A gestora estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais

 

Por Erica Lima

 

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que irá garantir agilidade no processo de federalização dos trechos das rodovias TO-020, entre Palmas e Aparecida do Rio Negro, e TO-050, entre Porto Nacional e Silvanópolis.

 

O ministro recebeu a secretária da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Juliana Passarin, para uma audiência na manhã desta segunda-feira, 03. Juliana estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais.

 

Secretária Juliana Passarin apresenta demandas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas

 

Aos tocantinenses, o ministro falou sobre o processo de federalização e disse que o Governo Federal tem interesse na reintegração dos trechos a sua malha viária. “Nós estamos na reta final da federalização da TO-020 e da TO-050 e iremos ter a condição de assumir a manutenção dessas rodovias tão importantes para a chegada e a saída de Palmas”, destacou.

 

Segundo a secretária Juliana Passarin, que também é presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), as rodovias são vias importantes para o escoamento da produção local. “São duas estradas de grande fluxo, que recebem diariamente o tráfego intenso de caminhões de cargas e o Governo federal se comprometeu a agilizar o processo, porém enquanto os tramites caminham junto ao Dnit, o Governo do estado continuará realizando a manutenção dos dois trechos”, explicou.

 

Além do processo de reintegração à malha viária federal desses dois trechos de rodovias estaduais, a secretária também apresentou outras demandas que têm como objetivo fortalecer o sistema logístico do estado. A gestora pediu agilidade no processo para construção da rodovia Transbananal, ligando o Estado do Tocantins e o Estado do Mato Grosso. “A interligação dos dois trechos da TO-500 e BR-242, que corta a Ilha do Bananal e liga os municípios de Formoso do Araguaia a São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, irá beneficiar diretamente cidades do Vale do Araguaia, que é uma região de alta produção econômica”, explicou ela.

 

Outro assunto debatido foi o derrocamento do Pedral do Lourenço (Rio Tocantins), no trecho de 43 quilômetros de extensão entre a Ilha do Bogéa e Vila Tauri no Estado do Pará. Os serviços irão garantir a navegabilidade no local e favorecer o escoamento da produção mineral, agrícola e da pecuária de toda a região por meio da hidrovia.

 

A secretária também solicitou a construção de uma ponte sobre o Rio Araguaia, ligando os municípios de Caseara e Santana do Araguaia, no Pará, e outra, no Rio Tocantins, ligando os municípios de Filadélfia e Carolina, no Maranhão. As estruturas contribuirão com o desenvolvimento econômico e turístico das duas regiões. “O Tocantins está trabalhando para fortalecer o seu sistema logístico, por isso, além das pontes, pedimos ao ministro apoio para retomada e conclusão das obras das rodovias BR-010, da BR-242/TO e BR-235/TO, o qual os seus traçados estão localizados em regiões que tem grande produtividade de soja e outros grãos, pois isso vai facilitar o escoamento da safra e vai atrair investimentos para o Estado”, explicou a gestora.

 

O senador Eduardo Gomes comemorou o resultado da visita e disse que o trabalho do ministério está em sintonia com os anseios do estado. “Esse é um Ministério dos resultados, da boa técnica, mas também da ação precisa”, disse.

 

O deputado federal Carlos Gaguim ressaltou que a reunião foi promissora. “No geral, podemos destacar que foi uma reunião em que o Tocantins foi ouvido em que o governo federal mais uma vez mostrou que está interessado em solucionar as questões”, frisou.

 

Posted On Terça, 04 Mai 2021 07:00 Escrito por

Ministério Público também requer informações sobre superlotação do HGP

 

Com Assessoria

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Araguaína, ingressou na última sexta-feira, 30, com Ação Civil Pública (ACP) em desfavor do Estado do Tocantins para que o ente adote providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Araguaína (HRA), 24h por dia. Nos últimos dois meses, segundo o apurado, por diversas vezes pacientes ficaram desassistidos em razão da inexistência de médicos nos plantões.

