Segundo a Polícia Federal, uma aeronave que supostamente transportaria a droga será periciada. Segundo o registro na Anac, o dono do avião se chama Antonio Barbosa Maia

 

Com Agência da PF

 

Parte do entorpecente foi encontrado numa camionete e o restante estava enterrado num esconderijo dentro de uma chácara.

 

A Polícia Federal apreendeu quase uma tonelada de cocaína na região metropolitana de São Paulo e um avião que seria usado para o transporte da droga.

 

A ação foi deflagrada na madrugada desta quarta-feira em Biritiba-Mirim; o piloto do bimotor e outras duas pessoas foram presas.

 

Parte do entorpecente foi encontrado numa camionete e o restante estava enterrado num esconderijo dentro de uma chácara.

 

O delegado Fabrizio Galli explica que a polícia já observava a movimentação em torno do imóvel há algum tempo e, depois de buscas, encontrou material ligado ao avião. “Identificamos alguns documentos referentes a uma aeronave. Sabíamos que tinha um aeroclube próximo ao local e fomos até o hangar, onde encontramos o avião”, explica.

 

Os três presos devem responder por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. A PF está agora atrás do proprietário da aeronave que, segundo o registro na Anac, se chama Antonio Barbosa Maia. A reportagem não conseguiu contato com ele.

 

Com informações do repórter Tiago Muniz

 

Posted On Quinta, 30 Mai 2019 07:59 Escrito por

Segundo o Ministério da Saúde, 71,6% do público-alvo foi vacinado em todo o país, conforme balanço do dia 27. Meta nacional do governo é vacinar 90% até a sexta-feira (31)

 

Por G1

 

 

A Campanha Nacional de Vacinação, que começou em 10 de abril, atingiu 71,6% do público-alvo em todo o país, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. No entanto, quase 17 milhões de pessoas ainda não tomaram a vacina, que é a melhor forma de prevenção contra doença.

 

Com o menor índice entre os estados, o Rio de Janeiro atingiu somente 54% da cobertura de vacinação e decidiu prorrogar a campanha por mais 15 dias.

Na segunda-feira em Sorocaba (SP), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que a campanha sempre é prorrogada em pontos onde a meta não é atingida e a medida deve ser repetida neste ano.

 

Segundo o ministério, em todo o Brasil mais de 42 milhões de pessoas já procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.

 

Termina na sexta-feira a campanha nacional de vacinação contra a gripe

Os principais alvos da campanha são gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de seis anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da área de saúde, professores e povos indígenas (leia mais abaixo).

 

Quando considerada a situação por público-alvo, as crianças estão abaixo da média geral e alcançavam 67,56% até o dia 27 de maio.

 

Veja abaixo o status da campanha de vacinação nos estados:

 

Status da campanha de vacinação

Estado População Dose aplicada Cobertura (%)
Rio de Janeiro 4.902.445 2.662.204 54,3
Acre 242.134 148.912 61,5
São Paulo 13.477.738 8.723.843 64,73
Bahia 4.101.775 2.793.435 68
Pará 2.095.999 1.466.692 69,98
Santa Catarina 1.987.390 1.399.289 70,41
Distrito Federal 817.939 579.282 70,82
Total BRASIL 59.463.649 42.589.455 71,62
Mato Grosso do Sul 801.907 576.676 71,91
Rio Grande do Sul 3.829.699 2.780.241 72,6
Piauí 905.543 658.414 72,71
Tocantins 423.089 311.001 73,51
Paraná 3.352.193 2.466.773 73,59
Ceará 2.563.445 1.890.200 73,74
Roraima 193.706 143.748 74,21
Sergipe 567.774 423.032 74,51
Mato Grosso 859.343 647.614 75,36
Goiás 1.862.979 1.429.235 76,72
Maranhão 1.877.403 1.452.315 77,36
Rio Grande do Norte 993.277 772.701 77,79
Minas Gerais 6.077.516 4.817.397 79,27
Paraíba 1.185.997 943.573 79,56
Rondônia 430.942 349.127 81,01
Alagoas 876.935 713.938 81,41
Espirito Santo 1.053.545 875.657 83,12
Pernambuco 2.644.685 2.284.353 86,38
Amapá 203.313 188.940 92,93
Amazonas 1.134.938 1.090.863 96,12
       

