Jovens que fizerem parte do programa também terão acesso a linhas de crédito pela Agência de Fomento
Por Laiane Vilanova
Os jovens de 17 a 29 anos, que querem ser empreendedores, terão a oportunidade de se capacitar de maneira gratuita e on-line, por meio do programa Juventude Empreendedora, lançado nesta quarta-feira, 12, pelo Governo do Tocantins. O programa é uma realização do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) em parceria com o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e da Agência de Fomento do Tocantins, da Besouro Agência de Fomento Social e do Fórum da Juventude da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O vice-governador Wanderlei Barbosa, que assinou o termo de pactuação representando o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, ressaltou a importância do programa para os jovens tocantinenses. "Projetos como esses retiram os jovens do anonimato e dão a eles oportunidade de terem um futuro melhor, ao mesmo tempo em que, norteiam o futuro do nosso Estado. E, todos os projetos que são benéficos para os jovens têm a atenção do governador Mauro Carlesse e de toda a Gestão", afirmou.
Um piloto do programa já havia sido implantado de forma presencial em 2019 no Tocantins, mas devido às dificuldades impostas pela pandemia, teve que ser remodelado para o formato digital. Para este ano, estão sendo ofertadas 30 mil vagas para jovens de 17 a 29 anos.
O presidente do Conjuve, Marcus Barão, destacou os benefícios da parceria com o Estado. "Os jovens, nesse momento de pandemia, têm sofrido com o desemprego, com dificuldades em se qualificar. Essa parceria com o Governo do Tocantins vai fazer toda a diferença na vida desses jovens, principalmente pela iniciativa, inédita no país, em liberar crédito para esses futuros empreendedores", ponderou.
O vice-governador Wanderlei Barbosa, ao assinar o termo de pactuação ressaltou a importância do programa para os jovens tocantinenses
O secretário-geral do Conjuve, Gustavo Gama, primeiro tocantinense a ocupar o cargo, também ressaltou o empenho da Gestão para a realização do programa no Estado. "Nós só temos a agradecer ao governador Mauro Carlesse por essa sensibilidade e pelo esforço de estar trazendo benefícios para mais de 400 mil jovens tocantinenses, reafirmando o seu compromisso com a agenda da juventude", ressaltou.
As inscrições para o programa poderão ser feitas no site https://www.juventudeempreendedora.com/. As aulas têm início no próximo dia 24 e prosseguem até o dia 28 de maio, com aulas todos os dias, das 19 às 22 horas, por meio do canal da Agência Besouro no youtube.
Incentivos
O Tocantins será o primeiro Estado a liberar linhas de crédito para os jovens que fizerem parte do programa. O anúncio foi feito pela presidente da Agência de Fomento, Denise Rocha. "A Fomento e o Governador acreditam que esses jovens vão entregar projetos de valor para o Estado. Por isso, liberaremos linhas de créditos com juros baixos, carência e prazos longos para que os novos empreendedores deem prosseguimento nos seus negócios", informou.
A titular da Seduc, Adriana Aguiar, comemorou os benefícios que a vinda do programa para o Estado irá proporcionar aos jovens. "O programa que estamos trazendo para o Tocantins complementa outras ações que já temos ativas no Estado, e a presença da Agência de Fomento neste projeto mostra como essa Gestão tem trabalhado de maneira articulada pensando não só na formação, mas na continuidade do trabalho desses jovens", ressaltou.
Metodologia
O presidente da Agência Besouro, Vinicius Lima, explicou sobre a metodologia que será aplicada no curso. "Estamos trazendo, para este programa, a metodologia by necessity, exclusiva da Agência Besouro, que ensina a transformar uma ideia em negócio com baixo custo e por isso atesto que os jovens tocantinenses têm sim capacidade de serem empreendedores", destacou.
A metodologia by necessity trabalha o empreendedorismo a partir da vivência do aluno, abordando o modelo tradicional de planos de negócios e adaptando para a utilização de pequenos empreendedores, de forma a possibilitar sua execução em até cinco dias.
