O Paralelo 13 já cansou de falar em suas reportagens, que o Tocantins é o Estado campeão em operações da Polícia Federal.  Ver os carros pretos com letras douradas circulando pelas ruas da Capital e de cidades do interior, já virou coisa comum.

 

Por Edson Rodrigues

 

Nesta quarta-feira não foi diferente.  50 agentes da Polícia Federal saíram ás ruas para cumprir 10 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois de prisão temporária em Palmas.  As acusações vão desde "sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais", até atos de intimidação "contra profissionais da imprensa".Todos os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal no Tocantins.

 

As investigações apontaram "esquemas criminosos ligados a pessoas influentes no meio político do Tocantins" que teriam "aparelhado o Estado" com cargos comissionados estratégicos "para desviar recursos públicos".

 

A operação foi batizada "Replicantes", tendo em vista que a organização criminosa movimentou dezenas de milhões de reais por meio de uma empresa gráfica.

 

HORA DA FAXINA

Ainda ontem, O Paralelo 13 postou um editorial falando da falta de recursos na Saúde Pública para a compra de remédios oncológicos, que evitariam dores horríveis nos pacientes que dependem de morfina para ter seu sofrimento minimizado, e outros insumos.  Hoje, mais uma operação da Polícia Federal e uma prisão, isolada, na segunda-feira, de um empresário ligado ao ramo da pavimentação asfáltica, além de busca e apreensão na AGETO. Agora ficou fácil associar uma coisa à outra.

 

 

Todos esses roubos e desvios de recursos públicos são a causa das mazelas sofridas pela população.  Pela falta de recursos para a Saúde, educação, Infraestrutura e Segurança Pública.  Sabemos que com a quebra dos sigilos bancários e telefônicos dos envolvidos, tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Civil do Tocantins, irão revelar quem está por trás ou contribuiu para esses crimes.

 

O mais importante é que os culpados sejam apontados e exemplarmente punidos e que os inocentes não tenham seus nomes jogados, previamente, na lama.

 

FORASTEIROS

As empresas de fora sempre foram priorizadas nos governos anteriores.  Os veículos de comunicação do Tocantins, felizmente, foram preteridos nos grandes contratos, sempre ficando “a ver navios” em detrimento às empresas de fora do Estado, principalmente as de Goiás, que ficavam com os contratos mais polpudos e os tocantinenses com as migalhas.

 

Digo felizmente, porque nenhum de nós, jornalistas e empresários da Comunicação do Tocantins, foi tentado a cair nos perigos do dinheiro fácil.  Os “cadernos especiais” sobre o Tocantins publicados em veículos forasteiros custavam três vezes mais que os valores praticados pela imprensa tocantinense e eram tão surreais que possibilitaram a empresas de fora criarem veículos de comunicação só para receberem matérias sobre o Tocantins.

 

Os processos de pagamento dos forasteiros corriam rápido na secretaria da Fazenda, enquanto os “caraminguás” para a imprensa tocantinense iam pro “fim da fila”, para o congelador, relegados, de impressos a blogs e portais de notícias, às dívidas com a Receita Federal, INSS, e Tesouros estadual e Municpal, com funcionários, gráficas e prestadores de serviços, tendo que abrir mão de bens pessoais, imóveis e automóveis, para quitar dívidas e conseguir as certidões positivas para continuarmos a funcionar.

É por isso que, enquanto os veículos forasteiros terão que se preocupar com a Polícia Federal, nossa imprensa tocantinense, principalmente O Paralelo 13, terá o prazer de colocar, em letras garrafais, os nomes dos culpados por esse desserviço ao povo tocantinense, trabalhando em conjunto com a imprensa nacional, infelizmente, revelando que o Tocantins sofre com a ação desses forasteiros que vêm para cá com a única intenção de dilapidar o erário público e encontram, em alguns servidores em cargos-chave, os comparsas perfeitos para perpetrarem seus atos vis e desumanos.

 

VEM MAIS

Infelizmente, podemos afirmar com toda a certeza que nos operações da Polícia Federal vão acontecer no Tocantins, mostrando mais e mais caminhos utilizados por empresários inescrupulosos e servidores corruptos.

 

Devemos dar todo o crédito e toda a força à Polícia Federal, à Polícia Civil, ao Ministério Público e a qualquer órgão investigativo que tenha condições de paralisar ou revelar todos os esquemas de corrupção que aconteceram ou que, porventura, ainda aconteçam no Tocantins, fazendo com que os recursos públicos sejam aplicados onde deve e, não, enfiados nos bolsos de quem não merece.