 

A falta de médicos intensivistas nos plantões foi identificada em investigação do MPTO que, após denúncia anônima, realizou diligências para apurar os fatos. Nas anotações do livro de registros de enfermagem, cuja cópia a Promotoria de Justiça teve acesso, verificou-se que em vários dias dos meses de março e abril, faltaram médico em plantões diurnos e noturnos e, em outros, apenas um médico era responsável pelas duas unidades intensivas do HRA.

 

Em uma das situações, um paciente deixou inclusive de realizar exame de endoscopia digestiva porque não havia médicos plantonistas na unidade.

 

“Tais situações acabam por prejudicar o tratamento e a assistência médica ofertada aos pacientes internados naquelas UTIs. Resta patente que os pacientes internados na UTIs sem assistência médica ficam sem prescrições, sendo administrados medicamentos sem a necessária avaliação da (in)evolução do quadro clínico de cada paciente, prejudicando, inclusive, a realização de exames agendados”, declara a Promotora de Justiça Bartira Quinteiro na ação.

 

Com base nesses apontamentos, o MPTO requer que seja concedia tutela provisória de urgência, determinando ao Estado do Tocantins, em caráter imediato, a adoção de providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões, bem como a organização e fiscalização efetiva da execução de escalas médicas de plantão.

 

Superlotação no HGP

 

Diante de reclamação recebida, que relata superlotação dos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP) por pacientes, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou, nesta segunda-feira, 3, pedido de esclarecimentos ao secretário estadual da Saúde.

 

O encaminhamento foi realizado pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, que atua na área de defesa da saúde em Palmas. Ele questiona o motivo da lotação do HGP e as providências que serão adotadas para sanar o problema.

 

O representante do Ministério Público requer que seja informado quais procedimentos são aguardados pelos pacientes que se encontram nos corredores, os motivos que impedem a oferta imediata dos atendimentos, quais providências estão sendo adotadas e a previsão para a oferta do serviço.

 

(Denise Soares)

 

 

Posted On Terça, 04 Mai 2021 06:54 Escrito por

“O poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia” 

Ulysses Guimarães

 

 

CARLOS AMASTHA E RONALDO DIMAS

O eleitor terá muita dificuldade em entender o “balaio de gato” nas eleições de 2022.

 

O pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, presidente estadual do Podemos e o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, presidente estadual do PSB, partido que entrou com um pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, e faz oposição ao governo federal, estão sendo vistos juntos em vários momentos.

 

Amastha foi um dos convidados para a comemoração do aniversário de Dimas, em Araguaína.

 

A questão é que Dimas é aliado e amigo “de primeira hora” do senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, e já afirmaram, mutuamente, que estarão “juntos em 2022”.

 

Será que esse “balaio de gato” que está sendo montado por Dimas tem alguma ideologia própria ou será que é tudo pelo poder?

 

FIDELIDADE DE GOMES

Vale lembrar que o senador Eduardo Gomes sempre foi uma pessoa e um político extremamente leal aos seus aliados.  Jamais “acendeu vela para dois santos” e, como aliado do presidente Jair Bolsonaro, jamais aceitará formar palanque com Carlos Amastha, mesmo que seja para manter a amizade com Ronaldo Dimas.

 

Além de oposição ao governo federal, a ponto de entrar com pedido de impeachment, o PSB de Carlos Amastha – ele próprio derrotado em três eleições consecutivas – teve um desempenho pífio nas eleições municipais no Tocantins, principalmente na Capital, Palmas, o que se define como patrimônio eleitoral próximo de zero.

 

Até hoje o povo de Palmas não esquece o “BRT do Amastha”, uma obra que nunca saiu do papel, mas que trouxe grandes prejuízos à Capital, com desapropriações de casas e terrenos, muitas delas não pagas até hoje, e que além do prejuízo financeiro, tirou mjitas famílias dos seus lares.

 

Isso é fato, não é fake!

 

EDUARDO GOMES

Dificilmente o senador Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, ficará de fora como candidato a governador.  Gomes e o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, pré-candidato desde sempre ao governo do Estado, têm tudo para caminharem juntos.

