Encontro com o governador Mauro Carlesse tratou sobre o fim da interdição da ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional
Por Jarbas Coutinho
Em seu gabinete instalado na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2019), o governador Mauro Carlesse recebeu, na tarde desta quinta-feira, 9, a senadora Kátia Abreu e um grupo de empresários e representantes da sociedade de Porto Nacional. O objetivo da reunião foi tratar sobre o fim da interdição da ponte sobre o Rio Tocantins na cidade.
O governador Carlesse explicou que a interdição ocorreu em virtude das péssimas condições da ponte, como já atestado em estudos realizados no local. No entanto, ele assegurou que estão sendo realizadas melhorias para permitir o tráfego de veículos de pequeno porte, ambulâncias, motos e pedestres, com previsão de liberação para o dia 4 de junho deste ano.
Na ocasião, Mauro Carlesse informou que a liberação dos recursos para construção de uma nova ponte devem acontecer em breve e que a atual ponte será utilizadas como ponto de lazer para a sociedade local. "Estamos otimistas quanto à liberação dos recursos e vamos construir essa ponte estaiada, que é esteticamente mais bonita e mais barata", frisou o governador.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços Agropastoril de Porto Nacional (Acisa), Wilson Neves da Silva, agradeceu ao governador por receber a comitiva e afirmou que a reunião foi produtiva."Ele nos recebeu e prometeu fazer o melhor para minimizar os transtornos da comunidade", disse Wilson Neves.
Atacadão
O governador Mauro Carlesse atendeu também representantes do Grupo Atacadão, que, depois de 10 anos em funcionamento em Palmas, receberam a Autorização de Escritura da área onde funciona a empresa. O assessor jurídico da empresa destacou que esse documento representa segurança de investimento no Estado. "Temos três unidades do grupo, sendo duas em Palmas e uma em Araguaína, e esse documento pode abrir perspectiva de novos investimento no Tocantins", pontuou.
O governador Carlesse disse que o seu governo está empenhado em agilizar essas questões e atrair mais investidores para o Tocantins. "O nosso objetivo é dar agilidade nesses trâmites para que o empresariado se instale no Estado, possa expandir seus negócios e gerar emprego para o povo", sustentou.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou o recolhimento de cerca de 200 lotes de medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial (pressão alta). A lista de medicamentos e lotes recolhidos pode ser vista aqui.
Anvisa recolhe 200 lotes de losartana e outros remédios para pressão alta; confira lista
Segundo a agência, os medicamentos recolhidos são os remédios que possuem os princípios ativos do tipo “sartanas”, como a losartana, valsartana e irbesartana
A medida foi adotada após a Anvisa detectar impurezas, chamadas de nitrosaminas, no princípio ativo “sartana”, que é um dos ingredientes utilizados na fabricação de medicamentos para o tratamento de pressão alta.
Segundo a Anvisa, o recolhimento atinge lotes específicos de medicamentos, estratégia adotada em diversos países para os mesmos produtos.
No Brasil, além do recolhimento de lotes de medicamentos, as ações da agência incluem a suspensão da fabricação, importação, distribuição, comercialização e uso dos insumos farmacêuticos ativos com suspeita de contaminação. No total, foram efetuadas 14 suspensões de três insumos (losartana, valsartana e irbesartana) de dez fabricantes internacionais.
Também foi determinada a fiscalização de todas as empresas fabricantes de medicamentos contendo “sartanas” disponíveis no mercado brasileiro. Até o momento, foram avaliadas 29 empresas e 111 medicamentos comercializados em 2018.
Saiba o que fazer se você usa os remédios para hipertensão
A agência orienta que o tratamento de hipertensão não seja interrompido até que se faça a troca por outro medicamento. Isso porque a interrupção pode causar prejuízos imediatos, como risco de morte por derrame, ataques cardíacos e insuficiência renal.
A Anvisa informa que existem diversas alternativas medicamentosas para terapias de pressão alta e, por isso, não há risco de desabastecimento ou falta de medicamentos. A troca da medicação deve ser feita mediante orientação de um médico ou de um farmacêutico.
Risco de câncer associado ao consumo de nitrosaminas
De açodo com a Anvisa, autoridades europeias calcularam que o risco de câncer associado ao consumo contínuo de nitrosaminas é de 0,00017%, ou um caso para cada grupo de 6.000 pessoas. Portanto, o risco é muito baixo e está associado ao consumo diário e contínuo, em altas doses e durante cinco anos seguidos.
A Anvisa esclarece que o consumo desses medicamentos não oferece risco imediato para as pessoas que deles fazem uso, e que eles são eficazes para o tratamento de pressão alta, mas recomenda que sejam trocados por outro de igual valor terapêutico.
Carlos Gaguim relatará emenda do Orçamento Impositivo
Comissão para analisar mudanças na PEC é instalada na Câmara Colegiado será presidido por Hélio Leite (DEM-PA) e relator do texto será Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO). Proposta obriga governo a pagar emendas de bancada previstas no Orçamento.
Foi instalada ontem na Câmara a comissão especial criada para analisar a proposta de emenda Constitucional (PEC) que obriga o governo federal a pagar as emendas parlamentares de bancada previstas no Orçamento.
