Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.

 

Por Wendy Almeida

 

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Covid19 mensal estima que em junho, cerca de 120 mil tocantinenses (7,6% do total da população no estado) tiveram sintomas de síndrome gripal. Em maio, o número foi maior, 148 mil pessoas (9,4%). Porém, cerca de 14,1 mil apresentaram sintomas conjugados que podiam estar mais associados à Covid19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Frente a maio (13,4 mil), o crescimento foi de 5,2%.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 24, dados do mês de junho da PNAD Covid19. A pesquisa foi coletada por telefone e perguntou nos domicílios selecionados se na semana anterior a entrevista, algum morador apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular.

 

Muitos estudos na área da saúde identificaram sintomas que podem estar associados à Covid19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, o IBGE conjugou os mesmos para apresentar um indicador síntese. Os conjuntos utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito. O Instituto ressalta que os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.

 

Outros resultados

Dos tocantinenses que relataram ter apresentado algum dos 12 sintomas de síndromes gripais, apenas 24% (29 mil pessoas) procuraram estabelecimento de saúde na rede pública ou privada, em busca de atendimento. Em maio, 27 mil (18,6%) foram ao médico. Do grupo com sintomas conjugados, 8 mil procuraram assistência. Comparando esses resultados com os do mês de maio (7 mil pessoas), percebe-se que mais pessoas têm buscado atendimento.

 

Conforme a pesquisa do IBGE, no mês de junho, do total de domicílios existentes no estado (cerca de 480 mil), em 11 mil pelo menos um morador estava com sintomas conjugados associados à Covid19. Considerando os 129 mil domicílios em que residia algum idoso, a estimativa é de que em 4 mil deles pelo menos um morador apresentava sintomas. Esse número dobrou (8 mil), quando se considerou os lares em que não morava idoso.

 

Outra categoria pesquisada na PNAD Covid foi a do plano de saúde. Segundo os dados coletados, 219 mil tocantinenses, cerca de 14%, contam com a assistência hospitalar e médica privada. O restante da população, 1,3 milhão (86%), em geral, depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Comparado a maio (250 mil ou 15,9%), houve queda no número de pessoas beneficiárias de plano de saúde no estado.

 

Cenário nacional

Assim como no Tocantins, em todo país caiu o número de pessoas que referiram ter algum sintoma de síndrome gripal. A PNAD Covid estima que em junho 15,5 milhões de pessoas (ou 7,3% da população) tiveram algum dos sintomas, no mês anterior foram 24 milhões de brasileiros (11,4%). Em termos do indicador síntese também houve queda, 2,4 milhões de pessoas (ou 1,1% da população) apresentaram sintomas simultâneos que podiam estar associados à doença, contra 4,2 milhões em maio (2,0% da população).

 

A região Norte apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (8,9% ou 1,6 milhão de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (3,1% ou 564 mil pessoas). Por outro lado, Centro-Oeste teve o menor percentual, 6,4%, de pessoas com algum sintoma e o Sul o menor, 0,4%, para pessoas com sintoma conjugado. Frente a maio, houve queda em todas as regiões no percentual do grupo que referiu algum sintoma. Em relação ao indicador síntese, somente no Centro-Oeste foi verificada uma variação maior (de 0,4% para 0,9%).

 

Posted On Sábado, 25 Julho 2020 04:45 Escrito por

Caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida

 

Por iG Último Segundo

 

O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou que fosse libertado o empresário José Seripieri Júnior, fundador e ex-presidente da administradora de planos de saúde Qualicorp. Ele foi detido na última terça (21), na Operação Paralelo 23, que investiga o senador José Serra (PSDB-SP) por suposto caixa dois de R$ 5 milhões nas eleições de 2014.

 

A decisão, divulgada nesta sexta (24), atendeu a um pedido do advogado do empresário, Celso Vilardi, e adiantou o fim da prisão provisória.

 

As investigações da Lava Jato eleitoral, que levaram Seripieri à prisão, indicam que o empresário teria repassado a quantia milionária ao tucano por meio de 'estrutura financeira e societária' que ocultou as transferências das autoridades e órgãos de controle.

