construído”, ressaltou.

 

Rogério Marinho não adiantou, contudo, quem deverá assumir o lugar de Rolim. “O substituto teremos um pouco mais de cuidado para buscar o nome. Podemos aguardar mais tempo para achar quem irá assumir, para termos alguém que tenha familiaridade com o tema e não precise reiniciar o processo”, afirmou.

 

Posted On Quarta, 29 Janeiro 2020 07:58 Escrito por

Conhecido por suas bravatas nacionalistas e atitudes intempestivas, o então deputado federal Jair Bolsonaro valeu-se exatamente dessas características para se posicionar como opção “nacionalista”, direitista e anti-petista para eleger-se presidente da República.

 

Por Edson Rodrigues

 

Seu partido de então, o pequeno PSL, virou um gigante no Congresso Nacional e o principal fornecedor de secretários, assistentes e ministros para o governo do seu principal expoente. A questão é que, assim como os institutos de pesquisa à época, pouca gente do PSL achou que Bolsonaro seria realmente eleito e, quando o partido chegou à presidência, trouxe junto muita gente enrolada com a Justiça.

Contrariado com a falta de caráter e pela falsidade dos quadros que omitiram suas situações adversas com a Justiça, Bolsonaro começou uma “fritura geral” na legenda, numa tentativa de separar o joio do trigo. O problema é que tinha muito mais joio que trigo e o presidente achou melhor fundar um novo partido, o “Aliança Pelo Brasil” para separar sua imagem da imagem manchada do PSL.

Bolsonaro só esqueceu que muita gente foi para o PSL e se elegeu pela legenda, justamente por sua causa e, se saírem do partido como o presidente da República o fez, perderão seus cargos.

Ou seja, Bolsonaro “abandonou” alguns companheiros fiéis, ganhou centenas de adversários e esvaziou seu grupo político, reduzindo-o a poucos nomes de expressão e, o pior, vai acabar de fora das eleições municipais, pois nem poderá apoiar os candidatos do PSL, por razões óbvias, nem os de outros partidos, para não estremecer seu relacionamento já “cambaleante” com partidos dos quais dependerá para aprovar suas reformas pretendidas.

 

A prosseguir assim, teremos um presidente da República “refém” dos partidos de força intermediária, o conhecido “centrão”, e totalmente dependente da boa vontade dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre e da Câmara Federal, Rodrigo Maia.

AS “ENCRENCAS” DO PRESIDENTE
A nove meses das eleições municipais e cada vez mais convicto de que a Aliança pelo Brasil não sairá do papel a tempo de entrar na disputa, o presidente Jair Bolsonaro tem indicado uma guinada na estratégia que adotará na corrida deste ano.

As consequências negativas para uma eventual reeleição em 2022 levaram Bolsonaro a acatar —ao menos oficialmente —a orientação de auxiliares de não subir em palanques de candidatos a prefeitos. "Se meu partido não tiver candidato, não vou me meter em política municipal no corrente ano, ponto final", disse Bolsonaro em entrevista.

Em conversas reservadas na semana passada, Bolsonaro teria admitido em tom mais enfático que são remotas as chances de conseguir viabilizar a legenda a tempo de participar da disputa deste ano. Para que a Aliança obtenha seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e possa entrar na corrida, é preciso reunir 492 mil assinaturas até o início de abril.

A avaliação que tem sido repetida é a de que, hoje, a presença de Bolsonaro em palanques pelo país traria mais prejuízo do que benefícios ao governo e à imagem do presidente. De acordo com relatos, Bolsonaro tem demonstrado especial incômodo com o quadro eleitoral no Rio de Janeiro.

Embora tenha feito gestos ao deputado federal Otoni de Paula (PSC), o presidente admite dificuldade de não estar no palanque do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) —sobrinho de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. A saia-justa, dizem pessoas próximas a Bolsonaro, seria a impossibilidade de dizer não ao pastor aliado e, consequentemente, defender uma gestão mal avaliada. Hoje, o diagnóstico do grupo ligado ao presidente é o de que o desempenho de Crivella na capital fluminense pode beneficiar candidatos de esquerda, como Marcelo Freixo (PSOL).

Ter o carimbo de uma eventual derrota para um dos principais líderes da oposição ao governo não está nos planos de Bolsonaro, dizem aliados do presidente.

Tanto Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) como Onyx Lorenzoni (Casa Civil), responsáveis pela interlocução do Executivo com o Legislativo, sugeriram ao presidente que ele se mantenha isento na eleição deste ano. Além de eventuais derrotas de candidatos alçados pelo bolsonarismo serem consideradas fracasso do presidente como cabo eleitoral, o próprio Bolsonaro já teria ponderado que qualquer deslize na administração de um prefeito apadrinhado por ele pode vir a ser debitada em sua conta na próxima eleição presidencial.

"Às vezes você elege um cara em uma capital aí, se o cara fizer besteira, você vai apanhar na campanha de 2022 todinha", disse Bolsonaro em dezembro, quando recebeu jornalistas no Palácio do Alvorada.

Ficar nas mãos do “centrão” e dos presidentes do Senado e do Congresso pode ser um erro fatal para Bolsonaro.

EXEMPLO PARA CARLESSE
É mais que óbvio que o resultado das eleições de outubro próximo definirão um novo panorama político no Brasil e em todos os estados da Federação, principalmente no Tocantins que guarda suas peculiaridades internas.