 

A questão é que Eduardo Gomes é o “sonho de consumo” de dezenas de prefeitos, lideranças empresariais, religiosas, classistas, estudantis e diversos segmentos partidários para concorrer ao governo do Estado.

 

Por enquanto, bastante diplomático, Eduardo Gomes, evita falar sobre sucessão e concentra seus esforços em defesa dos interesses dos 139 municípios tocantinenses e do Estado do Tocantins, principalmente no que tange o combate à pandemia da Covid-19.

 

Só depois que todos os recursos, equipamentos e matérias hospitalares possíveis forem carreados ao Tocantins e o povo estiver vacinado, é que Eduardo Gomes aceitará falar em sucessão estadual.

 

JULGAMENTO DE CARLESSE

O TSE decide, no próximo dia seis, o futuro político do governador Mauro Carlesse e de seu vice, Wanderlei Barbosa, ao julgar o recurso do Ministério Público Eleitoral, que pede a inelegibilidade dos dois por cinco anos.

 

A mesma denúncia foi rejeitada pelo TRE-TO e o parecer do relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral é pela aceitação parcial da denúncia, o que pode resultar em uma multa de até cinco salários mínimos, sem a perda dos direitos políticos.

 

Ou seja, pelo andar da carruagem, para derrotar Mauro Carlesse na sua candidatura ao Senado, só no voto!

 

ABRÃO LIMA PERTO DE DEIXAR PC DO B

O economista Abraão Lima, funcionário do Banco Central e filiado ao PC do B, está descontente e desconfortável com a direção estadual do partido e deve deixar a legenda a qualquer momento

 

Abraão tem dois convites das cúpulas de dois partidos para se filiar e está analisando a melhor opção para dar continuidade à sua vida política.  Ele busca um partido em que a democracia seja real e que busque melhorias para o povo palmense.

 

Tá certo, o Abraão!

 

MAURO CARLESSE EM BRASÍLIA

O governador Mauro Carlesse está em Brasília, com agenda cheia, pontuada de encontros com ministros e autoridades federais.

 

Dentre esses encontros consta audiência no ministério da Infraestrutura parar tratar da transferência para o Denit da rodovia que liga o Sudeste do Tocantins à Brasília, passando por Porto Nacional e Silvanópolis, trecho que está em condições ruins de tráfego.

 

Carlesse estará, também em outros ministério e repartições públicas federais, em busca de soluções para problemas de interesse de todo o povo tocantinense.

 

BORSOLNARO E PT BUSCAM ALIANÇA COM SARNEY E MDB

O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula buscam uma aproximação com o ex-presidente José Sarney e com a cúpula do MDB, visando as eleições de 2022 e com um olho na CPI da Covid-19, cuja relatoria está com o senador emedebista Renan Calheiros.

 

Lula chega esta semana à Brasília para cumprir agenda e nela está incluso um encontro com Sarney.

 

ELEIÇÕES PROPOCIONAIS E COCIENTE ELEITORAL

Sem as coligações proporcionais nas eleições de 2022, os partidos estão em busca de filiados com potencial político-eleitoral para ser candidatos a deputados estaduais ou federais.

 

Os partidos têm até maio de 2022 para fazer as filiações.  Dificilmente qualquer um deles terá condições de eleger mais de três deputados estaduais e dois federais, pois todas as legendas terão muitos candidatos disputando os votos por cada uma das oito vagas na Câmara Federal e das 24 da Assembleia Legislativa, sem contar os candidatos à reeleição.

 

CANDIDATURAS “PAPA MANDATOS” NA PROPORCIONAL

 

Ao ex-prefeitos Raul Filho, Aílton Araújo, Laurez Moreira, Nilmar Ruiz, Carlos Amastha, Paulo Mourão, Moisés Avelino, Otoniel Andrade e tantos outros, sem desgaste ou rejeição, devem estar presentes nas eleições proporcionais de 2022.

 

Lázaro Botelho, já se sabe, será candidato a deputado federal.

 

Ele se junta aos nomes anteriores, conhecidos como “papa mandatos”, pelos seus históricos políticos.

