A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta sexta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, na passagem de outubro para novembro, o Tocantins foi destaque negativo entre os demais estados, registrando a maior queda (-5,7%) no volume de vendas do varejo ampliado. O volume de serviços também apresentou recuo, mas o decréscimo foi de apenas 0,3%.
Da Assessoria do IBGE
O resultado negativo observado no comércio tocantinense em novembro (-5,7%) foi maior do que o registrado no mês de outubro (-0,9%). De acordo com os dados da pesquisa, a taxa de variação nacional, por sua vez, teve crescimento de 0,6%, com predomínio de resultados positivos em 17 estados.
Já o volume de vendas do comércio predominantemente varejista (que não inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção) também apresentou recuo (-1,3%), embora menor do que o registrado no mês de outubro (-5,4%). A taxa média do Brasil desse indicador teve decréscimo de 0,1%, com predomínio de resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação.
Ano anterior
Comparando os dados da Pesquisa Mensal do Comércio de novembro de 2020, com o mesmo período de 2019, o Brasil registrou acréscimo nas vendas de 3,4%, com predomínio de resultados positivos em 19 dos 27 estados. Pressionando negativamente, figuraram 8 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-7,5%), Paraíba (-5,1%) e Goiás (-5,0%).
Considerando o varejo ampliado (que também integra duas atividades de atacado - veículos, motos, partes e peças e material de construção), ainda no confronto com novembro de 2019, houve avanço de 4,1% na taxa nacional, com predomínio de bons resultados em 20 Unidades da Federação. O Tocantins, nessa comparação, registrou variação positiva, um crescimento de 4,5%.
Volume de serviços
Assim como no comércio, o volume de serviços no Tocantins registrou queda em novembro. Após variação positiva de 1,5% em outubro, o setor recuou 0,3% no mês seguinte. Conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE na quarta-feira, 13 de janeiro, 19 dos 27 estados assinalaram expansão, acompanhando o avanço de 2,6% observado no Brasil.
Na comparação com o mês de novembro de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-4,8%) foi acompanhado por 22 das 27 unidades da federação. Tocantins foi uma delas: apresentando uma queda ainda maior (-4,0%).
“A corrupção está em toda parte, ela é sistêmica e inescrupulosa, que rouba a fé e mata a esperança”
AUCENIR GOUVEIA
Por Edson Rodrigues
Se há uma praga da qual o Brasil parece não ter forças para se livrar, é o tal do político corrupto.
Em meio à mais de 200 mil mortes pela Covid-19, uma pandemia que mobiliza governos e entidades mundiais, os parcos recursos que o governo federal disponibiliza para estados e municípios para ajudar a combater esse mal vem despertando a cobiça doesses políticos corruptos que, além de criminosos, são burros, pois todas as atenções da Polícia Federal e do Ministério Público Federal estão voltadas para o aproveitamento dessas verbas, e seu caminho mapeado desde a origem. Coisa que a imprensa vem informando há tempos.
Mesmo assim, já são dezenas de operações de combate à corrupção com os recursos destinados ao combate à pandemia em vários estados e municípios, onde os corruptos vêm promovendo uma verdadeira lavanderia de dinheiro desviado, com efeitos diretos à saúde da população e passagem, também direta, para a prisão, pelas mãos da PF e do MPF.
TOCANTINS
Dentre essas operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, algumas (mais do que prevíamos) foram e estão sendo realizadas em território tocantinense, em diversos municípios e na secretaria Estadual da Saúde.
Após o fim das férias forenses os inquéritos, as investigações e o pronunciamento do Ministério Público Federal podem trazer à tona os nomes dos culpados e revelar os inocentes.
O Tocantins será alvo de outras operações da PF neste primeiro semestre de 2021. A partir de abril, muitas surpresas desagradáveis podem vir a acontecer com muita gente, principalmente com os ordenadores de despesas, lembrando que a Justiça Federal está utilizando uma nova estratégia, que é o bloqueio imediato dos bens e das contas bancárias dos investigados.
A população tocantinense aguarda as respostas sobre essas ações, ou seja, a revelação dos nomes, dos montantes surrupiados, o que será feito pelos órgãos investigativos, o que será devolvido aos cofres públicos e, principalmente, quem vai para a cadeia.
Esses serão os primeiros presentes que a PF e o Ministério Público podem dar ao povo tocantinense em 2021, e os primeiros facilitadores da definição dos votos em 2022.
Os eleitores tocantinenses agradecem!
Perguntas e respostas com dúvidas sobre o início do processo de imunização no Brasil
Por João Prata
Depois de a Anvisa liberar neste domingo o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Astrazeneca, o Estado de São Paulo iniciou horas depois a imunização de profissionais da saúde. O Ministério da Saúde informou que a vacinação nacional começará na quarta-feira, 20. Abaixo, perguntas e respostas sobre o assunto.