 

O caso teria sido revelado pelo ex-diretor da Qualicorp, Elon Gomes de Almeida. Segundo a Polícia Federal, Elon admitiu que Seripieri fez três pagamentos , em setembro de 2014, para custeio de despesas de campanha de José Serra ao Senado Federal. As fraudes teriam sido omitidas por notas fiscais falsas, que detalhariam aquisição de licença de software e contratação de serviços gráficos que jamais foram realizados.

 

Posted On Sábado, 25 Julho 2020 04:42 Escrito por

A Justiça acatou pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e expediu, na quinta-feira, 23, liminar que obriga o Estado do Tocantins a instalar uma barreira sanitária na Rodovia TO-050, na divisa do Tocantins com o Goiás, entre as cidades de Arraias e Campos Belos. A intenção é conter a disseminação do novo coronavírus.

 

Com Assessoria

 

O prazo para instalação deste serviço é de 10 dias, contados a partir da notificação. Em caso de descumprimento, a gestão fica sujeita ao pagamento de multa diária de R$ 5 mil, limitada a até R$ 50 mil, sem prejuízo das outras sanções civis, criminais e administrativas imputáveis ao chefe do Poder Executivo estadual.

 

A liminar especifica que a barreira sanitária deve ter funcionamento contínuo e estar estruturada com presença de profissionais da Vigilância Sanitária Estadual, profissionais da saúde e integrantes da Polícia Militar, para garantir segurança.

 

Ainda é determinado que o espaço deve dispor de veículos automotores, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes, máscaras de proteção facial para distribuição, termômetros, testes rápidos de Covid-19 e materiais para higienização, inclusive de veículos.

 

A instalação da barreira foi requerida pelo promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega, da Comarca de Arraias, em ação civil pública proposta no dia 2 deste mês.

 

A ação lembra que a instalação desse tipo de barreira em pontos estratégicos das divisas do Estado é prevista no próprio Decreto nº 6092/2020, publicado pelo Estado do Tocantins, porém informa que o Ministério Público enviou comunicações à administração estadual, solicitando informações e esclarecimentos sobre a implementação deste serviço na TO-050, sem ter recebido qualquer resposta.

 

Ao sustentar a necessidade da barreira sanitária, o membro do Ministério Público considerou que o número de casos de Covid-19 vem aumentando tanto na região sudeste do Tocantins quanto nas próprias cidades de Arraias e de Campos Belos, segundo os informes epidemiológicos. Também lembrou que a situação de falta de medidas preventivas, como a instalação de barreira sanitária estadual, se agrava se for considerada a inexistência de estrutura mínima do Hospital Regional de Arraias para o atendimento de pacientes com Covid-19, sendo esta unidade hospitalar referência para um total de sete municípios.

 

A barreira sanitária serve como ponto para ações de orientação, prevenção, segurança e fiscalização, destinadas a conter o avanço do novo coronavírus.

 

Posted On Sexta, 24 Julho 2020 18:22 Escrito por

Perfis de 16 pessoas foram desativados.Nomes estão no inquérito das fake news

 

Com Agências

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contas de diversos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram suspensas do Twitter nesta sexta-feira (24). Entre as contas bloqueadas estão a do empresário Luciano Hang (Dono da Havan), da ativista Sara Winter e do blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre.

Em maio, vários bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão autorizadas pelo ministro, por conta das investigações do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas e ataques aos ministros do STF. À época, Moraes determinou o bloqueio das contas dos investigados, mas a suspensão só foi concretizada nesta sexta (24).

 

Em nota, o Twitter disse que "agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)".

