Enquanto Lula está preso por corrupção, Dilma foi afastada da presidência por um impeachment, fruto da insatisfação popular
Por Edson Rodrigues
Em seu último discurso de campanha, em Araguaína, a senador Kátia Abreu afirmou que iria “se espelhar” em Lula e Dilma para governar o Tocantins, frisando as ações sociais como os maiores ganhos que os dois ex-presidentes da República trouxeram para a população.
O problema é que Kátia não citou que, justamente por causa desses programas sociais, as áreas mais importantes da administração, como economia, saúde, educação e segurança pública, foram negligenciados, o que se transformou no maior fator da grande rejeição que os dois sofreram – e sofrem até hoje.
Para manter os programas de auxílio social, Lula teve que deixar de lado todo o programa econômico deixado por Fernando Henrique Cardoso, que levava a Economia do País a avançar a passos largos rumo a uma autonomia mundial, para mergulhar no populismo mais profundo, o mesmo populismo que levou a Venezuela ao caos.
Ao assumir seu primeiro governo, Dilma encarnou “a mãe dos pobres” e deixou de lado assuntos como a quebradeira na Petrobras e a desvalorização do Real, para manter as bolsas auxílio implantadas por Lula, precisando se utilizar de manobras ilegais (pedaladas fiscais) para encobrir os rombos na economia, o que a levou ao impeachment.
PERDENDO A ESSÊNCIA
Kátia citou os dois ex-presidentes como gestores que “cuidaram dos mais humildes e a gente tem que se espelhar em coisas boas”, afirmando que iria se espelhar “naqueles que realmente foram modelos, estenderam a mão verdadeiramente para os irmãos que mais precisam”. “Quando a presidente Dilma veio entregar as casas para vocês, ela não estava doando a casa, ela estava devolvendo porque vocês pagaram impostos, nada é de graça, vocês pagaram por elas.
Pois é exatamente nesse momento que Kátia Abreu perde a essência da Kátia Abreu lutadora, leal, destemida, que enfrentou tudo e todos para fazer sua carreira política.
No discurso, ficou claro que Kátia perdeu a sua essência e se rendeu ao sentimentalismo barato, apelando para o enaltecimento do populismo e ignorando as conseqüências nefastas que isso trouxe ao Brasil, mergulhando o País na pior crise de sua história.
Quando elogiou Lula, ela esqueceu do homem que a chamou de “inimiga numero um do País” e, quando elogiou Dilma, ela esqueceu da presidente que quebrou a Petrobras, maior empresa de economia mista do Brasil e causou toda essa celeuma da greve dos caminhoneiros ao manter os preços dos combustíveis sem aumento por três anos, diminuindo a capacidade de investimento em novas tecnologias e gerando um rombo que está sendo cobrado agora, nas bombas de combustível.
Sabemos que Kátia Abreu é uma mulher destemida, vitoriosa em sua vida pessoal e leal em seus princípios, por isso, desconhecemos a Kátia Abreu que subiu naquele palanque em Araguaína e desdisse uma série de fatos que a levaram a ser senadora pelo Tocantins.
Afinal de contas, qual é a Kátia Abreu que quer ser governadora do Tocantins? A que elogiou Lula:
OS CRIMES DE LULA
Lula é acusado por 10 atos de corrupção e 44 atos de lavagem de dinheiro, no esquema de corrupção descoberto na Petrobrás pela Operação Lava Jato. O petista ainda pode ter que pagar R$ 155 milhões, com os demais acusados, pelos supostos crimes.
Terceira acusação formal na Justiça Federal, em Curitiba, o Ministério Público Federal afirma que as empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin reformaram a propriedade, Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), como forma de pagar propinas a Lula. A propriedade do imóvel, registrado em nome de dois sócios dos filhos, e que a Lava Jato diz ser de Lula – que nega – não integra a denúncia.
Investigadores da força-tarefa, em Curitiba, reuniram elementos que consideram provas de que empreiteiras Schahin, Odebrecht e OAS pagaram R$ 1,02 milhão em reformas do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.
Segundo a denúncia, a Odebrecht e a OAS pagaram propinas no valor total de R$ 155 milhões a partidos políticos da base de Lula, relativas a 7 contratos firmados com a Petrobras.