Veja também a situação por público-alvo:

Status da vacinação por público-alvo

Público alvo População Vacinas aplicadas Cobertura (%)
Policiais e agentes 850.496 255.066 29,99
População Privada de Liberdade 756.589 357,05 47,19
Comorbidades 10.766.989 6.834.721 63,47
Crianças 15.515.474 10.486.335 67,56
Gestantes 2.143.981 1.474.783 68,78
Trabalhador de Saúde 5.034.064 3.521.428 69,95
Total 59.463.649 42.589.455 71,62
Professores 2.344.373 1.832.528 78,15
Idosos 20.889.849 16.842.573 80,62
Indígenas 696.151 570.956 82,02
Puérperas 352.321 312.336 88,64
Funcionários do Sistema Prisional 113.362 101.679 89,69
       

 

Quem deve tomar a vacina?

 

Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:

 

 

  • Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
  • Gestantes;
  • Puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
  • Idosos;
  • Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade;
  • Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS.

 

Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a R$ 150.

A vacina não é capaz de causar a gripe em quem recebe. Ela permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.

Posted On Quarta, 29 Mai 2019 15:24 Escrito por

Em entrevista ao programa Fórum 21, deputada federal do PSOL avaliou que o saldo das manifestações pró-Bolsonaro foi negativo para o governo e que elas terão impacto na tramitação da reforma da Previdência

 

Da Revista Forum 

 

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter feito um esforço de última hora para tentar desincentivar os discursos radicais nas manifestações pró-governo ocorridas no último domingo (26), foi inevitável que nos protestos as pautas anti-democráticas, como de confrontamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional, viessem com força.

 

Para a deputada federal Sâmia Bonfim, o saldo dos atos foi negativo para o governo e dificultará ainda mais sua relação já pouco amigável com a Câmara dos Deputados.

 

“Bolsonaro foi em duas linhas: dizendo que seriam manifestações grandes e que de maneira nenhuma inflariam repúdio ao Congresso e ao STF. Na verdade as duas hipóteses falharam. Não foram manifestações logitudinais, ainda mais se comparar com as manifestações do dia 15. E também tiveram muitas palavras de ordem, cartazes contra o Rodrigo Maia, a Câmara, contra a educação pública, o STF e outras barbaridades do tipo. Por isso eu acho que não foi suficiente pro governo se cacifar”, avaliou em entrevista ao programa Fórum 21.

 

“Para a nossa sorte eles [os radicais de direita] não são maioria na população e isso não melhorou a situação do Bolsonaro, na verdade só piorou a situação dele com o Congresso. Vai ter impacto na reforma da Previdência e todos os projetos que ele tentar aprovar, a não ser aqueles que têm lobbies mais fortes de setores do mercado”, completou a deputada.

 

Abstenção na votação do Coaf

Aos jornalistas George Marques e Ivan Longo, a deputada federal explicou ainda o motivo pelo qual se absteve na votação que retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da alçada do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro, e o devolveu ao bojo do Ministério da Economia, de Paulo Guedes.

 

A decisão da Câmara foi considerada por muitos como uma derrota do governo. Para Sâmia, no entanto, trata-se mais de uma vitória simbólica, já que a mudança de pasta não deve interferir muito na atuação do Conselho.

 

De acordo com a deputada, a decisão de se abster na votação se deu como forma de gerar uma reflexão de que a mudança gerará pouca diferença e para desgastar a imagem do ministro da Economia, já que haveria uma movimentação do “centrão” junto ao próprio Guedes para fortalecer sua figura, uma vez que o governo tem enfrentado dificuldades para levar adiante o projeto da reforma da Previdência.

