O MDB de Palmas tem um histórico nada recomendado: seja quem for o próximo candidato do partido em Palmas tem que ter muito cuida do para não ser a próxima vitima
Aos II dias de fevereiro de 2020
Por Edson Rodrigues
O MDB de Palmas já deixou, por duas oportunidades, de ter um prefeito eleito na Capital do Tocantins. O primeiro líder político a ser triturado foi o ex-presidente da Codetins, empresário portuense Marco Antônio Costa, que liderava todas as pesquisas de intenção de votos e acabou sendo abandonado em sua postulação de ser candidato pelas alas que se formaram na própria legenda para dividir os cargos que poderiam vir com a eleição.
A outra candidatura que contava com prestígio popular, a do pastor Eli Borges, uma pessoa íntegra e ficha limpa, e acabou naufragando pelos interesses pessoais de “companheiros” nas duas vezes em que pleiteou o cargo.
O então deputado federal Freire Jr., com um histórico de vitórias para o Legislativo, presidente do Clube da Câmara Federal em Brasília, foi candidato a prefeito em Palmas, pelo MDB e acabou abandonado em uma campanha que mostrava reais chances de vitória.
HISTÓRICO
Empresário portuense Marco Antônio Costa; pastor Eli Borges; vereador Evandro Gomes; o ex-deputado estadual, vereador e presidente da Câmara Municipal por dois mandatos, Carlos Braga; o ex-senador Leomar Quintanilha; deputada federal e estadual Josi Nunes; vereadora Cirlene Pugliese, e Marcelo Léis com populares
Agora, se formos contar outras lideranças políticas que o MDB de Palmas simplesmente aniquilou, não especificamente em campanhas a prefeito de Palmas, mas igualmente pessoas com nomes de credibilidade, fichas limpas e empatia popular, com vastas folhas de serviços prestados à Capital, podemos elencar o ex-vereador Evandro Gomes, o ex-deputado estadual,vereador e presidente da Câmara Municipal por dois mandatos, Carlos Braga, o ex-senador Leomar Quintanilha, a senadora Kátia Abreu, ex-ministra da Agricultura, a ex-deputada federal e estadual Josi Nunes, que tinha uma reeleição garantida e foi obrigada a sair do partido para não atrapalhar a eleição de outra candidata, a vereadora Cirlene Pugliese, também com reeleição garantida, quando foi indicada para ser a vice de Marcelo Lelis – e aceitou – viu as principais lideranças do MDB palmense lavar as mãos de deixá-la sozinha na batalha.
REFLEXÃO PROFUNDA
O próximo candidato à prefeitura de Palmas pelo MDB precisa, antes de aceitar a empreita, fazer uma profunda reflexão durante esses 93 dias que faltam para a convenção que irá consagrar seu nome pelo MDB. Serão 2.232 horas para avaliar os prós e os contras, pensar em suas famílias e em suas carreiras, as “trovoadas e tempestades” que podem se interpor em seu caminho e, principalmente, nos perigos que representam uma candidatura pelo MDB e sua máquina de triturar nomes.
SILÊNCIO ENSURDECEDOR
Enquanto isso, a maior liderança política dos quadros atuais do MDB tocantinense, o senador Eduardo Gomes, o mais bem votado no Estado, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, relator setorial do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento e segundo-secretário da Mesa Diretora do Senado, que, incrivelmente (mas normalmente no MDB tocantinense) vem sendo confrontado e sofrendo resistências internas, mesmo com todo seu empenho, depois de eleito, em pacificar, dialogar e unificar o partido, mantém um silêncio significativo para alguns, mas ensurdecedor para outros, que têm ciência do poder de articulação de Eduardo Gomes, mas não fazem idéia das soluções que estão sendo maquinadas por sua mente.
O que sabe, de certo, até o momento, é que os que estão sendo cotados para ser o candidato do partido, devem refletir como nunca fizeram em suas carreiras políticas. A outra coisa, é que algo de muito desagradável pode acontecer à legenda nos próximos 14 dias.
Vamos aguardar...