Quando começa a vacinação no Brasil?
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já fez evento para começar a aplicação de doses em profissionais de saúde na capital paulista neste domingo. Ele diz que vai dar continuidade à vacinação nesta segunda-feira, 18. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o Plano Nacional de Imunização começa na quarta-feira, 20, às 10h.
Quais serão os grupos prioritários?
Os primeiros a receber as vacinas são os idosos que vivem em asilos, indígenas e profissionais de saúde da linha de frente do combate à covid-19. Essas pessoas vão receber a imunização nos locais onde vivem/trabalham, sob a coordenação de cada município.
É necessário fazer cadastro para se vacinar?
Não. No Estado de São Paulo os primeiros grupos imunizados serão de trabalhadores da saúde e indígenas e quilombolas. Há um pé cadastro para ser feito no vacinaja.sp.gov.br, que não é um agendamento, mas ajudará para evitar aglomerações. Quem não fizer o pré-cadastro também poderá ser vacinado. Se estiver no grupo prioritário, a vacina está garantida com o comparecimento a qualquer posto de vacinação.
Quais serão os locais de vacinação?
Cada Estado definirá os postos de vacinação. O Governo de SP divulgou neste domingo a operação que começa oficialmente nesta segunda-feira com a imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).
Quais vacinas serão aplicadas no Brasil?
A Anvisa liberou no domingo o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, e da vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz.
A vacina será gratuita?
Sim. Inicialmente, a vacina será aplicada apenas pelo Sistema Único de Saúde, de forma gratuita a toda população.
A taxa geral de eficácia da Coronavac se revelou de 50,38%. O que isso significa?
Significa que, de cada cem pessoas vacinadas que tiverem contato com o vírus, 50,38% não vão manifestar a doença graças à imunidade conferida pela vacina. Para quem acabou ficando doente, a vacina reduziu em 78% a chance de ter uma doença leve que precise de assistência médica.
A vacina de Oxford tem melhor eficácia?
As duas vacinas tem eficácia suficiente para acabar com a pandemia. Nos testes, a vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo de voluntários, a eficácia foi de 90%. Já no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a eficácia foi reduzida a 62%. Esses dois resultados permitiram obter eficácia média de 70%.
Quanto tempo após tomar a vacina a pessoa pode se considerar imunizada?
A imunidade depende de cada vacina. Um imunizante geralmente demora de duas a três semanas para fazer efeito.
Quem está com febre pode tomar a vacina? E quem está tomando antibiótico?
As pessoas com febre devem aguardar para receber a vacina. Quem está tomando antibiótico deve conversar com o seu médico antes.
Por que a vacinação é importante?
Quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais rápido terminará a pandemia. Isso porque diminuirá a circulação do vírus e maior parte da população fica protegida.
Evento irá ocorrer em Guarulhos na manhã desta segunda, 18
Por Jesuino Santana Jr.
O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, participará do ato simbólico de recebimento das Vacinas - Brasil Imunizado, com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Guarulhos (SP), às 7 horas desta segunda-feira, 18, ocasião em que serão destinadas aos estados cerca de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo, 17, o pedido de uso emergencial no Brasil da vacina.
Neste primeiro momento, cerca de 3 milhões de pessoas devem ser imunizadas em todo o país. As vacinas serão usadas preferencialmente para uso em programas de saúde pública e, inicialmente, destinadas para imunização de pessoas de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
Por determinação do governador Mauro Carlesse, a equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) já havia organizado um plano de imunização para o Tocantins. “O nosso compromisso é estar preparado para vacinar o tocantinense. Para isso, temos um estoque de seringas com agulhas necessárias e a logística definida para agilizar a entrega das doses aos 139 municípios”, assegura o governador Mauro Carlesse.
O Estado foi um dos primeiros entes federativos a apresentar o Plano Estadual de Imunização, além de participar efetivamente da construção do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. O Tocantins já tem, no Estoque Regulador Estadual, 466 mil seringas com agulhas para dar início à vacinação contra a Covid-19. Já comprou outras 117.200 unidades, aguardando somente a entrega, e está com processo de compra já licitado e concluído de mais 1.665.957.
Segundo o titular da SES, doutor Edgar Tollini, o Governo do Tocantins já tem infraestrutura para armazenamento e distribuição de doses de vacina e a frota da SES será priorizada para essa distribuição das doses. “Além disso, o Plano de Contingência prevê parcerias com Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros Militar, Forças Armadas e de Segurança [Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícias Federal, Civil e Militar]. E, se necessário, poderemos montar pontos de vacinação em universidades e escolas públicas e privadas, associações de moradores, instituições religiosas, órgãos públicos como Detran, além de shoppings, aeroportos, entre outras estruturas”, afirma.