 

“Resolvemos fazer um voto de abstenção porque existe um processo de articulação muito forte, principalmente por parte do centrão, diretamente com o Paulo Guedes, de consolidação de sua figura, como alguém capaz, independentemente da crise no governo e da incapacidade do Bolsonaro em levar adiante a reforma da Previdência. É uma relação como se o Rodrigo Maia fosse o fiador dessa reforma, sem ferir a imagem do Bolsonaro. E essa articulação do centrão para devolver o Coaf para a Economia é parte desse processo. E também tem toda uma reflexão que, na prática, faz pouca diferença estar nas mãos do Moro ou do Paulo Guedes. Guedes até se comprometeu a manter a mesma equipe que o Moro havia prometido”, afirmou.

Posted On Terça, 28 Mai 2019 06:59 Escrito por

Juiz de Brasília aceitou denúncia em decorrência de diversas irregularidades apontadas por investigação da Polícia Federal

 

Com Agências

 

O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, aceitou ontem (23) denúncia contra o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, no âmbito da Operação Bullish.

 

Segundo a denúncia, ambos participaram em desvios no banco público que teriam resultado em benefícios indevidos de até R$ 8,1 bilhões em favor da empresa JBS. As operações irregulares ocorreram entre junho de 2007 e dezembro de 2009, de acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF).

 

Os dois vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta e práticas contra o sistema financeiro nacional. Mantega ainda responderá por corrupção passiva.

 

A acusação tem entre seus pontos de partida as delações premiadas de ex-executivos da JBS, entre os quais Joesley Batista, um dos donos. O magistrado, porém, não aceitou a parte da acusação contra o empresário, por entender que ele está protegido pelo “benefício legal do não oferecimento de denúncia”, previsto em seu acordo de colaboração com MPF.

 

Outras três pessoas também se tornaram rés: Victor Garcia Sandri, Gonçalo Ivens Ferraz Da Cunha e Sá e Leonardo Vilardo Mantega. A denúncia, apresentada em março, abrangia mais seis pessoas, incluindo o ex-ministro Antônio Palocci, mas o juiz considerou que contra elas não havia indícios suficientes para justificar o recebimento da acusação.

 

Esquema

Segundo narra a denúncia, o esquema objetivava a aprovação de empréstimos à JBS em contrariedade a normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em troca, a empresa repassava quantias a intermediários por meio de notas frias e investimentos fictícios.

 

Somente Victor Sandri, ex-assessor de Mantega, teria recebido R$ 5 bilhões da JBS sem prestar qualquer serviço, e mais R$ 67 milhões em contas no exterior. Ele vai responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção, gestão fraudulenta e prevaricação.

 

À época em que a denúncia foi apresentada, o ex-ministro Guido Mantega e sua defesa preferiram não comentar. A defesa de Luciano Coutinho negou as acusações.

Delação

Na decisão, o magistrado afirma que por força de um acordo de colaboração firmado com o Ministério Público, Joesley Batista foi isentado de culpa. O magistrado lembra que uma eventual revisão do acordo está aguardando posição da Justiça.

 

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou o rompimento do acordo com Joesley. No entanto, essa solicitação ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Posted On Sexta, 24 Mai 2019 14:50 Escrito por

Decisão é referente a uma ação de improbidade administrativa da Operação Lava Jato, movida pelo MPF e pela Petrobras

 

Por Thais Kaniak e Pedro Brodbeck, G1 PR — Curitiba

 

A Justiça Federal do Paraná bloqueou cerca de R$ 3,57 bilhões do MDB, do PSB, de políticos e de empresas. O bloqueio foi divulgado nesta sexta-feira (24), pelo Ministério Público Federal (MPF).

Essa decisão é referente a uma ação de improbidade administrativa da Operação Lava Jato, movida pelo MPF e pela Petrobras.

