Cerca de três mil pessoas, entre civis e militares, se apresentaram, nesta quinta-feira, 7, no tradicional Desfile Cívico-Militar, realizado na ala sul da Praça dos Girassóis, na Capital
Por Alechandre Obeid
O Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro em Palmas foi marcado pela forte participação popular na celebração da Independência do Brasil, na ala sul da Praça dos Girassóis. Com a presença do governador Wanderlei Barbosa, a celebração contou com o desfile de 3 mil pessoas na Avenida LO-01, sentido leste-oeste, entre estudantes, grupos sociais, militares e civis, representando a diversidade cultural e histórica do Tocantins. Ao todo, 12 mil pessoas prestigiaram o evento nesta quinta-feira, 7.
O Governador, que estava acompanhado de autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, destacou a importância do Dia da Independência para o País e para o Estado, e enfatizou a necessidade de manter viva a relevância da data. "Essa ação cívica é importante para o povo tocantinense e para o povo brasileiro. Por isso, é com muita alegria que realizamos esse Desfile de 7 de setembro. As escolas, as Forças Armadas, todo mundo participando com o mesmo respeito que temos aos símbolos cívicos e patrióticos do povo brasileiro. É nossa obrigação manter viva essa chama histórica, essa chama da nossa independência, da independência do povo brasileiro", ressaltou.
Aproximadamente 12 mil pessoas participaram do evento de resgate da história da nação; para acomodar melhor o público, foram instaladas arquibancadas no local
Realizada pelo Governo do Tocantins, a celebração em comemoração aos 201 anos da Independência do Brasil foi organizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O secretário da pasta, Fábio Vaz, destacou o empenho e o esforço das equipes escolares na preparação dos grupos para as apresentações. “Estamos presenciando um momento muito importante para o estado do Tocantins e para a educação em si. Nós trabalhamos esse civismo dentro das escolas e os desfiles das nossas unidades estaduais é significativo. Acreditamos muito nesse olhar pela pátria, de cidadão participativo”, ressaltou.
Participação popular
Estudante da Escola Estadual Frederico Jose Pedreira Neto, Lyann Lumi de Souza Lima, de 17 anos, expressou sua alegria em participar do momento histórico em sua vida
Antes de começar o Desfile Cívico-Militar de 7 de setembro, foi executada a revista às tropas com o governador Wanderlei Barbosa e a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, desfilando em carro aberto. Participaram também desse ato comandantes da Marinha, Exército e Polícia Militar.
Já o evento em comemoração aos 201 anos de Independência do Brasil teve início com a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Orquestra Jovem da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), seguido por uma série de apresentações que destacaram a diversidade cultural e histórica do Tocantins e Brasil. Dos 3 mil participantes, cerca de 1,5 mil foram estudantes, sendo mil de unidades escolares da rede estadual e 500 da rede municipal. Além dos discentes, diversos grupos também participaram do desfile, incluindo a Universidade da Maturidade, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Secretaria da Mulher, Ordem Demolay, Ordem Arco-Íris e os Desbravadores da Igreja Adventista.
O evento contou com a participação de militares das Forças Armadas (Marinha e Exército), da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, Segurança Pública, Polícia Penal, Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran) e Guarda Metropolitana de Palmas, que desfilaram com equipamentos e veículos modernos que demonstram o comprometimento dessas instituições com a bem-estar e segurança da população tocantinense.
Somente da Polícia Militar do Tocantins cerca de 300 componentes, entre policiais militares e alunos do Colégio Militar Senador Antônio Luiz Maya, participaram da celebração. Para a comandante do Pelotão das Bandeiras, a capitã Leila Soares, foi uma honra liderar um grupo de mulheres militares que carregaram as bandeiras das 27 unidades federativas do Brasil. “Este pelotão representa o pelotão das bandeiras dos 26 estados e do Distrito Federal, e neste 7 de setembro nada melhor que as Forças de Segurança participarem do desfile, sentindo a ótima acolhida e carinho da sociedade com essas corporações”, pontuou.