Além do governador Mauro Carlesse, também participam do evento em Guarulhos, nesta segunda, o secretário de Estado da Saúde, doutor Edgar Tollini, e o secretário Executivo da SES, Quesede Ayres.
“A gestão da economia tem apenas dois problemas: quando as políticas fracassam e quando as medidas funcionam”
JOELMIR JOSÉ BETING
Por Edson Rodrigues
Os efeitos financeiros trazidos pelo fim do auxílio emergencial do governo federal, a alta da inflação e o aumento do desemprego se tornaram os maiores desafios aos prefeitos que assumiram no último dia primeiro de janeiro deste ano. Eleitos ou reeleitos.
O País e a as decisões sobre economia e política estão parados, em suspenso, à espera da definição dos eleitos para as mesas diretoras da Câmara Federal e do Senado, enquanto isso, a economia brasileira navega à deriva, com uma inflação próxima do descontrole.
Enquanto a vacina não chegar e as medidas de controle de mobilidade afetarem os comércios de médio e pequeno porte, a economia não terá condições de se recuperar e o desemprego continuará aumentando.
QUEDA NA ARRECADAÇÃO
Os novos prefeitos, mesmo os reeleitos, já enfrentam problemas com a queda da arrecadação de ICMS, somada ao fim do auxílio emergencial. Juntas, significam menos dinheiro circulando no comércio e a inflação batendo à porta da classe média.
O prefeito que não tomar medidas impopulares e amargas, de imediato, terá problemas para quitar a folha de pagamento e as principais obrigações administrativas em dia, incluindo água, telefone e abastecimentos das UPAs e postos de Saúde.
PINDORAMA
Um dos poucos gestores que agiram rápido e da forma certa foi Dr. Thiago Tapajós, em Pindorama, que já assumiu o comando do Executivo da cidade com o “pé no freio”, nomeando apenas 60% dos cargos de primeiro escalão, não fez nenhuma contratação temporária, não renovou os contratos dos ônibus escolares e cortou os gastos com combustível em 85%.
Dr. Thiago conversou com os grupos políticos que fizeram parte da coligação que o elegeu e foi enfático em afirmar que só começará as nomeações dos companheiros a partir de abril, só depois que conseguir garantir o pagamento dos fornecedores e prestadores de serviço todo dia 30, e dos servidores municipais todo dia 10, além do duodécimo do Legislativo no dia 20.
Dessa forma, Dr. Thiago conseguirá o equilíbrio necessário para manter os pagamentos em dia e o município sempre com dinheiro em caixa. A partir desse equilíbrio, o pagamento dos servidores passará a ser feito todo dia primeiro de cada mês, vereadores no dia 10 e fornecedores no dia 20.
Com as medidas de contenção de gastos adotadas desde o primeiro dia da nova gestão, Pindorama está economizando cerca de 75% dos fundos municipais, criando condições para, até o mês de abril, colocar em prática o planejamento financeiro, com condições de efetuar a contrapartida necessária para que o município tenha a sua disposição os mais de 26,5 milhões de reais a serem gastos em 2021, oriundos das emendas impositivas dos parlamentares federais e congressistas tocantinenses, que deliberaram em favor dos municípios tocantinenses.
Apesar de ser um dos prefeitos mais jovens do Tocantins e em seu primeiro mandato, Dr. Thiago Tapajós já se tornou exemplo a ser seguido pelos acertos apresentados em suas primeiras ações.
ENFRENTANDO OS DESAFIOS
Com o avanço da pandemia, com a segunda onda do monstro invisível da Covid-19, comprometendo os serviços de Saúde Pública e deixando milhares de famílias órfãs pelo Brasil afora, sem o auxílio emergencial do governo federal, crescem o desemprego e a inflação, trazendo a fome e a miséria para as famílias, diminuindo o poder de compra e deixando a população de baixa renda sem esperanças de dias melhores.
Sem poder de compra, não há movimentação financeira no comércio, a arrecadação de tributos cai e um efeito cascata se inicia, até atingir as finanças municipais e estaduais. Dessa forma, não haverá como saldar as obrigações administrativas, pagar salários em dia, muito menos investir em obras, impedindo que promessas de campanha sejam cumpridas.
Se os prefeitos eleitos não conseguirem manter o controle das contas públicas neste primeiro trimestre de 2021, toda a sua administração pode ser comprometida.
Já quem conseguir passar com um saldo pequeno de perdas durante esse período, tem tudo para poder aproveitar a bonança que virá após a chegada da vacina e o início da recuperação gradativa da economia.
Fica a dica.