Integrando infraestrutura urbana com arborização, academia e playground, projeto transformará avenida comercial da Capital
Com Assessoria
A Prefeitura de Palmas fará a requalificação da Avenida LO-9, pista do antigo aeroporto, com um investimento de R$ 10,7 milhões. Indo além da infraestrutura básica, inspirado nos parques urbanos, a gestão municipal investirá em espaços e equipamentos que permitam a prática de esportes, lazer e recreação, como faixa de ciclovia, academia ao ar livre, bancos para descanso e playground infantil. Tudo com uma ampla arborização.
Com o projeto concluído, no próximo dia 14 de fevereiro de 2023 será aberta a licitação para recebimento de propostas de interessados na execução da obra.
A Prefeitura de Palmas, sob a gestão da prefeita Cinthia Ribeiro, tem investido em melhorar a infraestrutura urbana das avenidas comerciais da Capital. Garantindo grandes obras de drenagem, terraplanagem e pavimentação asfáltica; construção de estacionamentos, calçadas e ciclovias; sinalização, paisagismo e iluminação pública em LED. “Uma das formas da gestão municipal fomentar a economia é melhorando a estrutura física dos locais, levando obras de infraestrutura de qualidade e também se preocupando com a beleza do local, tendo um cuidado especial com estética da cidade. Por isso, mais do que asfalto, também entregamos uma iluminação e paisagismo atrativos”, explica Cinthia.
Projeto
O projeto estabelece a construção de um canteiro central com iluminação e arborização. Nas laterais da avenida, serão construídos bolsões de estacionamento, calçadas e ciclovias acessíveis e arborizadas, pontos de ônibus com abrigos, ligação e integração entre a avenida e ruas paralelas.
Haverá a instalação de mobiliários urbanos: playground, academia e espaço de repouso com paraciclos. Uma novidade serão os bolsões de estacionamento. Eles terão os acessos com travessias elevadas, que reduzem a velocidade dos veículos e garante maior segurança aos pedestres e ciclistas.
Outro diferencial são as calçadas mais largas para garantir caminhadas ou corridas em harmonia, sem disputa por espaço. Ao lado, será feita a ciclovia bidirecional, separada do trânsito dos pedestres. As calçadas e ciclovias serão circundadas por árvores para garantir o sombreamento do local e conforto térmico, além de uma boa iluminação pública para o cidadão passear no período noturno. Os pontos de ônibus terão abrigos cercados por árvores e localizados próximos das faixas de pedestre.
O Observatório Político de O Paralelo 13 abrirá, a partir deste Panorama Político, uma discussão com a sociedade portuense sobre o futuro gestor e as prioridades da Capital da Cultura do Tocantins. Um debate saudável, sem nem um ponto contra a atual gestão, muito menos pontos a favor.
Por Edson Rodrigues
A necessidade deste debate é urgente, para que dê tempo de Ronivon Maciel resolver realmente ser – e não apenas estar – prefeito de Porto Nacional e para que os possíveis nomes com capacidade real de serem bons gestores, de pulso e com visão administrativa, possam ser identificados e avaliados pelos eleitores portuenses, pelos partidos e grupos políticos.
Prefeito Ronivom Maciel candidato a reeleição
Como dissemos, nada contra a atual administração, de Ronivon Maciel, assim como nada a favor. Este é o ano para que o prefeito de Porto Nacional dê um gás em sua gestão, começando por uma reformulação profunda em seu secretariado e auxiliares, do primeiro ao quarto escalões, para dar uma resposta positiva às demandas dos comerciantes, empresários e homens do campo, de Porto Nacional. O limite para que isso aconteça é o mês de fevereiro, não no seu fim, mas já em seu início, pois os bons nomes que surgem da oposição, já colocam a administração municipal à beira do impossível, em se tratando de uma continuidade da atual situação.
ARTICULAÇÕES
São tantos bons nomes na oposição e a administração anda tão cambaleante, que já há articulações para união e fortalecimento de alguns partidos e grupos políticos, para a “tacada” ser certeira, com uma mínima margem para erro.
