A maioria dos brasileiros (57%) considera que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo então juiz Sergio Moro foi justa

 

Do site Poder360

 

O resultado é de pesquisa Datafolha divulgada nesse domingo (21.mar.2021) pela Folha de S.Paulo

 

O Datafolha entrevistou 2.023 pessoas, em todas as regiões e Estados do país, de 15 a 16 de março. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

 

O petista foi condenado no caso do tríplex do Guarujá (SP) e ficou 580 dias preso. Foi solto em novembro de 2019, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a prisão imediatamente depois da condenação em 2ª Instância.

Em 8 de março, o ministro do STF Edson Fachin determinou a anulação de todas as decisões tomadas pela 13ª Vara de Curitiba nas ações penais contra Lula. Na avaliação do magistrado, as ações não poderiam ter corrido em Curitiba porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras.

 

Além do caso do tríplex, foi anulada a condenação do ex-presidente no processo sobre o sítio de Atibaia (SP). Ainda saíram do foro de Curitiba 2 processos referentes a doações de empreiteiras ao Instituto Lula, que não chegaram a ser julgados.

 

Para 51% dos ouvidos pelo Datafolha, Fachin agiu mal ao anular as condenações. Outros 42% dizem acreditar que a decisão do ministro foi correta e 6% não souberam responder.

 

Os números diferem ligeiramente do apontado por pesquisa do PoderData, que mostrou que os brasileiros estão divididos sobre a decisão do STF. Os que concordam com a decisão somam 45%. Os que discordam são 46%.

 

O PoderData, entretanto, ouviu mais pessoas. Foram 3.500 entrevistas realizadas de 15 a 17 de março em 545 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

 

O Datafolha perguntou aos entrevistados sobre uma possível candidatura de Lula em 2022. Com a anulação das sentenças, o petista voltou a ser elegível.

 

A pesquisa mostrou que, dentro do limite da margem de erro (2 pontos percentuais), os brasileiros estão divididos: 51% não querem que Lula concorra, enquanto 47% querem. Outros 2% não souberam responder.

 

A defesa da candidatura é maior entre os nordestinos (63%), os mais pobres (quem ganha até 2 salários mínimos, 57%) e menos instruídos (com até o ensino fundamental, 60%).

 

A pesquisa do PoderData indicou que, se a eleição presidencial fosse hoje, Jair Bolsonaro iria para o 2º turno com Lula. O atual presidente tem 30%, e o petista, 34%. Como a margem de erro do levantamento é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos, há quase um empate técnico no limite desses percentuais.

 

Em eventual 2º turno entre Bolsonaro e Lula, o petista tem 41%. Bolsonaro fica com 36%. São 5 pontos percentuais de diferença, além da margem de 1,8 ponto do levantamento, segundo o PoderData.

 

Posted On Segunda, 22 Março 2021 12:51 Escrito por

Entrega de imunizantes começa hoje e deve se estender até domingo

 

Por Andreia Verdélio

 

O Ministério da Saúde vai distribuir mais de 5 milhões de doses de vacinas contra covid-19, de forma proporcional e igualitária a todos os estados e ao Distrito Federal. A previsão é de que as entregas comecem ainda hoje (20) e sigam neste domingo (21).

 

Do total de doses, pouco mais de 1 milhão correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford (Covishield), produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

 

De acordo a pasta, em seu 7º Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a nova remessa da CoronaVac vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas.

 

A estratégia foi definida pelo Ministério da Saúde considerando as possíveis dificuldades logísticas para o atendimento a essas comunidades e o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina produzida pela Fiocruz. Como o intervalo entre as doses é de 12 semanas, isso deve facilitar o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso. No caso da vacina do Butantan, o intervalo máximo entre as doses é de quatro semanas.

 

“A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país”, informou a pasta. A previsão é que as doses pendentes para os povos quilombolas sejam entregues na próxima etapa de distribuição, o que deve acontecer na próxima semana, entre os dias 22 e 26 de março.

 

Garantia da segunda dose

Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, todas as doses da CoronaVac deverão ser usadas pelos estados como primeira dose. “A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia vai possibilitar a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de covid-19”, informou o Ministério da Saúde

 

O insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac é produzido no laboratório chinês Sinovac, desenvolvedor da vacina e parceiro do Instituto Butantan.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, essa recomendação era destinada apenas para as doses da Covishield, devido ao intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda aplicação. A pasta ressalta que aplicação das duas doses de cada imunizante deve seguir o intervalo estipulado, para completar o esquema vacinal e consequente imunização.

 

Cronograma

O Ministério da Saúde informou ainda que já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra covid-19. Até o momento, foram enviadas aos estados e Distrito Federal cerca de 25 milhões de doses de imunizantes, com mais de 13 milhões de pessoas vacinadas.

 

Para o mês de março, há a previsão de entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões da CoronaVac, enviados pelo Butantan em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da AstraZeneca/Oxford, vindas da Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via Covax Facility, a aliança internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

O Ministério da Saúde tem ainda contratos finalizados para receber 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 38 milhões de doses da Jonhson & Jonhson (produzida pela Janssen), até o fim do ano. A vacina Sputnik V também já entrou no cronograma da pasta, após contrato celebrado com a União Química, e já tem entregas previstas para abril, maio e junho.

 

Posted On Domingo, 21 Março 2021 07:23 Escrito por

O presidenciável pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou neste sábado 20/03 que não vai deixar o petista ganhar em 2022 e o chamou de mentiroso em entrevista para jornal paulista

 

Por: Redação

 

A batalha travada entre o ex-presidente Lula e seu ex-ministro, Ciro Gomes, parece ir mais longe do que muitos imaginavam. O presidenciável pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), afirmou neste sábado 20/03 que não vai deixar o petista ganhar em 2022 e o chamou de mentiroso em entrevista para jornal paulista.