“Esses valores (R$ 155 milhões) foram repassados a partidos e políticos que davam sustentação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente o PT, o PP e PMDB, bem como aos agentes públicos da Petrobras envolvidos no esquema e aos responsáveis pela distribuição das vantagens ilícitas, em operações de lavagem de dinheiro que tinham como objetivo dissimular a origem criminosa do dinheiro”, afirma a força-tarefa da Lava Jato.
A Lava Jato imputa a Lula atuação efetiva no esquema de cartel e corrupção que vigorou de 2004 a 2014, na Petrobras – e teria sido espelhado em outras áreas do governo, como contratos do setor de energia, concessões de aeroportos e rodovias.
Com base em uma sistemática padrão de corrupção como “regra do jogo”, empreiteiras, em conluio com agentes públicos e políticos da base, PT, PMDB e PP, em especial, desviavam de 1% a 3% em contratos das estatais. Um rombo de pelo menos R$ 6,2 bilhões, só na Petrobras.
A que elogiou Dilma?
1- CRIME DE RESPONSABILIDADE
Obstrução da Justiça I
Em diálogo mantido entre a presidente e o antecessor na quarta-feira 16, Dilma disse a Lula que enviaria a ele um “termo de posse” de ministro para ser utilizado “em caso de necessidade”. A presidente trabalhava ali para impedir que Lula fosse preso antes de sua nomeação para a Casa Civil. Os atos seguintes corroborariam o desejo de Dilma de livrar Lula dos problemas com a Justiça. Enquanto o presidente do PT, Rui Falcão, informava que a posse de Lula só ocorreria na terça-feira 22, o Planalto mandava circular uma edição extra do Diário Oficial formalizando a nomeação.
Obstrução da Justiça II
Nomeação do Ministro Navarro
O senador Delcídio do Amaral (MS) afirmou em delação premiada, revelada por ISTOÉ, que a presidente Dilma Rousseff, numa tentativa de deter a Lava Jato, o escalou para que ele fosse um dos responsáveis por articular a nomeação do ministro Marcelo Navarro Dantas, do STJ, em troca da soltura de presos da investigação policial.
Obstrução da Justiça III
Compra do silêncio de Delcídio
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi escalado para tentar convencer o senador Delcídio a não fechar acordo de delação premiada com o Ministério Pública Federal, que chegou a insinuar ajuda financeira, caso fosse necessário.
Obstrução da Justiça VI
Cinco ministros na mão
O senador Delcídio afirmou que Dilma costumava dizer que tinha cinco ministros no Supremo, numa referência ao lobby do governo nos tribunais superiores para barrar a Lava Jato.
2- CRIME DE DESOBEDIÊNCIA
Nomeação de Lula no Diário Oficial
Apesar de decisão da Justiça Federal que sustava a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, Dilma fez o ato ser publicado no Diário Oficial da União.
3- EXTORSÃO
Ameaças para doação de campanha
Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, afirmou ter pago propina à campanha presidencial em 2014 porque teria sido ameaçado pelo ministro Edinho Silva, então tesoureiro de Dilma, de ter obras canceladas com o governo. Há uma representação na PGR contra Dilma para apurar o possível achaque.
4- CRIME ELEITORAL
Abuso de poder político e econômico na campanha de 2014
Dilma é acusada em ação no TSE de se valer do cargo para influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de voto, além da utilização de estruturas do governo, antes e durante a campanha, o que incluiria recursos desviados da Petrobras.
Caixa 2
A Polícia Federal apontou no relatório de indiciamento do marqueteiro do PT João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, que o casal recebeu pelo menos R$ 21,5 milhões entre outubro de 2014 e maio de 2015 – período pós reeleição da presidente Dilma – do “departamento de propina” da Odebrecht. Isso reforça as suspeitas de caixa 2 na campanha, descrita no Código Eleitoral como “captação ilícita de recursos”.
5- CRIME DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Pedaladas fiscais
A presidente Dilma incorreu nas chamadas “pedaladas fiscais”, a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária. A manobra fiscal foi reprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Decretos não numerados
A chefe do Executivo descumpriu a lei ao editar decretos liberando crédito extraordinário, em 2015, sem o aval do Congresso. Foram ao menos seis decretos enquadrados nessa situação.