Sobre o Programa
O programa Juventude Empreendedora foi criado para capacitar os jovens a abrirem seus próprios negócios, estando presente em mais de 20 países e em alguns estados do Brasil, na sua segunda edição. Devido à pandemia do novo Coronavírus, a iniciativa se adaptou para ser implantada na internet, surgindo o Juventude Empreendedora Online, que visa apoiar jovens que precisam abrir um negócio para ter renda própria e também os pequenos e microempreendedores que enfrentam dificuldades para manter o negócio com as portas abertas e lucrando, mesmo em meio à pandemia.
A capacitação é dividida em 11 etapas que abordam finanças, comunicação on-line e off-line, gestão de pessoas, entre outros. Esse projeto também conta com dicas e guias práticos para auxiliar a sobreviver à crise e encontrar uma nova oportunidade de geração de renda em 2021.
Presença
Também participaram do evento o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, Antonio Andrade; o vice-presidente da Associação Tocantinense de Municípios e prefeito de Pequizeiro, Jocélio Nobre, e as deputadas estaduais Luana Ribeiro, Valderez Castelo Branco e Vanda Monteiro.
MINISTRO ELOGIOU O TOCANTINS NA GESTÃO DA PANDEMIA
MDB TOCANTINENSE PODE CONFIRMAR SUA FORÇA EM 2022
O MDB pode eleger entre cinco e sete deputados estaduais e dois deputados federais, caso sejam confirmados os nomes de Marcelo Miranda e Moisés Avelino como candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Isso porque juntam-se a eles os candidatos à reeleição Valdemar Jr., Nilton Franco, Jair farias, Jorge Frederico e Elenil da Penha.
Caso Eduardo Gomes seja candidato ao governo, esse número pode ser ainda maior, lembrando que o MDB tem história e serviços prestados ao Tocantins, justamente nos governos de Moisés Avelino e Marcelo Miranda.
Não é à toa que é o maior partido do Tocantins.
CINTHIA RIBEIRO GOVERNANDO EM CÉU DE BRIGADEIRO
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, vem tocando a sua administração na Capital sob “céu de brigadeiro”, com maioria na Câmara Municipal, de bem com o Palácio Araguaia, contando com o apoio do senador Eduardo Gomes e dos deputados federais Dorinha Seabra e Carlos Gaguim.
2021 tem tudo para ser um ano de grandes ações sociais e obras de infraestrutura, refletindo em aquecimento da economia e geração de emprego e renda para o povo.
AMASTHA NO MESMO PALANQUE? NEM DE LONGE!
O ex-governador Marcelo Miranda tem sido direto, franco e decidido ao afirmar que não faz parte de qualquer entendimento ou acordo político em que esteja o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, campeão em colecionar derrotas.
Com dois balancetes rejeitados pelo TCE e pela Câmara Municipal de Palmas e uma denúncia na Polícia Federal por compra de sentença no STJ, além das três derrotas em eleições consecutivas em que foi derrotado – duas para o governo do Estado, como candidato, e uma para a prefeitura de Palmas como “padrinho” de um dos candidatos – Amastha, que já tinha uma imagem negativa, hoje é visto como “azarado” nos bastidores políticos.
MÚSICA PARA MAURO CARLESSE
O governador Mauro Carlesse, “pode pedir música no Fantástico”, após vencer todos os pedidos de denúncia das oposições para lhe tornar inelegível por abuso de poder econômico.
Foram uma vitória na Justiça eleitoral federal e duas na Justiça eleitoral Tocasntinense.
Tendo em vista todas as vitórias por unanimidade, basta, agora, a Carlesse, aguardar o mês de outubro de 2022 para se consagrar de vez, disputando a única vaga para o Senado, em disputa no Tocantins.
Do “tapetão”, as oposições já tiveram o recado de que não sai nada. Agora é tentar vencer mauro Carlesse no voto, o que pode ser mais difícil ainda....
LÍDERES POLÍTICOS TOCANTINENSES EM BRASÍLIA
Os principais líderes políticos tocantinenses estão “marcando ponto” em Brasília.
