Por Edson Rodrigues
Quando veio a Porto Nacional para liberar a ponte para a passagem de carros de passeio e prometeu instalar, ainda em agosto, o canteiro de obras para o início da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, o govenador Mauro Carlesse não contava com o imbróglio jurídico que já estava criado há tempos, mas que, infelizmente, “caiu no seu colo”.
Explicando em bom português, já existia uma concorrência realizada pelo governo anterior ao primeiro governo Carlesse, da qual a vencedora foi a construtora Rivoli, que, por direito, detém o contrato para a construção da nova ponte. O problema é que essa construtora vem enfrentando problemas com a Justiça desde 2015, e o Ministério Público Federal, embasado em provas anexadas ao processo, detectou que houve direcionamento e vícios nocivos ao patrimônio público nos contratos anteriores, e acabou embargando a continuidade do contrato para a construção da nova ponte.
O Ministério Público Federal deu início ao imbróglio ao oficializar o governo do Estado, via Secretaria de Obras e secretaria de Infraestrutura, o problema com a construtora. O governo do Estado emitiu um relatório em que afirmou estar ciente das irregularidades, o que, em resumo, significa que outra empresa deve assumir a obra.
Para que isso acontece, é necessário que a Justiça anule, até a última instância, o contrato ganho pela Rivoli, para, só então, abrir uma nova concorrência, o que levaria entre 120 e 160 dias. Mas, para que isso aconteça, a Rivoli precisaria desistir da concorrência e não recorrer de nenhuma decisão – o que é muito pouco provável. Caso resolva bater o pé e tentar manter o contrato, o prazo para a resolução do imbróglio pula para, no mínimo 10 meses.
ESFORÇOS
O governador Mauro Carlesse vem fazendo o máximo possível para desatar os nós e poder cumprir a promessa feita aos portuenses e aos tocantinenses pela nova ponte. Neste período, já esteve em Brasília, acompanhado do senador Eduardo Gomes, visitando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a quem pediu para interceder junto à direção da Caixa Econômica Federal para a aprovação de um outro empréstimo, no valor de 130 milhões de reais, justamente para a construção da ponte.
Segundo uma fonte palaciana, o governo do Estado tem, até, um montante de recursos separados para dar início às obras da ponte e suportar, por alguns meses, a continuidade das obras, no valor de 64 milhões de reais.
Esse cuidado em garantir, pelo menos, o início das obras, mostra que Carlesse está decidido em cumprir a promessa, mas o empenho para o cumprimento de sua palavra para com o povo portuense passa pela aceleração do processo licitatório após um acordo com a Rivoli.
Do contrário, Porto Nacional e o Tocantins terão que esperar mais para ver seu sonho da nova ponte realizado.
O resto é fake news!
Por Edson Rodrigues
O Brasil vive um momento de instabilidade política, ética e econômica e, no Tocantins, a situação não é diferente, mas com um agravante: é o estado mais novo da federação e vem sofrendo um processo de dilapidação do erário público desde que foi criado, em todas as esferas dos poderes Executivo, legislativo e Judiciário, com o envolvimento de boa parte dos membros mais importantes dessas engrenagens.
Por outro lado, a salvação econômica do Estado tem sido a iniciativa privada, que tem investido em várias frentes, com grande destaque para o agronegócio, que vem superando as médias nacionais em crescimento na produção de grãos – principalmente de soja – e na exportação de carne – para mais de 23 países – mantendo uma evolução que bate recorde após recorde, anualmente, e que vêm sendo acrescidos nos bons índices por novas produções, como a de adubo, que já é exportada para vários estados.
No rastro desse crescimento na produção, vêm as linhas de crédito por parte do BASA, banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros agentes financeiros, com juros moderados e vantagens como prazos estendidos e longas carências, que vêm atraindo outros tipos de atividades econômicas, como indústrias cervejeiras e hotéis, impulsionando a qualificação da nossa mão de obra.
