O Ibama confirmou nesta segunda-feira a emissão de licença ambiental para que a Petrobras realize duas perfurações de poços exploratórios de petróleo e gás em águas profundas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial, informou o órgão.
Por Marta Nogueira
A autorização, com validade de dois anos, substituiu uma licença expirada que a companhia havia obtido em 2013 para perfurar os poços Pitu Oeste e Anhangá nos blocos BM-POT-17 e POT-M-762, disse o órgão ambiental federal.
O movimento do Ibama confirma declaração da Petrobras de sábado, quando a empresa declarou que o Ibama havia dado seu aval para as atividades e que a formalização da licença ocorreria nesta segunda-feira.
Em nota também nesta segunda-feira, a Petrobras afirmou que a perfuração deve ter início nas próximas semanas, após a chegada da sonda na locação.
"A Petrobras é a maior cliente do Ibama no licenciamento ambiental. Nos últimos cinco anos, o Ibama emitiu 89 licenças para a Petrobras e negou três licenças, ou seja, o Ibama só nega de fato quando existem complicações muito graves", afirmou o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, em entrevista à CNN nesta segunda-feira.
O presidente afirmou ainda que há atualmente no Ibama cerca de 100 novos pontos de exploração propostos pela Petrobras em processo de licenciamento.
Com a pesquisa exploratória em Potiguar, a companhia planeja obter mais informações geológicas da área para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo realizada em 2013 no poço de Pitu, explicou a empresa. Não há produção de petróleo nessa fase.
Pitu já havia recebido um poço de extensão, também com descoberta, em 2015, o último a ser realizado em toda a Margem Equatorial brasileira, que engloba bacias marítimas do Rio Grande do Norte ao Amapá.
A Bacia Potiguar abrange porções marítimas dos Estados do Rio do Grande do Norte e do Ceará.
O avanço exploratório na Margem Equatorial divide opiniões no governo, uma vez que a região tem grande potencial para descobertas de petróleo, mas também enormes desafios socioambientais, em momento em que o mundo caminha em busca de uma transição energética para uma economia de baixo carbono.
A aprovação em Potiguar vem após o Ibama ter negado em maio a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá, alegando que a companhia não teria cumprido pré-requisitos. A Petrobras, por sua vez, propôs melhorias no plano de exploração e apresentou recurso. O Ibama não tem um prazo exato para responder, segundo Agostinho.
Como última etapa de avaliação para Potiguar, a Petrobras ressaltou ter realizado, entre 18 e 20 de setembro, um simulado in loco, denominado Avaliação Pré-Operacional (APO), por meio do qual o Ibama avaliou a capacidade da Petrobras de dar resposta a um evento acidental envolvendo vazamento de petróleo.
A APO contou com mais de 1.000 pessoas, quatro aeronaves, cinco ambulâncias, 70 veículos terrestres e mais de 60 embarcações para as ações de simulação de contenção e recolhimento de petróleo, proteção costeira e de monitoramento, resgate e atendimento à fauna.
A Petrobras colocou ainda em ação, durante a APO, mais de 80 profissionais, incluindo biólogos e veterinários, além de 300 agentes ambientais, mais de 30 forças-tarefas atuando no mar e nas praias, nove embarcações dedicadas ao monitoramento e tratamento de animais, além de unidades de recepção e estabilização de fauna ao longo das praias.
A petroleira destacou que o projeto de avaliação da descoberta de Pitu, na Bacia Potiguar, está previsto no atual Plano Estratégico da Petrobras, para o período entre 2023 e 2027.
A companhia planeja perfurar 16 poços exploratórios na Margem Equatorial, em cinco anos. O investimento previsto para a região é de cerca de 3 bilhões de dólares, direcionado para projetos de pesquisa e investigação do potencial petrolífero da região.
Descobertas recentes anunciadas em regiões contínuas a essas fronteiras, especialmente nos vizinhos Guiana e Suriname, indicam relevante potencial de produção de petróleo para a região brasileira.