É na Capital Federal que estão, hoje, os senadores Eduardo Gomes e Kátia abreu, o ex-governador e presidente do MDB estadual, Marcelo Miranda, o ex-prefeito de Araguaína e pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, e o ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado federal, Paulo Mourão, possível candidato do PT ao governo do estado em 2022, com o aval do ex-presidente Lula.
Os nobres líderes estão em plena articulação para a formação dos seus grupos políticos, pelos quais disputarão – ou não – mandatos nas eleições de 2022. Um deles, sem sombra de dúvidas, será o próximo governador do Tocantins.
Desse grupo pode sair, também, o próximo senador eleito pelo Tocantins.
NOVAS DIREÇÕES PARTIDARIAS NO TOCANTINS
Segundo nossas fontes em Brasília, novas Comissões Provisórias de vários partidos no Tocantins estão sendo geradas, nos últimos dias, na Capital Federal, inclusive a do partido que abrigará o presidente Jair Bolsonaro, com filiação ainda sem data definida.
Essa fonte assegurou que um detentor de mandato no Congresso Nacional será o presidente estadual da legenda à qual Bolsonaro irá se filiar.
Outras legendas também terão mudanças, gestada em Brasília, com algumas surpresas.
Vamos aguardar!
ADRIANA AGUIAR
A secretária estadual da Educação, Adriana Aguiar, concedeu entrevista ao Portal CT, do nosso amigo Cleber Toledo, envolvendo profissionais de outros veículos. Ela afirmou que, como professora, nunca viu a educação ser tão discutida e pensada como nesta pandemia da Covid-19, mas observou que todo o sistema de ensino está tendo que ser reinventado. Assim, Adriana disse que “é inquestionável” que, em termos de qualidade, há perdas. “Não como negar que a qualidade realmente não é a mesma”, lamentou a secretária.
Porém, ela lembrou que, se a educação é um direito universal, “para termos direito à educação, é preciso primeiro ter direito à vida”.
ALTERNÂNCIA SEMANAL
A secretária disse que não existe um consenso se a volta às aulas deve ser presencial ou remota. Esta última foi a opção do Tocantins. De toda forma, Adriana ressaltou que, mesmo quando houver a decisão de um retorno na modalidade presencial, não poderá ser com todos os alunos de uma só vez. “Com o distanciamento exigido, não tem como receber todo os alunos de uma vez”, explicou. Segundo a secretária, a estrutura física das escolas permite apenas 50% de ocupação, o que fará que o aluno alterne uma semana à unidade e na outra faça atividade em casa. “É algo que as famílias vão precisar se organizar”, avisou.
RETORNO TOTAL, SÓ COM VACINA
Retorno seguro mesmo só com a vacinação, defendeu Adriana. Ela destacou que o secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, esteve pessoalmente no Ministério da Saúde semana passada e protocolou ofício solicitando a vacinação dos profissionais da educação. “A prioridade é vacinação e segurança para que a gente volte focada no processo de ensino-aprendizagem para amenizar as perdas que não podemos negar que houve e ainda estão acontecendo”, disse a secretária.
Adriana disse acreditar que professores da educação básica e superior devem ser vacinados ainda neste primeiro semestre. No entanto, lembrou que isso não depende do secretário da saúde, mas de decisão do Ministério da Saúde, que estima que, para imunizar o segmento do Estado, serão necessárias 18 mil doses para a educação básica e 8 mil para a educação superior, só considerando professores.
AUGUSTO NUNES TERÁ QUE INDENIZAR GLEISI HOFFMANN
Publicar notícia que viola a intimidade de outra pessoa configura abuso do direito à liberdade de expressão se for verificado que o conteúdo veiculado não é de interesse público.
O entendimento é da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O colegiado condenou o jornalista Augusto Nunes a pagar R$ 30 mil por danos morais à deputada federal Gleisi Hoffmann (PT). A decisão foi publicada nesta segunda-feira (10/5).