Senador é acusado de receber R$ 7,3 milhões da Odebrecht. Defesa afirma que denúncia é baseada apenas em delações
Por Daniel Gullino
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta segunda-feira uma denúncia contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ciro Nogueira é acusado de receber R$ 7,3 milhões da Odebrecht em propina, em troca de benefícios à empresa.
A denúncia foi baseada na delação premiada de executivos da Odebrecht e ocorre no âmbito da Operação Lava-Jato. Além de Nogueira, também foi denunciado Lourival Ferreira Nery Júnior, assessor do PP que teria intermediado o repasse de R$ 6 milhões ao senador, e quatro colaboradores da empreiteira, entre eles o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht.
Ciro Nogueira é acusado de receber propina de forma parcelada entre 2014 e 2015: teriam sido 14 entregas de valores, sendo duas diretamente ao parlamentar e 12 por intermédio de Lourival. A denúncia foi apresentada pela coordenadora do grupo de trabalho da Lava-Jato na PGR, subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo.
Lindôra Maria Araújo afirma que as provas contra o senador "vão muito além do mero ponto de partida que são as versões de colaboradores" e cita e-mails, diálogos no aplicativo Skype, planilhas da Odebrecht, documentos apreendidos e registos de visitas de executivos da Odebrecht no Senado. "As versões de colaboradores da justiça na persecução criminal são meras fontes de obtenção de prova (...), ou seja, não passam de pontos de partida para o desenvolvimento de investigação e eventual formação de provas ao processo", diz o texto.
A subprocuradora-geral afirma que o PP — presidido por Ciro Nogueira desde 2013 — arrecadou propina por meio de diversos órgãos, como a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades. Na denúncia, ela ressalta que esse fato já é investigado na ação penal do "quadrilhão do PP", na qual Nogueira e outros três integrantes do partido são réus.
Em nota, o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que "a base do inquérito é unicamente as delações premiadas da Odebrecht" e ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) não permite a abertura de uma ação penal nessa condição.
"A defesa do Senador Ciro Nogueira estranha a apresentação desta denúncia, pois a base do inquérito é unicamente as delações premiadas da Odebrecht. Todas as delações deverão ser analisadas em momento oportuno pelo Supremo Tribunal Federal, que irá decidir sobre a validade ou não de algumas delações. Ademais, o próprio Supremo Tribunal não admite sequer abrir Ação Penal com base somente na palavra dos delatores", diz a defesa em nota.
De olho no fundo partidário MDB Marcelista tenta fritar Eduardo Gomes
Por Edson Rodrigues
A deputada federal Dulce Miranda e o deputado estadual Nilton Franco articulam a filiação do ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, foi o que nos confidenciou uma fonte ligada a Sigla. Conforme informações tudo estaria sendo articulado sem consultar os demais membros do Partido, e o objetivo seria derrotar o candidato do senador Eduardo Gomes, que também é filiado ao MDB.
ex-prefeito Raul Filho
Segundo bastidores da política tocantinense, o grupo prepara uma grande festa para a adesão de Raul, que contará com a presença do presidente nacional do Partido, o deputado federal Baleia Rossi.
Outro fato que chegou ao nosso conhecimento e já circula nos bastidores é que os deputados, Dulce Miranda e Nilton Franco estão conversando com vários presidentes dos diretórios municipais para uma audiência com o presidente nacional do Partido. "Isso seria uma demonstração de quem é o líder dentro do MDB no Tocantins e, um recado direto ao senador Eduardo Gomes" disse nos o emedebista que preferiu não se identificar.
Foi confidenciado ainda que ste embate com o senador Eduardo Gomes, o senador mais bem votado nas últimas eleições, membro da mesa do Senado como segundo secretário e líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional representa uma tentativa de fritar o senador Eduardo Gomes.
Tiro pode sair pela culatra
Já é dada como certa as filiações do ex-prefeito Raul Filho e do prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia a legenda, para ambos disputarem nas eleições deste ano. Raul é pré-candidato a prefeitura de Palmas e Joaquim Maia buscará a sua reeleição em Porto Nacional.