 

Lázaro (foto) assim como os demais, é um político com bons serviços prestados ao Tocantins, principalmente, no seu caso, na região de Araguaína e do Bico do Papagaio, e foi líder no envio de recursos para Araguaína em suas duas passagens pela Câmara Federal.

 

Todos os citados têm respaldo em suas bases eleitorais e são reconhecidos pelas cúpulas nacionais de seus partidos e pelas lideranças do interior.

 

BOLSOLNARO E GAGUIM JUNTOS NO PRTB

Os bastidores da política em Brasília ouvem especulações que dão como certa a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro no PRTB, levando junto consigo o deputado federal Carlos Gaguim, que deve disputar a reeleição ou, caso Mauro Carlesse, de quem é fiel aliado, decida não renunciar ao mandato de governador, sua opção será o Senado.

 

Caso a opção seja mesmo o Senado, Gaguim contará com o apoio total dos Palácios do Planalto e Araguaia e deve montar uma chapa com vários candidatos a deputado federal e estadual, pelo PRTB, para a disputa.

 

NÃO BASTA TER APOIO DO PREFEITO

Esse filme todos já assistiram, com o mesmo roteiro e vários personagens. 

 

Todos os candidatos a governador que contaram com apoio de prefeitos para suas reeleições, perderam.

 

Siqueira Campos tinha apoio de 88% dos prefeitos e Moisés Avelino apenas 9%.  Moisés Avelino foi eleito. Gaguim tinha apoio de 90% dos prefeitos e perdeu para Siqueira.  Marcelo Miranda tinha apenas 14% e ganhou de Siqueira que tinha apoio de 80% dos prefeitos.  Sandoval tinha 90% dos prefeitos “no bolso” e perdeu para Marcelo Miranda.

 

Ou seja, a todos os candidatos, não basta apenas o apoio dos prefeitos.

 

Fica a dica!

 

O POVO E OS LÍDERES

Não adianta apenas ter o apoio dos prefeitos sem que o povo e as lideranças políticas estejam 100% com eles.  E esse quadro é quase impossível!

 

Dificilmente um prefeito tem condições de garantir a transferência de votos para qualquer candidato que seja, para qualquer cargo.

 

O ex-senador Vicentinho Alves tinha apoio de mais de 80 prefeitos para a sua candidatura ao Senado, era campeão em liberação de recursos federais para os municípios e acabou na terceira colocação para o Senado.

 

Ou seja, sem o povo, as lideranças e publicidade, de nada adianta se apoiar apenas em prefeitos.

 

Além de tudo, eles são os cabos eleitorais mais caros e com menos retorno.

 

Esse filme é velho e todo mundo sabe o fim!

 

O ROTEIRO

 

O prefeito fecha com o candidato “x”, “y” ou “z” (seja a governador, deputado estadual, federal ou senador), declara publicamente o apoio, tira foto e, depois, “PT, saudações”.

 

Na maioria das vezes os candidatos do prefeito não são os mesmos nem os da primeira-dama, do vice e dos vereadores da base política do prefeito.  Ou seja, apostar só no prefeito é quase que um tiro no escuro.

 

E tem mais! Nem todos os prefeitos estarão com suas popularidades em alta junto aos eleitores do seu município e, ás vezes, foram eleitos por uma margem mínima de votos válidos, como aconteceu em muitos municípios do Tocantins no ano passado.

 

Todo cuidado é pouco para contar com os votos do prefeito.  Se não for de “porteira fechada”, é fria e muito caro!

 

FARLEY RAMOS É ELEITO PARA GEAP

O gurupiense Farley Ramos, delegado aposentado da Polícia Federal, foi eleito suplente do Conselho Administrativo da GEAP para o triênio 2021-2024.

 

A GEAP é uma entidade de autogestão em saúde, criada pelos próprios servidores federais para atuar originariamente em apenas 4 órgãos públicos (Min. Previdência Social, Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (DATAPREV) e o INSS, no entanto hoje possui convênios formados com cerca de outros 80 (oitenta) órgãos dentre eles o MINISTERIO da JUSTIÇA (PF, PRF, etc.) e conta com mais de 340 mil beneficiários.

