Dias atrás, um imbecil, pré-candidato a governador nas eleições estaduais de 2022, quis enfiar “goela abaixo” de tudo e de todos, um argumento chulo, sem consistência nem fundamentos, de que os governos do PT não cometeram atos de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, muito menos, montou a maior organização criminosa que já habitou os principais edifícios governamentais da esplanada dos ministérios, em Brasília.

 

Por Edson Rodrigues

 

Os erros processuais cometidos nas denúncias e condenações dos envolvidos nessa saga de crimes contra o erário público brasileiro, um recorde mundial, praticado por parte da cúpula do PT e membros dos quatro governos consecutivos que os iludidos eleitores brasileiros concederam à essa corja, não fazem sumir os crimes cometidos.  Os crimes, os atos não republicanos, o descaso com o dinheiro público, a ambição e a ganância dos membros do PT que sitiaram o governo federal em seus anos de glória, continuam lá, provados, atestados ee fundamentados, faltando, apenas, que nossos magistrados revisem seus ritos e apliquem as condenações devidas.

 

Apesar de ser considerado “bicudo”, o ex-ministro e pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes, foi um dos poucos que, por várias vezes, alertou as autoridades sobre os erros jurídicos que estavam sendo cometidos e que poderiam resultar na anulação das condenações, como acabou acontecendo.

 

STF EM MOMENTO DÚBIO

 

Mas, vale ressaltar um detalhe que apenas os grandes observadores políticos conseguem enxergar no que se pode chamar de “momento dúbio” do STF.

 

Com a maioria dos seus ministros indicados pelos governos petistas (8 de 11), o STF se viu, desde o início do governo de Jair Bolsonaro, sendo alvo de ataques de membros do governo federal e do próprio presidente da república.  Insuflados pelos ataques, os apoiadores de Bolsonaro passaram a ir à ruas pedindo impeachment ou intervenção no STF.

 

A partir desse engrossamento de opiniões contrárias a si, o STF adotou uma postura de embate a Jair Bolsonaro, como ministros respondendo, pontualmente – e com assertividade –aos ataques verbais e “tirando da gaveta” o único instrumento capaz de evitar a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022: os erros processuais cometidos pelas instâncias que julgaram e condenaram o ex-presidente Lula à cadeia.

 

Prisão do ex-presidente Lula

 

O STF passou a anular decisões e condenações que seus próprios ministros, em plenário e em decisões monocráticas, confirmaram as penalidades aplicadas à Lula.  O ex-presidiário petista retomou o status de ex-presidente e, o principal, sua elegibilidade – mesmo que momentânea.

 

O simples fato de Lula estar livre e com possibilidades de se candidatar à presidência em 2022 já insuflou a militância mais xiita, que vem tentando desesperadamente repetir os atos populares que reuniam centenas de milhares de pessoas, à base do pão com mortadela, para demonstrar que ainda tem forças.

 

O problema é que esqueceram de combinar com o povo.  E as centenas de milhares de pessoas que iam se vestir de vermelho, empunhar bandeiras vermelhas e entoar as velhas canções esquerdistas – repetimos, à base de pão com mortadela – se limitaram às centenas, não ocuparam os espaços, viram que não são mais apoiados pelas massas, que os eleitores estão conscientes e que, mesmo que Lula seja realmente candidato á presidência – fato que ele mesmo já não vê com tanta facilidade assim – será muito difícil que o PT consiga reconquistar seu espaço ao sol político no Brasil.

 

O QUE O POVO SABE E NÃO EESQUECE

 

A Petrobras acionou a Justiça para interromper a prescrição de processos contra Antonio Palocci, o ex-ministro que delatou mesadas e mordomias de Lula bancadas por empreiteiras que superfaturavam contratos na estatal.

 

No pedido, a companhia busca obter tempo para cobrar do delator o ressarcimento pela roubalheira. A manifestação da petroleira, no entanto, é um duro golpe na narrativa petista que tenta apagar a corrupção na estatal.

 

Cleptocracia, é um termo de origem grega, que significa, literalmente, “Governo de ladrões”, cujo objetivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum, conceito extraído da enciclopédia Wikipédia.

 

Prisão de Antonio Palocci ex-ministro da Fazenda no governo do ex-presidente Lula

 

No caso dos governos do PT, considerando-se o número de ex-ministros, ex-diretores de empresas estatais, políticos da base governista, seus parceiros, sócios e colaboradores partidários, réus, processados ou condenados, a revelação que fica é que o Brasil viveu uma cleptocracia clássica.