Fundo partidário
Nos bastidores do próprio partido, segundo a nossa fonte corre a notícia de que toda esta movimentação está ligada diretamente os milhões, a estimativa é que serão aproximadamente R$ 17 milhões que o MDB do Tocantins receberá, uma vez que a Sigla terá uma cota considerável no Fundo Partidário para as eleições municipais que acontecem em outubro deste ano.
Prefeito de Porto Nacional Joaquim Maia
"A estratégia seria colocar o senador Eduardo Gomes para escanteio, da mesma forma que já foi feito em situações anteriores, com o senador Leomar Quintanilha", disse. Agindo de forma silenciosa, estas ações podem provocar um racha dentro do partido em que já se forma a ala marcelista liderada pela sua esposa, a deputada Dulce e o presidente interino do Partido no Tocantins, o deputado Nilton Franco.
A filiação de Raul Filho ao MDB pode até ser homologada pelo presidente, a questão é: isso garante o registro de candidatura a prefeito de Palmas pelo Partido? Há um grande distanciamento entre as duas situações, filiação e registro de candidatura.
Presidente acusa imprensa de "destruir reputações" e diz que jornalistas criam "fofoca" e "intrigas"
Por Augusto Fernandes
O presidente Jair Bolsonaro voltou a revelar sua insatisfação com a imprensa na tarde deste sábado (8/2) e criticou a cobertura dos jornais sobre o seu posicionamento quanto aos custos que um portador do vírus HIV trazem para o Brasil. Ele reforçou o entendimento de que "qualquer pessoa com HIV é custoso para o mundo" e, em determinado momento, usou os braços para dar uma "banana" aos jornalistas que o esperavam na saída do Palácio da Alvorada.
Na última quarta-feira (5/2), durante o lançamento da campanha de abstinência sexual da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o mandatário brasileiro disse que "uma pessoa com HIV, além de ser um problema sério para ela (si própria), é uma despesa para todos aqui no Brasil".
“Na semana passada, falei de uma menina que deu à luz pela terceira vez aos 16 anos de idade sendo aidética. Isso que eu falei. O que faltou? Faltou uma mãe, uma avó, pra não começar a fazer sexo tão cedo. Qualquer pessoa com HIV, além do problema de saúde dela gravíssimo, que nós temos pena, é custoso para todo mundo. Vocês focaram no que o aidético é oneroso no Brasil”, disse o presidente, neste sábado.
Para Bolsonaro, ao agir dessa maneira, a imprensa "só faz fofocas". O presidente também alega estar sendo manchado pelos jornalistas e que está "levando porrada de tudo quanto é grupo de pessoas que tem esse problema lamentavelmente".Continua depois da
“Esse não é o papel da imprensa. Vocês não podem continuar agindo assim, destruindo reputações. Vê se vai ter alguma retificação no jornal de vocês amanhã? Não vai ter porque o editor não vai deixar ir pra frente. Eu quero conversar, ser amigo de vocês, mas não dá”, disse.
Na seuqência, ele questionou se os jornalistas gostariam de ver o retorno "daqueles que nos governavam no passado que faziam aquela governabilidade que vocês sabem como, mergulhando o país em corrupção, em desesperança para o povo".
Bolsonaro também criticou os veículos de comunicação pelas reportagens produzidas após a sua fala também da última quarta-feira de que ele zeraria os tributos federais sobre combustíveis caso os governadores aceitassem zerar o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo ele, não foi produzida "uma matéria legal, decente".
"Não vi de vocês uma matéria decente sobre ICMS do combustível. Levaram apenas pra um lado, desafiou os governadores . É só fofoca, só intriga, fica ruim conversar com vocês. Sei que muitos de vocês não têm culpa, que passa pela mão do editor que está rindo", esbravejou o presidente, que completou: "Não dá, não dá. Vou dar uma banana para vocês".
Por Edson Rodrigues
O MDB tocantinense passa por um de seus piores momentos desde a criação do Estado, sangrando politicamente, com seu maior líder, o ex-governador Marcelo Miranda, preso sem julgamento, mesmo sendo um político carismático, que pecou por deixar que outras pessoas da sua família dominassem seu governo e praticassem atos não republicanos. São dezenas de processos que o ex-governador responde na Justiça por corrupção, com seu primeiro julgamento marcado para o próximo mês de abril, acerca da Operação Reis do Gado, em que é acusado, juntamente com seu irmão, Jr. Miranda, de ter desfalcado os cofres públicos em mais de 500 milhões de reais. O julgamento ocorrerá na Justiça Federal, em Palmas.