 

Desde 1945 cuida da saúde dos servidores públicos federais ativos, aposentados e familiares, a GEAP é uma das mais importantes operadoras de planos de saúde do Brasil e que movimenta em torno de R$ 6 bilhões por ano.

 

A GEAP lidera a lista de empresas do ramo da saúde com mais rentabilidade. Isso significa que tem maior retorno do investimento obtido no ano, com 58,5%, segundo ranking da Revista Exame. Por ser uma autogestão sem fins lucrativos, a Geap reverte todos os recursos para a assistência integral dos milhares de beneficiários, tendo inclusive uma carteira com mais da metade de idosos e destes mais saúde de 500 que já passaram dos 100 anos.

 

MAIS VACINAS

O Ministério da Saúde recebeu na tarde deste domingo (2) mais 2 milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca, contra a Covid-19.

 

A carga desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta de 16h30 e foi recepcionada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.

 

Essas novas doses complementam o lote total de 3,9 milhões que começou a chegar no Brasil na tarde deste sábado (1) e desembarcaram em três voos diferentes em Guarulhos. O lote foi disponibilizado pelo Consórcio Covax Facility, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como objetivo garantir o acesso mais igualitário às vacinas no mundo.

 

COVAS SE AFASTA PARA TRATAR CÃNCER

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vai se licenciar do cargo para se tratar de um câncer no sistema digestivo com metástase óssea. Uma postagem nas redes sociais do prefeito confirmou a licença, que deve durar 30 dias.

 

Covas ficou internado nas últimas duas semanas, teve alta no último dia 27 e está recebendo medicação em casa. Ele foi tratado com quimioterapia e imunoterapia, mas a doença avançou no começo do ano. Na última internação feita pelo prefeito, em 15 de abril, que foi descoberto o avanço do câncer.

 

O prefeito estava despachando do hospital e de casa, mas o quadro agora é considerado delicado pela equipe médica, por isso, Ricardo Nunes (MDB), seu vice, vai assumir o comando da maior cidade da América Latina.

 

Agora, a Câmara de São Paulo precisa autorizar Ricardo Nunes, o que deve acontecer nesta segunda-feira (3), assim que Covas formalizar sua licença aos vereadores da capital.

 

 

Posted On Segunda, 03 Mai 2021 14:48 Escrito por

O próximo dia seis de maio será decisivo para o futuro político do governador Mauro Carlesse, quando o Tribunal Superior Eleitoral julgará a ação movida contra o governador e seu vice, Wanderlei Barbosa, pelo Ministério Público Eleitoral contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) que julgou improcedente uma ação na qual Carlesse era acusado de abuso de poder econômico e político na campanha eleitoral para o mandato tampão de 2018

 

Por Edson Rodrigues

 

De acordo com o recurso do MP Eleitoral, Carlesse teria utilizado recursos públicos para fazer promoção pessoal publicidade institucional em período vedado pela legislação eleitoral, além de abuso de poder ao exonerar servidores e extinguir contratos temporários e recontratar servidores indicados de aliados políticos, mesmo após edição e publicação das regras para o pleito eleitoral daquele ano.

 

O governador também é acusado de autorizar operações de crédito com a Caixa Econômica Federal (CEF) e realização de obras com recursos federais nos municípios com objetivo de obter vantagem política.

 

O recurso pede a suspensão dos direitos políticos de Carlesse e de Barbosa por cinco anos.

 

PARECER DO RELATOR

 

Advogados especialistas em direito eleitoral, consultados por O Paralelo 13, dizem que a tendência é que o TSE acompanhe a decisão do TRE, mesmo não tendo em mãos as fundamentações e as provas juntadas pelo MPE.

 

Plenário virtual do TSE

 

Eles garantem que a contestação apresentada pela defesa de Carlesse e de Wanderlei deve surtir o mesmo efeito que obteve junto ao TRE, que julgou improcedente a acusação.

 

Para isso, o parecer do relator é de importância crucial para o andamento do julgamento e a formulação dos votos dos demais ministros do Pleno do TSE, em acatar ou não o recurso do Ministério Público Eleitoral.