Mauro Carlesse não pode ficar refém dentro do seu próprio partido, muito menos entrar em um processo sucessório municipal sem poder subir em palanques de municípios onde os prefeitos são seus adversários declarados, como são os casos de Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Palmas, maiores colégios eleitorais do Tocantins onde Ronaldo Dimas, Laurez Moreira, Joaquim Maia e Cinthia Ribeiro, respectivamente simplesmente não rezam pela cartilha do Palácio Araguaia.

 

Essa fila de municípios onde Carlesse pode não ter influência nenhuma pode crescer até as convenções, no início de junho, lembrando que abril será o prazo final para quem quiser disputar as eleições estar filiado a um partido político, assim como a “janela” para os vereadores mudarem de legenda sem o risco de perder o cargo.

Ou seja, Carlesse precisa resolver rapidamente sua situação interna no DEM e passar de “ilustre filiado ignorado pela presidente estadual” para “filiado com poder de comando e de decisões”. O partido é comandado no Estado pela deputada federal Dorinha Seabra que, desde que Carlesse demonstrou intenção de se filiar à legenda, já demonstrou insatisfação e procurou se cercar de todos os artifícios para não perder o comando do DEM.

O também deputado federal Carlos Gaguim é outro que, por enquanto, apenas “está” no DEM, servindo, apesar de sua importância e do seu patrimônio políticos, de “quadro decorativo” e precisa, justamente por ser aliado de Carlesse, iniciar os trabalhos para que os dois comecem a assumir as rédeas da legenda.

Bolsonaro caiu em uma armadilha criada por ele mesmo, achando que poderia esperar o momento certo, que as coisas aconteceriam por si só, naturalmente. Carlesse não pode incorrer no mesmo erro.

O governador do Tocantins precisa utilizar toda a sua já comprovada habilidade e agilidade ao agir politicamente para recolocar o Tocantins no eixo econômico, reenquadrando o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, para tratar de fazer articulação política e se fortalecer nas bases municipais e recuperar o tempo que separou para cuidar da economia.

Carlesse precisa urgentemente de um articulador hábil e com credibilidade para fazer seu nome junto às lideranças políticas estado afora.

CARLOS GAGUIM
O nome para essa função pode ser o do deputado federal Carlos Gaguim, que com seu histórico de bom trato com os políticos do Tocantins e do Brasil e a credibilidade que lhe proporcionou a fama de “homem de palavra”, pode resgatar os companheiros desgarrados nos 139 municípios, principalmente em Palmas, onde construiu sua história política.

Caso Gaguim seja confirmado como articulador de Mauro Carlesse, os dois podem “matar dois coelhos com uma cajadada só”, fortalecendo suas posições dentro do DEM e recompondo uma frente política para ser trabalhada tanto para outubro próximo quanto para as eleições majoritárias de 2022, oxigenando os ares do Palácio Araguaia e evitando que Carlesse entre em “vôo cego” nas eleições municipais.

NA PRESSÃO


Outros políticos tocantinenses que estão “sob pressão” dos prazos da Justiça Eleitoral são a senadora Kátia Abreu, que articula silenciosamente sua filiação em uma legenda que tenha uma bancada no Senado para que ela possa ser indicada para as comissões – pois senador sem comissão é como “jacaré sem dente” ou Sansão careca. Traduzindo, um senador sem força política.

 

Outro que está como “barata tonta” é o vice-governador Wanderlei Barbosa, que está com um pé no PP e outro no DEM. Até abril, caso confirme sua pré-candidatura à prefeitura da Capital, Wanderlei terá, também que ter uma decisão tomada.


Já a prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro tem uma missão menos – ou mais – complicada, que é conseguir o comando do PSDB em Palmas e no Estado, pois quanto mais demorar sendo apenas “filiada”, mais complicada ficará sua vida política.

Apesar de ter milhões em caixa para encerrar sua primeira administração, Cinthia precisa, no mínimo, dar um ultimato à cúpula nacional do PSDB, e, se não der certo, partir para o tudo ou nada, buscar um partido que dê segurança política e Jurídica a ela e aos seus candidatos a vereador.

Caso permaneça imóvel, Cinthia iniciará um processo de desgaste político, levando junto seus companheiros.

Agora, é tudo ou nada!

Até breve!

 

Posted On Terça, 28 Janeiro 2020 10:46 Escrito por

No ano passado, o ex-governador chamou o parlamentar em duas ocasiões de ''capitão-do-mato'' e ''traidor da negritude''

 

Com Agência Estado

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nesta segunda-feira (27/1), a penhora de um veículo do ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), para o pagamento de uma indenização por danos morais de R$ 38 mil ao vereador Fernando Holiday (DEM).

 

No ano passado, Ciro chamou o parlamentar em duas ocasiões de "capitão-do-mato" e "traidor da negritude". "Ele é um capitãozinho-do-mato nazista. Um camarada que chega na Câmara tem a obrigação que entender que 63% da população é negra como ele. E o que ele faz? Quer acabar com o Dia da Consciência Negra É um traidor da negritude, um serviçal do branqueamento", afirmou o ex-ministro em entrevista à rádio Jovem Pan.

 

A defesa de Holiday tem 10 dias para decidir se ele fica com o veículo ou o coloca em leilão. "A decisão reforça a gravidade da ofensa, que foi racista. Ele pensou que não ia dar em nada", disse o vereador à reportagem.

 

Procurada, a assessoria de imprensa de Ciro Gomes disse que o ex-ministro vai recorrer da decisão.

 

Posted On Terça, 28 Janeiro 2020 06:39 Escrito por
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