MÁCULA INDELÉVEL
Infelizmente, nada desse crescimento tocado a ferro e fogo pela iniciativa privada alivia a tristeza de ver a falta de zelo com o patrimônio Público. Ela supera até mesmo a presença de pessoas sérias na condução do governo em todos os níveis e Poderes, pois praticamente todos os órgãos e instituições do Estado estão comprometidos pela corrupção, com investigações em andamento na Polícia Federal, no Ministério Público – Estadual e Federal – nos Tribunais de Contas do Estado e da União, na própria Polícia Civil do Estado, onde há provas incontestáveis, segundo nossas fontes.
Ou seja, a mácula, a mancha negra da corrupção, no Tocantins, já é indelével, inapagável.
OUSADIA OU BURRICE?
Mas, o que os pratica
ntes desses atos que tanto envergonham os tocantinenses não estão levando em conta é o empenho e a determinação dos órgãos investigativos federais e estaduais em investigar e descortinar os crimes que vêm sendo cometidos.
Os criminosos ou são muito ousados ou muito burros, pois a os órgãos investigativos são muito competentes e, certamente, polícia está, em breve, batendo á porta de cada um deles.
São escutas telefônicas, extratos bancários e outras provas irrefutáveis anexados aos processos que traçam o caminho para, em breve, uma “bomba radioativa” explodir em solo tocantinense, segundo uma das nossas fontes em Brasília, que contaminará muito mais gente que se imagina, no Tocantins.
Principalmente os – muitos – agentes públicos espalhados pelos três poderes tocantinenses, que agiram de forma irresponsável, achando que eram os “sabichões”, mas que deixaram rastros facilmente mapeados pelos órgãos investigativos.
Segundo essa nossa fonte, se apenas uma autoridade decidisse julgar todas as denúncias já formalizadas contra essas “figuras” tocantinenses e todos fossem condenados à prisão, seria necessário um estádio para abrigar a todos.
SILÊNCIO ESTRONDOSO
Uma das coisas que mais nos preocupa é o silêncio de algumas autoridades. É bom lembrar que, mesmo não envolvidas nas investigações, muito de seus comandados estão e, contrariando o velho ditado, o que “vem de baixo” atinge, sim, quem está por cima.
Enquanto essas autoridades se calam, muitas ordens de prisão, bloqueio de contas, confisco de bens – até aqueles em nome de laranjas e “mexericas” – estão em fase de conclusão para serem decretados.
Aqueles que sofrem do pecado da gula pelo dinheiro público, que têm a “garganta larga” e a “mão leve”, devem esperar, para breve, a mão pesada da justiça. Alguns nem tem vínculos familiares no Tocantins, mas aqueles que têm, farão sofrer pais, mães, irmãos, primos, avós, enfim, todos os que, de alguma forma, levam o mesmo sobrenome em seus documentos.
A prisão pode ser a maior tortura que um ser humano pode sofrer, principalmente os que têm vida pública e social, pois seus familiares sofrerão junto a humilhação de ver seus nomes envolvidos com falcatruas, com desonestidade e com o descaso com a vida dos menos favorecidos.
Infelizmente, como disse o ex-governador do estado do Rio de Janeiro e, hoje, presidiário, condenado a mais de 186 anos de prisão, “a gula é grande, o vício toma conta e quanto você mais tem, mais quer”, lembrando que quem rouba um tostão, já tem a receita para roubar um milhão.
Vale ressaltar que, dos que acabam presos, cerca de 30% passam a ter problemas mentais, psicológicos ou psiquiátricos e até 5% desenvolvem demência, loucura, mesmo. E, hoje, no Brasil, de ex-presidente à participante de rinha de galo, passando por ex-senadores, ex-deputados federais, estaduais, ex-prefeitos, ex-vereadores e ex-ordenadores de despesa, ou seja, dos “deuses” à ralé, a prisão está aberta para todos.
ESPERANÇA
Minha grande e única expectativa boa em relação a tudo isso que vem acontecendo no Brasil e no Tocantins é que vai servir para botar um fim em, pelo menos, 40% dos casos de corrupção. Esses 40% serão formados por aqueles que vão perceber que o crime não compensa, que não vale a pena estragar a vida e a honra de suas famílias, como fizeram Lula da Silva, Eduardo Cunha, José Dirceu e tantos outros, antes intocáveis, cujos filhos, esposas e familiares hoje fazem questão de omitir os sobrenomes em locais de convívio social.