Que a Justiça seja feita em sua plenitude.  Podemos garantir que 99% dos envolvidos em práticas de corrupção, são forasteiros.  Enquanto isso, o secretário  de Indústria e Comércio e a presidente da ATR entregam seus cargos ao governador Mauro Carlesse, no fim da tarde desta terça-feira e outros pedidos são aguardados.

 

Sinal de que novos tempos estão por vir e que muita gente ainda irá entregar cargos até dezembro, pois o Tocantins não será presa fácil para forasteiros nem passará a mãos na cabeça de quem não dá conta do serviço.

 

Que Deus esteja conosco!

Posted On Quinta, 07 Novembro 2019 07:05 Escrito por

“As ações atendem determinações do ministro Edson Fachin, que assina as ordens judiciais, e que não divulgará detalhes das medidas”, adiantou o documento divulgado à imprensa.

 

Com Istoé

 

A  Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça, 5, uma série de mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens, por ordem do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) foram intimados para prestar depoimento no âmbito da investigação.

 

A ação é um desdobramento do inquérito 4707, que apura supostas doações de R$ 40 milhões feitas pelo grupo Grupo J&F a senadores do MDB para as eleições de 2014. A informação partiu da delação de Ricardo Saud, que serviu como base para a instauração do inquérito.

 

Além de Renan e Eduardo, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) e ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU), também estão entre os investigados do inquérito 470.

 

Em junho, o delegado Bernardo Guidali Amaral, que assina as intimações enviadas aos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, pediu a Fachin que prorrogasse o prazo do inquérito.

 

Segundo o advogado Luiz Henrique Machado, Renan Calheiros recebeu a intimação em Maceió, mas não há cumprimento de mandados judiciais em endereços ligados ao parlamentar.

 

A defesa de Eduardo Braga também indicou que não são realizadas buscas em endereços ligados ao senador. EEm nota, o parlamentar informou ainda que já entrou em contato com a Justiça para ‘ajustar’ a data de sua oitiva.

 

Com a palavra, a defesa de Eduardo Braga:

 

“O senador Eduardo Braga recebeu esta manhã uma solicitação do Delegado Bernardo Amaral para prestar esclarecimentos no inquérito 4707 (STF). Já estabeleceu contato para ajustar a data. O senador sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação. A cobertura midiática de hoje, talvez por sensacionalismo, talvez por desinformação, menciona fato que simplesmente não existiu, na medida em que nenhuma medida de busca e apreensão foi realizada na residência ou em qualquer outro endereço do senador Eduardo Braga.”

 

Com a palavra, a defesa do senador Renan Calheiros:

 

“Senador Renan não foi alvo de operação. Não há busca e apreensão, como também não há qualquer determinação a ser cumprida nas dependências do Congresso. Entregaram uma simples intimação para prestar esclarecimentos. Nada mais que isso”.

 

Com a palavra, o ministro Vital do Rêgo Filho:

 

A reportagem busca contato com a defesa do ministro.

Posted On Terça, 05 Novembro 2019 13:07 Escrito por

Em parecer encaminhado ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá defende que seja negado um habeas corpus ao ex-presidente Lula em que se pede a nulidade da ação penal envolvendo o petista na compra de um terreno para aquisição do Instituto Lula, em São Paulo.

 

Com Agências

 

Ao contrário do alegado pela defesa, o Ministério Público Federal afirma que Lula não foi prejudicado pela concessão de prazo comum para apresentação das alegações finais, pois os réus delatores não narraram fatos novos contra o delatado.

 

No documento, o MPF também descarta a pretensão da defesa para declarar a nulidade de outras duas ações — casos tríplex do Guarujá e do sítio em Atibaia —, ressaltando a impossibilidade de extensão do atual entendimento do Supremo sobre a ordem das alegações finais.

 

Em agosto deste ano, a Segunda Turma da Corte deu provimento a agravo regimental interposto ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine para assegurar aos corréus que tenham sido delatados o direito de apresentar alegações finais apenas após a apresentação das alegações finais dos corréus colaboradores.

 

Posteriormente, em 2 de outubro, tal orientação foi avalizada pelo Plenário, firmando orientação no sentido de ser nulo o ato de se conceder prazo comum, e não sucessivo, para que as defesas de réus delatados e delatores apresentem razões finais.