 

“Há duas tarefas: A primeira é derrotar o Bolsonaro e, neste sentido, todos os democratas – pouco me importa se são de direita, de esquerda, de centro, se são de Marte, de Vênus, de Mercúrio –, todos temos a responsabilidade de criarmos um ambiente para isso. Segundo, é grande a necessidade estratégica deste momento. Eu não vou deixar o Lula ganhar essa na lambança”, afirmou Ciro em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

 

Ciro defendeu a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, mas deixa claro que isso não significa que Lula foi declarado inocente.

 

“Agora o Lula volta a ser um político para a gente examinar. Juridicamente, fez-se o melhor direito, mas não é que ele foi proclamado inocente, como ele, de novo, está mentindo”, disse o ex-presidenciável Ciro Gomes.

Posted On Domingo, 21 Março 2021 07:22 Escrito por

Inquérito se refere a uma entrevista de Ciro, ocorrida em novembro de 2020, quando o pedetista chamou Bolsonaro de "ladrão" e argumentou que o presidente age com "boçalidade" e "desrespeito à saúde pública"

 

Com Último Segundo

 

O ex-ministro e governador do Ceará , Ciro Gomes (PDT), virou alvo da Polícia Federal (PF) após crítica ao presidente Bolsonaro (sem partido) durante entrevista. O pedido para abertura do inquérito foi feito pelo próprio presidente, sob alegação de "crime contra a honra". As informações são do Estadão .

O ofício foi assinado pelo presidente por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência e, posteriormente, conduzido por André Mendonça, ministro da Justiça.

 

O inquérito apura uma entrevista de Ciro à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), em novembro de 2020. Na ocasião, o pedetista disse que a população, ao não apoiar candidatos bolsonaristas nas eleições municipais, mostrava “repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade , à sua incapacidade de administrar a economia do País e seu desrespeito à saúde pública ”.

 

Bolsonaro também foi chamado de ladrão pelo ex-governador, quando este citou o caso das "rachadinhas" em que seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), está envolvido.

 

Nesta sexta-feira (19), Ciro Gomes disse que foi informado deste inquérito há dez dias. "Estou pouco me ligando", afirmou. O caso corre na Justiça Federal do DF. O pedetista é alvo do artigo 145 do Código Penal, que trata sobre crime contra a honra.

 

 

Posted On Sábado, 20 Março 2021 06:44 Escrito por

Presidente quer que o tribunal estabeleça que fechamentos de atividades devem passar pelo Legislativo, e não depender somente de decretos de governadores. País vive momento mais grave em um ano de pandemia.

 

Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

 

O presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar decretos dos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul que determinaram restrições de circulação de pessoas diante do aumento expressivo do número de mortes e transmissão da Covid-19.

 

Na ação, o governo pede que o Supremo determine que o fechamento de atividades não essenciais durante a pandemia só pode ter por base uma lei aprovada pelo Legislativo, e não decretos de governadores.

 

O texto requer à Corte que se “estabeleça que, mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, medidas de fechamento de serviços não essenciais exigem respaldo legal e devem preservar o mínimo de autonomia econômica das pessoas, possibilitando a subsistência pessoal e familiar”.

 

Na prática, isso dificultaria a adoção de medidas urgentes para combater a pandemia, já que a necessidade de aprovação de uma lei exige a negociação política e também a tramitação de um processo legislativo.

 

Bolsonaro falou sobre a ação na noite desta quinta-feira (18), em sua live semanal. O presidente disse que está recorrendo ao STF para acabar com "abusos" e que, na visão dele, os governadores impuseram "estado de sítio".

 

"Bem, entramos com uma ação hoje [quinta]. Ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal exatamente buscando conter esses abusos. Entre eles, o mais importante, é que a nossa ação foi contra decreto de três governadores", disse o presidente.

Segundo ação, não há previsão na lei para que esse tipo de decreto seja editado por governadores.

 

“A despeito da naturalidade com a qual esses atos têm sido expedidos, é fora de dúvida que não há, em parte alguma da Lei no 13.979/2020, previsão genérica que delegue competência a instâncias executivas locais para isso", argumenta o governo.

 

 

Momento mais grave da pandemia

O Brasil vive atualmente o momento mais grave da pandemia de Covid-19, que assola o país há mais de um ano.

 

Na maioria dos estados e nas grandes cidades, o sistema de saúde está sobrecarregado e já há filas de pacientes à espera de uma vaga de UTI. O Conselho Federal de Farmácia alertou para outro problema: o consumo de remédios usados nas UTIs está tão intenso que pode começar a faltar medicamento nos próximos dias.

 

O Brasil registra há 57 dias seguidos média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, e pelo décimo primeiro dia a marca aparece acima de 1,5 mil. Foram 20 recordes seguidos nesse índice, registrados de 27 de fevereiro até esta quinta-feira (18).

 

Mesmo assim, Bolsonaro mantém sua postura de ser contra as medidas de distanciamento social e restrição de circulação de pessoas. Desde o início da pandemia, autoridades internacionais e nacionais de saúde disseram que as medidas eram essenciais para conter a propagação descontrolada do vírus, como é o caso do Brasil.

Bolsonaro, porém, nunca reconheceu a importância do isolamento. Ao contrário disso, o presidente estimulou aglomerações, reuniu apoiadores em aparições em locais públicos e criou atrito com governadores que tentaram impor alguma restrição em seus estados.

 

 

Posted On Sexta, 19 Março 2021 08:58 Escrito por
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