A Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) e a Universidade Federal do Tocantins (UFT) abrem as inscrições para o Fórum de Desenvolvimento Estratégico da Agroenergia
Por Elmiro de Deus
Previsto para acontecer no dia 27 de novembro. No fórum podem participar técnicos, produtores e acadêmicos da área agrária. O evento acontecerá das 8h às 17h40m, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faet/Senar), em Palmas.
Durante o evento serão debatidos temas voltados para o panorama das Estatísticas Brasileira para Culturas Agroenergéticas; Agroenergia no Tocantins e no Mundo; Desafios da Produção Agrícolas de Biocombustível; Estratégias de Mercado da Agroenergia.
Segundo a engenheira ambiental da Seagro, Thaynara Lang, a realização do fórum é fundamental na busca de mecanismos para o desenvolvimento de políticas públicas do setor agroenergético no Tocantins. “Será uma oportunidade impar para que, juntos, a Secretaria da Agricultura e parceiros possam disseminar conhecimento e desenvolver a agroenergia do Estado”, argumentou.
Na ocasião acontecem também palestras sobre pequenas unidades de Energia Elétrica de Biomassa e pesquisa científica e desenvolvimento agroenergético. E ainda será apresentado o Plano Estadual de Agroenergia no Tocantins.
Link para inscrição : https://goo.gl/forms/Vbl0DLJFg4aUFSNo1
Mais informações – 3218-2185
Crimes teriam ocorrido durante o governo Dilma Rousseff (PT). Agentes cumprem 63 mandados de busca e 19 de prisão no Distrito Federal e em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso
Yahoo Notícias e UOL
O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), e o empresário Joesley Batista, da JBS, foram presos nesta sexta-feira (9) em uma operação que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff. As informações são da TV Globo.
A operação, um desdobramento da Lava Jato, foi batizada de Capitu e tem como base a delação do doleiro Lucio Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Ministério da Agricultura em 2014 e 2015.
No total, são 63 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Minas, Gerais São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso e no Distrito Federal.
Policiais federais fazem buscas no gabinete de Andrade, que foi ministro da Agricultura no governo Dilma.
Ainda segundo a emissora, também há um mandado de prisão contra o executivo da JBS Ricardo Saud, mas está fora do país.
De acordo com as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
Segundo a PF, a JBS teria pago R$ 2 milhões, por exemplo, pela regulamentação da exportação de despojos e R$ 5 milhões pela proibição de um remédio para parasitas de longa duração.
Segundo nota divulgada pela Polícia Federal, durante as apurações, houve clara comprovação de que empresários e funcionários do grupo investigado – inicialmente atuando em colaboração premiada com a PF – teriam praticado atos de obstrução de justiça, prejudicando a instrução criminal, com o objetivo de desviar a PF da linha de apuração adequada ao correto esclarecimento dos fatos. Daí o nome da Operação, “Capitu”, a personagem dissimulada da obra prima de Machado de Assis, Dom Casmurro.
Os envolvidos deverão ser indiciados pelos crimes de constituição e participação em organização criminosa, obstrução de justiça, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Caso haja condenação, as penas máximas poderão variar entre 3 e 120 anos de reclusão, proporcionalmente à participação de cada investigado.
Ao UOL, Pioerpaolo Bottini, um dos advogados de Joesley, disse que ainda não poderia comentar a prisão dele, pois não teve acesso a decisão até o momento.
Da Assessoria
Dando sequência às tratativas de demandas do segmento industrial, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Roberto Pires, recebeu na sede da instituição o governador Mauro Carlesse que retribuiu visita institucional no final da tarde desta quinta– feira, 08/11, em Palmas. Carlesse foi acompanhado do secretário chefe da Casa Civil, Rolf Vidal e o chefe de gabinete do Governo, Divino Allan.
No encontro, Pires reforçou a importância do canal aberto entre Governo e o setor industrial para que os anseios do segmento e do Estado sejam alcançados no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. "A FIETO compartilha com o Governo a importância de incentivar a agroindústria do Tocantins. O estudo das principais cadeias produtivas feito pela FIETO em parceria com o governo do estado mostra que temos potencial em diferentes áreas para alavancarmos nossa produção, principalmente agregando valor aos insumos agrícolas, gerando emprego e renda à nossa população. E isso só será possível por meio de um trabalho conjunto entre os vários atores ligados ao agronegócio", disse Pires referindo-se ao Estudo das Potencialidades das Principais Cadeias Produtivas do Tocantins realizado pela FIETO com aporte financeiro do Governo do Estado.
As cadeias de Lácteos, Suinocultura e Avicultura terão seus resultados apresentados no Seminário Estadual da Indústria que a FIETO realiza no próximo dia 22 de novembro em Palmas. Cinco cadeias já foram estudadas e o resultado entregue ao secretário da pasta de Indústria, Dearley Kühn no mês de setembro.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
É investigado um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada dentro da administração do Rio
Por iG São Paulo
A Polícia Federal prendeu 20 pessoas, na manhã desta quinta-feira (8), em mais um desdobramento da Operação Lava Jato no estado do Rio de Janeiro. Dentre os 22 mandados de prisão a serem deflagrados hoje, 10 são contra deputados estaduais fluminenses.
Apelidada de Operação Furna da Onça, a ação tem como alvo também Affonso Monnerat, secretário de governo de Luiz Fernando Pezão (MDB). As investigações deste desdobramento da Operação Lava Jato apontam que os envolvidos recebiam uma espécie de 'mensalinho', propinas mensais que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil.
Além do dinheiro recebido indevidamente, os investigados também teriam recebido cargos dentro da administração pública do Rio, em troca de benefícios. Apesar de ter relação direta com os envolvidos, o governador do Rio de Janeiro não é investigado nesta operação policial.
A operação é ainda um desdobramento da Operação Cadeia Velha, que levou à prisão os deputados Paulo Melo, Jorge Picciani e Edson Albertassi, todos do MDB. Por volta das 8h de hoje, o deputado estadual Chiquinho da Mangueira (PSC) também foi preso, assim com o seu colega da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Corrêa (DEM).
Além deles, outros deputados estaduais têm a prisão decretada: Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius “Neskau” (PTB).
Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão temporária, três de prisão preventiva e ouros 47 mandados de busca e apreensão. Alguns desses mandados estão sendo cumpridos inclusive dentro da Alerj.
Entre os outros alvos da operação, estão o presidente do Detran do Rio, Leonardo Silva Jacob, e seu antecessor Vinícius Farah, recém-eleito deputado federal pelo MDB.
Segundo uma nota liberada pela PF, a organização criminosa pagava propina a vários deputados estaduais, com o objetivo de que eles bancassem interesses do grupo criminoso dentro da Alerj. De acordo com as investigações, o tal 'mensalinho', que era pago pelo ex-governador Sérgio Cabral, seria resultado de sobrepreço de contratos estaduais e federais.
Os investigados devem responder, na medida de suas participações neste desdobramento da Operação Lava Jato , pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, passiva, loteamento de cargos públicos, mão de obra terceirizada e lavagem de dinheiro.