 

Ao analisar a questão, Callou diz que a defesa de Lula, em suas alegações finais, apontou depoimentos e documentos, além dos argumentos utilizados pelos réus colaboradores, não sendo possível argumentar qualquer prejuízo ao ter apresentado as alegações finais em prazo comum.

 

Quanto ao pedido de nulidade da ação relativa ao terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula, explica que a questão se encontra prejudicada. Isso porque, em decisão de 28 de agosto, em resposta a uma reclamação do réu, o ministro Fachin determinou que fosse reaberto prazo para apresentação ou complementação das alegações finais das partes, no prazo de cinco dias, as quais deverão ser colhidas, de forma sucessiva, inclusive em relação aos réus colaboradores.

 

Posted On Terça, 05 Novembro 2019 06:50 Escrito por

Falam em ‘deslealdade’ no acordo. E que réus continuam ‘delinquindo’

 

Por André Richter

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, reiterou hoje (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de rescisão do acordo de colaboração de ex-executivos do grupo J&F.

 

O parecer de Aras corrobora pedido feito pelos ex-procuradores Raquel Dodge e Rodrigo Janot. O caso já foi liberado para julgamento pelo relator do processo, ministro Edson Fachin, mas ainda não foi pautado para análise no plenário do STF.

 

Em setembro de 2017, Janot pediu ao Supremo a rescisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e do ex-executivo do grupo Ricardo Saud. Desde então, Fachin analisa a questão.

 

Segundo a PGR, os acusados omitiram da procuradoria a participação do ex-procurador Marcelo Miller em favor dos interesses do grupo J&F e uma suposta conta bancária de Saud no Paraguai. No entanto, para a procuradoria, as provas que foram obtidas e que basearam investigações penais contra vários investigação deverão ser mantidas e somente os benefícios do acordo devem ser anulados.

 

Após pedido de rescisão, Fachin decretou a prisão de ambos, mas eles conseguiram liberdade provisória a partir de uma decisão da Justiça Federal em Brasília.

 

Posted On Terça, 05 Novembro 2019 06:45 Escrito por

REFLEXÃO DE DOMINGO

Porto Nacional, aos 3 dias do mês de outubro de 2019

 

 

Por Edson Rodrigues

 

Os índices de desemprego estão nas alturas no Tocantins, enquanto os recursos públicos – e as obras, por conseguinte – são poucos e em quase nada melhoram a vida dos cidadãos.  O quadro é de uma Saúde deficitária, uma educação de qualidade duvidosa, segurança pública praticamente inexistente, e os cidadãos, como dizia Raul seixas, “com a boca cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

 

Todo esse quadro escabroso pode ser debitado na conta de parte dos representantes que a população escolheu, nas últimas eleições, para o Congresso Nacional e para a Assembleia Legislativa. que pouco ou nada fazem para modificar esse quadro. Por isso, é de extrema importância que os eleitores estejam atentos em quem esses parlamentares que nada fazem vão depositar suas fichas políticas nas eleições municipais de 2020.

 

Se com as ferramentas nas mãos, não fazem nada, seus “escolhidos”, provavelmente, jogam no mesmo time.

 

As eleições municipais de 2020 será o momento perfeito para dar continuidade á “limpeza ética” na política tocantinense. Será o momento dos eleitores pesquisarem a vida pregressa  dos candidatos, as suas origens e, principalmente, quem está por trás de suas candidaturas, lhes dando apoio e sustento político.

 

Será a hora de dar o troco aos péssimos políticos que habitam nossos gabinetes e ignorar aqueles que por eles são “apadrinhados” e votar consciente, sem trocar seu voto por uma caixa de cerveja, um botijão de gás, uma conta paga ou uma caixa e remédio.

 

OS BONS POLÍTICOS

O Tocantins tem, sabidamente, vários bons políticos, desde os parlamentos municipais até o Senado Federal, passando pelos executivos municipais e pelo Estadual, haja vista as últimas conquistas relativas á liberação dos empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, capitaneada pelo senador Eduardo Gomes, pelo governador Mauro Carlesse e pelo deputado federal Carlos Gaguim, mas que contou com o apoio da bancada federal e dos deputados estaduais, num momento de rara união pelos interesses dos cidadãos tocantinenses.