Eis as contas no Twitter que foram alvo da ordem de bloqueio:

Allan dos Santos – dono do blog Terça Livre;

Bernardo Küster – jornalista do Brasil Sem Medo;

Sara Winter – ativista conservadora;

Enzo Momenti – youtuber;

Edson Salomão – assessor do deputado Douglas Garcia;

Edgard Corona – empresário dono da Smart Fit;

Eduardo Fabris Portella – militante pró-Bolsonaro;

Luciano Hang – empresário dono da Havan;

Marcelo Stachin – engenheiro e ativista pró-Bolsonaro;

Marcos Dominguez Bellizia – 1 dos líderes do Nas Ruas;

Rafael Moreno – integrante do Movimento Brasil Monarquista;

Otávio Fakhoury – empresário e fundador da Aliança pelo Brasil;

Reynaldo Bianchi Junior – humorista;

Roberto Jefferson – ex-deputado e presidente do PTB;

Rodrigo Barbosa Ribeiro;

Winston Rodrigues Lima – militar e organizador de atos pró-Bolsonaro.

 

Eis as páginas do Facebook que também foram alvo da ordem de bloqueio:

Alan dos Santos;

Bernardo Küster;

Edson Salomão;

Eduardo Fabris Portella;

Enzo Momenti;

Luciano Hang;

Marcelo Stachin;

Marcos Bellizia;

Rafael Moreno;

Rodrigo Barbosa Ribeiro;

Sara Winter;

Winston Lima.

 

Em maio, eles foram alvos de mandados de busca e apreensão assinados por Moraes, em operação realizada nas investigações que apuram pagamentos por ataques coordenados ao STF e a disseminação de conteúdo falso. Na época, o ministro também ordenou o bloqueio de contas em redes sociais, mas a decisão não foi cumprida.

 

Aos que tentam acessar os perfis suspensos, o Twitter exibe 1 aviso de que a conta “foi retida no Brasil em resposta a uma exigência legal“.

 

Em nota, o Twitter afirmou que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal”.

 

A defesa dos investigados afirmou à TV Globo que já recorreu contra a decisão.

 

Posted On Sexta, 24 Julho 2020 18:18 Escrito por

ALGO ERRADO NÃO ESTÁ CERTO

A Operação Carta Marcada, que atingiu o cerne da administração do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e prendeu ex-secretários e empresários na última terça-feira, começa a respingar na administração atual, da prefeita Cinthia Ribeiro.

O jornal Primeira Página, sob responsabilidade da nossa amiga Sandra Miranda, em um excelente trabalho de jornalismo investigativo, descobriu, ao realizar uma busca no site da Receita, por meio do CNPJ, constatou informações coincidentes e, no mínimo, estranhas.

A primeira é que o endereço de funcionamento das filiais em Palmas, tanto da empresa Marca Representações quanto da TB Serviços estão no mesmo endereço: Quadra 103 Norte, Rua NO 7, Conjunto 1.

A segunda informação que coincide entre as duas empresas é que pelo menos um dos sócios, Lídia Leila da Silva da TB Serviços faz parte do quadro de sócios da Marca Representações, alvo da Polícia Federal nesta terça-feira, 23.

Algo errado não está certo!

 

 

ESCLARECIMENTOS

O Paralelo 13, obviamente, solicitou esclarecimentos da prefeitura de Palmas.  Entrou em contato com a secretaria de Comunicação do município, comandada pela competente jornalista Ivonete Mota, que se comprometeu em buscar informações com a equipe de gestão da prefeita Cinthia Ribeiro, no sentido de nos informar sobre o assunto.

Vale ressaltar que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que os atos dos gestores e ordenadores de despesas estejam transparentes, sem possibilidade de ocultações.

Pois bem, até as 19h11 de ontem, quinta-feira, 23, quando foi feito nosso último contato com Ivonete Mota, não obtivemos os esclarecimentos.

Esperamos que as quebras de sigilos bancário e telefônico das empresas e dos seus proprietários não tragam – ou tragam, enfim – as informações que esperamos todo o dia de ontem para obter da administração de Cinthia Ribeiro.

 

SEM MACULAS, ATÉ AGORA

A prefeita Cinthia Ribeiro não responde a nenhum processo por suspeita de atos não republicanos, não é investigada e não tem nenhuma condenação na Justiça.

Porém, diante da atual situação por que passa a classe política tocantinense, a gestão de Cinthia Ribeiro precisa esclarecer os motivos da contratação de uma empresa cujos sócios são alvos de operação da Polícia Federal, com sérias denúncias.

Cinthia Ribeiro deve, no mínimo, um esclarecimento à população de Palmas.