E olha que o Tocantins é apenas um naco do Brasil, onde todos conhecem todos, onde nomes, sobrenomes e apelidos estão na ponta da língua...
Será que alguns tostões valem tanta humilhação – para o resto da vida?
O certo é que “a casa está prestes a cair” no Tocantins. Temos os nomes dos citados, investigados, envolvidos e acusados, mas nos daremos ao respeito de esperar o fim das investigações, a nominação dos culpados por parte da Justiça, para divulgar esses nomes.
Afinal, ética, honra e respeito fazem parte do nosso dia a dia de trabalho no Paralelo 13.
ISTOÉ MOSTRA ESTRAGO À IMAGEM DO BRASIL. VEJA “ACHA” QUEIROZ E ÉPOCA DENUNCIA A “GANGUE DAS QUEIMADAS”
ISTOÉ
Bolsonero
Ao adotar políticas que estimulam a devastação da Amazônia e zombar da mulher do presidente da França, Brigitte Macron, Bolsonaro ultrapassa os limites da civilidade e arruína a imagem do País no exterior.
Ainda não é possível dimensionar a extensão do dano ambiental que a atual temporada de queimadas na Amazônia provocou. O estrago à imagem do Brasil, no entanto, já é uma realidade – tornou-se gigantesco, sem precedentes na recente história republicana. Em oito meses de gestão, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu um feito às avessas: aniquilou a reputação do País em um dos poucos setores em que brilhávamos soberanos, o da preservação das nossas florestas. Agiu como Nero, o Imperador tirano e autoritário que, para rearmar seu poder, ordenou o incêndio criminoso em Roma no trágico 18 de julho de 64 d.C. Enquanto Roma ardia em chamas, Nero tocava sua harpa.
A chamada estação anual do fogo sempre existiu. É fato. Bolsonero sabotou, porém, todas as formas de combatê-la ao anunciar sua oposição às multas do Ibama, proibir que fossem destruídos equipamentos clandestinos na mata, questionar os dados do INPE, demitir seu diretor e romper com o Fundo Amazônia. Especialistas são unânimes em armar que o grau de desmatamento é inversamente proporcional à fiscalização. Quando esta diminui, o outro aumenta. É como se os desmatadores tocassem sua harpa de ouvido. Se o mandatário inclina-se à permissividade, o sinal verde está dado para a valsa fúnebre das queimadas.
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VEJA
Achamos
Por volta das 17h50 do último dia 26, o desaparecido mais famoso do Brasil passou, sem chamar atenção de ninguém, pela porta e se encaminhou para a recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ali são oferecidos consultas e serviços como quimioterapia e radioterapia. De boné preto e óculos de grau, o paciente chegou sem seguranças nem familiares o acompanhando — e ficou sozinho por lá. Antes do compromisso agendado, fez hora na lanchonete e tomou café tranquilamente, sem ser importunado por ninguém.
Cerca de uma hora depois, Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, sumido desde janeiro, deixou o local. Ao longo dos últimos três meses, Veja seguiu pistas e entrevistou dezenas de pessoas para identificar seu paradeiro.
Queiroz hoje reside no Morumbi, o mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein. A proximidade facilita os deslocamentos até o hospital, normalmente feitos de táxi ou Uber. Queiroz, que raramente sai de casa, luta contra o mesmo câncer no intestino que o levou para a mesa de cirurgia no m do ano passado, pouco antes do estouro do escândalo da movimentação suspeita de 1,2 milhão de reais (600 000 entrando e 600 000 saindo) em sua conta na época em que trabalhava para Flávio Bolsonaro.
Sua última aparição pública foi justamente no Einstein. Em 12 de janeiro, ele postou um vídeo na internet em que surgia dançando no hospital durante a recuperação de uma cirurgia.
Segundo uma pessoa próxima, a operação não resolveu o problema do tumor. Um possível agravante é o de que Queiroz teria se descuidado por um tempo, para dar prioridade nos últimos meses ao esforço de se manter longe dos holofotes.
