Inscrições serão abertas no dia 28 de junho e vão até 1º de julho

 

Por Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Educação informou que a segunda edição de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) oferecerá 65.932 vagas para ingresso em 73 instituições públicas de ensino superior. São mais de 2 mil cursos de graduação. As inscrições serão abertas em 28 de junho e podem ser realizadas até as 23h59 do dia 1º de julho.

 

Os 10 cursos com as maiores ofertas de vagas são, nesta ordem: pedagogia, administração, matemática, ciências biológicas, química, direito, física, medicina, engenharia civil e engenharia elétrica. O total de cursos de graduação com oferta de vagas é de 2.043. Só para medicina são ofertadas 1.583 vagas.

 

No portal Acesso Único já é possível consultar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Os estados que mais oferecem vagas são o Rio de Janeiro, com 13.249; Minas Gerais, com 8.655; Paraná, com 6.692; e Bahia, com 5.968.

 

Entre as instituições com mais vagas ofertadas estão Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Universidade Federal Fluminense, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Maranhão e a Universidade Estadual da Paraíba.

 

O Sisu é o processo seletivo pelo qual estudantes concorrem a vagas de instituições públicas de ensino superior a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para participar desta edição do Sisu, o estudante precisa ter feito o Enem de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não ter participado do Enem na condição de treineiro.

 

 

 

Posted On Terça, 21 Junho 2022 05:42 Escrito por

Ministério da Saúde pede à população que tome todas as doses da vacina

 

Por Alex Rodrigues

 

O Ministério da Saúde decidiu intensificar a campanha destinada a incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a covid-19. Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus.

 

A campanha de estímulo à vacinação contra a covid-19 chega no momento em que o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (ou quarta dose) para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. De acordo com a pasta, cerca de 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses poderão retornar aos postos de vacinação a partir de hoje (20). A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.

 

“Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, na manhã de hoje (20), durante a divulgação do balanço da vacinação contra a covid-19.

 

Segundo Medeiros, o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose e das doses de reforço visa a proteger a população das manifestações graves da doença. Entre a população de 40 a 49 anos apta a receber os imunizantes, apenas 8,53% já tomou a primeira dose de reforço.

“Os estudos demonstram o efeito protetor que as vacinas têm nos casos de complicação, de agravamento por covid-19. Eles mostram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, o Ministério da Saúde está convocando a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida – o que se refletirá tanto na qualidade de vida, quanto na economia”, acrescentou o secretário.

 

Peças publicitárias que serão veiculadas em várias mídias para conscientizar a população destacam que, apesar de o governo federal ter decretado o fim da situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin, ou Emergência Sanitária), as pessoas devem seguir atentas às recomendações das autoridades sanitárias, tomando todas as doses de vacina recomendadas pelos fabricantes e aprovadas pelas autoridades sanitárias.

 

Doses em atraso

 

Dados detalhados esta manhã, pela diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cássia Rangel, revelam que, em todo o país, quase 22 milhões de pessoas aptas a serem imunizadas receberam apenas uma dose das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Entre janeiro de 2021 e o último dia 10, o governo federal distribuiu 519.838.281 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 17.965.980 doses foram fornecidas à rede de saúde, este ano, para imunizar crianças entre cinco e onze anos de idade. Nesta faixa etária, 62% das crianças já receberam a primeira dose, mas apenas 38% tomaram a segunda dose.

 

Já entre a população de 12 a 17 anos, para a qual também já foi disponibilizada a primeira dose de reforço, apenas cerca de 5% completou o ciclo vacinal – ainda que 91% do grupo tenha recebido a primeira dose regular.

 

No total, 62,7 milhões de pessoas já poderiam ter tomado a primeira dose de reforço – dentre as quais, 16,76 milhões têm entre 18 e 29 anos, faixa etária na qual 5,54 milhões de indivíduos ainda não receberam sequer a segunda dose regular. Aproximadamente 27,12 milhões de pessoas com mais de 50 anos ainda não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço.

 

“Acho que o mais importante é mostrarmos as doses que estão em atraso”, destacou Cássia Rangel.

 

No início do ano, quando o país enfrentava a primeira onda da variante Ômicron, o Ministério da Saúde constatou que pessoas não vacinadas estavam entre seis e nove vezes mais suscetíveis, de acordo com a faixa etária, a desenvolver manifestações graves da doença na comparação com pessoas imunizadas.

 

"Em todas as faixas etárias, temos um perfil muito parecido entre vacinados e não vacinados. Os vacinados [com ao menos duas doses de um imunizante] tiveram muito menos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave [SRAG] em relação aos não vacinados, o que demonstra claramente um efeito protetor das vacinas”, disse a diretora.

