Apenas este ano, a Polícia Federal já fez várias operações de combate à corrupção no Tocantins

 

Por Edson Rodrigues

 

Nas eleições suplementares, durante o governo Mauro Carlesse, indícios levaram agentes ao Palácio Araguaia, às secretarias da Fazenda e de Administração e na RedeSat, com busca e apreensão de documentos e computadores, por ordem judicial.  A suspeita era de uso da máquina estatal e de servidores públicos em benefício da candidatura à reeleição do próprio Carlesse, que acabou reeleito com 75% dos votos válidos.

 

Até hoje a ação não foi julgada e outra campanha eleitoral se iniciou, mesmo tendo sido alardeado pela Justiça que, pelo menos, o julgamento preliminar seria feito até o dia 15 de agosto.

 

Agora, nos resta aguardar que este julgamento não passe do dia oito de setembro...

 

CÂMARA E JUSTIÇA SOB SUSPEITA

Depois dessa ação “palaciana”, tivemos a operação da Polícia Civil do Estado, também com busca e apreensão de documentos e computadores na Câmara Municipal de Palmas e a prisão de vereadores, entre eles, do presidente da casa de Leis, José do Lago Folha Filho.

A operação foi deflagrada por suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção e emissão de notas fiscais “frias”, envolvendo também a secretaria de Governo do ex-prefeito Carlos Amastha, apesar do nome do colombiano não estar entre os investigados.

 

Completando a plêiade de intervenções da Justiça sobre os Poderes constituídos do Tocantins, tivemos a ingrata notícia da operação no Tribunal de Justiça e na casa do seu ex-presidente, desembargador Ronaldo Eurípedes, suspeito de venda de sentenças.

 

Infelizmente a Polícia Federal agindo sobre nosso Tribunal de Justiça não é novidade, pois o Tocantins já teve quatro desembargadores aposentados compulsoriamente por irregularidades cometidas no exercício do cargo.

 

Essa parceria incoerente entre a Polícia Federal e o que deveria ser o tribunal de Justiça do Tocantins ofusca o poder judiciário e o coloca em xeque em relação á credibilidade diante da população.

 

FICHAS SUJAS

Enquanto isso o Ministério Público Eleitoral Federal vem servindo de bússola no desempenho do seu papel institucional, sendo vigilante e rigoroso na análise dos pedidos de registro de candidaturas para as eleições de outubro próximo, mantendo os candidatos “ficha suja” longe das urnas.

 

O número de registros negados e os nomes desses audaciosos postulantes a cargos eletivos, além dos que estão em pleno decurso de processos, são investigados ou réus, que tentarão, mais uma vez iludir os eleitores, tudo isso será publicada em matéria que está em produção pelo O Paralelo 13, que, cumprindo seu papel de imprensa livre e imparcial, estará divulgando quem são e a quais crimes estão relacionados, além das fases em que se encontram seus processos.

 

Enquanto isso, outras operações podem acontecer, a qualquer momento, tanto pela Polícia Federal quanto pela Polícia Civil e, mais e mais nomes podem passar a constar na lista dos audaciosos, na lista dos que tentam, mesmo tendo seus nomes ligados à investigações, passar por cima da inteligência do povo tocantinense e continuar com as portas abertas para o enriquecimento ilícito e para o exercício do poder em benefício próprio.

 

A esses e a outros que pretendem tentar o “se colar, colou” pra cima do eleitorado tocantinense, estaremos alertas e operantes para dotarmos o nosso povo das informações necessárias para a formulação de um voto consciente e significativo.

 

Estamos de olho!

 

Posted On Segunda, 20 Agosto 2018 06:59 Escrito por

Istoé aborda o poder das mulheres nas eleições, enquanto Veja revela o economista de Bolsonaro e Época trata da ruína da EBC

 

ISTOÉ

A eleição das mulheres

Em nenhum outro momento da história brasileira a participação feminina no processo de escolha de um presidente da República foi tão decisiva. Maioria do eleitorado, elas definirão quem será o próximo ocupante do Planalto. E, pela primeira vez, nunca foi tão grande o número de candidatas a vice.

 

Integrante do Parlamento Inglês e liberal empedernido, John Stuart Mill tornou-se o primeiro político a defender, no longínquo ano de 1860, o direito da mulher ao voto. Mas à época, por razões sobejamente conhecidas hoje, não conseguiu superar uma maioria resistente: uma petição de sua autoria foi derrotada por 194 a 73 — um massacre. O principal argumento contrário ao voto de mulheres era de que as casadas não expressariam uma voz diferente da de seus maridos, o que geraria duplicidade de votos. Hoje, dois séculos depois do debate suscitado por Mill e 72 anos após a Constituição brasileira garantir a obrigatoriedade plena do voto para as mulheres nos mesmos termos exigidos aos homens, o cenário é diametralmente oposto: são elas que exercem influência direta sobre as escolhas dos maridos e da família. Daí o poder das mulheres nas eleições deste ano. Não por acaso, dos 13 aspirantes ao Planalto, cinco escolheram mulheres como vices na chapa. O objetivo não é outro senão tornar o candidato à Presidência mais palatável ao eleitorado feminino, hoje majoritário — 52,5% do total de eleitores. Dos 147,3 milhões de cidadãos aptos a votar nas próximas eleições, 77,3 milhões são mulheres.