 

As argumentações da defesa, com o ajuntamento da decisão do Pleno do TRE, pelo não acolhimento da denúncia, já levaram o relator do processo no TSE a acolher a denúncia, mas dar um parecer parcial à argumentação do Ministério Público Eleitoral, o que indica que Carlesse não será condenado, mas terá que pagar uma multa a ser estipulada pelo TSE.

 

Os especialistas continuam, afirmando que o recurso do MPE ao TSE é uma praxe na tramitação de processos no mundo jurídico e, não havendo novas provas com fatos incontestáveis, o processo pode, até, ser arquivado.

 

LIÇÃO APRENDIDA

Pelo sim ou pelo não, a verdade é que Mauro Carlesse, depois desse julgamento, será outro.  A semana promete ser de muita apreensão e ansiedade tanto do lado governista quanto do lado oposicionista, pois a decisão do colegiado do TSE pode mudar o futuro tanto de Mauro Carlesse e de Wanderlei Barbosa quanto dos partidos oposicionistas.

 

Em caso de condenação, a oposição sairá com força total na busca pela principal cadeira do palácio Araguaia. Em caso de multa ou arquivamento, Carlesse e Wanderlei estarão aptos e embasados judicialmente para concorrer aos cargos que pretendem nas eleições de 2022.

 

Dessa forma, a sucessão 2022 estará, definitivamente, nas ruas da Capital e das cidades do interior, com os grupos políticos cientes de quem enfrentarão nas urnas e do tamanho das forças que precisão reunir para ter chances de êxito.

 

Carlesse terá aprendido mais uma lição e vai apertar ainda mais o “torniquete da fidelidade”, mantendo em seu grupo os extrema e comprovadamente leais, dos “soldados rasos” aos “coronéis”, dos cargos comissionados aos de confiança, exilando de vez os que “rezam para dois santos” e “acendem uma vela para Deus e outra para o diabo”.

 

Esses devem ir se preparando para limpar as gavetas de seus gabinetes, pois a porta da frente será serventia da casa.  E logo!

 

Isso vale, também para os prefeitos, que terão que decidir entre as emendas impositivas dos parlamentares da oposição ou marcam posição junto ao Palácio Araguaia e seus deputados aliados.

 

Já os deputados estaduais de outras legendas terão que aguardar a “janela” que permite a mudança de partido sem risco de perda de cargo ou de cometer infidelidade partidária.

 

DEPUTADOS ÓRFÃOS

Caso o TSE condene Carlesse e Wanderlei, tornando-os inelegíveis, será um verdadeiro “Deus nos acuda” misturado com tsunami nas hostes governistas, que precisarão de uma chapa competitiva, com um nome de peso para o concorrer ao governo e outro nome forte para o Senado, para evitar uma debandada geral e manter e fortalecer sua musculatura, afim de garantir condições de disputar com as chapas oposicionistas ligadas aos partidos de esquerda, lideradas por Kátia e Irajá Abreu, que terá o apoio surpreendente do ex-presidente Lula, esteja ele elegível ou não.

 

Esse é o panorama do momento. Enquanto alguns temem e outros torcem, outros apenas aguardam o desenrolar dos fatos para tomar um posicionamento.

 

Até breve!

 

Posted On Segunda, 03 Mai 2021 05:22 Escrito por

As eleições de 2022 precisam ser um marco da guinada do Tocantins para a retomada do crescimento econômico e do cuidado com o seu povo, resiliente, valente, mas muito sofrido por conta de omissões históricas de seus governantes anteriores.  Não que eles não tenham feito nada.  Pelo contrário, fizeram muito. Mas, também deixaram de fazer muitas coisas.  O principal, foram as rupturas, as mudanças de foco, a cada novo governo que assumiu, deixando projetos importantes, obras em andamento e ações sociais descontinuadas ou, simplesmente, colocados de lado.

 

Por Edson Rodrigues

 

O futuro governador do Tocantins, a ser eleito em 2022 tem a missão e o dever de resgatar o Estado que todos nós, tocantinenses, sonhamos, desde a sua criação.  Um Estado em constante desenvolvimento, gerando empregos, qualidade de vida, com moradias populares que atendam ás famílias de baixa renda, uma saúde Pública descentralizada, Educação de qualidade e Segurança Pública. E isso se faz com Projetos de Estado para os próximos 15, 20 anos e, não, com projetos de governo.