6- FALSIDADE IDEOLÓGICA
Escondendo o rombo nas contas
Corre uma ação no TSE em que os partidos de oposição acusam acusa a presidente Dilma de esconder a situação real da economia do país, especialmente no ano eleitoral.
7- IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Visita político-partidária
Dilma foi denunciada na Justiça por mobilizar todo um aparato de governo – avião, helicóptero, seguranças – para prestar solidariedade a Lula em São Bernard, um dia após o petista sofrer condução coercitiva para prestar depoimento à Polícia Federal no inquérito da Operação Lava Jato. O próprio ato de nomeação de Lula na Casa Civil pode ser enquadrado neste crime.
QUAL SERÁ A KÁTIA ABREU QUE GOVERNARÁ O TOCANTINS?
Com a palavra, a própria candidata...
Algumas obras já concluídas e outras em andamento tiveram verba destinada pela candidata
Da Assessoria
Recursos da ordem de R$26 milhões para beneficiar a população de Araguaína foram destinados pela senadora e candidata ao governo Kátia Abreu (PDT) à cidade. O montante, oriundo de emenda parlamentar, está sendo aplicado em obras pela cidade.
Em visita a concessionária de veículos na cidade, nesta quarta-feira, 30, a candidata ao Governo do Estado na eleição suplementar do próximo domingo, 3, pela coligação Reconstruindo o Tocantins falou sobre as obras viabilizadas com o recurso. “Trouxemos o dinheiro para ser aplicado na construção do Centro de Reabilitação e Oficina Ortopédica (CRER), na escola de Templo Integral da Vila Azul, na revitalização da Feirinha, e no Centro de Acolhimento de Dependentes Químicos”, informou.
Kátia também apresentou suas propostas de governo para os colaboradores da concessionária, em especial as direcionadas para o crescimento empresarial e a geração de emprego e renda.
Mototaxistas
A candidata ainda se reuniu com os mototaxistas araguainenses. Eles pararam suas atividades para declarar apoio a Kátia Abreu, que assumiu o compromisso de atender suas reivindicações, como construir e entregar à população o Hospital de Araguaína; liberar linhas de crédito para o microempreendedor individual mototaxista; rever o Código Tributário do Estado; fazer a manutenção das vias vicinais; resolver o grave problema da erosão na avenida Filadélfia e garantir que a atividade da categoria seja integralmente legalizada.
Além dessas, a candidata acrescentou que cumprirá a lei de redução de imposto na aquisição de motocicleta para o transporte de passageiros.
A candidata também esteve em uma empresa de confecções onde falou de ações sociais do seu plano de governo. A exemplo da doação da Carteira de Motorista (CNH) aos jovens que concluírem o ensino médio e medidas para erradicação da pobreza. “Eu não estaria falando que vou acabar com a fome no Tocantins, se eu não soubesse como fazer isso. Eu sei e vou fazer”, garantiu Kátia Abreu.
Gurupi recebe nesta quarta-feira, 30, o governador interino e candidato ao Governo do Estado Mauro Carlesse (PHS). O município é o berço político do candidato da coligação Governo de Atitude e foi a cidade escolhida para fechar com chave de ouro a campanha à eleição suplementar, que acontece no próximo domingo, 3.
Da Assessoria
O governador iniciou sua agenda com uma caminhada pela Avenida S15. Em meio às manifestações de apoio, ouviu do prefeito de Peixe, Zé Augusto, seu empenho em elegê-lo e o impacto disso para a região sul do Estado.
"Nós temos a oportunidade de mudar uma realidade que existe há muito tempo no nosso Estado. A nossa região sul e a cidade de Gurupi vêm perdendo e muito em termos de representatividade e, em razão disso, temos perdido tantas indústrias, tantos empregos e tanta qualidade de vida para a população. A luta de Mauro Carlesse é a luta que representa a volta dos dias de glória para a região sul do Estado", frisou o prefeito.