O texto também torna obrigatória a execução de todos os investimentos previstos no Orçamento.
"Esse orçamento impositivo vai acabar com o 'toma lá dá cá'", disse o relator.
Orçamento impositivo
Atualmente, o governo federal é obrigado a aplicar 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) nas emendas individuais, mas não há obrigação constitucional para as emendas de bancada.
As emendas parlamentares são recursos previstos no Orçamento, cuja aplicação é indicada por deputados e senadores. O dinheiro tem de ser empregado em projetos e obras nos estados e municípios.
A primeira versão aprovada pela Câmara estabelecia que, no primeiro ano após a aprovação da PEC, o pagamento das emendas de bancada seria correspondente a 1% da Receita Corrente Líquida (RCL) do ano anterior. Nos anos posteriores, o valor seria adequado conforme a inflação, medida pelo IPCA.
No entanto, os senadores alteraram o texto para que o valor seja gradativo. Pela mudanças, o pagamento ficou assim:
Em 2020, o valor das emendas será de 0,8% da RCL;
em 2021, o valor passa a ser de 1% da receita;
a partir de 2022, o valor será equivalente ao montante do ano anterior mais a inflação.
Também foi incluída a previsão de as bancadas terem de repetir emendas para um determinado projeto caso a conclusão leve mais de um ano.
Caberá à comissão especial da Câmara analisar as mudanças promovidas pelo Senado e aprovar um parecer sobre a PEC. Vencida essa etapa, a proposta precisará ser aprovada novamente em dois turnos no plenário da Câmara antes de ser promulgada. Por se tratar de PEC, o texto não precisa ser sancionado pelo presidente da República.
Por 2 votos a 1, ministros do TRF-2 decidem que o ex-presidente e seu aliado voltem a cumprir a prisão preventiva pelas denúncias de favorecimentos
Com Agências
Os ministros do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiram, por 2 votos a 1, nesta quarta-feira (8), que o ex-presidente Michel Temer e o empresário Coronel Lima devem voltar à prisão. A decisão impede que os dois denunciados cumpram a prisão preventiva fora da cadeia. Entrevistado em frente de sua casa, o ex-presidente confirmou que vai se entregar na manhã de quinta-feira (9).
Também denunciado por favorecimentos nas obras da usina nuclear de Angra 3, o ex-ministro Moreira Franco teve o seu habeas corpus mantido. Temer e Coronel Lima, porém, devem se apresentar à Polícia Federal na quinta-feira (9).
Os dois indiciados são acusados pela Lava Jato de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O processo surgiu por meio da Operação Descontaminação, que investiga desvios de R$ 1,8 bilhão nas obras da usina nucelar de Angra 3 , operada pela Eletronuclear.
De acordo com o Ministério Público, o ex-presidente é o responsável por uma organização criminosa que desviou o valor de R$ 1,8 bilhão em propina . As investigações começaram após a delação de empresários da Engevix, também denunciados.
No último dia 30 de abril, juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, negou novo pedido de prisão preventiva feito contra o ex-presidente Temer, desta vez no caso do inquérito dos Portos.
Temer já foi preso preventivamente pelo juiz federal Marcelo Bretas, do Rio, mas foi solto dias depois. No caso dos Portos, a acusação é que a publicação de um decreto por Temer favoreceu indevidamente empresas do setor portuário em troca de propina.
Esta semana Temer se tornou réu pela sexta vez, acusado em outra investigação de comandar uma organização criminosa formada por políticos do MDB, que teria desviado dinheiro de empresas e órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. O ex-presidente também foi acusado de atrapalhar as investigações da Lava-Jato.
De acordo com a empresa, o número recorde foi justificado pela evolução de 60,8% do resultado financeiro combinado das empresas do grupo
Com Agências
A holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, BB Seguridade (BBSE3), fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,014 bilhão, o maior valor já registrado para o período. O resultado representa uma alta de 11,7% em um ano.
De acordo com a empresa, o número recorde foi justificado pela evolução de 60,8% do resultado financeiro combinado das empresas do grupo, impulsionado principalmente pela deflação do índice IGP-M no período de atualização das reservas de planos tradicionais, e elevação do IPCA, que afetaram positivamente o resultado financeiro da Brasilprev, de planos de previdência.
Os prêmios emitidos de seguros subiram 15,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, para R$ 1,8 bilhão, com destaque para o seguro prestamista, com expansão de 82,0%. Os seguros de vida, habitacional e residencial subiram 9%, 10,1% e 9,6%, respectivamente.
A companhia encerrou março com patrimônio líquido de R$ 7,792 bilhões, cifra 20,5% menor em um ano, mas alta de 14,1% sobre o fim de 2018. O retorno ajustado (RSPL) foi a 58,9% no primeiro trimestre, crescimento de 18,5 pontos porcentuais em um ano, de 40,4%. Nos três meses anteriores, estava em 41,4%.
A BB Seguridade somava R$ 7,803 bilhões em ativos totais no primeiro trimestre, queda de 20,4% em um ano. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o montante se reduziu em 28,4%.