Texto também limita juros do rotativo e do parcelado do cartão
Por Wellton Máximo
A poucas horas do fim do prazo, o Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto de lei do Programa Desenrola, de renegociação de dívidas. O projeto, que vai à sanção presidencial, também limita os juros do rotativo e do parcelado do cartão de crédito.
Caso não aprovasse o texto nesta segunda-feira (2), o Desenrola perderia a validade. Isso porque a medida provisória (MP) que criou o programa foi editada no início de junho. Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, a MP foi incorporada ao projeto que cria um teto para os juros de modalidades do cartão.
Nesta semana, ou no início da próxima, o consumidor que recebe até dois salários mínimos poderá verificar se a dívida foi contemplada nos leilões de desconto oferecidos pelas empresas na segunda fase do programa.
“A aprovação do Desenrola Brasil pelo Senado garante a continuidade do programa. Boa notícia para quem tem dívidas e quer limpar o nome com desconto e parcelado”, postou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na rede social X, antigo Twitter.
Realizada de forma extraordinária, a sessão teve votação híbrida. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), permitiu que os senadores registrassem presença no sistema virtual para garantir o quórum mínimo. Isso porque a maioria dos parlamentares costuma ficar nas bases eleitorais às segundas-feiras.
Por meio de um acordo entre o governo e o relator do projeto, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), o texto foi aprovado sem alterações em relação à versão da Câmara dos Deputados. Caso recebesse emendas, o projeto teria de ser analisado novamente pelos deputados, o que faria o Desenrola perder a validade.
Rotativo
Além de regulamentar o programa de renegociação das dívidas, o projeto de lei limita os juros do rotativo do cartão de crédito e do parcelado com juros. As taxas terão um teto de 100% do valor da dívida caso as instituições financeiras não apresentem uma proposta de autorregulação em 90 dias. O limite de 100%, que dobra o valor original do débito, foi inspirado na experiência de países como o Reino Unido.
O projeto aprovado, no entanto, não prevê o fim do parcelamento de compras no cartão de crédito sem juros. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) apoia a ideia, ao considerar a prática como a principal responsável pelas altas taxas do cartão de crédito, que chegaram a 445,7% ao ano em agosto, segundo o Banco Central.
Em agosto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, informou que o órgão estudava o fim do parcelamento sem juros no cartão. A notícia provocou mal-estar no governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o fim da prática prejudicaria o consumo, já que o parcelamento sem juros responde por cerca de 70% das compras no comércio.
Ao todo, 74 candidatos se inscreveram e concorreram a 10 vagas disponíveis para atuar de forma efetiva e outras 10 para suplentes
Com Assessoria
Trabalhar para garantir os direitos das crianças e adolescentes de Araguaína foi a principal linha de campanha defendida pelos 74 candidatos, que concorreram às eleições para o Conselho Tutelar, no último domingo, 1º de outubro. O pleito registrou números recordes, tanto na participação de candidatos, quanto na de eleitores.
Cada eleitor teve a opção de votar em até três candidatos. Ao todo, 51.545 votos foram contabilizados, sendo 47.610 votos válidos, 2.012 votos em branco e 1.923 nulos. No final da votação, os eleitores araguainenses escolheram 10 conselheiros e 10 suplentes para exercerem o cargo de 2024 a 2028.
Confira a apuração geral dos votos em Araguaína no link https://integravoto.mpto.mp.br/painel/.
Eleição organizada
Entre os candidatos escolhidos está Renata Rego, que se reelegeu após receber 1.834 votos e ter conquistado a posição de candidata mais votada. “Sou muito grata à população de Araguaína por ter confiado e reconhecido o trabalho que venho desempenhando, desde 2012, com tanta responsabilidade e dedicação. O sentimento é de dever cumprido”, expressou.
