Evento de lançamento acontece nesta quinta, 12, no Palácio Araguaia

 

Por Jesuino Santana Jr

 

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, lançará o Programa Governo Municipalista nesta quinta-feira, 12, às 14 horas, em evento que ocorre no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, e que contará com a presença dos presidentes da República, Jair Bolsonaro; do Senado Federal, Davi Alcolumbre; e da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Duarte Guimarães.

 

O Programa Governo Municipalista vai injetar na economia tocantinense mais de R$ 759 milhões. Os recursos são provenientes do Programa Pró-Transporte (infraestrutura urbana); parte do saldo para construção de Unidades Habitacionais; e de valores destinados para a construção do Hospital Geral de Gurupi (HGG). Integra ao montante também os recursos que serão obtidos com a Caixa.

 

O programa prevê obras de infraestrutura nos 139 municípios, além da construção do Hospital Geral de Gurupi; da pavimentação das rodovias ligando Gurupi ao Trevo da Praia (TO-365); da pavimentação da rodovia ligando Lagoa da Confusão à Barreira da Cruz (TO-225); da duplicação da rodovia ligando Araguaína a Novo Horizonte; da pavimentação da TO-243 ligando Araguaína ao povoado Mato Verde; da reforma do Ginásio Ercílio Bezerra, em Paraíso do Tocantins; e do Estádio Castanheirão, em Miracema; e ainda, a viabilização de obras como a construção de unidades habitacionais, e complementação de obras do programa Pró-Transporte.

 

Os recursos também serão usados para a construção da nova ponte de Porto Nacional. A obra deve levar aproximadamente 2 anos e quatro meses para ser concluída.

 

Histórico

Ao assumir o Governo do Tocantins em 2008, em um mandato suplementar, o governador Mauro Carlesse deu início a uma ampla reforma administrativa e financeira nas contas do Estado, que veio a se consolidar em seu segundo mandato que teve início em janeiro deste ano.

 

Com a casa em ordem, o governador Mauro Carlesse anunciou no início do segundo semestre deste ano o enquadramento do Tocantins dentro da LRF. Após essa fase, o Governo conseguiu a autorização com o Tribunal de Contas da União (TCU) para obter as operações de crédito tendo como garantia a vinculação de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

 

Mais de 20 mil frentes de trabalho

O Executivo Estadual projeta que os investimentos do Programa Governo Municipalista vão gerar mais de 20 mil novos postos de trabalho para a população, aquecendo a economia do Estado.

 

“Essa foi nossa proposta desde o início, fazer com que o Estado voltasse a investir para que as pessoas tivessem empregos. O Tocantins precisa disso, os pais de famílias estão esperando e nós vamos oficializar essa parceria e gerar em torno de 20 mil novos postos de trabalho para nossa população, e assim proporcionar melhores condições de vida”, ressalta o governador do Tocantins, Mauro Carlesse.

 

Convites

Foram convidados para o evento os prefeitos dos 139 municípios do Tocantins; parlamentares da bancada federal; deputados estaduais; e demais autoridades políticas e da sociedade civil.

Posted On Quarta, 11 Dezembro 2019 16:56 Escrito por

Uma lista protocolada pelo deputado Júnior Bozzella, com 22 assinaturas foi validada pela Secretaria-Geral da casa legislativa

 

Por Marcos Mortari

 

Um dia após o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acatar pedido da Executiva Nacional do PSL de suspender 14 deputados federais da ala bolsonarista de suas atividades parlamentares, a ala ligada ao presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE), escolheu Joice Hasselmann (SP) como sua nova líder na casa legislativa.

 

Uma lista protocolada pelo deputado Júnior Bozzella, segundo vice-presidente da legenda, com 22 assinaturas foi validada, na manhã desta quarta-feira (11), pela Secretaria-Geral da Mesa. O número corresponde a mais da metade da bancada pesselista na casa legislativa — hoje com 39 membros. Com os 14 suspensos, a margem é ainda mais confortável para o grupo.

 

Ex-líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann tornou-se desafeto da atual administração após se recusar a apoiar o movimento da ala bolsonarista que colocou o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente, na liderança da sigla, à revelia das posições da ala bivarista.

 

Agora, Hasselmann ocupa o comando da sigla em substituição de Eduardo, um dos aliados do presidentes atingidos pela suspensão imposta pela Executiva Nacional pesselista, acatada por Maia. Com a sanção, o filho do mandatário está impedido de ocupar funções de liderança, embora esteja habilitado a permanecer ativamente nas comissões, assim como os demais bolsonaristas que continuam no partido.

 

A escolha de Hasselmann indica uma insistência da ala ligada a Luciano Bivar em apostar em uma guerra virtual contra o grupo ligado ao presidente Jair Bolsonaro, movimento evidenciado nas atividades da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News.