Além das exibições das fanfarras, o Desfile Cívico-Militar representado pelos estudantes de diversas escolas também trouxe subtemas com danças, ritmos e cores. “É uma oportunidade única para nós, estudantes, celebrarmos a história do nosso País e ainda representarmos a nossa escola. O 7 de setembro nos lembra o que o país passou e que chegamos até aqui como um povo unido”, destacou a estudante da Escola Estadual Frederico José Pedreira Neto, Lyann Lumi de Souza Lima, de 17 anos, que desfilou na celebração.
O Desfile Cívico-Militar foi encerrado com a passagem da Guarda Metropolitana de Palmas.
Tribuna de autoridades contou com a presença do vice-presidente, presidentes dos Três Poderes, militares e ministros do governo
Por Bruna Lima e Edis Henrique Peres
O desfile do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, ocorreu sob aplausos do público e com clima seguro, sem protestos nem vaias ao governo federal. As comemorações contaram com desfile presidencial em carro aberto e a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, além da participação de militares indígenas e da presença do Zé Gotinha, mascote da Saúde do Governo Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não discursou.
Lula chegou por volta das 9h à tribuna para acompanhar o desfile. Após participar do rito militar, dirigiu-se ao local no Rolls-Royce presidencial acompanhado da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Ela usou um vestido vermelho durante a passagem pela Esplanada dos Ministérios.
Após o desfile em carro aberto, o presidente se sentou ao lado de Janja e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB). Também estavam próximos do chefe de Estado os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. A tribuna também foi ocupada por ministros do governo, autoridades militares e pelo governador do DF,
A cerimônia foi aberta pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas, os Dragões da Independência, e pelo coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília. Ao todo, mais de 100 veículos e aeronaves foram exibidos pela Marinha, Exército e Força Aérea.
Em valorização ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aos médicos, enfermeiros e demais profissionais da área, o desfile contou com a presença de representantes da categoria e do boneco Zé Gotinha, símbolo da vacinação no país.
A pauta do meio ambiente também foi apresentada com a presença de representantes indígenas das Forças Armadas no desfile. Foi a primeira vez que o grito da Independência na Esplanada foi feito em idiomas indígenas.
A comemoração foi encerrada com a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que contou com sete aeronaves A-90, modelo conhecido como Super Tucano, realizando acrobacias no ar.
Neste ano, a comemoração tem como pano de fundo uma disputa política. Enquanto o presidente e o entorno político dele sustentam um momento "de todos" os brasileiros, a oposição pediu aos apoiadores que ficassem em casa com o objetivo de esvaziar a festa organizada pela gestão petista. A data da Independência do Brasil ficou marcada na gestão de Jair Bolsonaro (PL) como um símbolo dos apoiadores dele.
Durante a semana, Lula disse que o objetivo seria, "com a participação do Exército, Marinha e Aeronáutica, fazer um 7 de Setembro de todos". "É do militar, do professor, do médico, do dentista, do advogado, do vendedor de cachorro-quente, do pequeno e médio empreendedor. É uma festa importante do país que conquistou a soberania dos colonizadores", disse. O momento também busca estreitar a imagem de Lula com as Forças Armadas.
Na outra ponta, o tom da oposição é de descontentamento com as Forças Armadas. O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que os militares "hoje fazem continência para bandido, junto com o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], junto com a CUT [Central Única dos Trabalhadores], dando continência para bandido, para ex-presidiário". A fala ocorreu em sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, quando o senador disse que "o próximo 7 de Setembro vai ser o nosso 'fique em casa'".
Durante o desfile, aproximadamente 2.500 pessoas trabalharam na segurança das comemorações, entre policiais militares e civis do Distrito Federal, além da Força Nacional e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Na cerimônia de posse, foram cerca de 1.500 agentes, entre policiais federais, militares, civis e integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
A entrada nas arquibancadas foi restrita a 30 mil pessoas. Quem chegou após a capacidade ser atingida precisou ficar do lado de fora e acompanhar o desfile por telões.
Um ex-diretor da construtora brasileira Odebrecht afirmou nesta quinta-feira, durante julgamento por lavagem de dinheiro no Peru, que a empresa contribuiu financeiramente com as campanhas de quase todos aqueles que foram eleitos presidentes do país nas últimas duas décadas.
InfoMoney
No Brasil e participando da audiência no tribunal peruano de maneira remota, Jorge Barata reconheceu a entrega de dólares em espécie e as transferências a empresas tendo como destinatários diversos candidatos presidenciais e candidatos ao Congresso do Peru.
