Vítimas que não resistiram moravam em Palmas, Sampaio e Abreulândia. Estado soma 9.681 diagnósticos desde o início da pandemia
Com Assessoria
Hoje o Tocantins contabilizou 258 novos casos confirmados da Covid-19 sendo (118) RT-PCR, (02) Sorologia e (138) testes rápidos.
Os novos casos são de Palmas (55), Araguaína (47), Porto Nacional (30), Augustinópolis (13), Araguacu (11), Gurupi (11), Colinas do Tocantins (9), Wanderlândia (9), Paraíso do Tocantins (8), Guaraí (6), Aguiarnópolis (5), Tocantinópolis (5), Araguatins (4), Alvorada (3), Ananás (3), Angico (3), Cariri do Tocantins (3), Fátima (3), Formoso do Araguaia (3), Nazaré (3), Praia Norte (3), Santa Terezinha do Tocantins (3), Barrolândia (2), Sampaio (2), São Sebastião do Tocantins (2), Tocantínia (2), Xambioá (2), Aragominas (1), Carmolândia (1), Dianópolis (1), Oliveira de Fátima (1), Pedro Afonso (1), Riachinho (1), Santa Fé do Araguaia (1) e Santa Tereza do Tocantins (1).
Atualmente, o Tocantins apresenta 9.681 casos no total, destes, 5.965 pacientes estão recuperados, 3.530 pacientes estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar e 186 pacientes foram a óbito.
Os dados contidos no boletim são consolidados com resultados de exames realizados no Lacen e notificações recebidas dos municípios até as 23h59 do último dia.
O Estado possui uma plataforma onde todos podem acompanhar os números da Covid-19 no Tocantins: http://integra.saude.to.gov.br/covid19
Com muita tristeza recebi a notícia do falecimento, ocorrido nessa sexta-feira, 26, do vereador e prefeito interino do município de Araguanã, Cícero Cruz.
Presidente da Câmara de Vereadores de Araguanã, Cícero Cruz assumiu interinamente a chefia do Executivo municipal ante o licenciamento do prefeito Hernandes da Areia.
Nesse momento de tristeza e dor, rogo a nosso Deus bondoso que console os corações de seus familiares, amigos e dos cidadãos araguanaenses que sentem, com pesar, a partida repentina de Cícero Cruz.
Mauro Carlesse
Governador do Estado do Tocantins
A fundação lidera um estudo com células e observou redução de inflamação associada a casos graves. Os pesquisadores também observaram efeitos mais vantajosos do que a cloroquina
Por Bruna Lima / Maria Eduarda Cardim
Mais um medicamento pode ser resposta promissora para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus. Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou que medicamentos atualmente usados no tratamento da hepatite C inibem a replicação do vírus. Observando o efeito em células, os pesquisadores constataram efeitos positivos, além da redução de inflamação associada aos casos graves da doença.
Na pesquisa, foram avaliados os antivirais daclastavir e sofosbuvir, ambos usados no tratamento de hepatite C. Ao fazer o uso fora da bula para tratar a covid-19, o grupo observou que a daclastavir impediu a produção de partículas virais infectivas em células pulmonares, hepáticas e renais. Além disso, o medicamento conseguiu bloquear a replicação do vírus. A produção de substâncias inflamatórias típica em pacientes graves também foi reduzida. A conclusão foi de que a daclastavir teve melhor efeito contra a covid do que o sofosbuvir, que também inibiu a replicação viral em menor escala.
Os ensaios também compararam a ação com os efeitos de outros medicamentos. O daclastavir foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que a cloroquina e a combinação de lopinavir e ritonavir – fármacos que são alvo de ensaios clínicos para tratamento da Covid-19 – assim como a ribavirina, antiviral de amplo espectro usado em casos de hepatite
O próximo passo é conseguir enquadrar o medicamento entre as drogas testadas para os efeitos fora da bula e que tiveram ação de combate ao novo coronavírus.
“O reposicionamento de medicamentos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais rápida de identificar candidatos ao tratamento da Covid-19. Considerando que os antivirais de ação direta contra o vírus da hepatite C estão entre os mais seguros, nossos resultados indicam que estes fármacos, em especial o daclastavir, são candidatos para a terapia, com potencial para ser imediatamente incorporados em ensaios clínicos”, explica o pesquisador e líder do estudo, Thiago Moreno.
O estudo alerta, ainda, que, após aprovado, qualquer uso deve ser feito no âmbito experimental e com controle de médicos, já que a automedicação pode ter efeitos reversos.
Com informações da Fiocruz.
A fraude é no valor de R$ 4,9 milhões
Por Luciano Nascimento
A Polícia Federal realizou hoje (26) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e residências localizados em Macapá (AP) na 3ª Fase da operação "Vírus Infectio", que investiga supostas fraudes em licitações e possível desvio de mais de R$ 4,9 milhões de recursos públicos utilizados no combate à pandemia do novo coronavírus no Amapá.
Realizada em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), a investigação indica irregularidades no pagamento de ordens bancárias extraordinárias emitidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre os dias 15 e 17 de abril, a empresas que são cadastradas como de pequeno porte ou microempresas. Os trabalhos contam com a participação de 24 policiais federais e de dois auditores da CGU.
"No decorrer das investigações, foram constatadas emissões de ordens bancárias pelo Fundo Estadual de Saúde, destinadas a empresas fornecedoras de equipamentos médico-hospitalares e de proteção individual, algumas supostamente de fachada, totalizando um montante de R$ 4.902.969,75. CGU, PF e MPF combatem desvios de recursos na Secretaria de Saúde do Amapá", informou a assessoria da CGU.
A CGU disse ainda que também foi identificada a emissão de ordem bancária no valor de R$ 1,2 milhão para uma microempresa, ou seja, aproximadamente três vezes maior que o valor global máximo de enquadramento previsto a ser auferido para microempresa em cada ano-calendário.
Os investigados podem responder por crimes previstos na Lei de Licitações, peculato, ordenação de despesa não autorizada e organização criminosa.
Em entrevista à revista Veja, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse que ofereceu endereços para o ex-assessor e insiste que agiu dentro da lei
Com BOL
Ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Frederick Wassef afirmou que abriu as portas de sua residência em Atibaia, no interior de São Paulo, a Fabrício Queiroz após receber informações de que o ex-assessor seria assassinado. Em entrevista à revista Veja, publicada em sua versão online nesta sexta-feira, 26, Wassef disse que tinha informações sobre um possível atentado contra Queiroz, e que a família Bolsonaro seria responsabilizada pelo crime.
Segundo afirmou à publicação, Wassef teria sido informado de que havia um plano traçado para matar Queiroz e culpar os Bolsonaros pelo crime. O advogado disse ainda que considera que salvou a vida do ex-assessor.
"Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro", disse.
Wassef disse que a morte do ex-assessor seria parte de uma fraude, comparando ao depoimento do porteiro do condomínio do presidente no caso Marielle. "Algo parecido com o que tentaram fazer no caso Marielle, com aquela história do porteiro que mentiu.". Ele também afirma que omitiu do presidente e do filho 01 a trama e o paradeiro do ex-assessor.
Além do possível crime, Wassef também afirmou que ficou sensibilizado com o estado de saúde de Queiroz e o momento vivido pelo ex-assessor do senador. Sem revelar se ofereceu ajuda ou se foi procurado, o advogado disse que "fez chegar ao conhecimento" de Queiroz que estava disponibilizando três endereços para ele ficar: a casa de Atibaia, uma casa em São Paulo e outra no litoral. Ele se negou a dizer se manteve contato com Queiroz durante o período.