 

Nos quatro governos do PT anos a sociedade brasileira, aquele que trabalha e paga impostos, assistiu um festival de escândalos na gestão dos negócios do Estado brasileiro.

 

O calendário de escândalos registra:

 

  1. Mensalão com aliados, membros ou parceiros do governo federal condenados pelo STF, tais como: José Genoino, ex-presidente do PT; José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil; Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT; Deputado João Paulo Cunha (PT-SP); Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil; Roberto Jefferson, deputado cassado (PTB-RJ); Deputado Waldemar Costa Neto (PL-SP); Pedro Corrêa, deputado cassado (PP-PE); José Borba, ex-deputado (ex-PMDB-PR); Romeu Queiroz, ex-deputado (PTB-MG); Carlos Alberto Rodrigues, ex-deputado (PL-RJ).

2.“Escândalo do DNIT”(envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel).

  1. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz);

4.Escândalo dos Fundos de Pensão

  1. A) Fundos de Pensão dos Correios – Postalis – rombo de R$ 5 bilhões
  2. B) Fundos de Pensão da Petrobras – Petros – rombo de R$ 20 bilhões
  3. C) Fundos de Pensão do Banco do Brasil – Previ – rombo de R$ 13 bilhões
  4. D) Fundos da CEF – Funcef – rombo de R$ 12,5 bilhões
  5. Operação Porto Seguro – Rosemary de Noronha - Entre os acusados estão o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, o ex-diretor da Agencia Nacional de Aviacao Civil (Anac) Rubens Vieira e o irmão deles Marcelo Vieira, além da ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patrícia Santos Maciel de Oliveira.
  6. Caso Erenice Guerra (PT) - Pessoa de confiança desde que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia, Erenice Guerra saiu da Casa Civil depois que a revista Veja publicou matéria denunciando que ela fazia parte de esquema intermediado pelo seu filho, Israel Guerra, e teria ajudado uma empresa do setor aéreo a fechar contrato em termos favorecidos com os Correios. Em seguida, o jornal Folha de S. Paulo trouxe matéria na qual uma empresa de Campinas acusava o filho de Erenice de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
  7. Enriquecimento do ministro Antonio Palocci (PT-SP) – Um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff, Palocci já havia deixado o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva por envolvimento com a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. A vítima denunciou a existência de uma casa na capital federal utilizada por lobistas de Ribeirão Preto ligados a Palocci. Ao retornar com papel de protagonista à cena política, o então ministro-chefe da Casa Civil no início do governo Dilma, caiu novamente por não conseguir explicar o crescimento exponencial do seu patrimônio.
  8. Caso Ideli Salvatti (PT-SC) – Ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teve o nome envolvido em denúncias de irregularidades na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca. Segundo reportagem do “Estado de S.Paulo”, a empresa Intech Boating foi contratada para construir lanchas-patrulhas de mais de R$ 1 milhão cada. Após a contratação, contudo, a empresa afirma ter sido procurada pelo PT de Santa Catarina para doar R$ 150 mil ao comitê local. O PT catarinense pagou 81% dos custos da campanha de Ideli ao governo daquele estado, em 2010. Ela perdeu a eleição e assumiu o Ministério da Pesca em 2011.
  9. Caso Fernando Pimentel (PT-MG) - Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel passou o fim do ano passado na corda bamba por conta de suspeitas de tráfico de influências entre 2009 e 2010. Nesse período, ele foi proprietário de uma consultoria que manteve contratos com empresas que ganharam licitações com a prefeitura de Belo Horizonte, chefiada pelo ministro até o final de 2008. A consultoria rendeu a Pimentel cerca de R$ 2 milhões, quantia superior ao patrimônio declarado pelo ministro ao Tribunal Superior Eleitoral em 2008.
  10. Caso do Ministério dos Transportes – O ministério que mais recebe recursos públicos e muito cobiçado (e assediado) por políticos e empresários, é alvo de escândalo de grandes proporções. A crise foi de tal envergadura que até hoje o governo Dilma sofre com os reveses ocorridos na pasta durante o seu primeiro ano de governo, inclusive paralisando obras de infraestrutura essenciais ao País.