Acompanhado da presidente da Assembleia Legislativa, Luana Ribeiro, dos deputados estaduais Eduardo do Dertins e Eli Borges, do ex-vereador Gleidson Nato e dos vereadores Ivanilson Marinho e Ataídes Leiteiro, Mauro Carlesse destacou seu carinho e respeito por Gurupi, a cidade que o acolheu e que lhe concedeu o mandato de deputado estadual nas eleições de 2014.
"Eu tenho andado esse Estado inteiro sabendo que ia terminar com chave de ouro na minha cidade de Gurupi. Eu sei o quanto nosso povo sofrido precisa de emprego, de segurança pública, de atendimento nos nossos hospitais, nas escolas", frisou.
De Gurupi, Eduardo do Dertins e Gleidson Nato conclamaram a população a eleger Carlesse no próximo domingo, dia 3.
Apoio de lideranças
Da caminhada, Carlesse seguiu para reuniões com diversos segmentos da sociedade civil organizada, na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), onde recebeu apoio de lideranças religiosas, taxistas e mototaxistas, servidores da área da saúde e oficiais de Justiça; e empresários de diversos ramos, como o supermercados e distribuidoras, do comércio varejista de moda, de empresa do ramo de colchões, além de representante da Feira da Amizade.
Em nome do Sindicato dos Mototaxistas de Gurupi, Ribamar Alves de Carvalho (Rosalândia), disse que a decisão da categoria por apoiar Carlesse levou em conta o trabalho que ele vem desenvolvendo como governador interino. "Em menos de 30 dias de trabalho ele já fez o que quem passou quatro anos e não fez", considerou.
Dentre as instituições religiosas do município, presentes no encontro com Carlesse, estiveram representantes da Assembleia de Deus no Brasil, Assembleia de Deus Ministério Madureira, Assembleia de Deus Ministério de Anápolis, Comunidade Evangélica Pison e Igreja Católica.
Ao declarar seu apoio a Carlesse, a Pastora Maria Nilza Pereira Amorim, da Assembleia de Deus no Brasil, justificou: "Eu estou cansada do governo que tínhamos, de correr o tempo todo com membros da igreja para filas do SUS e não ter solução, de ver o povo passando necessidade, tendo que a gente estar pedindo em portas de supermercados para poder alimentar o menos favorecidos dentro da igreja. O Mauro Carlesse é uma esperança e acredito que ele vai trazer mudanças".
O ex vice-governador e ex-prefeito de Araguaína Paulo Sidney e o presidente regional do MDB, Derval de Paiva, reforçaram a campanha de Vicentinho Alves a governador nas eleições suplementares de 3 junho. Os dois líderes participaram do grande comício realizado por Vicentinho no setor Araguaína Sul na noite desta quarta-feira, 30.
Com Assessoria
O candidato da coligação A vez dos tocantinenses já conta com o apoio do ex-governador e prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, medebista histórico e incentivador de primeira hora da candidatura do republicano. Também tem o apoio da grande maioria dos prefeitos e vereadores do MDB.
Vicentinho agradeceu o apoio recebido e relembrou sua ligação com Araguaina desde a juventude, quando veio trabalhar na cidade como aviador e morou no hotel São Vicente. Disse também que tem uma relação de amizade com Paulo Sidney e foi apoiado por ele em Araguaína quando candidato a deputado estadual.
Ele afirmou que está preparado para ser governador, depois de 30 anos de experiência política e administrativa. Falou sobre o objetivo, eleito governador, de cuidar das pessoas, criando um sistema de proteção à saúde, fortalecendo os empresários locais, implantando a polícia cidadã e programas sociais.
Paulo Sidney, por sua vez, disse que apoia a candidatura de Vicentinho, porque o conhece de longa data. "Você é um cara do bem. Araguaína vai votar em você e nós queremos respaldar isso. Você respeitou e promoveu um político da base, o vereador, convidando Divino Betânia para ser seu vice. Temos que votar para o bem. Governar é ato de amor e Vicentinho gosta de gente, ama o povo tocantinense. Vamos para a vitória", disse Paulo Sidney.