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ÉPOCA
A gangue das queimadas
Localizada na divisa entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu deveria ser rebatizada — de proteção ambiental não tem nada. Na última semana de agosto, os focos de incêndio ali já eram poucos, mas o rastro de destruição deixado pelo fogo estava por toda parte. Às margens das precárias e empoeiradas estradas, contrastando com áreas ainda com vegetação nativa, apenas o solo preto e árvores retorcidas.
De todas as regiões da Amazônia que arderam ou ainda estão queimando neste ano, nenhuma se compara em tamanho à área visitada por Época na última semana de agosto. Um único trecho de 3.730 hectares de floresta, equivalentes a 23 parques Ibirapuera, em São Paulo, ou 31 aterros do Flamengo, no Rio de Janeiro, simplesmente desapareceu. Ele ocupa o 1º lugar no vergonhoso ranking das maiores queimadas de 2019. A derrubada no local provocou a emissão de 111 alertas entre 6 de maio e 29 de julho, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizados pela ONG MapBiomas. Não por coincidência, a segunda maior área de desmatamento fica na mesma região, a 160 quilômetros de distância.
O caminho para chegar ao ponto mais desmatado da Amazônia começa em São Félix do Xingu, município de menos de 130 mil habitantes. Do centro da cidade, uma balsa leva meia hora para cruzar o Rio Xingu. Na terça-feira 27, fazendeiros e funcionários de propriedades locais aproveitavam o tempo de travessia para comentar o noticiário. A influência do discurso do presidente Jair Bolsonaro se fazia ouvir. “O povo das ONGs está queimando tudo aí para cima”, dizia um homem com correntes de ouro nos braços e sotaque nordestino, propagando a acusação sem provas apresentada pelo presidente na semana anterior. Nenhum dos presentes fez comentário.
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GLAYDSON NO PÁREO
O suplente de deputado estadual em exercício de mandato na vaga de Eduardo Siqueira Campos, Glaydson Nato, pode ser candidato à sucessão do prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, em 2020.
O afastamento da deputada estadual Valderez Castelo Branco da liderança do governo na Assembleia deu uma grande pista das possibilidades de Glaydson, que foi imediatamente apontado pelo governador Mauro Carlesse como seu novo líder na Casa de Leis.
Carlesse e Glaydson são amigos de longa data e a ascensão política de Glaydson mostra que ele está sendo preparado para ser o candidato do grupo governista à sucessão municipal em Gurupi.
SAÚDE JUDICIALIZADA
Mais uma vez, infelizmente, a Justiça tem que obrigar o governo do Tocantins a prestar um atendimento que tem a chancela de “básico” na Constituição Federal.
A crise enfrentada pela Saúde tocantinense é uma herança maldita de governos anteriores, presente, praticamente em todos os estados brasileiros. Quem sofre com esse descaso histórico é o cidadão comum, em geral, os menos favorecidos, de crianças a idosos.
Muito poucos conseguem a interferência da Justiça para que seu direito à Saúde Pública seja estabelecido. E continuará assim, enquanto os “figurões” não sentirem na pele a mão pesada da Justiça e a mesma dor que a aflige a população.
TERCEIRIZAÇÃO NO PAÇO MUNICIPAL
A chegada da Super-Chefe de Gabinete Milla Jaber pode ser a gota d’água para expor uma ferida pulsante dentro da equipe que compõe o primeiro escalão de auxiliares da prefeitura de Palmas. A ferida começou a sangrar e, caso a hemorragia não seja estancada, pode complicar todos os projetos futuros da atual prefeita de Palmas.
Além de perder seu porta-voz, único e indispensável articulador político, Carlos Braga, Cínthia Ribeiro corre sérios riscos de ver ruir sua já iniciada plataforma política para a disputa da reeleição.
O desenrolar do caso, nesta semana que se inicia, será decisivo para o futuro político de Cínthia Ribeiro, com riscos sérios de nem futuro ter!
SURPRESAS NA CORRIDA SUCESSÓRIA
Dois grupos formados por vários partidos políticos constroem, de forma irreversível e a passos largos, duas candidaturas que podem surpreender na corrida sucessória pelo Paço Municipal da Capital.