As denúncias de irregularidades no ministério envolviam desde pagamentos de propina ao PR, partido da base do governo e controlador da pasta, e corrupção ativa a custos altos em obras, aplicação desenfreada de aditivos em contratos e deficiência na fiscalização de projetos.

 

Apreensão de dinheiro era uma constante nos governos do PT

 

Ao todos, saíram por conta dos escândalos na pasta, 21 pessoas, incluindo o então ministro Alfredo Nascimento, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luís Antonio Pagot, e o diretor presidente da Valec, José Francisco das Neves – ambos órgãos são os principais ligados ao ministério.

 

  1. Caso do Ministério dos Esportes - Um outro ministério se envolveu em problemas e voltou a manchar a administração Dilma. O então Ministro dos Esportes Orlando Silva é envolvido em esquema de desvio de dinheiro em programa da pasta, visando beneficiar seu partido, o PCdoB. Depois de alguns dias de agonia, é substituído pelo deputado Aldo Rebelo.
  2. Caso do Ministério do Trabalho - O ano de 2011 ainda não tinha acabado e o Ministério do Trabalho é acusado de cobrar propina de organizações não-governamentais. Entidades com convênios assinados com a pasta eram obrigadas a pagar “pedágio” para receber recursos. O então ministro Carlos Lupi tentou negar a existência do esquema, mas, no fim, saiu do governo.
  3. Escândalo da Petrobras: desvio de mais de R$ 49 bilhões com superfaturamento e outras fraudes para financiar a base aliada do governo no congresso, partidos políticos, financiamento de campanhas eleitorais e enriquecimento ilícito.

 

A diretoria da Petrobras que resultou num bando de malfeitores foi nomeada pelo ex-presidente Lula, com a seguinte composição: Diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa; Diretor da área internacional, Jorge Zelada; Diretor da área internacional, Nestor Cerveró, ; Diretor de Serviços, Renato Duque, além dos gerentes, Pedro Barusco e Eduardo Musa.

 

Apanhados também na operação lavajato: João Vacari Neto, ex-tesoureiro do PT; José Dirceu, ex-ministro e ex-dirigente do PT; o ex-deputado federal André Vargas (sem partido-PR) e seus irmãos e o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE), sua filha, a ex-deputada federal Aline Corrêa (PP-SP). Ainda o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo do ex-presidente Lula, que entrava no seu gabinete sem aviso.

 

SAUDAÇÕES!

Finalizando, fica a pergunta a esse pré-candidato que tenta apagar o passado nebuloso e podre de um partido que enganou a nação e que “tirou milhões da pobreza” – para dar para os países “amigos”: será que vale, mesmo, a pena assumir essa atitude de imbecilidade – não podemos chamar de outra coisa – e tentar enganar o povo tocantinense, afirmando que o pré-candidato à presidência do PT para a eleição presidencial de 2022, não é/foi corrupto?

 

Será que ainda há condições de provar o contrário das provas apresentadas à Justiça que levaram à condenação não de Lula como de todos os principais próceres do PT? 

 

E olha que esses foram só os casos mais sérios, ficando uma renca de outros pequenos delitos que não valem a pena ser citados.

 

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 07:16 Escrito por

Meta do governo é que 100% das escolas públicas sejam conectadas

Por Agência Brasil

 

Após anos de pesquisa, articulação e negociação, está marcado para hoje (4) o leilão das frequências que serão usadas na quinta geração de internet móvel, o 5G. Considerado um grande marco tecnológico, o padrão viabiliza inovações dignas de ficção científica: carros autodirigíveis, procedimentos médicos a distância, automação completa de linhas de produção, vigilância e monitoramento de todo o tráfego urbano, além de entretenimento em altíssima qualidade e conectividade semelhante à encontrada em países desenvolvidos.

 

Mas, segundo o Ministério das Comunicações, as inovações do 5G não são apenas melhorias de serviços para uma parcela limitada da sociedade. De acordo com os termos do certame, aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 25 de agosto, o leilão do 5G será responsável também pela ampliação da internet móvel de quarta geração (4G) para localidades que ainda não contam com essa tecnologia, ampliando assim a base total de usuários brasileiros.

 

“Podemos dizer sem medo de errar que a chegada do 5G vai levar o país para outro patamar de inclusão digital", destacou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, em entrevista para a Agência Brasil. "Vamos cobrir todas as rodovias federais com pelo menos conectividade 4G, além de banda larga móvel para quase 10 mil localidades rurais, com a expansão do serviço para escolas e centros de saúde. Nossa meta para o ano que vem, e já temos condições, é de levar internet para 100% das escolas públicas do país”, acrescentou o secretário.