 

ESPAÇO DISPONÍVEL

Obviamente não é apenas coincidência os mesmos endereço e sócios na razão social da empresa investigada pela Polícia Federal.

O Paralelo 13 aguardou, até o fechamento desta coluna, uma resposta da secretaria de Comunicação da prefeitura de Palmas, mas a informação não veio.

O espaço continua aberto, disponível para que a gestão de Cinthia Ribeiro o utilize como ache necessário.

Nossa equipe de jornalistas irá analisar os novos fatos que surgirem sobre o assunto e, caso haja novos fatos relevantes, publicaremos, na semana que vem, uma matéria mais aprofundada.

O “furo jornalístico” do jornal primeira Página é sério e precisa de esclarecimentos urgentes por parte da atual gestão da prefeitura de Palmas.

Um esclarecimento se faz urgente!

 

PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

A pandemia de Covid-19 avança na Capital e nos demais municípios do Tocantins, ceifando vidas e colapsando o Sistema Público de Saúde.

Próximos de um nocaute, o Hospital Geral de Palmas e os hospitais de Gurupi e Araguaína estão no limite de suas capacidades de atendimento, ao mesmo tempo em que praias, ilhas, balneários e chácaras “bambam”, com aglomerações de pessoas, muita bebida e muita irresponsabilidade.

As autoridades não podem continuar passivas, assistindo todo o esforço de distanciamento social e fechamento do comércio serem jogados no lixo por pessoas que insistem em desrespeitar as orientações.

A aparência é a de um estado sem Lei, sem um governo capaz de controlar seus próprios cidadãos e fazer valer seus poderes, inclusive o de polícia.

Os prefeitos não têm Polícia Militar, muito menos Civil.

Com a palavra o governo de Mauro Carlesse...

 

RECURSOS PARA JUNTAR A RODO

A Saúde do governo do Estado não tem do que reclamar.  São milhões e mais milhões de reais vindos do governo federal, por meio de emendas individuais impositivas, emendas de bancada, recursos específicos, doações do Poder Judiciário, emendas de parlamentares estaduais e de empresários, estas conseguidas pelo senador Eduardo Gomes.

Se nem isso está dando conta da demanda, quanto tempo falta para o governo perceber que o problema está em colocar as polícias Militar, Civil e ambiental para fiscalizar e evitar aglomerações em praias e ilhas?

Até quando vamos acompanhar os relatos de festas irresponsáveis nas redes sociais, sem que ninguém tome alguma atitude?

Coibir esses descasos com a Lei é papel do Poder Executivo Estadual, que não pode mais ser omisso e conivente com a desordem que está ocorrendo de Norte a Sul do Tocantins.

O governo parece estar à deriva, sem condições de orientar e cobrar seu próprio povo...

 

PEC PARA ORGANIZAR MILITARES

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira, 23, acreditar que no futuro será necessário aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição para organizar a participação de militares no Poder Executivo.

"Essa questão de militares na ativa estarem no Poder Executivo em funções gratificadas isso a gente vai ter que organizar melhor no futuro. Quem quiser vir no futuro para o governo, vem, mas vai precisar, sem dúvidas nenhuma, caminhar automaticamente para a reserva", afirmou o parlamentar, em entrevista à revista Época.

Desde o início do governo Jair Bolsonaro, o número de militares que ocupam cargos civis no governo federal mais do que dobrou, de acordo com um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo relatório divulgado dia 17, a quantidade de militares - tanto da ativa quanto da reserva - passou de 2.765, em 2018, para 6.157, em 2020.

Segundo Maia, como muitos militares exercem função de ministro, é mais prudente esperar para fazer a discussão sobre a PEC.

 

COMUNICADO

Visando melhorar as formas de acesso e a fluidez de informações em nossa versão online, O Paralelo 13 informa aos seus leitores que irá realizar uma reconfiguração em sua plataforma, deixando de produzir matérias, editoriais e colunas até a próxima segunda-feira, dia 27.

Agradecemos a compreensão de todos.

 

Posted On Sexta, 24 Julho 2020 07:14 Escrito por