Para a presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e da Comissão Eleitoral, Eidila Augusta Cajado de Azevedo Mesquita, todo o processo eleitoral foi tranquilo e correu dentro da normalidade.
“Gostaria de agradecer a todo o colegiado conselho pelo envolvimento, às secretarias municipais e ao prefeito Wagner Rodrigues, por ter disponibilizado a equipe de apoio e mesários. Foi um amplo trabalho para que tudo ocorresse bem e nós estamos felizes com o resultado”, disse.
Confira a relação dos 10 candidatos mais votados:
1 – Renata Rego: 1.834 votos (reeleita)
2 – Rafael Morais: 1.631 votos
3 – Thallita Marinho: 1.599 votos (reeleita)
4 – Naídes: 1.544 votos
5 – Adriana Morais: 1530 votos (reeleita)
6 – Fabiane: 1.274 votos (reeleita)
7 – Karla Jordana: 1.211 votos (reeleita)
8 – Pr. Gilson Martins: 1.174 votos
9 – Rafael Pereira Lima: 1.173 votos
10 – Lohanna Campos: 1.172 votos
Suplentes
11 – Flávia Alencar: 1.162 votos
12 – Vanuza Mota: 1.153 votos
13 – Luciana Santos: 1.141 votos
14 – Kaique Lima: 1.124 votos
15 – Esquerdinha: 1.054 votos
16 – Helena Luz: 1001 votos
17 – Luciana França: 988 votos
18 – Jorge Eduardo: 961
19 – Tauana Soares: 939
20 – Raimundo Cardoso: 929
Programação
Ainda conforme o CMDCA, a homologação do resultado definitivo do processo e a proclamação dos eleitos serão publicadas no Diário Oficial do Município ainda esta semana. No próximo mês, os novos conselheiros passarão por uma capacitação, processo que tem como exigência a participação obrigatória dos eleitos titulares e suplentes. A cerimônia de posse e diplomação dos eleitos, será realizada no dia 10 de janeiro de 2024.
Sobre o cargo e salário
O Conselho Tutelar é o órgão responsável por receber denúncias e intervir em situações de maus-tratos, agressões e em contextos familiares prejudiciais ao bem-estar do menor de idade. Além disso, também atua quando há crianças ou adolescentes que não estão matriculados e frequentando a escola, em casos de falta de tratamento de saúde adequado ou medicamentos, e em outras situações que ameacem ou violem os direitos infantojuvenis.
Os conselheiros tutelares de Araguaína recebem um subsídio de R$ 3.250,83, com a possibilidade de acréscimo de até 25%, totalizando R$ 4.000, devido aos plantões realizados nos fins de semana e feriados.
Medida cumpre determinação judicial de devolução de posse
Por Fabíola Siminbú
Uma operação de retirada de não indígenas das terras Apyterewa e Trincheira Bacajá, no estado do Pará, mobiliza, na manhã desta segunda-feira (2), o Ministério dos Povos Indígenas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Força Nacional de Segurança Pública, além de mais 11 órgãos ambientais, de segurança pública e inteligência. Cerca de 1,6 mil famílias vivem ilegalmente na região.
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), 2,5 mil indígenas dos povos Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, distribuídos em 51 aldeias, vivem nas duas terras indígenas que abrangem parte dos municípios de São Félix do Xingu, Altamira, Anapú e Senador José Porfírio. Há ainda registro de indígenas isolados com contato recente com não indígenas na região.
A Secom informou ainda que a operação acontecerá de forma semelhante a ação ocorrida na Terra Indígena Alto Rio Guamá (Tiarg), nos municípios de Nova Esperança do Piriá, Santa Luzia e Paragominas, no nordeste do Pará. De maio para junho o governo negociou a saída pacífica de 1,6 mil não indígenas da terra onde vivem 2,5 mil indígenas dos povos Tembé, Timbira e Kaapor, distribuídos em 42 aldeias próximas ao Rio Guamá.