 

VEJA

Ele pode ser presidente do Brasil

O primeiro encontro entre o capitão da reserva Jair Bolsonaro e o economista Paulo Guedes se deu em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio, durou mais de cinco horas e terminou com uma espécie de declaração de amor do segundo para o primeiro. “Ele disse que havia sido sondado por todos os governos desde Delfim Netto, mas que só agora via a possibilidade de um casamento entre a ordem, representada por Bolsonaro, e o progresso, representado por ele mesmo”, conta Beatriz Kicis, presidente do Instituto Resgata Brasil e uma das intermediadoras do contato. O encontro ocorreu em 13 de novembro de 2017. Desde então, “ordem” e “progresso” conversam todos os dias e, em público, são só elogios um para o outro. Guedes diz que Bolsonaro é “um cara de princípios”. Bolsonaro, por sua vez, diz que Guedes é seu “Posto Ipiranga”, em alusão ao comercial de TV, à sua confessa ignorância sobre economia e à suposta irrestrita confiança que deposita no conselheiro. O fato de terem saído de ambientes tão díspares, porém, chama atenção — como fica claro nas já demonstradas e gritantes diferenças de ponto de vista entre o agora candidato à Presidência da República pelo PSL e seu agora principal assessor econômico e possível ministro da Economia em caso de vitória.

 

ÉPOCA

O mico da TV Pública

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) nasceu em outubro de 2007, durante o segundo mandato do governo Lula, com a proposta de ser a BBC brasileira: uma emissora de comunicação pública, que não se pauta por interesses comerciais e almeja ser algo além de mera porta-voz do governo federal. Hierarquicamente, foi criada abaixo da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, cujo chefe na época, Franklin Martins, tinha interesse estratégico em criar um concorrente à grande mídia, vista como hostil aos petistas.

 

Mais de uma década depois, a estatal consumiu R$ 6,37 bilhões dos cofres públicos em valores correntes, segundo levantamento exclusivo de ÉPOCA com base em dados do Ministério do Planejamento. Mesmo com esse aporte, a EBC está sufocada com gastos fixos com pessoal e custeio de seus prédios, sem margem para investimentos.

 

Soma-se a isso uma inexplicada explosão de atestados médicos de funcionários, que somaram 3.061 de janeiro a julho deste ano, sendo que o quadro de servidores é composto de 2.307 pessoas.

 

Dos presidenciáveis, Geraldo Alckmin (PSDB) se pronunciou favoravelmente ao fechamento da empresa, embora tenha mantido a TV Cultura, emissora pública paulista. A mesma ideia volta a ser ventilada dentro do governo federal como solução para a estatal, numa retomada de um plano que chegou a ser discutido no Palácio do Planalto quando Michel Temer assumiu o lugar de Dilma Rousseff após o impeachment. Na ocasião, o principal objetivo era acabar com a TV Brasil, que, pela baixa audiência,ficou conhecida como “TV Traço”.

Posted On Segunda, 20 Agosto 2018 06:57 Escrito por

Com Estadão Conteúdo

o ex-ministro da Fazenda e candidato do governo a presidente da República, Henrique Meirelles (MDB), rebateu neste sábado, 18, as afirmações do seu adversário e ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) de que a tentativa do MDB de barrar na Justiça a chapa tucana ao Planalto é “tapetão puro”.

 

“O governador deve aprender a respeitar a lei. Fazer as coisas e exigir que todos sigam as leis não é tapetão. Isso não é jogada de tapetão, você tem de respeitar a Justiça brasileira e a lei”, disse Meirelles durante visita à Festa do Peão de Barretos (SP).

 

Meirelles afirmou que o questionamento feito pelo partido foi sobre supostas irregularidades em procedimentos de alguns dos partidos que o apoiaram e compete ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir. “Qualquer que seja a decisão nós vamos respeitar. Se ele estiver correto, que mostre ao tribunal. Se estiver errado, vai desfazer a coligação”, afirmou o ex-ministro.

 

Antes de ser questionado sobre o tema polêmico, Meirelles foi indagado sobre quem apoiaria ou não em um segundo turno nas eleições deste ano. Ele disse que irá disputar o segundo turno após se tornar mais conhecido do eleitorado e crescer nas pesquisas e que espera o apoio de Alckmin, entre outros. “Isso vai ser uma decisão de cada candidato, mas existem os que a gente tem uma proximidade de pensamento”, afirmou. Além de Alckmin, Meirelles citou os nomes de João Amoêdo (Novo) e Alvaro Dias (Podemos) .