Derval de Paiva disse que, enquanto presidente do MDB, junto com Paulo Sidney e Herbert de Barros (Buti), consultou os emedebistas de todo o estado e hipoteca apoio a Vicentinho. "Vamos à luta. Se é democrática, vamos abraçá-la. Vamos pedir o voto útil para Vicentinho, ganhar no primeiro turno", sugeriu aos presentes.
Participaram do comicio em Araguaína o ex-governador Raimundo Boi; candidato a vice-governador vereador Divino Betânia Júnior; ex vice-governador e ex-prefeito de Araguaína, Paulo Sidney; ex-deputado federal Edmundo Galdino; deputados estaduais Jorge Frederico e Elenil da Penha; presidente regional do MDB, Derval de Paiva; vice-prefeito de Araguaína, Fraudineis Fiomare; vereadores de Araguaína Geraldo Silva, Edmar Leandro, Enoch Neto, Ferreirinha e Silvano do Picolé; prefeitos de Muricilândia, Carmolândia, Barra do Ouro, Nova Olinda, Filadélfia e Piraquê; membro do conselho político do MDB, Herbert Barros.
O candidato do Psol ao Governo do Tocantins, Mário Lúcio, teve vários compromissos de agenda nesta quarta-feira, 30, em Palmas. Durante o dia, ele e sua equipe visitaram a sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/TO), o Ministério Público Estadual (MPE), onde Mário Lúcio atuou como promotor nos anos 90, e também a sede da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins.
Com Assessoria
“Conversamos com os servidores públicos e com os cidadãos que se encontravam nesses órgãos, falamos das nossas propostas para governar o Tocantins e saímos muito satisfeitos com o apoio e a receptividade com que nos receberam. Em todos os lugares que fomos, sentimos um grande desejo da população por mudança, para tirar do poder essas pessoas que tem a política como profissão há anos”, disse Mário Lúcio.
No período da noite desta quarta-feira, Mário Lúcio se reuniu com mulheres na Casa da Mulher 8 de Março, que fica na quadra 305 norte, em Palmas. A pauta da reunião foi a discussão de propostas voltadas para valorização da mulher na sociedade e no mercado de trabalho, além de medidas para conter o aumento de crime de feminicídio.
Plano de Governo contempla políticas públicas para as mulheres
Em seu Plano de Governo, Mário Lúcio contempla políticas públicas voltadas para a preservação e ampliação dos direitos das mulheres e também contra a violência doméstica. “No meu plano de governo, vamos criar a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, responsável pelo desenvolvimento da gestão e articulação de políticas públicas, com dotação orçamentária adequada, que garanta que as mulheres e meninas tenham acesso à saúde, educação de qualidade, profissionalização e emprego decente em igualdade de condições”, pontuou.
O candidato disse que as medidas propostas em seu plano objetivam a emancipação das mulheres tocantinenses. “Vamos implantar serviços especializados e integrados de prevenção e combate à violência contra mulher e amparo multidisciplinar para as suas vítimas, em especial as mulheres e meninas. Além disso, vamos ampliar as delegacias especializadas no atendimento da mulher atendendo as demandas existentes nas cidades do Estado”, garantiu.
O Plano de Governo de Mário Lúcio também contempla iniciativas voltadas para a saúde das mulheres. “Nossa proposta é para uma prestação dos serviços básicos de saúde 24 horas e aos finais de semana, com qualidade, equipados com profissionais capacitados, quais sejam: centros de referências, casa de passagem, casa abrigo, conselhos tutelares, delegacias especializadas de atendimento às mulheres e Instituto Médico Legal. Além disso, vamos desenvolver o programa Saúde da Mulher com prestação de serviços básicos com eficiência, humanizados e com linguagem acessível às mulheres camponesas (acampadas, assentadas e reassentadas) e indígenas”, disse.
Nas políticas públicas voltadas para as mulheres, Mário Lúcio planeja ainda fazer melhoria das condições do presídio feminino e centros de atendimento socioeducativo, nos quais sejam eliminadas todas as formas de revista íntima constrangedora aos familiares das encarceradas e a promoção de uma educação não sexista, não machista, não homofóbica e laica, que promova a igualdade entre mulheres e homens, com inclusão deste aspecto no Plano Estadual de Educação e ampla divulgação da Lei Maria da Penha em linguagem popular.