Posted On Quarta, 11 Dezembro 2019 14:05 Escrito por

Nova legenda, Unidade Popular (UP) está apta a participar das eleições municipais de 2020

Com Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, nesta terça-feira 10, a criação do partido Unidade Popular (UP). A legenda será a trigésima terceira com registro na Justiça Eleitoral.

De acordo com o TSE, o novo partido cumpriu os requisitos exigidos pela lei, como apresentação de 497 mil assinaturas de apoiadores que não são filiados a nenhum partido.

De acordo com a página da UP na internet, o partido é ligado a movimentos que atuam em defesa da moradia popular e propõe a nacionalização do sistema bancário, o controle social dos meios de produção e o fim do monopólio privado da terra. No campo da educação, os integrantes da UP defendem a educação pública gratuita em todos os níveis e o fim do vestibular e de qualquer processo seletivo.

Com a aprovação, a Unidade Popular poderá participar das eleições municipais de 2020.

Posted On Quarta, 11 Dezembro 2019 14:03 Escrito por

Texto altera Código de Processo Penal e foi aprovado por 22 votos a 1 na comissão. Mas terá de passar por turno suplementar de votação na comissão, em reunião marcada para esta quarta.

 

Fonte: Agência Senado

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta terça-feira (10) projeto do senador Lasier Martins (Podemos-RS) que possibilita a prisão de condenados após decisão em segunda instância (PLS 166/2018). A relatora do projeto, senadora Juíza Selma (Podemos-MT), apresentou parecer favorável à proposta na forma de um substitutivo (com alterações). Foram 22 votos a favor e um contrário. O substitutivo passará por nova votação no colegiado (votação em turno suplementar) nesta quarta-feira (11), às 9h30, e só então poderá seguir para análise do Plenário.

 

A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), ressaltou que há um acordo firmado por parte dos senadores para que “nenhum projeto avance no Plenário” sem a votação da proposta de prisão após condenação em segunda instância.

 

— Não haverá sessão do Plenário hoje, nenhum projeto avança se não pudermos votar o turno suplementar amanhã [quarta] — anunciou.

 

O texto tem caráter terminativo, o que significa que, se aprovado, ele poderia seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. Mas, como foi apresentado um substitutivo ao projeto de Lasier, mesmo se for aprovado na quarta, o texto terá que passar por turno suplementar de votação. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-RS), também sinalizou que a proposta, por sua complexidade, deverá ser submetida à votação no Plenário do Senado.

 

O texto, que altera o Código de Processo Penal (CPP), foi elaborado após articulação entre alguns senadores e o ministro da Justiça, Sergio Moro, para alterar dispositivo que condiciona o cumprimento da pena de prisão ao trânsito em julgado da condenação (esgotamento de todas as possibilidades de recurso).

 

Atualmente o artigo 283 do CPP prevê que que “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

 

Na versão apresentada no colegiado, essa prisão poderia acontecer “em decorrência de condenação criminal por órgão colegiado”. O projeto também altera a redação de outros trechos do CCP para permitir que o tribunal determine execução provisória de penas privativas de liberdade sem prejuízo do conhecimento de recursos que venham a ser apresentados. Na prática, a proposta altera o que é hoje considerado “trânsito em julgado”, abrindo a possibilidade para a prisão após condenação em segunda instância.

 

Assim como o autor do projeto, a senadora Juíza Selma considera que o sistema processual penal tem de ser ajustado para permitir a antecipação do cumprimento da pena de prisão. Em sua avaliação, a execução da pena após a condenação em segunda instância não viola o princípio da presunção de inocência. Ela rejeitou emendas do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ao texto e ressaltou que decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão não impede mudanças no CPP, “desde que preservada sua conformação com as regras e princípios constitucionais pertinentes”.

 

“Segundo nosso entendimento, no juízo de apelação, fica definitivamente exaurido o exame sobre os fatos e provas da causa, com a fixação, se for o caso, da responsabilidade penal do acusado, concretizando se, assim, o duplo grau de jurisdição”, argumenta no relatório.

 

A senadora ressaltou que a nova redação do texto é inspirada em outros projetos em análise o Senado, “o que possibilitou um amplo consenso entre as lideranças desta Casa, capitaneado pelos presidentes desta CCJ e do Senado Federal”.

 

Recursos

Conforme o texto, o tribunal poderá excepcionalmente deixar de autorizar a execução provisória das penas se houver questão constitucional ou legal relevante, desde que estas possam levar à provável revisão da condenação por um tribunal superior. O projeto prevê ainda que o mandado de prisão só será expedido após o julgamento de eventuais embargos de declaração, infringentes e de nulidade.