Todos os deputados estaduais filhos de Porto Nacional, como Nilton Franco, Waldemar Jr., Cleiton Cardoso, Júnior Geo e os deputados federais Toinho Andrade e Ricardo Ayres, são candidatos naturais à prefeitura, assim como o vereador Miúdo, que tem um patrimônio político invejável e totais condições de ser pré-candidato, o ex-prefeito Otoniel Andrade que, com pendências com a Justiça, precisa reverter duas condenações em colegiado e, junto ao STF, conseguir estar elegível pelos próximos cinco anos, além, claro, do vice-prefeito Joaquim do Luzimangues, que tem o bônus de ter sua esposa eleita vereadora como representante, justamente, do distrito portuense.
Empresário Maurício Buffon pode entrar no jogo sucessório
Outro nome em voga vem do agronegócio, o do empresário Maurício Buffon, segundo suplente da senadora Dorinha Seabra, senadora recém-eleita, que tem ótimo relacionamento junto ao setor produtivo de Porto Nacional, desde empresários do setor a proprietários rurais.
Rolmey da Nutrisal já se declarou como pré-candidato à prefeitura
Também em excelente cotação, está o já declarado pré-candidato à prefeitura Rolmey da Nutrisal, uma pessoa carismática, muito bem-sucedida na vida empresarial e que já está em plena formatação do seu grupo político e partidário, de olho em 2024.
Álvaro da A7, porém, é o nome que mais cresce em relação à sucessão municipal. Empresário bem-sucedido, com investimentos em Porto Nacional, Palmas e Araguaína, ele não comenta sobre a possibilidade de se candidatar à prefeitura, mas seu nome é o que liderar as apostas nos bastidores políticos.
Filho de Porto Nacional, Álvaro da A7 (foto) é uma pessoa com rígidos princípios religiosos e familiares e tem um ótimo relacionamento com a sociedade portuense em todas as classes. Seu nome é visto como um sucessor à altura para fazer uma administração contrária ao que vem fazendo Ronivon Maciel, com visão desenvolvimentista, eficaz e empreendedora.
Os nomes atuais apresentados à sucessão de 2024, podem crescer ou, até mesmo, desaparecer do cenário político até o período das convenções, mas, certamente, estarão em destaque caso a gestão de Ronivon Maciel não decole e o atual prefeito não consiga formar um grupo político com partidos e lideranças capazes de mudar os rumos da sua administração.
É importante ressaltar que não pesam, contra Ronivon Maciel, nenhuma suspeita de atos não republicanos e que prefeitos que terminaram suas administrações com avaliações positivas, como Euvaldo Thomaz, Paulo Mourão e Tereza Martins, decolaram suas gestões no início do terceiro ano de seus mandatos.
Caso contrário, o nome de Ronivon será suplantado pela maioria dos que aparecerem como opção à sua forma de gerir a cidade de Porto Nacional.
O certo é que, Porto Nacional, como está, não pode ficar mais.
A HORA DE PORTO NACIONAL ACORDAR
Há muitos gargalos a serem sanados. Nada justifica Porto Nacional não ter as entradas da cidade - Silvanópolis/Porto e Palmas/Porto - na mais completa escuridão, assim como o trevo da Br-153. Dois parques industriais – Porto e Luzimangues – sem infraestrutura asfáltica mínima, sem uma Guarda Municipal presente e equipada.
Nossas praias, que poderiam estar movimentando a economia 365 dias por ano, continuam sem o investimento correto e necessário, o paisagismo da cidade inexiste, nossa “cidade velha” precisa ser revitalizada e nosso aeroporto recuperar sua importância, com pelo menos um voo diário para Brasília. Nossa juventude precisa ser cuidada e contemplada com ações desportivas, nossa população mais necessitada receber a atenção devida e tão necessária, e nossas ruas e avenidas precisam ser recuperadas. Essa são as ações que devem ser debatidas pela população portuense, pelas entidades classistas, pelos partidos políticos, pelas lideranças representativas, enfim, por todos os que amam a nossa Porto Nacional.