 

Mas, motivados pelo assunto abordado anteriormente, começam a entrar em cena novos nomes, novas personalidades, que passam a atuar como protagonistas no tabuleiro sucessório.  Pessoas que vêm da iniciativa privada, do agronegócio, com experiência e competência em gestão e administração, impulsionados pelos resultados das últimas pesquisas de consumo interno, encomendadas pelos partidos, que mostraram uma rejeição monstruosa aos políticos tradicionais.

 

PALMAS

Por conta desses novos personagens, as articulações políticas com vistas à sucessão municipal de Palmas, o principal e mais influenciador colégio eleitoral do Estado, estão sendo antecipadas, com políticos e partidos correndo para garantira formação de grupos políticos fortes e competitivos.

 

Outro fato que conta nessa equação é que 90% - ou mais – dos partidos estarem funcionando, em Palmas, à margem da legislação eleitoral, com comissões provisórias, que não oferecem segurança política ás lideranças e aos dirigentes desses partidos, sejam grandes, sejam tradicionais ou sejam nanicos.

 

Dentro dessa situação, todos os envolvidos sabem que “lealdade” não é um verbo muito praticado e que o item “interesse pessoal” ou “de grupo” é o que norteia a busca pela sobrevivência política, em que o poder e divisas econômicas, junto com o “diário oficial”, falam mais alto como moedas de troca.

 

DECLARAÇÃO DE GUERRA

Em meio às movimentações pré-campanha, em que muitos golpes já foram desferidos por diversos grupos políticos contra adversários, o ingresso do prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, no Podemos, partido, antes, liderado pelo sobrinho do governador Mauro Carlesse, Claudinei Quaresmim, pode ser considerado como uma verdadeira declaração de guerra.

 

Ao tomar o Podemos de assalto, Ronaldo Dimas escancara, em letras garrafais, que é, sim, oposição ao governo do Estado, e que essa foi a forma encontrada pelo prefeito de Araguaína de dar o troco ao grupo de sustentação política de Mauro Carlesse, que, em um movimento calculado e muito bem arquitetado, assumiu o controle do PTB, até então dirigido por um correligionário de Dimas e que abrigava a maioria dos pré-candidatos a vereador de sua base em araguaína e na região do Bico do Papagaio, colocando na presidência estadual o presidente da Assembleia legislativa e membro da base política do governo do Estado, deputado Antônio Poincaré Andrade.

 

Governador Mauro Carlesse e prefeito Ronaldo Dimas

 

Pelo visto, Dimas resolveu vir para o confronto direto e, como prefeito de Araguaína está com dinheiro em caixa para dezenas de obras e conta com o apoio do senador Eduardo Gomes, que já chegou a afirmar que estará no mesmo palanque que Dimas, pelo menos em Araguaína.

 

Eduardo Gomes é líder do governo Bolsonaro no Senado, relator setorial do orçamento do ministério do desenvolvimento Regional, relator da Comissão de Agricultura e não vê cor partidária quando o assunto é apoiar os municípios tocantinenses.

 

O problema de Ronaldo Dimas será conseguir aplicar os recursos que tem ainda este ano, para não incorrer em crime eleitoral, com muitas licitações a serem realizadas até o fim do ano.

 

GOVERNO REAGE

Depois do movimento de Ronaldo Dimas no tabuleiro político, o governo de Mauro Carlesse reagiu de pronto, e demitiu uma servidora indicada por Dimas, que exercia  a função de diretora na BRK, como representante do governo do Estado.

 

A demissão foi sumária e irreversível, azedando de vez o relacionamento de Carlesse com Dimas.

 

Segundo fontes, a movimentação de Dimas sobre o Podemos não foi surpresa e o Palácio Araguaia já esperava por uma chance para romper de vez com o prefeito de Araguaína que, junto com seu filho, deputado federal Thiago Dimas, já vinham dando demonstrações de que queriam um afastamento proposital da base do governo.

 

Outros movimentos já são aguardados nesse tabuleiro e, enquanto isso, a cidade de Araguaína passa a ser o “território” a ser conquistado e a primeira cidade do Tocantins onde o processo sucessório municipal já está oficial e definitivamente deflagrado.

 

CARLESSE E WANDERLEI

Quem apostou que havia um distanciamento entre o governador Mauro Carlesse e seu vice, Wanderlei Barbosa, perdeu feio.  Os dois estão mais unidos que nunca e falando o mesmo idioma quando o assunto é a candidatura de Wanderlei á prefeitura de Palmas.