O executivo mencionou as campanhas dos ex-presidentes Alan García (2006-2011), Ollanta Humala (2011-2016) e Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), além da candidata presidencial Keiko Fujimori e da ex-prefeita de Lima Susana Villarán.
"Lembro-me da quantia para o senhor Humala, que era de três milhões, para a senhora Fujimori, que era de cerca de um milhão; para a senhora Villarán, três milhões. Mas não me lembro exatamente dos outros", afirmou Barata quando questionado pelo promotor do caso.
O ex-diretor disse que os aportes se traduziram em “vantagens” para a Odebrecht na licitação de obras públicas.
Barata compareceu como testemunha no caso de supostos subornos na construção do metrô de Lima, como parte de um processo de lavagem de dinheiro que envolve funcionários de governo e políticos do país.
O ex-executivo da Odebrecht, que revelou a entrega de subornos durante a fase de investigação do caso, falou pela primeira vez no julgamento no âmbito de um acordo de colaboração com a justiça peruana assinado em 2018.
A construção do Metrô de Lima pela Odebrecht foi realizada durante o segundo governo de García, que se suicidou em 2019, quando a polícia chegou à sua casa para prendê-lo em meio às investigações do caso.
A trama da Odebrecht também envolveu o ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006), que está em prisão preventiva desde abril, cumprindo pena de 18 meses enquanto é investigado por supostamente ter recebido 35 milhões de dólares da Odebrecht, em troca de apontar a empresa brasileira como vencedora de licitação para a construção de uma importante rodovia.
Na mesma prisão de Toledo estão o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), condenado por abusos dos direitos humanos e corrupção, e o ex-presidente Pedro Castillo, que tentou fechar ilegalmente o Congresso em dezembro.
A Odebrecht, foco do maior escândalo de corrupção no Brasil e que afetou vários governos latino-americanos, reconheceu num acordo judicial nos EUA, em 2017, que pagou milhões de dólares para ganhar concessões em vários países da região.
(Reportagem Marco Aquino)
Projeto que cria a Lei Geral da Polícia Civil é aprovado pela Câmara dos Deputados. Entenda os impactos para concursos públicos!
Por :Bruna Somma
O Projeto de Lei (PL) 1.949/07, que cria a Lei Geral da Polícia Civil, foi aprovado pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira, 4.
O texto traz os princípios e diretrizes a serem seguidos pelos estados na elaboração ou reformulação de suas leis orgânicas sobre as corporações.
Agora, o projeto será enviado para análise pelo Senado Federal. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Delegado Fabio Costa (PP-AL).
De acordo com o PL, deverá haver, ao menos, dez órgãos essenciais na estrutura organizacional básica da Polícia Civil, incluindo as delegacias gerais, corregedorias gerais, escola superior e conselho superior, criado pelo projeto.
A escola superior será um órgão de formação, capacitação, pesquisa e extensão. Ela também terá participação nos concursos públicos dos cargos integrantes da estrutura da Polícia Civil.
O conselho superior, por sua vez, deverá ser composto por representantes de todos os cargos efetivos que integram a corporação, com a possibilidade de eleição de seus membros e participação paritária.
O projeto de lei ainda especifica que o quadro de servidores da Polícia Civil, dos quais será exigido curso superior para ingresso, será composto pelos cargos de:
delegado de polícia; oficial investigador de polícia; e perito oficial criminal, caso o órgão central de perícia oficial de natureza criminal estiver integrado à estrutura da Polícia Civil.
Para o cargo de delegado, o projeto exige que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participe de todas as fases do concurso, vedada a participação, na comissão, de servidor da segurança pública que não integre os quadros da Polícia Civil.
Segundo o projeto, o candidato poderá contar o tempo de atividade policial civil como pontuação na prova de títulos dos concursos. Será possível atingir o máximo de 30% dessa nota, na proporção de um mínimo de 0,5% e de um máximo de 2% por ano de serviço.
A pontuação da prova de títulos deverá corresponder a, no mínimo, 10% do total da nota do concurso, que contará ainda com prova oral. As informações são da Agência Câmara de Notícias.
Projeto de Lei prevê benefícios aos policiais civis
O texto do relator, aprovado pela Câmara dos Deputados, também prevê que o poder público assegure assistência médica, psicológica, psiquiátrica, odontológica, social e jurídica aos policiais civis.