 

Benefícios do 5G:

 

Sobre o mercado e os preços que deverão ser praticados com a chegada da nova tecnologia, Coimbra afirmou que há uma tendência ao avanço tecnológico com a manutenção de preços, e que a adoção do padrão 5G não será elitizada. “Na prática, haverá uma melhora na dinâmica do custo-benefício. Em telecomunicações, há um fenômeno conhecido de avanço tecnológico sem necessariamente reajuste de preços”, explicou.

 

Artur Coimbra informou que existe também, dentro do governo, uma preocupação sobre a escassez de semicondutores que assola o mundo. Segundo o secretário, o Ministério das Comunicações já elaborou algumas alternativas para reforçar e atrair a produção de eletroeletrônicos, como tablets e celulares compatíveis com o novo padrão 5G, para solo nacional.

 

Estrutura e inclusão
Segundo o Ministério das Comunicações, a chegada do 5G eliminará um dos grandes empecilhos na universalização do acesso digital: a infraestrutura. A pasta informou que o leilão do 5G – de caráter não arrecadatório para o governo – terá grande parte do dinheiro da concessão revertida para ações de avanço no setor.

 

De acordo com Artur Coimbra, as metas futuras do Ministério das Comunicações após o leilão do 5G serão de caráter social, com o objetivo de traçar os perfis de brasileiros que ainda não estão incluídos na revolução digital, mesmo após chegar à meta de 100% do território conectado.

 

“Estamos muito perto de eliminar a necessidade de infraestrutura para levar inclusão digital. Agora, vamos focar no uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações [Fust], que vai permitir cobertura para todo o agro, para resolver as questões que ainda limitam o acesso à internet pelas pessoas.”

 

Os termos do leilão do 5G preveem a obrigação de cobertura das 26 capitais e do Distrito Federal até julho de 2022. O serviço deverá cobrir todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes até 2028, enquanto o serviço de 4G deverá cobrir todo o território nacional.

 

O leilão do 5G está marcado para começar às 10h, no auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília. A abertura do leilão será feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, pelo presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e por conselheiros da agência. Está prevista a presença do presidente Jair Bolsonaro na solenidade.

 

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 07:11 Escrito por

Por 312 votos a 144, Câmara aprova em primeiro turno texto-base da PEC dos Precatórios; Objetivo da proposta é liberar cerca de R$ 90 bilhões para viabilizar programa Auxílio Brasil no ano eleitoral de 2022. Deputados ainda terão de fazer segundo turno de votação.

 

Com Agência Câmara

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (4), o texto-base do relator Hugo Motta (Republicanos-PB) para a PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição 23/21, do Poder Executivo), que limita o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela Taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos.

 

O texto obteve 312 votos contra 144 e para concluir a votação da matéria em 1º turno os deputados precisam analisar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos da proposta. Não há ainda data definida para essa sessão.

 

De acordo com o texto aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundef deverão ser pagos com prioridade em três anos: 40% no primeiro ano e 30% em cada um dos dois anos seguintes. Essa prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.

 

Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.

 

Segundo nota da Consultoria de Orçamento da Câmara, do total de precatórios previstos para pagamento em 2022, 26% (R$ 16,2 bilhões) se referem a causas ganhas por quatro estados (Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas) contra a União relativas a cálculos do antigo Fundef. Parte dos recursos deve custear abonos a professores.

 

Folga orçamentária

A redação aprovada engloba o texto da comissão especial segundo o qual o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões). A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.

 

Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, cerca de R$ 50 bilhões devem ir para o programa Auxílio Brasil e R$ 24 bilhões para ajustar os benefícios vinculados ao salário mínimo.

 

Prioridade

Para calcular o novo limite final de precatórios a pagar em cada ano deverá ser aplicado o IPCA acumulado do ano anterior e deste valor encontrado serão descontadas as requisições de pequeno valor (até 60 salários mínimos no caso da União).

 

Os precatórios continuam a ser lançados por ordem de apresentação pela Justiça e aqueles que ficarem de fora em razão do limite terão prioridade nos anos seguintes.

 

O credor de precatório não contemplado no orçamento poderá optar pelo recebimento em parcela única até o fim do ano seguinte se aceitar desconto de 40% por meio de acordo em juízos de conciliação.