FRITURA RESPALDADA
Senador Eduardo Gomes
Segundo fontes, aliados de Marcelo Miranda no MDB estão “fritando” o senador Eduardo Gomes, com respaldo da deputada federal Dulce Miranda, esposa de Marcelo, da mesma forma com que foi feito com o ex-senador Leomar Quintanilha, quando se filiou ao, então, PMDB, via Cúpula Nacional, e foi “cozido em banho Maria” para, depois, ser fritado definitivamente. O modus operandi da fritura de Leomar é o mesmo que está sendo usado contra Eduardo Gomes.
Segundo fontes, assim que Eduardo Gomes, o senador mais bem votado do Tocantins, filiou-se ao MDB, começaram os burburinhos da ala marcelista. Logo em seguida, o presidente interino, deputado Nilton Franco, cobrou que Eduardo Gomes visitasse as bases para, logo depois, tentar dissolver a Comissão Provisória do MDB de Ipueiras, eleita com a participação – e a presença – direta de Eduardo Gomes. Como não conseguiu, Nilton Franco simplesmente não registrou o Diretório.
VALDEMAR JR.
Essa mesma fonte nos informou que na última quinta-feira (6), Nilton Franco e a deputada Dulce Miranda estiveram em Brasília, apresentando como “convidado ilustre” o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, à cúpula Nacional, para que ele se filiasse ao partido e fosse candidato à reeleição pelo MDB.
Joaquim Maia tem uma condenação em primeira instância e seus direitos políticos cassados por cinco anos – mesmo com direito a recurso em instâncias superiores – e teve a sede da sua prefeitura alvo de buscas e apreensões, assim como as secretarias da Cidade e de Infraestrutura de operação da Polícia Civil, que na última semana levou ao bloqueio dos bens do secretário da Infraestrutura em valor superior a dois milhões e meio de reais e também à abertura de um inquérito no Ministério Público para averiguar o fato de um funcionário comissionado da prefeitura estar dando expediente como vigia noturno em sua própria residência (de Joaquim Maia) e, segundo fontes, com mais três investigações correndo em segredo de Justiça nas áreas da Saúde e da Educação.
Deputado Valdemar Junior
Neste fim de semana a deputada Federal Dulce Miranda já está no Tocantins onde, juntamente com Nilton Franco, irão tentar dar um “chega pra lá” no deputado estadual Valdemar Jr., que segundo a ala marcelista, “nem c*ga nem desocupa a moita”, ou seja, nem fica em Porto, nem fica em Palmas.
Será que Raul Filho poderá se o próximo Candidato a prefeito de Palmas pelo MDB?
Há fortes comentários também, segundo a mesma fonte, que no submundo das rasteiras o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho será o próximo filiado ao MDB, pelas mãos – novamente – de Nilton Franco e Dulce Miranda, a qualquer momento, o que confirmaria a “fritura” de Valdemar Jr. Tanto em Palmas quanto em Porto Nacional.
Trocando em miúdos, o MDB viraria a mais nova “barriga de aluguel” do mercado.
A PERGUNTA
O que não se consegue entender, logo, o que gera estranhamento, é que toda essa movimentação do MDB tocantinense em Brasília não foi sequer comunicada ao senador Eduardo Gomes, o mais bem votado no Estado, líder do presidente da República no Congresso Nacional, relator setorial do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, segundo-secretário da Mesa Diretora do Senado e um tocantinense comprometido com as causas do povo, reconhecido por sua vasta folha de contribuição a todos os municípios tocantinenses e exímio articulador político.
E, mais, os emedebistas tocantinenses nem sequer passaram no gabinete de Eduardo Gomes para uma visita de cortesia ou um cafezinho.
Depois de todo o exposto. Nem precisaria perguntar: querem ou não querem “fritar” Eduardo Gomes?
Até breve!