Os dois grupos têm, em seus componentes, deputados estaduais e federais e estarão e, enquanto um deles pode ter entre seus membros, os prefeitos de Araguaína e Gurupi. O outro, conta com o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, um ex-senador e deputados estaduais e federais.
Como todos podem observar,
A sucessão municipal, em Palmas, ainda não tem um rosto definido e, quaisquer grupos que surjam, com propostas sérias, dividirão os mesmos votos procurados pelo Paço Municipal.
Ou seja, não há favoritos.... ainda!
GOVERNO X DELEGADOS
Os delegados da Polícia Civil do Tocantins conseguiram que a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, em Brasília, pautasse uma audiência pública para discutir operações contra a corrupção, em andamento no Tocantins.
A audiência está marcada para o próximo dia quatro de setembro e foram expedidos convites para o governador Mauro Carlesse e para o secretário de Segurança Pública , Cristiano Sampaio.
Tudo indica que o governador não comparecerá nem mandará representante, de acordo com uma Lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo próprio Carlesse. Segundo fontes em Brasília, o circo está armado para constranger o governador.
Só que, sem o ator principal presente, costuma não haver espetáculo!
Mas, os próximos capítulos, prometem muitas emoções!
MAIS ENERGIA
Por falar em audiência, uma que o governador Mauro Carlesse fez questão de participar foi com o Ministro de Minas e Energia, em Brasília, onde, acompanhado pelo senador Eduardo Gomes, apresentou o projeto da Usina Hidrelétrica de Ipueiras.
Ao que tudo indica, o projeto será “tirado do papel” pelo governo de Jair Bolsonaro, configurando-se no maior projeto da iniciativa privada no atual governo federal, na área de energia.
O projeto prevê investimentos de quatro bilhões de reais e a geração de 4.50 empregos diretos e outros 1.700 indiretos, aquecendo a economia da Região central do Tocantins, principalmente de Ipueiras e Porto Nacional.
DINDIN
Para as eleições municipais de outubro de 2020, 2,5 bilhões de reais serão distribuídos entre os partidos para as campanhas publicitárias municipais.
Dinheiro vindo do seu bolso, diga-se de passagem.
Este é o real valor que os partidos terão em caixa, oriundos do Fundo Partidário, 47% superior ao repassado aos partidos nas eleições passadas.
Os 30% reservados para as campanhas de candidatas mulheres, terão, obrigatoriamente que ser gastos com elas, sob severa observação dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal.
PRESTIGIANDO
Quem esteve em Porto Nacional para prestigiar o “glamour” da passagem do Rally Sertões pelo “berço da cultura tocantinense” foi o ex-secretário de Infraestrutura do governo do Tocantins, Dr. Renato Assunção.
A recepção foi na casa do amigo empresário Álvaro da Sete, que aproveitou a visita ilustre para trocar experiências e conselhos.
Na foto, Dr. Renato, Álvaro da Sete e Edson Rodrigues.
PONTE DE SOB RISCO
Infelizmente, nada ainda está garantido para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional. Um imbróglio envolvendo o Ministério Público Federal, impede o governo do Estado de contratar a empresa Rivolly, ganhadora da concorrência realizada no governo passado, pode inviabilizar, pelo menos temporariamente – o que, para os portuenses já é tempo demais!
Mesmo com todo o empenho do governador Mauro Carlesse, que resolveu todo o problema financeiro para dar início à obra, um problema jurídico, na esfera federal, está emperrando os esforços.
Mais detalhes sobre essa má notícia em nosso editorial, ,a próxima segunda-feira.
MDB DE PORTO NACIONAL
As promessas do MDB de Porto Nacional de surpresas na sucessão municipal são muitas. A candidatura própria parece estar bem perto de se tornar realidade, e deve vir do ramo do agronegócio.
O presidente do Diretório Municipal, Arlindo Almeida, tem se reunido constantemente com o presidente estadual da legenda, Marcelo Miranda, recebendo orientações e discutindo estratégias.
Nesta semana, houve uma reunião entre Arlindo e um grupo de empresários do setor que, praticamente, bateu o martelo quanto à candidatura própria.
PSDB ESTADUAL DE OLHO NO FUTURO
O PSDB tocantinense pode pactuar um grande acordo político interno e se tornar um partido grande e forte após as eleições municipais de 2020.