Segundo a Funai, a presença de estranhos no território indígena, além de representar uma ameaça à integridade dos povos que ali vivem, também pode causar danos ambientais, já que alguns ocupantes promovem a destruição da vegetação nativa para praticar atividades como criação de gado e garimpo, de forma ilegal.
A medida cumpre uma determinação judicial de devolução da posse e cumprimento do direito de uso exclusivo das terras indígenas pelos povos originários, conforme o previsto no artigo 213 da Constituição Federal.
Os outros órgãos que atuam na força-tarefa são o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Comando Militar do Norte, Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
Pensamento da Semana
Ocupados em descobrir os defeitos alheios, esquecemo-nos de investigar os próprios.
Marquês de Maricá
No próximo dia 5 de outubro o Tocantins vai comemorar 35 anos de criação e temos muito a comemorar pelo desenvolvimento alcançado
No próximo dia 5 de outubro o povo tocantinense vai celebrar 35 anos de criação do Estado do Tocantins. É uma data a ser festejada com orgulho, com sentimento de pertencentimento, com a certeza de que, foi uma trajetória obstaculosa, mas de grades conquistas, como destaca o vídeo acima. Apesar dos pesares, seguimos soberanos rumo a um futuro que tem tudo para ser promissor. Esse Tocantins, sonhado durante séculos, nasceu do que se considerava a parte pobre de Goiás, o antigo Norte Goiano, e hoje se constitui, a cada dia, num polo de desenvolvimento de cidadania plena. Desde a promulgação da Constituição em 1988, a mais nova Unidade Federativa do Brasil, vem se consolidando como um Estado com grandes potencialidades, principalmente no agronegócio, na mineração, na prestação de serviços, na nascente industrialização e como centro moderno de educação superior. Segundo o IBGE, somos o Estado mais rico, com melhor PIB, e IDH, e o mais desenvolvido da região Norte do País. Merece uma vibrante comemoração. - veja o vídeo.
A parceria política entre o governador Wanderlei Barbosa e seu vice Laurez Moreira é tão forte que já apontam caminhos para as eleições de 2026
Nunca, nessa breve jornada do Tocantins, com apenas 35 anos de criação, um governador convivia com tamanha harmonia e comprometimento administrativo com o seu vice, como Wanderlei Barbosa, do Republicanos, e Laurez Moreira, do PDT. E está tão fortalecido esse elo político que, nos bastidores, distante cerca de três anos para uma nova eleição para o executivo tocantinense, já está quase pronto o desenho para a chapa majoritária de 2026: 2 de abril do mesmo ano, Wanderlei se descompatibilizando para concorrer uma vaga ao Senado, data também em que Laurez assumirá a cadeira n° 1 do Palácio Araguaia e, em 5 de outubro daquele ano, indo a reeleição. O debate prossegue tão somente para acomodar o outro candidato a Senador, escolha que tende abraçar a história e a atuação do congressista Eduardo Com os braços colados no peitoral e a cabeça virada para trás, brasileiro é tema de pesquisa internacional
Com os braços colados no peitoral e a cabeça virada para trás, brasileiro é tema de pesquisa internacional
Ao ver um rosto familiar na vertical, você o reconhecerá imediatamente. Mas se você viu o mesmo rosto de cabeça para baixo, é muito mais difícil localizá-lo. Os cientistas da Dartmouth College, para o estudo, fizeram pesquisas com o brasileiro Claudio Vieira, morador de Monte Santo, sertão da Bahia. Ele tem a doença Artrogripose Múltipla Congênita (AMC). Ao nascer, Claudinho, como é apelidado carinhosamente pelos amigos, ouviu dos médicos que teria 24 horas de vida, ele nasceu com as pernas atrofiadas, os braços colados no peitoral e a cabeça virada para trás, 180°, sustentada pelas costas. Entretanto, ele afirma que as limitações físicas nunca o impediram de fazer as coisas que ele quis. É o que garante também o cientista Brad Duchaine, autor principal do estudo e psicólogo da Dartmouth College. Para ele, tem sido difícil determinar se a razão para isso vem dos mecanismos evolutivos que moldaram gradualmente as capacidades de processamento facial do nosso cérebro ao longo do tempo ou simplesmente porque a maioria de nós interage principalmente com as pessoas e as vê com o rosto na posição vertical. Gomes, que vai tentar renovar seu mandato.