 

No caso de 2022, os valores não incluídos no orçamento para esse tipo de quitação serão suportados por créditos adicionais abertos durante o próximo ano.

As mudanças valem principalmente para a União, mas algumas regras se aplicam também aos outros entes federados, que continuam com um regime especial de quitação até 2024 (Emenda Constitucional 99/17).

 

Fora do teto

Os precatórios pagos com desconto não serão incluídos no limite anual dessa despesa no orçamento e ficarão de fora do teto de gastos. Essas exclusões se aplicam ainda àqueles precatórios para os quais a Constituição determina o parcelamento automático se seu valor for maior que 15% do total previsto para essa despesa no orçamento.

 

De igual forma, ficarão de fora do teto e do limite os precatórios de credores privados que optarem por uma das seguintes formas de uso desse crédito:

 

- para pagar débitos com o Fisco;

 

- para comprar imóveis públicos à venda;

 

- para pagar outorga de serviços públicos;

 

- para comprar ações colocadas à venda de empresas públicas; ou

 

- para comprar direitos do ente federado na forma de cessão (dívidas a receber de outros credores, por exemplo), incluindo-se, no caso da União, a antecipação de valores devidos pelo excedente em óleo nos contratos de partilha para a exploração de petróleo.

 

O texto de Motta também deixa de fora do limite anual e do teto de gastos as despesas com precatórios usados pela União e demais entes federativos em quatro tipos de compensação:

 

- contratos de refinanciamento;

 

- quitação de garantia executada se concedida a outro ente federativo;

 

- parcelamentos de tributos ou contribuições sociais; e

 

- obrigações decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de recursos.

 

Essas compensações são direcionadas principalmente a estados e municípios que têm dívidas refinanciadas perante a União e participam de programas de recuperação fiscal cujos contratos exigem a observância do teto de gastos. No entanto, somente podem ocorrer se for aceito por ambas as partes.

 

Quando incidirem sobre parcelas a vencer, haverá redução uniforme no valor de cada parcela, mantida a duração original do respectivo contrato ou parcelamento.

Adicionalmente, o texto especifica que os contratos de parcelamentos ou renegociações de débitos firmados pela União com os entes federativos deverão conter cláusulas para autorizar que os valores devidos serão deduzidos dos repasses aos fundos de participação (FPM ou FPE) ou dos precatórios federais a pagar.

 

 

 

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 07:09 Escrito por

Barrolândia, Cristalândia e Marianópolis receberam equipamentos de ultrassonografia

 

Por Vania Machado

 

O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, autorizou na tarde desta quarta-feira, 3, repasse na ordem de R$ 3 milhões, oriundos do Tesouro Estadual, para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que serão utilizados na realização de cirurgias eletivas incluindo o pagamento de premiação para os profissionais responsáveis por cada procedimento. Durante o ato de assinatura da autorização, o Governador entregou três equipamentos de ultrassonografia aos municípios de Barrolândia, Cristalândia e Marianópolis, adquiridos com recursos de emenda parlamentar da bancada federal.

 

“Designei o secretário Afonso para que visitasse todos os hospitais e conversasse com os diretores para socorrermos as pessoas que precisam ser operadas para que possam voltar a sua vida normal. Queremos essa integração dos diretores para resolvermos essa demanda. Aquele que estiver com uma demanda menor, que possa ceder o espaço para que as cirurgias de pacientes de outras cidades possam ser realizadas. E vamos incentivar os profissionais para que mesmo no momento que estiverem de folga, se tiver condições físicas, possam fazer as cirurgias para esvaziarmos a fila", destacou o Governador.

 

Quanto aos equipamentos de ultrassonografia, o Governador fez questão de agradecer à bancada federal pelos recursos destinados. “Quero agradecer os senadores e deputados federais que propiciaram esse momento de disponibilizar esses aparelhos. Durante o tempo que passarmos no Governo, vamos buscar essa parceria para melhorar a vida do nosso povo”, enfatizou.

 

O secretário da Saúde, Afonso Piva de Santana, acrescentou que a equipe está empenhada em fazer o melhor para a população. "Agradeço o apoio dos prefeitos e dos diretores de hospitais que vem nos ajudando. Estamos empenhados em fazer a diferença”, disse.