O caso envolve textos veiculados na Veja e no R7. Neles, a parlamentar é chamada de "amante", em referência a um termo tirado de planilhas da construtora Odebrecht.
"O réu fez questão de mencionar que a autora era 'conhecida pelo codinome amante no departamento de propinas da Odebrecht'. No entanto, o aludido termo foi atribuído à apelante dezenas de vezes no período compreendido entre dezembro de 2018 a julho de 2019. Nesse contexto, evidencia-se que a palavra 'amante' deixou de ser utilizada com o intuito de informar o leitor a respeito da operação policial que envolveu a sociedade empresária Odebrecht", disse em seu voto o desembargador Alvaro Ciarlini, relator do processo.
PLANLATO PREOCUPADO COM QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO
A quebra do sigilo telefônico do presidente da Anvisa, do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e do ex-secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro, está causando preocupações no Palácio do Palnalto.
Isso porque a CPI da Covid-19 é formada por sete membros de partidos opositores ou independentes à Bolsonaro e apenas quatro de partidos da sua base aliada.
O relator é Renan Calheiros, “velha raposa política” e cheio de mágoas para com Jair Bolsonaro.
BARRA TORRES DÁ SHOW EM DEPOIMENTO
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, foi ouvido nesta terça-feira pela CPI da Covid-19, no Senado Federal, em Brasília, e respondeu de forma incisiva à todas as perguntas que lhe foram feitas.
No fim de seu depoimento, foi parabenizado por todos os participantes pelo depoimento técnico, baseado na ciência e discordante, em vários momentos, do posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, principalmente sobre a questão do uso da Cloroquina.
No fim, defendeu veementemente o uso de máscaras e de álcool em gel.
Ao que parece, foi o primeiro “tiro no pé“ da CPI.
PEDIDO DE MUDANÇA NA BULA DA CLOROQUINA
Barra Torres, confirmou, também, que houve um pedido para a alteração da bula da cloroquina.
O documento queria adicionar que o remédio, que tem ineficácia cientificamente comprovada contra a doença, fosse usado para tratamento contra o coronavírus Sars-CoV-2. Com isso, Torres confirmou a acusação que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta contou aos senadores no dia 4 de maio.
"O documento foi comentado pela dra. Nise Yamaguchi, e eu tenho que dizer que tive uma reação até deselegante porque aquilo não poderia acontecer. Só quem pode modificar uma bula é a agência reguladora desde que seja solicitado pelo detentor da fórmula. [...] Quando houve a proposta de fazer isso, me causou uma reação mais brusca", pontuou Torres.
POPULARIDADE DO GOVERNO BOLSONARO PARA DE DERRETER
A rodada de maio da pesquisa XP-Ipespe mostra relativa estabilidade na avaliação do governo de Jair Bolsonaro, com aumento dentro da margem de erro tanto da parcela que considera a gestão ótima e boa (de 27% para 29%) quanto do grupo que a avalia como ruim ou péssima (48% para 49%). A acomodação nas pontas é permitida por uma redução no grupo que vê o governo como regular, que caiu de 24% para 20%.
Outros indicadores, no entanto, dão sinais de arrefecimento na avaliação negativa sobre ações do governo. Cresceu de 23% para 26% o grupo dos que consideram que a economia está no caminho certo — e oscilou de 65% para 63% os que acham que está caminho é errado. Também teve oscilação para cima, de 21% para 22%, os que veem como ótima e boa a ação de Bolsonaro para enfrentar o coronavírus.
Ministro do Supremo foi citado em delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral como recebedor de repasses ilegais
Com IstoÉ
A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra o ministro do STF Dias Toffoli para apurar supostos repasses ilegais ao magistrado envolvendo a venda de decisões judiciais. O pedido da PF, feito com base na controversa delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, está sob análise do relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão por fontes que acompanham o caso.
Em um dos trechos da delação premiada, Cabral acusa Toffoli de receber cerca de R$ 4 milhões para ajudar dois prefeitos do Estado do Rio em processos que tramitavam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro atuou na Corte Eleitoral de 2012 a 2016. De acordo com o delator, os pagamentos teriam sido efetuados pelo ex-secretário de obras do Rio Hudson Braga e teriam alcançado o escritório da advogada Roberta Rangel, mulher de Toffoli.