 

Esses Projetos de Estado precisam ser pautados em iniciativas populares.  A população é que deve pautar a esses candidatos as prioridades.

 

Esta discussão, aqui proposta por O Paralelo 13, independe de partidos ou segmentos políticos.  É uma iniciativa que precisa partir da população e unir entidades classistas, empresariais, religiosas, estudantis e de todos os setores da sociedade, para que os sonhos coletivos sejam trazidos à tona e cobrados efetivamente dos candidatos de 2022, para que eles entendam que, sem comprometimento, não haverá voto.

 

EQUILÍBRIO FINANCEIRO

E esses Projetos de Estado dos quais falamos, só serão possíveis, porque o governo de Mauro Carlesse preparou o terreno para que fossem possíveis, ao reequilibrar as finanças do Tocantins e reenquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, deixando tudo pronto para que o governo possa receber emendas impositivas, recursos da União, celebrar convênios e captar empréstimos e investimentos com entidades financiadoras nacionais e internacionais, resgatando a credibilidade do Tocantins no mercado financeiro.

 

Essa, talvez, tenha sido a grande realização do governo Mauro Carlesse, assim como a sua condução no enfrentamento à pandemia, e pode ser sua marca histórica na política tocantinense, conquistada com a harmonia estabelecida entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo estaduais.

 

 

Ou seja, será uma conquista de Carlesse e de todos o Legislativo Estadual, sob a batuta do presidente da Assembleia legislativa, Toinho Andrade, pois foi ele que conduziu, de forma apartidária, essa harmonização com o Executivo, aprovando Leis e mudanças, muitas vezes impopulares, mas que foram cruciais para que o Tocantins recuperasse sua capacidade econômica, como um dos poucos estados da nação em condições com o “nome limpo” junto ao governo federal.

 

PROJETOS QUE PRECISAM DESLANCHAR

Dentre vários projetos que destravariam a economia tocantinense de vez, O Paralelo 13 relembra, aqui, alguns dos que são considerados prioritários para as próximas duas décadas, como é o caso da rodovia Transbananal, ligando o Tocantins ao Mato Grosso, passando por Gurupi, um projeto defendido pelo deputado Eduardo do Dertins, a extensão da energia rural para atender milhares de propriedades, o aproveitamento dos nossos lagos em Peixe e na Usina do Lajeado, que banha os municípios de Palmas, Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Ipueiras, e que pode ser utilizado tanto para o turismo quanto para a criação de peixes – já está comprovado que o Tocantins poderia ser o maior produtor de peixes em tanques-rede do Brasil – a revitalização dos projetos de fruticultura no Manoel Alves, dos Projetos Rio Formoso e São João, todos com potenciais comprovados, mas, não se sabe por quê, inativos ou a passos de tartaruga.

 

Abrimos um adendo importantíssimo:  a Região Sudeste do Tocantins não tem um hospital geral sequer e o atendimento da população, nos municípios, é feita por clínicos gerais, não há um médico especialista à disposição.

 

Por quê, até hoje, não há um hospital para a população tão sofrida do nosso Sudeste tocantinense?

 

Para isso, será necessária a integração do governo do Estado com todas as entidades possíveis, que entendam dos assuntos, como Faet e Fieto, acionar os agentes financiadores, como Basa, Banco do Brasil, Caixa Econômica, bancos internacionais e todas as instituições que tenham interesse legítimo de atuar, com seriedade, no Tocantins, cuidando para que em todos os projetos, senão toda, mas a maioria da mão de obra seja de cidadãos locais.

 

RESGATE DA CULTURA

 

O futuro governador precisa, durante suas andanças pelo Estado, separar um tempo para interagir com os profissionais da cultura tocantinense, para ouvi-los sobre os planos de resgate da nossa história, do nosso folclore, que é riquíssimo, com as cavalgadas do Congo, as Folias de Reis, Festa do Divino, festivais de música, até mesmo os Jogos Estudantis, que alavancam o turismo, juntamente com nossas riquezas naturais.