 

Recursos extraordinários e especiais não terão efeito suspensivo, isto é, não anulam a prisão conforme a proposta. O projeto prevê, ainda, que o STF ou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) possam atribuir efeito suspensivo ao recurso quando verificadas duas condições cumulativas:

 

• O recurso não tem propósito meramente protelatório, ou seja, que não tenha a intenção somente de adiar o início do cumprimento da pena;

 

• O recurso levanta questão constitucional ou legal relevante, com repercussão geral e que pode resultar em absolvição, anulação da sentença, substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ou alteração do regime de cumprimento da pena para o aberto.

 

A relatora apontou que os recursos de natureza extraordinária (extraordinário e especial) não representam desdobramentos do duplo grau de jurisdição, uma vez que não se prestam ao debate de “matéria fática ou probatória”.

 

“Assim, a execução da pena na pendência de recursos de natureza extraordinária não compromete o núcleo essencial do pressuposto da não culpabilidade, uma vez que o acusado é tratado como inocente no curso de todo o processo ordinário criminal, sendo observados os direitos e as garantias a ele inerentes e respeitadas as regras probatórias e o modelo acusatório atual”, defendeu.

 

Maioria simples

A votação do projeto na CCJ ganhou força após decisão do STF que, por 6 votos a 5, determinou que a pena de prisão só pode ser executada após o trânsito em julgado da sentença. Para a presidente da CCJ, as mudanças de interpretação no Supremo trazem instabilidade jurídica e política ao país, e é responsabilidade do Congresso se posicionar sobre o tema.

 

Simone Tebet ressaltou a construção de um acordo entre senadores que possibilitou a votação do texto nesta terça e incluiu também a votação do PL 6.341/2019, o pacote anticrime aprovado pela Câmara. A proposta (PL 10.372/2018 na outra Casa) foi aprovada minutos antes na comissão.

 

— Foi uma costura que não foi tão simples, mas que teve a participação dos senadores com o  objetivo ver os projetos aprovados — apontou.

 

Fonte: Agência Senado

Posted On Terça, 10 Dezembro 2019 14:49 Escrito por

Caso o DEM não componha com a oposição na disputa de Fortaleza em 2020, é sinal de que a articulação PDT/DEM para 2022 está dando resultados

 

Por Fábio Campos

 

O novo namoro de Ciro Gomes (PDT) com o DEM ganha novos contornos com uma declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Em entrevista ao O Globo, ao falar sobre Ciro, a quem se referiu como um político “que tem palavra”, o deputado afirmou que não teria problemas em apoiar um nome “um pouco mais à esquerda”.

 

Ciro tenta trilhar o mesmo caminho de 2018. No fim de julho de 2018, o apoio do DEM e de outros partidos do Centrão a Ciro estava muito bem alinhavado. Até que entrou Lula e destroçou a articulação que vinha sendo conduzida por Ciro e Cid Gomes. E o que Lula fez? Convenceu o PP a vetar o apoio a Ciro, fator que foi suficiente para afastar o grupo de partidos.

 

Foi um balde água fria na candidatura do pedetista. Dali em diante, Ciro entrou campanha presidencial sem alianças, sozinho, sem recursos de fundos eleitorais, sem palanques relevantes nos estados e sem tempo na TV. Deu no que deu.

 

Na época, o DEM e os partidos do Centrão, que haviam feito acordo de marchar unidos na campanha, resolveram apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. A coligação deu ao tucano as maiores fatias de tempo de TV e do fundo eleitoral, mas ele terminou a disputa em quarto lugar, com menos de 5% dos votos.

 

Desde então, o DEM se fortaleceu muito e o Centrão se desarticulou com a eleição de Jair Bolsonaro que, hoje, nem sequer tem um partido. Trocando em miúdos, diante do quadro político delineado, em que Ciro é praticamente o único nome nacional que, até aqui, se coloca como antípoda da direita e da esquerda, as condições políticas do pedetista são até melhores que as de 2018.

 

Em um bom resumo feito pela Folha, esse movimento do que se convenciona chamar de “centro” é capitaneado pelo DEM para defender uma posição política moderada que visa furar a polarização Bolsonaro-Lula.

 

O grupo é formado por DEM, PP, PL, Solidariedade e Avante. Cada um gasta R$ 40 mil de recursos do fundo partidário por mês para financiar uma plataforma. Presidentes do PSD, do MDB e do Republicanos também têm atuado em reuniões.

 

Curiosamente, a conversa que já está em andamento pode ter impactos também na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. Fiquem atentos ao seguinte movimento: se o DEM não compor com a oposição em Fortaleza, é sinal de que a articulação PDT/DEM está dando resultados.

 

Posted On Terça, 10 Dezembro 2019 05:00 Escrito por
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