No início do ano passado, Fachin homologou o acordo de colaboração premiada firmado por Cabral com a PF, alvo de críticas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da força-tarefa da Lava Jato no Rio, que alegam que o delator não apresentou fatos novos. O acordo foi validado pelo Supremo por envolver autoridades com prerrogativa de foro privilegiado, como políticos e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Após homologar o acordo e autorizar a abertura de 12 inquéritos, Fachin encaminhou a Toffoli os processos para que o então presidente do STF analisasse se seria o caso de redistribuí-los para outro integrante da Corte. Toffoli pediu um parecer da PGR, que opinou então pelo arquivamento das investigações.
Na delação, que segue mantida sob sigilo, Cabral se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 380 milhões recebidos como propina enquanto foi governador. Diferentemente de delações fechadas pela PGR, a PF não estabeleceu previamente os prêmios a serem concedidos ao colaborador. O relator da Lava Jato no STF, no entanto, determinou que o acordo não poderá ser usado para reduzir penas já decretadas pela Justiça. O ex-governador fluminense já foi condenado a penas que ultrapassam 340 anos de prisão.
Preso desde novembro de 2016, Cabral admitiu ter recebido propina durante seu governo no início em 2019, quando chegou a dizer que seu "apego a poder e dinheiro é um vício". Desde então o ex-governador passou a confessar crimes cometidos em depoimentos à Justiça, chegando a citar os ex-prefeitos Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos).
Em nota divulgada pelo STF, Toffoli disse "não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais". O ministro também refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções. O gabinete de Fachin não se manifestou.
Acusações
Entre os elementos trazidos por Cabral no acordo, estão citações a dezenas de autoridades do mundo da política e do Judiciário. Segundo uma fonte que teve acesso ao teor da colaboração, o ex-governador do Rio aborda a indicação de magistrados a tribunais.
As primeiras tratativas entre Cabral e a Polícia Federal começaram no início de 2019, na época em que Cabral confessou pela primeira vez os crimes cometidos. "Meu apego a poder e dinheiro é um vício", disse o ex-governador, em fevereiro de 2019.
Anúncio foi feito em coletiva com o ministro Marcelo Queiroga
Por Agência Brasil
Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientar a suspensão da vacinação de gestantes com o imunizante Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde confirmou hoje (11) a suspensão para este segmento e para puérperas com o imunizante da marca.
No caso das vacinas Coronavac e da Pfizer, o Ministério autoriza o uso apenas nos casos de mulheres com comorbidades. Aquelas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas.
Mesmo com a decisão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância das vacinas, inclusive da Oxford/AstraZeneca. “Quero reiterar a confiança na segurança e eficácia nestas vacinas. Todo programa de vacinação é coordenado por uma equipe técnica com suporte de câmara técnica dos mais renomados especialistas do Brasil”, disse.
A medida anunciada hoje ocorreu após a pasta ter sido informada na última sexta-feira (7) do episódio de uma gestante que teria morrido após ter recebido a vacina Oxford/AstraZeneca. Contudo, em entrevista coletiva hoje (11), representantes do Ministério e especialistas do comitê do Programa Nacional de Imunizações (PNI) alertaram que o caso está em investigação e ainda não foi confirmada se a causa do óbito está relacionada ao imunizante.
“Ficamos chateados com essa perda. Mas ainda não está claro que a vacina tenha sido a causa desta trombose. Estamos examinando detalhes de todo o prontuário para que a gente chegue a uma conclusão e esclareça a todos. Por isso mesmo que estamos esperando exames para orientarmos de uma forma tranquila”, declarou o professor titular da USP e diretor do Laboratório de Imunologia do Incor, Jorge Kalil.
Kalil contou que a orientação do comitê de especialistas para iniciar a vacinação de gestantes e puérperas se deveu ao fato de que estava havendo aumento do número de mortes por covid-19 dentro deste grupo e que, diante do cenário epidemiológico, os benefícios superavam os riscos.