É preciso ser visto, enxergado e lembrado, que o povo portuense merece um governo com a sua cara e com o seu jeito, e isso não depende apenas do prefeito, mas de toda a sociedade, que tem o dever e o direito de exigir que suas demandas sejam sanadas.
NECESSIDADE DE FAZER DIFERENTE
A cidade de Porto Nacional há 12 anos não tem uma gestão desenvolvimentistas e vem, durante esse período, sem progresso, sem ações planejadas na Saúde, no Turismo e nas Ações Sociais, sem investimentos significativos e sem uma administração voltada para o futuro, justamente a maior necessidade de uma cidade que já foi a mais importante do Tocantins.
Infelizmente, até agora, a atual gestão não conseguiu mostrar nada de diferente do que foi feito nos últimos 12 anos. Sua assessoria, em todos os escalões, tem se mostrado ineficaz, inerte e, em alguns casos, incapaz. A grande pergunta é se a falha está no gestor ou nos seus auxiliares.
Acreditamos que Ronivon Maciel ainda possa turbinar sua gestão e se capacitar para um segundo mandato, mas, para isso, ele tem que agir rápido, senão, perde o bonde da história.
Sobre a necessidade de ação de nossos representantes nos parlamentos estadual e federal, falaremos em outra oportunidade.
Aguardemos e oremos!
Mais de 250 novos policiais militares integrarão o efetivo policial nos polos do Batalhão da PM de Gurupi e Araguaína, que abrangem, ao todo, 32 municípios
Por Fernanda França
O vice-governador do Tocantins, Laurez Moreira, participou neste sábado, 21, das solenidades de encerramento do Curso de Formação de Praças (CFP) 2022, do 4º Batalhão da Polícia Militar do Tocantins (4º BPM/TO), polo Gurupi e do 2º BPM/TO, polo Araguaína.
Vice-governador, Laurez Moreira e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa, recebem homenagem do 4º BPM/TO Gurupi - Foto: Bruno Maia
Na ocasião, Laurez Moreira relembrou a situação enfrentada pela área de Segurança Pública no Tocantins, em termos de efetivo policial, quando o governador Wanderlei Barbosa assumiu o Governo.
“Quando assumiu o Estado, o governador Wanderlei Barbosa encontrou o Tocantins em uma situação precária, em termos de policiais militares efetivos. Hoje será possível garantir a cada município no mínimo seis militares. Estas solenidades, que hoje marcou a formação de novos policiais militares para o nosso Estado, nos deixa com a certeza de que esse Governo está no caminho certo”, declarou o vice-governador.
O comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Barbosa, agradeceu e garantiu que os novos soldados irão reforçar a segurança de todos os municípios tocantinenses.
4º BPM/TO – Polo Gurupi
Atualmente o 4º BPM/TO, polo Gurupi, é responsável por 17 municípios: Aliança, Alvorada, Araguaçu, Cariri, Crixás, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Gurupi, Jaú do Tocantins, Palmeirópolis, Peixe, Sandolândia, São Salvador, São Valério, Sucupira e Talismã.
Com a integração dos concluintes do CFP 2022, o 4º BPM/TO passa a contar com 143 novos soldados, que irão reforçar o policiamento em todos esses municípios integrantes do polo de Gurupi.
2º BPM/TO – Polo Araguaína
O 2ºBPM/TO, polo Araguaína, é responsável por 15 municípios: Araguaína, Aragominas, Araguanã, Carmolândia, Darcinópolis, Muricilândia, Piraquê, Santa Fé do Araguaia, Wanderlândia, Xambioá, Babaçulândia, Barra do Ouro, Campos Lindos, Filadélfia e Goiatins.
Com a nova formação, o 2º BPM/TO contará com 112 novos soldados para atender todas as cidades pertencentes ao polo da Polícia Militar de Araguaína.
Interlocutores de Lula que tentam uma pacificação com os fardados relatam que o ministro do Supremo é a “senha da indignação” no meio militar
Por Marcela Mattos, Daniel Pereira
Interlocutores do presidente Lula que buscam uma pacificação com os militares têm se deparado com uma especial resistência a uma figura que não faz parte do governo, mas passou a ser vista como um aliado do petista. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), costuma ser sempre lembrado por militares da ativa e da reserva como um ponto de discórdia. De acordo com uma pessoa influente do governo, o magistrado representa a “senha da indignação”.