Segundo o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, a candidatura de Tarcísio de Freitas não é viável para 2026
O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, disse no último dia 25 de setembro, que acredita que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, não tem, por ora, viabilidade para disputar a Presidência da República em 2026. “O Tarcísio é um candidato natural a fazer um bom governo, primeiramente. Atender às expectativas do eleitor de São Paulo e da população de São Paulo que o colocou nessa posição de tanta relevância. Depois, o momento seguinte, mais natural, é ser candidato à reeleição. Eu não vejo pelo menos hoje o Tarcísio se viabilizando para candidato a presidente da República”, disse Pereira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Guitarrista do Queen, astrofísico Brian May integrou missão de coleta de amostras de asteroide pela NASA
O guitarrista Brian May, do Queen, comemorou o sucesso da missão da Agência Espacial Americana (NASA) da qual participou e que coletou as primeiras amostras de asteroide do espaço profundo neste domingo, 24. O artista é astrofísico de formação e é cientista colaborador da NASA, tendo realizado um doutorado pelo Imperial College em 2007. O músico chegou a publicar em suas redes sociais um vídeo celebrando a notícia. "Resultado fantástico, dia histórico. Amostragem bem-sucedida do material da superfície do asteroide Bennu entregue com segurança à Terra. Isso pode revelar coisas secretas sobre a origem do universo, da Terra e da vida", disse ele na publicação. A espaçonave foi lançada há sete anos e representa a primeira vez que a agência espacial consegue coletar material de um asteroide no espaço.
Luiz Roberto Barroso toma posse como presidente do STF, criticando recessão democrática e destacando que as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo
O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do STF - Supremo Tribunal Federal e do CNJ- Conselho Nacional de Justiça, neste último dia 28, em solenidade no Plenário da Corte. Edson Fachin assumiu a vice-Presidência. A cerimônia começou às 16h21 e contou com mil e duzentos convidados. Em seu discurso de posse, o novo presidente do STF, criticou os tempos de “recessão democrática”. “Mas a recessão democrática fluiu, também, pelos desvãos da democracia: as promessas não cumpridas de oportunidades, prosperidade e segurança para todos. As democracias contemporâneas precisam equacionar e vencer os desafios da inclusão social, da luta contra as desigualdades injustas e do aprimoramento da representação política”, destacou. Barroso também defendeu maior representatividade de mulheres no Judiciário e maior diversidade racial. “Aumentar a participação de mulheres nos tribunais, com critérios de promoção que levem em conta a paridade de gênero. E, também, ampliar a diversidade racial”, disse o ministro. Ao falar sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, Barroso afirmou que “as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”. “Um país não é feito de nós e eles, somos um só povo. A democracia venceu e precisamos trabalhar para a pacificação do país”.