 

 

Posted On Terça, 21 Junho 2022 05:37 Escrito por

A vitória de Gustavo Petro na Colômbia ampliou ainda mais o isolamento político de Jair Bolsonaro (PL) na América Latina. Se considerados apenas os vizinhos mais próximos, oito dos 12 países da América do Sul passaram a ser governados por líderes declaradamente de esquerda, cenário bem diferente daquele que o presidente brasileiro encontrou ao assumir o Planalto, em 2019.

 

Com Folha de São Paulo

 

A vitória do ex-guerrilheiro na Colômbia fortalece o movimento que vem sendo chamado de maré rosa 2.0, referência ao ciclo de governos progressistas que assumiram a América Latina no início dos anos 2000 e que agora se renova. A guinada à esquerda foi consolidada em dezembro de 2021 com a vitória de Gabriel Boric, no Chile, antecedida pelos triunfos de Alberto Fernández, na Argentina, e de Luis Arce, na Bolívia.

 

Os outros países sul-americanos liderados por presidentes de esquerda são Peru (Pedro Castillo), Suriname (Chan Santokhi) e Guiana (Irfaan Ali), além da Venezuela, ditadura comandada por Nicolás Maduro, no poder desde 2013. Além do Brasil, outros três países na América do Sul elegeram nomes identificados com a direita: Guillermo Lasso (Equador), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Mario Abdo (Paraguai). Todos, porém, têm postura mais moderada e nenhum é considerado forte aliado do brasileiro.

 

Na América Latina, a ascensão da esquerda ganhou força com Andrés Manuel López Obrador, eleito presidente do México em 2018, e em Honduras, que escolheu Xiomara Castro no ano passado.

 

Em 2018, quando Bolsonaro se elegeu, o cenário era bem diferente. As últimas nove eleições presidenciais na América Latina tinham sido vencidas por candidatos identificados com a direita (Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Honduras, o Paraguai e Peru), com exceção de AMLO.

 

O resultado de domingo (19) na Colômbia gerou preocupações para Bolsonaro. Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, o presidente enviou mensagem nesta segunda a uma lista de transmissão que mantém no WhatsApp em que comentou o avanço da esquerda na região. "Cuba... Venezuela... Argentina... Chile... Colômbia... Brasil???", escreveu ele, numa referência ao fato de o ex-presidente Lula (PT) ter chance de voltar ao poder no país.

 

Também nesta segunda, Bolsonaro comentou com apoiadores o sequestro do empresário Abílio Diniz por grupos de esquerda, em 1989. Quando uma pessoa citou a Colômbia, o presidente comentou: "É um ex-guerrilheiro do MIR, movimento de esquerda revolucionária". A fala, porém, não deixa claro se ele se referia a Petro —ex-guerrilheiro do M-19— ou à participação de integrantes do chileno MIR no sequestro de Diniz.

 

De acordo com ministros e interlocutores de Bolsonaro, o presidente chamou a atenção também para a alta abstenção da eleição colombiana. O voto não é obrigatório no país, e cerca de 45% dos cidadãos habilitados a votar não compareceram às urnas. Ainda que alta, a cifra configura a menor abstenção em duas décadas na Colômbia. Bolsonaro, no entanto, estaria preocupado com a possibilidade de a abstenção no Brasil também ser alta, mesmo com o voto obrigatório.

 

O único membro do governo a comentar de maneira oficial a vitória de Petro foi o vice-presidente Hamilton Mourão, para quem a relação entre os países independe do governo de momento.

 

"A relação é de Estado para Estado, independentemente do governo", disse ele. "[Desejo] sorte ao Gustavo Petro, porque administrar um país na situação que o mundo está enfrentando não é simples. Temos interesses comuns com os colombianos, principalmente na questão da Amazônia."

 

 

Posted On Terça, 21 Junho 2022 05:34 Escrito por

Grupos indígenas completaram neste domingo (19) uma semana nas ruas do Equador, com passeatas, bloqueios de estradas e episódios de violência em protestos contra políticas do governo do presidente conservador, Guillermo Lasso, e o aumento do preço dos combustíveis.

 

Com Estadão

 

Neste fim de semana, um avião cargueiro cedido pelo governo da Colômbia, com capacidade para 2,5 toneladas, realizou os dois primeiros voos para transportar comida e remédios da capital até Cuenca, a 620 quilômetros ao sul, de modo a furar os bloqueios das rodovias que atendem a região.

 

"Não vamos parar. Demos início à ponte aérea para manter o abastecimento de medicamentos e alimentos nas principais cidades do país. Continuaremos fazendo quantos voos sejam necessários", disse o ministro da Produção, Júlio José Prado, pelo Twitter.