Os servidores deverão contar também com seguro de vida e de acidente pessoal. O governo estadual poderá criar unidade de saúde específica em sua estrutura funcional, com todos os meios e recursos técnicos necessários.
Há ainda estimativa de licença-prêmio de três meses a cada período de cinco anos de efetivo exercício policial, podendo ser convertida em pecúnia, total ou parcialmente.
A pedido do interessado, o policial civil poderá exercer funções em outro ente federativo por meio de permuta ou cessão, com autorização do respectivo governador e mantendo todas as prerrogativas, direitos e vantagens, deveres e vedações estabelecidos pelo ente federativo de origem.
Após dois anos, a critério da administração e com manifestação favorável do servidor, ele poderá ser definitivamente redistribuído ao outro ente federativo.
Em caso de aprovação pelo Senado Federal e sanção, a Lei Geral da Polícia Civil deverá ser seguida pelos estados brasileiros.
Concurso PC SP tem editais publicados com 3.500 vagas
A Polícia Civil de São Paulo publicou, no último dia 1º de setembro, editais com 3.500 vagas para os cargos de investigador, escrivão, médico legista, perito criminal e delegado.
Os requisitos são o nível superior e Carteira Nacional de Habilitação na categoria B. Os salários chegam a R$15 mil.
As inscrições do concurso PC SP ficarão abertas de 11 de dezembro até 10 de outubro, pelo site da Fundação Vunesp, banca organizadora.
O primeiro passo é preencher o formulário com todos os dados solicitados. Depois, pagar a taxa de inscrição de R$113,06 para todos os cargos.
O concurso será composto por diferentes etapas. A primeira delas (provas objetivas e discursivas) está marcada para os dias 26 de novembro e 3 de dezembro, conforme o cargo em disputa. Confira os detalhes aqui!
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Inscrições serão gratuitas e estarão abertas de 12 de setembro até 03 de outubro
Por Lourranny Parente
A Universidade Estadual do Tocantins publicou nesta quarta-feira, 06, o edital para o Vestibular 2024/1 dos cursos EaD que fazem parte do Projeto de Interiorização Universitária - TO Graduado. São 1.240 vagas para os cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Gestão Pública e Tecnologia em Gestão do Agronegócio.
Este certame já conta com a oferta de vagas nos três novos polos da Unitins/TO Graduado nas cidades de Campos Lindos, Xambioá e Arapoema, autorizados pelo governador Wanderlei Barbosa no último dia 10 de agosto, durante a cerimônia de posse da Reitoria da Unitins. Os cursos ofertados estão distribuídos da seguinte forma:
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas: Araguaçu, Arapoema, Caseara, Itacajá, Natividade, Palmas, Paranã, Ponte Alta do Tocantins, Sítio Novo, Xambioá;
Tecnologia em Gestão Pública: Araguaçu, Arapoema, Campos Lindos, Caseara, Colinas do Tocantins, Colméia, Guaraí, Itacajá, Miranorte, Natividade, Palmas, Paranã, Ponte Alta do Tocantins, Xambioá, Sítio Novo;
Tecnologia em Gestão do Agronegócio: Campos Lindos, Colinas do Tocantins, Colméia, Guaraí, Miranorte, Palmas;
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, comemora a abertura dos novos polos e o êxito do TO Graduado. “Mais um vestibular do TO Graduado que confirma o sucesso deste projeto que visa a interiorização do ensino superior. E agora estamos fechando o que já estava previsto em lei: os 15 polos devidamente cadastrados. Com essa oferta de mais 240 vagas em novas cidades para o ano de 2024 nós temos a certeza de que o projeto, neste formato EaD, abre mais oportunidade para que as pessoas estudem e tenham acesso ao ensino superior gratuito da Unitins”, destacou.
As inscrições têm início na próxima terça-feira, 12 de setembro, de forma totalmente gratuita, e finalizam no dia 03 de outubro. O candidato deve acessar a página do processo seletivo no Portal da Unitins e conferir o edital. (Clique aqui)
A aplicação das provas está marcada para o dia 19 de novembro e os aprovados neste processo seletivo iniciarão o semestre letivo em fevereiro de 2024.