"Seu Zeca" festeja 99 anos de uma vida gloriosa e cheia de artes. Ele já está ansioso para celebrar seu centenário no ano que vem
A nossa coluna abre espaço nessa edição para parabenizar o artesão José Fernandes das Neves, o popular "Seu Zeca", que nesse no mês passado, dia 18 de agosto, celebrou 99 anos, lúcido, ativo na arte, e preparado e ansioso para, no ano que vem, festejar um centenário de lutas e conquistas. Ele, que nasceu no Balsas, Maranhão, se constituiu, em Porto Nacional, desde 1969, num mestre em artes manuais dos móveis de Buriti. Criou com dignidade 9 filhos biológico e 4 adotivos em parceria com sua amada esposa, dona Santana (im memória), casados por 75 anos. Certamente ele é um grande exemplo de um patriarca de vivência ativa, sereno, honesto e trabalhador. Merece a nossa admiração e o nosso fraternal respeito.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, descartou disputar a Presidência da República em 2026 e disse ainda que não concorda em nada com o Governo Bolsonaro
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse no último dia 25 de setembro, que não quer ser candidato à Presidência da República em 2026. Participando de um evento realizado pelo Grupo Lide em São Paulo, ele ainda afirmou que os Estados do Sul e do Sudeste devem escolher um candidato em comum representando a direita. Segundo o mesmo, pretende colaborar, apoiar alguém, pois não disputará. O chefe do executivo mineiro afirmou ainda que deve apoiar uma candidatura única endossada pelo Consórcio Sul e Sudeste e que a iniciativa visa a unir todos da direita. Para ele, se tiver 2 ou 3 candidatos, certamente vai ter menos chances de ser bem-sucedido numa eleição. O governador foi um forte apoiador de Jair Bolsonaro, mas garantiu que só votou nele para evitar o PT no governo, mas não concorda em nada com a gestão do ex-presidente. Com relação ao apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ser o nome da direita em 2026, Zema disse que apoiará o candidato mais competitivo, escolhido pelo Consenso;
O cantor Manoel Gomes, famoso pela sua música "Caneta Azul", anuncia noivado com a tocantinense Maria Reis
Manoel Gomes, o famoso "Caneta Azul" do Maranhão, surpreendeu seus fãs e seguidores ao anunciar Maria Reis, moradora de São Félix, o município mais central do Jalapão, no Tocantins, como sua noiva através das redes sociais.
Conhecido em todo o Brasil por sua canção "Caneta Azul", se tornou um fenômeno da internet e atraiu celebridades como Tirulipa, Solange Almeida, João Gomes e Ivete Sangalo. São Félix, cidade natal de Maria Reis, é repleta de belezas naturais no coração do Jalapão. Entre seus destaques estão a Praia do Alecrim e a Praia Rica, ambas situadas às margens do Rio Soninho (Sono), a Cachoeira da Jalapinha, a Praia do Arapuá, o encontro do Rio Sono com o Rio Novo, o Fervedouro do Alecrim e o poço de água morna e borbulhante que é popularmente chamado de "fervedouro". O artesanato local também merece destaque, com a matéria-prima do Capim Dourado retirada das veredas do município.
Leilão é suspenso e Cafu, capitão do penta, consegue salvar mansão de 27 milhões
O Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu o leilão que faria para negociar a mansão que pertence a Cafu. Avaliado em R$ 27.476.661,46, o imóvel que fica em Alphaville, Barueri, São Paulo, seria negociado no último dia 6, mas o capitão do penta conseguiu impedir a venda. O leilão foi suspenso por tempo ainda indeterminado após Cafu recorrer e oferecer um acordo. A casa foi dada como garantia de empréstimos contraídos pelo ex-jogador para fomentar seus negócios. O lance inicial previsto era de R$ 13 milhões. Até outubro do ano passado, o montante da dívida de Cafu com financeiras e bancos era de R$ 11 milhões. Outros bens do ex-jogador também foram leiloados. Cafu chegou a contestar a dívida e a penhora dos imóveis, mas ele e a ex-mulher, Regina Feliciano, sua sócia na Capi-penta International Football Player Ltda, empresa de agenciamento de atletas, assinaram uma confissão de dívida hipotecando a casa onde ele mora atualmente.