 

Nesta segunda-feira (20), a Assembleia Nacional vai analisar o decreto de emergência anunciado por Lasso para as províncias de Pichincha, onde fica a capital, Ibabura e Cotopaxi, as mais afetadas pelas manifestações. A medida, que habilita Lasso a mobilizar as Forças Armadas para manter a ordem interna, suspender direitos dos cidadãos e decretar toque de recolher, vale, a princípio, por 30 dias.

 

O decreto, que inclui toque de recolher noturno na capital, não teve efeitos práticos, e indígenas mantiveram protestos em pelo menos 14 das 24 províncias do país no fim de semana.

 

Mesmo assim, o prefeito de Quito, Santiago Guarderas, se dirigiu em carta à Assembleia Nacional para pedir que o Parlamento não revogue o decreto presidencial. "Responsabilizo os parlamentares que votarem a favor da revogação do estado de exceção pelas consequências que podem trazer para a paz e a segurança da cidade. A capital não pode ficar indefesa", escreveu.

 

O temor do governo e de analistas é que haja um novo "outubro de 2019", quando protestos contra o corte de subsídios dos combustíveis deixaram 11 mortos, 1.507 feridos e 1.330 presos.

 

A Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) lidera os protestos pela redução dos preços dos combustíveis após o aumento de 90% do valor do galão do diesel, que chegou a US$ 1,90 (R$ 9,79), e de 46% da gasolina comum (agora a US$ 2,55, ou R$ 13,14) entre maio de 2020 e outubro de 2021. Desde o ano passado, a entidade propõe que os preços sejam reduzidos a US$ 1,50 e US$ 2,10, respectivamente.

 

Além dos preços da gasolina, os manifestantes protestam pela renegociação de dívidas dos trabalhadores rurais com bancos e contra o desemprego e a concessão de licenças de mineração em terras indígenas.

 

No sábado (18), o presidente da Conaie, Leonidas Iza, afirmou que o grupo permaneceria nas ruas. "Confirmamos a luta em nível nacional, em caráter indeterminado", disse. A Conaie participou de protestos que depuseram três chefes de Estado entre 1997 e 2005 e liderou as manifestações de 2019.

 

Os protestos também têm impactado a exportação de flores, atividade econômica importante do país. Segundo a Expoflores, que reúne empresas do setor, cada dia de paralisação tem provocado perdas na faixa dos US$ 2,5 milhões (R$ 12,8 milhões).

 

Pressionado, Lasso, que está no poder há um ano, também anunciou na sexta-feira o aumento de US$ 50 (R$ 257) para US$ 55 (R$ 283) no auxílio econômico a famílias de baixa renda. Além disso, o Executivo ordenou o perdão de empréstimos vencidos de até US$ 3.000 (R$ 15,5 mil) concedidos pelo banco estadual de desenvolvimento produtivo e deve subsidiar em até 50% o preço da ureia agrícola, fertilizante usado no campo, para pequenos e médios produtores.

 

Pelas redes sociais, Iza afirmou que a Conaie comemora "os pontos em que há avanços. Embora sejam irrisórios, vão ajudar em alguma coisa", disse. Segundo a entidade, ele teve seu carro baleado no sábado. "Ele [Iza] está bem. Alertamos com isto para o estado de emergência e a atitude beligerante do governo", afirmou o grupo no Twitter. As autoridades não comentaram o assunto.

 

Em 2021, a pobreza no Equador chegou a 27,7% da população, e a extrema pobreza, a 10,5%. As zonas rurais são as mais vulneráveis.

 

 

Posted On Segunda, 20 Junho 2022 05:24 Escrito por

Voltou a circular entre o alto escalão da companhia o interesse de partidos políticos pela diretoria de Abastecimento, responsável pelos preços

 

De O Globo

 

O Conselho de Administração da Petrobras tenta agora blindar a estatal para evitar mudanças na diretoria. "A batalha não são os preços mas a composição da diretoria", de acordo com uma fonte.

 

Diferentes integrantes do governo tentam pressionar novamente para que José Mauro Coelho renuncie ao cargo, mas o executivo vem relutando em desistir. Bolsonaro e o Ministério de Minas e Energia não têm poderes para demitir Coelho, o que poderia ser feito apenas pelo Conselho de Administração.

 

Já circula entre o alto escalão da companhia o interesse de partidos políticos pela diretoria de Abastecimento da companhia, que é a responsável pelos preços dos combustíveis.

 

As comparações com o passado são inevitáveis, lembrou uma das fontes, quando os partidos políticos disputavam diretorias na estatal.

 

Vêm causando forte incômodo dentro da companhia as declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que prometeu uma reunião de líderes parlamentares para discutir a política de preços da Petrobras.

 

Ignorado pela Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que a estatal pode "mergulhar o Brasil num caos" com o reajuste no preço dos combustíveis.

 

Posted On Segunda, 20 Junho 2022 05:22 Escrito por
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