 

Entre os acusados que respondem ao processo, estão os parlamentares Valdir Raupp (MDB-RO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Fernando Bezerra (MDB-PE) – atualmente líder do governo no Senado. Antes de ingressar no MDB, em 2018, Fernando Bezerra era filiado ao PSB e chegou a ser líder da legenda no Senado.

 

O bloqueio também atinge os espólios de Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Eduardo Campos (PSB-PE), políticos que já morreram.

 

As empresas acusadas na ação são a Queiroz Galvão e a Vital Engenharia Ambiental.

 

O G1 tenta contato com a defesa dos citados (veja mais detalhes abaixo).

 

Valores bloqueados:
Os R$ 3,57 bilhões são o resultado da soma dos limites máximo de valores que devem ser bloqueados nas contas dos investigados. Veja o detalhamento:

 

R$ 1.894.115.049,55 do MDB, de Valdir Raupp, da Vital Engenharia Ambiental, de André Gustavo de Farias Ferreira, de Augusto Amorim Costa, de Othon Zanoide de Moraes Filho, Petrônio Braz Junior e espólio de Ildefonso Colares Filho;

R$ 816.846.210,75 do PSB;

R$ 258.707.112,76 de Fernando Bezerra Coelho e espólio de Eduardo Campos;

R$ 107.781.450,00 do espólio de Sérgio Guerra;

R$ 333.344.350,00 de Eduardo da Fonte;

R$ 200.000,00 de Maria Cleia Santos de Oliveira e Pedro Roberto Rocha;

R$ 162.899.489,88 de Aldo Guedes Álvaro;

3% do faturamento da Queiroz Galvão.

 

O MPF havia pedido os bloqueios para a 1ª instância da Justiça, que negou. Então, os promotores recorreram à 2ª instância – o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) –, que autorizou.

Portanto, a Justiça Federal cumpre agora, com o despacho do juiz Friedmann Anderson Wendpap da 1ª Vara Federal de Curitiba, o que foi determinado pelo TRF-4. A decisão da Justiça Federal é de terça-feira (21).

 

'Amplo esquema criminoso'

De acordo com o TRF-4, há indícios da prática de atos de improbidade por líderes de partidos e agentes públicos em prejuízo ao erário.

 

Para o tribunal, é necessário "garantir a efetividade do resultado final da ação – em que apurada a existência de um amplo esquema criminoso, com prejuízos expressivos para toda a sociedade".

 

Dois esquemas que desviaram verbas da Petrobras foram descritos na ação que tramita na Justiça Federal.

 

Um deles envolve contratos vinculados à diretoria de Abastecimento, de Paulo Roberto Costa. Esses contratos, entre eles os vínculos com a construtora Queiroz Galvão, foram firmados individualmente ou por intermédio de consórcios.

 

Outro contrato é relacionado ao pagamento de propina no âmbito da CPI da Petrobras, em 2009.

 

De acordo com o MPF, Fernando Bezerra, que na época era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, solicitou R$ 20 milhões em propina a Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras.

 

Segundo a força-tarefa, o ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos e Fernando Bezerra, ambos na época do PSB, receberam propinas desviadas da construção da Refinaria Abreu e Lima.

 

O MPF explicou que a força-tarefa da Lava Jato e a Petrobras consideraram as atividades ilícitas como atos de improbidade e, por isso, foram pedidas a sanção de ressarcimento ao erário e a condenação à compensação dos danos morais e coletivos.

 

O que dizem os citados

O diretório nacional do MDB informou que a notificação se refere ao diretório estadual de Rondônia do partido. Por sua vez, o MDB de Rondônia afirmou que ainda não foi notificado da decisão.

 

A Construtora Queiroz Galvão informou que não vai comentar a decisão do tribunal.

O G1 entrou em contato com a assessoria do senador Fernando Bezerra, que ainda não comentou a decisão.

Posted On Sexta, 24 Mai 2019 13:02 Escrito por
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