Mick Jagger decide doar fortuna de 500 milhões de dólares para instituições de caridade e não para os filhos
Em uma reveladora entrevista ao The Wall Street Journal na última semana, Mick Jagger, o carismático líder dos Rolling Stones, abordou um tema que tem intrigado fãs e críticos: o futuro de sua fortuna e do valioso catálogo da icônica banda. Aos 80 anos de idade, o músico britânico surpreendeu ao afirmar que não deixará sua riqueza para seus filhos, optando, em vez disso, por direcionar uma parcela substancial para obras de caridade. O catálogo musical dos Rolling Stones é avaliado em extraordinários US$ 500 milhões, o equivalente a cerca de R$ 2,5 bilhões na taxa de câmbio atual. Quando indagado sobre a possibilidade de vender esse ativo, Jagger foi incisivo em sua resposta: "As crianças não precisam de U$ 500 milhões para uma vida plena". A decisão de Mick Jagger de canalizar sua herança para causas filantrópicas reflete seu desejo de causar um impacto positivo no mundo. Ele explicou que essa escolha pode ser sua maneira de "contribuir para algo significativo" na sociedade.
Dupla sertaneja Victor e Leo depois de 5 anos separada anuncia datas de uma nova turnê; ingressos já estão à venda
Após uma pausa de cinco anos, a dupla sertaneja Victor e Leo anunciou o retorno aos palcos em 2024, em uma turnê pelo Brasil, com as primeiras oito de 30 datas confirmadas. As vendas para os ingressos já estão sendo feita pelos canais oficiais dos cantores. Entre as opções de bilhetes está a de meet & greet no valor de R$ 1.500. O pacote “Vida Boa” inclui um passe VIP para acompanhar a passagem de som com duas músicas exclusivas, kit de merchandising e foto com os artistas. Segundo a organização, o encontro com a dupla acontecerá em um local reservado e cada participante acessará o espaço de interação individualmente. No entanto, a compra do meet & greet não dá direito ao ingresso do show; é uma experiência comprada à parte e não será aplicado qualquer tipo de desconto. Os shows também contarão com ação de ingresso solidário, que garante desconto no valor do bilhete, mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar) ou ração na entrada do evento.
O dia em que Brito Miranda impediu que o Tocantins fosse transformado num "principado"
Siqueira Campos quando adentrou ao mundo político ele já carregava uma renda de filhos, e durante sua ascensão rumo ao ápice do poder, outros tantos herdeiros foram incorporados ao clã. Mas só um deles enfeitiçava os olhos do líder tocantinense: José Eduardo Siqueira Campos, por esse motivo batizado nos gabinetes e corredores palacianos como o "príncipe".
Eduardo Siqueira Campos, diferentemente dos outros irmãos e irmãs, desde a adolescência, já exercia um papel de destaque na trajetória política do pai, agitando comícios, integrando equipes de distribuição de propaganda, e mais tarde, se impondo com assessor de gabinete e exímio articulador político, cimentado os caminhos que seriam percorridos por Siqueira Campos, e...depois por ele.
Quando Siqueira Campos empunhou a bandeira libertária do povo do Norte de Goiás, na Assembleia Nacional Constituinte, Eduardo Siqueira Campos estava ao seu lado, assim também foi quando o pai comandou o primeiro governo do recém criado Estado do Tocantins, um claro sinal de que ele estava sendo preparado para, num futuro próximo, assumir aquele expressivo legado político.
Mas, um fator político, desses que sempre faz balançar as estruturas do poder, impediu o "príncipe" de ocupar o "trono" que vinha sendo preparado para ele. Esse obstáculo atendia pelo nome de José Edmar de Brito Miranda, que foi o candidato a vice, na chapa encabeçada por José Freire, adversário de Siqueira Campos na primeira eleição do Estado do Tocantins. E ele era uma águia política, com a cara, o cheiro e o jeito do povo tocantinense.