Quem nos revelou isso foi um dos caciques-mor, com assento em todas as reuniões.
O presidente estadual da legenda, ex-senador Ataídes Oliveira, pode buscar um entendimento com a prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro. Quem também pode entrar no circuito é o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que vinha dando sinais de distanciamento do comando estadual da sigla.
Laurez pode ter como candidato á sucessor o empresário mais bem sucedido da região, Oswaldo Stival, o maior empregador e pagador de impostos da cidade, e o maior exportador de carne do Estado, com mais de 20 países como clientes.
Ainda segundo o que nos revelou o cacique, Ataídes foi convidado pelo ministro da economia, Paulo Guedes, para fazer parte da equipe da Pasta.
PINDORAMA
O ex-prefeito de Pindorama por dois mandatos, Antônio Sérgio, em um bate-papo informal, esta semana, em Palmas, afirmou textualmente que o prefeito só não faz uma boa administração se for “ladrão, incompetente, não tiver uma boa equipe e não tiver planejamento”.
Segundo ele, quando foi prefeito da cidade, entre 1989 e 1992 e entre 1997 e 2000, apenas com os parcos recursos do município, conseguiu construir o prédio da prefeitura, a praça, 13 escolas, a rodoviária, a praça da Igreja, construí e equipou o hospital da cidade, em parceria com o governo federal, entre outras obras.
Perguntado se pretende disputar um novo mandato no próximo ano, Antônio respondeu que tem residência e fazenda em Pindorama, mas que está com muitos compromisso profissionais em Palmas e em outras localidades no Tocantins e em estados vizinhos, mas deixou escapar, com um sorriso maroto, que “o futuro a Deus pertence”!
O PRÉ-SAL DO TOCANTINS
O Estado receberá, ainda este ano, a primeira parcela dos 375 milhões de reais a que tem direito, oriundos dos royalties do pré-sal.
Vêm por aí, também, outros recursos referentes às emendas impositivas e individuais, mais outros milhões da área da Segurança Pública.
Os cofres estaduais receberão, também nos próximos meses, os recursos para o pagamento do décimo terceiro salários dos servidores, uma meta traçada por Mauro Carlesse.
Todo esse aporte financeiro só está sendo possível graças à atuação da equipe da secretaria da Fazenda, comandada pelo secretário Sandro Henrique Armando, que tomou para si o desafio de fazer com que o Estado feche o ano com as finanças equilibradas.
Só não se pode esquecer que esse mérito tem que ser dividido com os Poderes Legislativos Estadual e Federal, independente de governistas ou oposicionistas, pois todos contribuíram. O que é bom para o Tocantins!
CARLESSE E O ELEFANTE VERMELHO
Um rombo de mais de 68 milhões de reais. Essa é a realidade a Agência Tocantinense de Saneamento – ATS –, transformada em cabide de empregos, que vem gravando investimentos onde deveria estar atuante e se transformou em um verdadeiro “elefante vermelho” para o governo do Estado.
Caso o governador Mauro Carlesse não fulmine esse “elefante”, o Estado corre o risco de ver o rombo financeiro chegar á casa dos 87 milhões de reais, sem contar com uma folha de pagamento com mais de 277 “servidores”.
Na Capital e no interior a ATS custa cerca de 743 mil reais mensais, sem contar com as obrigações sociais e custos como combustível, locação de veículos (12 veículos ao custo de 2.500 reais cada), passagens aéreas e diárias.
Os 51 municípios “atendidos” pela ATS apontam a falta de investimentos e o sucateamento do equipamento.
A ATS é presida, pasmem, por um funcionário efetivo da Saneago, em Goiânia, Goiás, com um singelo salário na casa dos 38 mil reais, mas que não tem nenhum ato, como gestor, sendo investigado ou denunciado.
Enquanto isso, proprietários de caminhões pipa que prestaram serviços à ATS estão com dívidas nos postos de abastecimento, com funcionários e estão sendo “vítimas” de uma auditoria.
Trocando em miúdos, é o dinheiro do contribuinte tocantinense indo, literalmente, pelo ralo. É muita maldade com os humildes e sofredores tocantinenses...