O secretário de atenção primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, explicou que a avaliação entre riscos e benefícios é comum em um processo de vacinação, ainda mais em um momento como o da pandemia, com novos imunizantes.
“Ainda não há estudos de alto nível de evidências. Mas a gente nota um aumento grande de óbitos [de gestantes]. Este cenário fez com que o PNI [Programa Nacional de Imunização] tenha decidido por unanimidade pelos estudos e cenário epidemiológico que o risco-benefício favorecia a imunização”, comentou o secretário.
A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose. Uma nota técnica deverá ser divulgada até o fim da semana. Enquanto isso, a orientação é que essas não recebam a segunda dose.
Ela acrescentou que a orientação pode ser revista diante das conclusões da investigação sobre o caso da gestante morta e do avanço dos casos e mortes da pandemia. “À luz do cenário epidemiológico essa orientação pode ser alterada”, sublinhou.
Grupo é composto por cerca de 30 mil trabalhadores
Por Jéssica Matos e Vania Machado
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assegurou ao governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, no início da noite desta terça-feira, 11, que vai analisar a solicitação de incluir os profissionais da Educação no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19. Na audiência que ocorreu no Ministério da Saúde, o Governador estava acompanhado do secretário de Saúde, Edgar Tolini, do senador Eduardo Gomes e do deputado federal Carlos Gaguim.
“Na semana passada o secretário Edgar Tolini entregou o ofício com essa demanda do Estado do Tocantins, e hoje, ao cumprir agenda em Brasília, solicitamos audiência com o ministro Queiroga para reforçar o pedido pessoalmente, e ver a possibilidade da vacinação dos nossos professores e de todos os profissionais da Educação no Tocantins. Tivemos uma reunião muito produtiva e se Deus quiser, em breve já comunicaremos como vai ser a vacinação para os profissionais da Educação do nosso Estado”, informou o Governador.
O ministro Marcelo Queiroga aproveitou a visita do governador Mauro Carlesse para informar sobre a aquisição de novas doses de vacina e exaltou a lisura da Gestão Estadual quanto ao uso dos recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia. “Quero cumprimentar o Governador pelo enfrentamento que vem fazendo à pandemia da Covid-19. É um Estado que não deu trabalho ao Ministério da Saúde, fez o dever de casa, aplicou as verbas públicas de maneira correta. Vamos trabalhar juntos para buscar o retorno das atividades escolares o mais rápido possível e impulsionar cada vez mais a nossa campanha de vacinação”, destacou.
Ministro Marcelo Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde vai trabalhar junto com a Gestão Estadual para impulsionar a vacinação
“Eu aqui já anunciei ao Governador, que o Governo Federal já fechou a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, e a cidade de Palmas tem os ultrafreezers necessários ao acondicionamento dessas vacinas. A população do Tocantins também será beneficiada por esse agente imunizante que hoje consta no nosso Programa Nacional de Imunização. Estou muito entusiasmado com a possibilidade de poder trabalharmos juntos para melhorar o Tocantins e assim melhorar o Brasil”, complementou o ministro.
Em relação ao reconhecimento do ministro quanto ao desempenho do Estado na gestão dos recursos da Covid-19, o secretário Edgar Tolini ponderou que por ter feito o dever de casa, o Tocantins está “fora do radar dos problemas maiores que estão passando alguns estados. Fomos o único Estado da região Norte que jamais entrou em colapso, não transferimos nenhum paciente”, afirmou o secretário Edgar Tolini, complementando que a reunião “foi muito importante e esperamos manter esse discurso, essa situação conciliatória e coesa entre o Ministério e o estado do Tocantins”.
O Governo do Tocantins pleiteia junto ao Ministério Saúde a inclusão de cerca de 30 mil trabalhadores, que compõem as redes de Educação em todo o Estado, no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. São cerca de 23 mil profissionais da Educação Básica e 7 mil do Ensino Superior.