Brito Miranda tinha diploma de advogado, foi promotor de justiça, presidiu o Idago, chefiou o gabinete da Secretaria de Agricultura, se elegeu deputado estadual, e por sua atuação parlamentar, seus pares o escolheram para presidir a Assembleia Legislativa de Goiás. Essa bagagem política encantava Siqueira Campos, que o convidou para integrar a sua segunda gestão, momento em que ele se consolidou como um bem articulado secretário de Governo, atuando politicamente junto a todos os setores da sociedade e com fraternal ligação com as mais expressivas lideranças do Tocantins.
Em 2001, quando Siqueira Campos governava o Tocantins pela terceira vez, e mantinha os olhos focados nas eleições do ano seguinte, moldando o "príncipe" para sucedê-lo, Brito Miranda brilhava como o poderoso secretário da Infraestrutura, com as portas abertas de seu gabinete para receber todos os deputados, prefeitos, vereadores e lideranças políticas do Estado. Para esse importante e fortíssimo grupo, que comandava milhares de votos em todas as regiões tocantinenses, teria que ser ele o candidato a governador nas eleições de 2002.
Siqueira Campos reagiu, mas era tarde. Ele tinha a caneta administrativa e executiva nas mãos, mas era Brito Miranda que detinha o comando das massas, e o respeito e admiração dos que comandavam os votos. O "príncipe" sentiu o golpe e com isso abriu as dependências do já decadente "Barracão da Vitória", para uma reunião, onde seria decidido o nome da União do Tocantins, para disputar o Palácio Araguaia.
E ele, Eduardo Siqueira, ou para os mais íntimos, o "príncipe", entendia que aquele momento era seu, sabia também que era a sua vez, pois tudo havia sido preparado para que pudesse ocupar o "trono" construído por seu pai. Na sua trajetória política se registrava mandatos seus como prefeito de Palmas, deputado federal e senador, faltando para iluminar ainda mais o seu “principado" tão somente a cadeira número um do Palácio Araguaia, o que seria encaminhado naquela reunião, segundo seus instintos monárquicos.
A reunião foi tensa. Dela participaram o governador Siqueira Campos, ele, o "príncipe", além do secretário Brito Miranda, e seu filho, o deputado estadual Marcelo Mirada, que na época era presidente da Assembleia Legislativa. Entre gritos, palavrões, murros na mesa, cadeiras quebradas e copos com água de coco voando para todos os lugares, o velho cacique, natural de Pedro Afonso, negou que queria tomar para si o "trono" em disputa, e garantiu que, se o desenho da sucessão fosse aquele ali apresentado, estaria fora da campanha, o que certamente daria a vitória para a oposição. Com isso, "os Siqueira", recuaram e então ficou acertado que o candidato seria Marcelo Miranda.
Esses acertos, conveniências e conchavos, feitos a ferro e a fogo, permitiram que, em 2002 Marcelo Miranda fosse eleito pela primeira vez para o cargo de Governador do Estado do Tocantins, com 60% dos votos válidos e assumiu o mandato de 2003.
Pelo seu destacado e reconhecido trabalho à frente do executivo tocantinense, com a imprescindível contribuição de seu pai, Brito Miranda, ele se reelegeu em 2006 e, novamente, aclamado pelo povo, foi eleito pela terceira vez, em 2014.
Siqueira Campos, ciente de sua importância para a consolidação do Estado, ainda voltou ao Governo do Tocantins, num quarto mandato, exercido de 1° de janeiro de 2011 a 5 de abril de 2014, data em que interrompeu sua gestão para tentar, mais uma vez, fazer com que o "príncipe" ocupasse o seu "trono". Novamente os acertos, as conveniências e os conchavos, escreveram uma nova história, impondo-lhe uma dolorosa frustração, carregada até o fim de sua vida, que ocorreu no dia 4 de junho de 2023.
E por onde anda o "príncipe"?
Ele, que exerceu o poder ao extremo, no decorrer de duas décadas e meia, carregando nas mãos o ferro e o fogo, hoje sem "trono" e sem mando, vagueia pelos labirintos da história, lutando dia a dia para não ser esquecido.