Moraes está à frente de inquéritos que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro, acatou uma série de ações apresentadas por Lula na Justiça Eleitoral durante a campanha e, mais recentemente, determinou a prisão do ex-ministro e ex-secretário de segurança Anderson Torres e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, após os atos de vandalismo protagonizados na capital federal em protesto à eleição de Lula.
Um dos militares que demonstraram insatisfação com Moraes foi o almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha. Em um ato inédito, ele se recusou a participar de qualquer reunião com o ministro da Defesa, José Múcio, durante o processo de transição do governo e sequer compareceu à posse do seu sucessor, o almirante Marcos Sampaio Olsen. Em um desabafo, justificou as atitudes pela proximidade que mantém com o ex-presidente Jair Bolsonaro e logo emendou uma série de críticas ao ministro do Supremo, tratado como um dos responsáveis pela derrota do ex-capitão.
Um outro militar que acompanhou as manifestações na capital federal acusa o ministro de cometer “atrocidades” ao mandar prender Torres e o ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Vieira, e afirma que o ordenamento jurídico está sendo rasgado por Moraes.
“Estão pedindo a cabeça geral. Acho que é uma coisa muito ruim para o país. Pune os financiadores, mas ficar nessa de indiscriminadamente punir a gente entra num buraco sem fim”, afirmou um general, que não descarta a possibilidade de Moraes passar a pedir a prisão de militares.
Por outro lado, na visão petista, o ministro do STF tem sido cada vez mais celebrado. Internamente, ele é tratado como um fiador da democracia brasileira e uma pessoa que faz um “sacrifício pessoal” altíssimo em busca de manter a ordem democrática. “Não vejo nenhum exagero e, se tiver tido algum, diante da ameaça iminente, acho que foi necessário”, afirma uma liderança governista.
Moraes, além de ter acatado o pedido de antecipação para a diplomação de Lula na Justiça Eleitoral, o que validou a vitória nas urnas, é apontado como uma das pessoas que sugeriram à equipe do petista também antecipar o anúncio dos novos comandantes das Forças Armadas, o que automaticamente minaria a influência dos militares de Bolsonaro nos últimos dias de governo.
Dentro do PT, apesar de aplaudido, Moraes é visto como uma pessoa belicosa e que pode, em algum momento, acabar se voltando contra o partido. Mas isso é um problema mais para frente.
Alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20), o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, conseguiu até o momento driblar pressões por sua expulsão do MDB. Segundo o partido, nenhum pedido de exclusão do filiado chegou à comissão de ética.
O benefício da dúvida tem favorecido a permanência de Ibaneis, que procurou líderes da legenda para reafirmar a versão de que foi enganado e não teve conivência com os atos golpistas do dia 8 em Brasília. O senador Renan Calheiros (AL) é um dos que já indicaram apoiar a expulsão.
A leitura é que nada será encaminhado antes do prazo de três meses de afastamento do governador, a menos que as investigações, caminhando em alta velocidade, tragam evidências. O discurso é o de que um eventual procedimento contra Ibaneis terá que possuir base jurídica e respeitar o direito de defesa.
Apuração. Os dois são investigados no inquérito do Ministério Público Federal que apura a conduta de autoridades de Estado durante os atos terroristas de 8 de janeiro.
O pedido de buscas:
Partiu do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR
Foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF;
Envolve a participação da Polícia Federal (PF)
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Operação Lesa Pátria
A PF também atua hoje na operação Lesa Pátria, ordenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Foram expedidos 8 mandados de prisão preventiva, além de 16 de busca e apreensão. Eles são cumpridos no Distrito Federal e outros cinco estados.
A operação mira financiadores e participantes dos atos terroristas no DF. Pela manhã, quatro suspeitos foram presos:
Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros;
Randolfo Antonio Dias;
Renan Silva Sena;
Soraia Bacciotti.