 

Posted On Segunda, 20 Agosto 2018 06:50 Escrito por

Ex-secretário da administração, Geferson Barros, lança campanha para deputado federal e promete inovar caso seja eleito

 

Da Redação

 

Em evento lotado de amigos, lideranças e correligionários políticos, o ex-secretário da administração do governo Marcelo Miranda, Geferson Barros (PV), lançou, na noite desta quinta-feira, 16, a sua candidatura ao cargo de deputado federal e apresentou inovações, tanto no forma de fazer a campanha política, quanto na forma de exercer o mandato, caso seja eleito.

De acordo com o candidato, “falta muita inovação na política” e uma das principais propostas apresentadas, no lançamento de sua campanha, foi fazer diferente, chamando o eleitor para exercer o mandato conjuntamente, numa espécie de mandato compartilhado com o eleitor.

 

Geferson Barros apresentou informações sobre os custos, em números coletados nos portais de transparência da câmara, dos atuais deputados federais e prometeu reduzir em, pelo menos, 30% os gastos de seu gabinete. Outras informações compartilhadas com os presentes foram os percentuais de insatisfação do eleitor para com os atuais políticos e suas respectivas formas de governar. De acordo com os dados apresentados, 96% dos brasileiros estão insatisfeitos e apenas 4% dessa população diz confiar nos partidos políticos.

Conforme Geferson Barros, 86% dos eleitores brasileiros não se sentem representados pelos políticos em quem votaram e é justamente para esse público uma das principais propostas de inovação do candidato, ele propõe a participação do eleitor em todas as votações, no congresso, por meio de aplicativos desenvolvidos para esta finalidade, tudo em tempo real.

 

O ex-secretário demonstrou que é possível fazer diferente e conta com o uso da tecnologia e das redes sociais para inovar e atuar em parceria com eleitor, chamando-o a assumir o compromisso de legislar junto com ele, caso alcance êxito nessa campanha. Outro diferencial proposto pelo político foi se comprometer a realizar prestações de contas, para a sociedade, a cada três meses.

 

História

Tocantinense, com bases em Porto Nacional e Pium, possui apoios familiares em diversas cidades do estado, Geferson Barros se filiou ao Partido Verde (PV), em agosto, deste ano. É bacharel em Comunicação Social e possui diversos serviços prestados ao estado, inclusive como subsecretário de estado da Juventude e secretário estadual da Administração, dentre outras ações.

O ex-secretário integra o programa ‘Renova Brasil’ e, segundo ele, foi selecionado entre cinco mil candidatos, passou por quatro etapas de seleção e foi habilitado a estudar, por três meses, cursos e disciplinas em áreas estratégicas para sua atuação política. Se apresenta como candidato ao cargo de deputado federal, com promessas e propostas inovadoras de fazer a diferença, de forma correta.

Posted On Sexta, 17 Agosto 2018 08:15 Escrito por

Ao todo, serão disputadas 1.654 vagas nos Poderes Executivo e Legislativo, em outubro, incluindo presidente, governador, senador e deputado

 

Com iG São Paulo

 

Quem tinha que se candidatar, se candidatou. Quem queria e não o fez, já não pode mais. Afinal, acabou ontem o prazo para que os candidatos às eleições de 2018 fizessem seus pedidos de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o tribunal, mais de 23 mil pessoas demonstraram interesse em concorrer a um dos cargos eletivos.

 

Nestas eleições, serão disputadas um total de 1.654 vagas nos Poderes Executivo e Legislativo. Os cargos em aberto para os candidatos às eleições são de governador, senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital, além da Presidência da República.

 

Espera-se os votos de 147,3 milhões de eleitores brasileiros, segundo dados disponíveis no portal do TSE. E são essas pessoas quem vão escolher, em outubro, aquele, entre os 13 candidatos à Presidência , que vai assumir o cargo mais alto do Poder Executivo brasileiro no ano que vem.

 

De acordo com a última atualização do Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas, 171 candidatos pediram registro para a vaga de governador. Desses, 17 disputam a reeleição. O partido que lançou o maior número de candidatos a governador foi o Psol, seguido do PSTU e do PT.

 

Até agora, segundo a divulgação do TSE, foram registrados 6.982 candidatos para disputar as 513 vagas de deputado federal. Para deputado estadual e distrital, são 15.605 concorrentes a 1.059 vagas nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Mais 295 concorrem a 54 cadeiras no Senado.

 

No total, foram registrados 23.812 candidatos a todos os cargos. Porém, esse número pode mudar, de acordo com o tanto de pessoas que terão sua candidatura aceita ou barrada pelo tribunal.

 

O PSL foi o partido que apresentou o maior número de concorrentes (1.259), seguido do Psol (1.201), do PT (1.075) e do MDB (1.009). Desse contingente, 30,6% são mulheres, cumprindo a meta prevista na legislação.

 

Além disso, de acordo com os primeiros dados passados pelo TSE, quase a metade dos candidatos têm ensino superior e 55% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos de idade, mas há 50 candidatos na faixa de 80 a 84 anos.

 

O total de candidatos às eleições em 2018 é menor que o registrado em 2014, quando foram registrados 26.162 nomes para concorrer ao pleito.

 

Com informações da Agência Brasil.

 

 

Posted On Sexta, 17 Agosto 2018 05:12 Escrito por
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