 

Cada aparelho custou R$ 155 mil e foram adquiridos por meio de duas emendas da bancada federal – Crédito: Esequias Araújo/Governo do Tocantins

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Antonio Andrade, ressaltou a importância da parceria com os poderes para os municípios. “Fazer essa parceria é muito importante nesse momento que estamos saindo da pandemia. Essas cirurgias chegam em boa hora e os aparelhos de ultrassonografia também [chegam], para diminuir o sofrimento das pessoas que precisam de um exame, de uma cirurgia”, destacou.

 

O prefeito de Cristalândia, Wilson Júnior de Carvalho, o Big Jhow, destacou que o equipamento de ultrassonografia permitirá que os exames de imagem sejam feitos na própria cidade sem necessidade de deslocamento. “Só em atender o povo carente e de não precisar sair da nossa cidade para outro local, já é um benefício muito grande, uma vitória grande para a população”, pontuou.

 

Cirurgias

 

A autorização do repasse de R$ 3 milhões para as cirurgias eletivas possibilitará a realização de 3.098 cirurgias até janeiro de 2022 nos hospitais estaduais, sendo 2.186 só no último trimestre de 2021. Quanto ao pagamento da premiação - PAGH Cirúrgico - serão priorizados 458 tipos de procedimentos entre cirurgias geral, ginecologia, urologia, pediátrica, cabeça e pescoço, cardiologia, otorrinolaringologia, aparelho digestivo, mastologia, bariátrica, neurologia, vascular e ortopedia.

 

Ultrassom

 

O Governo do Tocantins, por meio da SES adquiriu 90 equipamentos que estão sendo repassados a 86 municípios, para serem utilizados no atendimento de pacientes que necessitam de diagnóstico por imagem.

 

Cada aparelho custou R$ 155 mil e foram adquiridos por meio de duas emendas da bancada federal, sendo 74 equipamentos da Emenda de bancada nº 71280014, que corresponde a R$ 11.470.000,00 e 16 aparelhos da Emenda de bancada nº 71280007, com valor de R$ 2.480.000,00.

 

Presenças

 

Também estavam presentes os diretores dos hospitais estaduais; os deputados estaduais Nilton Franco e Valderez Castelo Branco; e os prefeitos Adriano Ribeiro, de Barrolândia; e Isaias Piagem, de Marianópolis.

 

 

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 07:02 Escrito por

Suspeito de participar de fraudes de R$ 45 milhões, Mauro Carlesse (PSL) contratou três advogados badalados de Brasília para rever decisão na Corte Especial

 

Com Revista Veja

 

O governador afastado do Tocantins,Mauro Carlesse (PSL), não está medindo esforços para tentar voltar ao cargo, do qual foi afastado no último dia 20 de outubro, na esteira de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes no setor de saúde que chegam a 45 milhões de reais.

 

O seu afastamento foi determinado pelo ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para tentar reverter a decisão na Corte Especial do tribunal, que reúne os quinze ministros mais antigos, Carlesse contratou três dos principais defensores que atuam em Brasília: Nabor Bulhões, que defendeu clientes como o ex-presidente Fernando Colllor e o empresário Marcelo Odebrecht; o ex-presidente nacional da OAB Marcos Vinícius Coêlho; e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos principais advogados criminalistas do país, com uma extensa ficha de clientes alvos da Lava Jato.

 

Como funcionava o esquema

Segundo a Polícia Federal, funcionava da seguinte maneira: empresas usadas no esquema emitiam notas de produtos hospitalares nos valores da propina. Eram produtos que não existiam. Os hospitais e clínicas extorquidos pagavam esses valores, e então a nota era cancelada.

 

Ainda segundo a investigação, os valores da propina eram negociados pelo secretário especial de Parcerias e Investimentos, Claudinei Aparecido Quaresemin, sobrinho do governador e que também foi afastado do cargo. Segundo Luciano, dois parentes que administram o hospital da família estiveram com Claudinei em junho de 2019, para cobrar as dívidas do Plansaúde, o plano de assistência médica dos servidores públicos do Tocantins.

 

Um dos supostos pagamentos de propina foi registrado em vídeo, dois meses depois dessa reunião. No dia 20 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça determinou o afastamento de Mauro Carlesse para ser investigado por uma extensa lista de crimes.

 

As informação são da Coluna Maquiavel da revista VEJA

Posted On Quinta, 04 Novembro 2021 06:58 Escrito por