 

É correto afirmar que, no momento, o Palácio Araguaia foca todas as suas atenções na liberação dos empréstimos, em Brasília, nas emendas impositivas, nas emendas de bancada e na liberação de recurso do Orçamento da União para 2020, tendo, agora, como carro chefe, a garantia da realização da obra da Transbananal.  Para isso, é necessária a presença do governador e de técnicos da sua equipe de governo em Brasília, e a ordem é não antecipar as ações referentes ao processo sucessório tanto em Palmas quanto nos demais 138 municípios.

 

Mesmo assim, é sabido e notório o apoio de Mauro Carlesse à candidatura de Wanderlei, inclusive com orientações aos seus companheiros de base política para atuarem sempre em benefício do Estado, mas com um olhar atencioso às pretensões de seu vice.

 

Quem plantava a discórdia e apostava num distanciamento entre Carlesse e Wanderlei, errou feio!

 

ELI BORGES

A hipótese do lançamento do nome do deputado federal Eli Borges como candidato a prefeito de Palmas pelo Solidariedade, mesmo que ainda no campo da probabilidade, já acendeu uma luz de alerta em muitos núcleos partidários, que ainda acham que a sucessão em Palmas poderá ser decidida por meio do Diário Oficial e das negociatas.

 

A possível candidatura de Eli Borges coloca mais uma peça importante no tabuleiro sucessório da Capital, com potencial para fazer muitos grupos políticos repensarem suas estratégias.

 

PSDB E SUAS TRÊS “ESTRELAS”

Enquanto isso, pelas bandas do PSDB, tudo indica que a definição de quem será o candidato do partido à prefeitura da Capital será judicializada.

 

A atual prefeita e candidata à reeleição, Cinthia Ribeiro (foto), conta com o apoio integral do PSDB Mulher Nacional e de vário caciques da legenda. Já Ataídes Oliveira, apesar de já não ser mais senador, também tem muitas amizades na cúpula nacional da legenda.  A terceira “estrela” do partido é a deputada estadual Luana Ribeiro, presidente municipal da agremiação, eleita em convenção, como manda o figurino, e com toda a legalidade para ficar no posto até o fim, em 2021

 

 

Caso Cinthia Ribeiro insista em sua candidatura, são grandes as chances de uma disputa interna via “tapetão”, ou seja, judicializada, o que provocará um desgaste tremendo ao partido e aos seus candidatos a vereador.

 

Segundo fontes, o melhor caminho para Cinthia seria conseguir filiar-se a um partido que lhe sirva de “barriga de aluguel” para garantir o registro de sua candidatura, já que o ex-senador Ataídes Oliveira prepara o lançamento de seu nome pelo PSDB com estardalhaço suficiente para intimidar as pretensões de Cinthia Ribeiro.

 

 KATIA ABREU

A ex-ministra da Agricultura e senadora, Kátia Abreu, deve anunciar na próxima quarta-feira o seu desligamento do PDT e o nome do seu novo partido, no qual abrigará seus correligionários, amigos e seguidores de décadas.

 

A tática a ser adotada pela senadora  e sua equipe será a da boa vizinhança junto aos prefeitos dos maiores colégios eleitorais do Estado, como Laurez Moreira, de Gurupi, Ronaldo Dimas, de Araguaína, além de procurar estreitar seu relacionamento com o senador Eduardo Gomes, no sentido de que não haja estremecimentos  na batalha sucessória.

 

Por outro lado, Kátia Abreu deve iniciar um movimento de distanciamento do Palácio Araguaia, pois sabe que precisa sair com um bom número de correligionários eleitos nos Executivos e Legislativos municipais, principalmente em tempos de eleição sem coligações proporcionais.

 

O anúncio da nova legenda pela qual Kátia irá comandar os trabalhos sucessórios de seus correligionários, vem causando um grande alvoroço entre a classe política tocantinense, pois sabe-se que a senadora não dá ponto sem nó, e vai assumir o comando estadual do partido que a abrigar, deixando alguém sem esse posto.

 

Este fim de semana, teve muita gente que não dormiu direito, preocupado com a possibilidade de ter que ceder sua vaga para a senadora.

 

Boa sorte a todos, e que Deus nos conduza!

Posted On Domingo, 03 Novembro 2019 05:42 Escrito por
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