 

Esse setor também precisa de investimentos e financiamentos e precisa de um Projeto de Estado, e não de governo, com uma linha de recursos públicos e apoio efetivo aos nossos artistas de todas as vertentes.

 

“Quem não tem passado, não tem história”, já diziam os sábios. E somente por meio do reconhecimento e da valorização dos nossos artistas, teremos uma história para contar às nossas futuras gerações.

 

HOSPITAL DE PORTO NACIONAL

Um novo Hospital em Porto Nacional precisa ser projetado, discutido e ter a sua construção assegurada pelo futuro governador a ser eleito em 2022. Mais que uma necessidade, essa é uma urgência e condição “sine qua non” para que os pré-candidatos recebam os votos da Capital da Cultura Tocantinense.

 

Logo, essa é uma missão para os eleitores portuenses e das 12 cidades circunvizinhas que se valem dos serviços do nosso Hospital.  Simplesmente não votar, em massa, naquele que não tiver essa condicionante em seu projeto de governo.

 

Dizemos isso porque cada um dos governadores que passou e o que aí está, fizeram o possível para manter o Hospital Regional de Porto Nacional em funcionamento.  Uns mais, outros menos, mas todos apenas remediaram situações pontuais, nenhum “curou” o mal de que sofre nossa maior unidade de Saúde Pública.

 

O que nossa cidade precisa é de um Hospital à sua altura, com centros cirúrgicos, UTIs adulto e infantil e médicos das mais importantes especialidades.  Estamos falando de uma dívida de Estado, de honra, não de governo.

 

SOCIEDADE UNIDA

 

Voltamos a ressaltar que essa iniciativa tem que partir da sociedade portuense e dos demais municípios atendidos pelo nosso Hospital, das lideranças classistas, empresariais, religiosas, estudantis para, só então, depois de discutida e debatida, chegar na esfera política, formatada, pronta e “embrulhada”, para que não haja desculpas nem procrastinação.

 

Aí será a vez dos políticos, principalmente os que estão em cargos eletivos e os candidatos a deputados estaduais, federais e senadores e ao governo, mostrarem o quanto estão engajados e preocupados com as demandas portuenses e dos municípios circunvizinhos, e colocarem a construção de um novo Hospital Regional de Porto Nacional em seus programas de governo ou atuação legislativa.

 

OUTRAS DEMANDAS

Porto Nacional ficou parada, estagnada no tempo por um período longo demais.  Não nos cabe, agora, buscar as causas dessa paralização econômica e institucional, mas é hora de recuperar o tempo perdido e resgatar a importância política e econômica da nossa cidade.

 

Dessa forma, há muitas demandas a serem discutidas e observadas pelos pretensos candidatos à eleição e à reeleição.  Podemos elencar as principais delas neste editorial, como o pátio industrial da Ferrovia Norte-Sul, no Distrito de Luzimangues, uma parceria público-privada pactuada entre o governo municipal e o governo estadual prevendo a construção de infraestrutura total para viabilizar a industrialização de grãos em território tocantinense, gerando empregos, renda e impostos para Porto Nacional e para o Estado, absorvendo mão de obra de profissionais tocantinenses e colocando, de vez, Porto Nacional no mapa logístico do Brasil, não apenas como um ponto de passagem.

 

A intenção deste editorial é dar o ponta pé inicial nessa ideia e começar a sua disseminação entre os formadores de opinião e as cabeças pensantes.

 

Está na hora de colocar as mazelas apenas na conta dos maus políticos, aqueles que cuidam apenas dos seus interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo, afinal, somos nós, povo tocantinense, que os escolhemos e, se existem políticos bons, verdadeiros representantes do povo, por que não votar neles?

 

E, já que é assim, que tomemos a decisão e o posicionamento corretos: sem desenvolvimento nos programas de governo, sem votos nas urnas.

 

Simples assim!

 

Posted On Segunda, 03 Mai 2021 05:04 Escrito por