Pela primeira vez, o petista venceria o presidente da República no primeiro e no segundo turno das eleições

 

Com Estadão 

 

Nova rodada de pesquisa da XP/Ipespe sobre a disputa presidencial de 2022 mostra que o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanecem tecnicamente empatados. No entanto, a simulação demonstra que o petista desponta numericamente à frente de Bolsonaro, com 29% das intenções de voto, ante 28% do atual presidente.

 

No último levantamento realizado pelo instituto, Lula contava com 25% das intenções de voto, contra 27% de Bolsonaro. Ainda segundo a pesquisa, nomes como Sérgio Moro e Ciro Gomes (PDT) contam cada um com 9% das intenções de voto.

 

Em um possível segundo turno, Lula também está numericamente à frente de Bolsonaro, com 42% das intenções de voto contra 38% de Bolsonaro.

 

Pandemia

A pesquisa da XP/Ipespe também perguntou sobre a atuação de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de covid-19. A avaliação de “ótima e boa” oscilou positivamente dentro da margem, indo de 18% para 21%. O cientista político Antônio Lavareda destaca que a troca do ministro da Saúde foi bem recebida pela população. “O avanço da vacinação e o posicionamento do novo titular sintonizado com a ciência, além do maior jogo de cintura, devem contribuir para melhorar essa percepção.”

 

Popularidade

A pesquisa mostra a continuidade na trajetória de alta da rejeição ao governo de Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento, 48% avaliam o governo como "ruim ou péssimo", três pontos percentuais a mais do que a rodada anterior.

 

Lavareda diz que a ampla reforma ministerial, que culminou na demissão do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas, pareceu o reconhecimento de que o governo ia mal. "Confusão nos quartéis nunca é bem vista", disse ele. "O resultado é que cresceu a avaliação negativa, agora 48%, e a positiva ficou abaixo dos 30 pontos (27%) pela primeira vez desde julho do ano passado."

 

Foram realizadas mil entrevistas de abrangência nacional nos dias 29, 30 e 31 de março. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos porcentuais para o total da amostra.

 

Posted On Terça, 06 Abril 2021 06:11 Escrito por

Direção do PT manifestou perplexidade com a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de pautar no plenário da Corte o julgamento do recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a decisão que anulou as condenações impostas pela Lava Jato ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Por Anne Warth

 

A decisão foi tomada por Fux no último dia 25 de março, e o recurso será julgado na próxima semana, em 14 de abril. Caberá aos 11 ministros do plenário da Corte decidir se mantém ou derrubam, na íntegra ou parcialmente, os pontos levantados pelo ministro Edson Fachin, que, ao anular as condenações, tornou Lula elegível e apto para disputar as eleições de 2022. Fachin determinou ainda o envio dos processos à Justiça Federal do Distrito Federal e o arquivamento da suspeição do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba Sergio Moro.

 

Em nota, o PT afirma que a competência para julgar o recurso não é do plenário, mas da Segunda Turma do STF - formada por Fachin e pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Nunes Marques. É a mesma turma que, apesar da decisão de Fachin, declarou Moro parcial ao julgar Lula no processo de triplex no Guarujá, por 3 votos a 2. O partido avalia que essa é uma tentativa de cassar os direitos políticos do ex-presidente.

 

"Agora, o que não causa estranheza é que setores inconformados com a restauração dos direitos políticos de Lula - que em última análise representam o direito livre de voto do povo brasileiro - venham a manifestar, pela imprensa, sua intenção e até mesmo a expectativa de promover uma reviravolta no assunto, uma verdadeira cambalhota jurídica por parte da Suprema Corte", diz a nota, assinada pela presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (SP), e pelos líderes da sigla na Câmara, Bohn Gass (RS), e no Senado, Paulo Rocha (PA).

 

"São os mesmos que apoiaram desde o início a violação do Direito, da Constituição e do devido processo legal para promover a perseguição da Lava Jato contra Lula. São os mesmos porta-vozes da farsa e da chicana que insistem em perverter o sistema judicial, com objetivos políticos claros e também interesses inconfessáveis."

O partido avalia que a determinação de Fachin e a decisão pela Segunda Turma do STF revogaram "ilegalidades e parte das injustiças contra o ex-presidente Lula na Vara Federal de Curitiba" e restauraram a "lei, a previsibilidade e a credibilidade da Justiça"

 

"O Partido dos Trabalhadores considera absolutamente necessário apresentar tais esclarecimentos à nação e alertar a sociedade para a movimentação dos pescadores de águas turvas, que pretendem revogar as corretas decisões do STF em relação ao ex-presidente Lula, valendo-se uma vez mais da mentira e da desinformação. Não toquem nos direitos de Lula."

 

No recurso em que contesta a decisão de Fachin, a PGR fez uma série de pedidos. A Procuradoria quer que o Supremo reconheça que os casos de Lula devam permanecer em Curitiba, ou seja, que as condenações contra o ex-presidente sejam mantidas. Caso o Supremo não atenda esse ponto, a PGR pediu que o STF confirme a validade de todos os atos já tomados nas ações contra Lula, inclusive os tomados por Moro, ou que as investigações sejam enviadas à Justiça Federal de São Paulo, e não para Brasília.

 

Para o PT, a decisão de Fachin, que anulou os processos contra Lula, e o julgamento da Segunda Turma sobre a suspeição de Moro "são atos jurídicos corretos, que correspondem plenamente ao que vinha sendo pleiteado desde 2016 pela defesa do ex-presidente".

 

"Tanto a anulação das sentenças quanto o julgamento da suspeição recolocaram os desvios praticados pela Lava Jato contra Lula sob a luz do devido processo legal e contribuíram para resgatar a credibilidade do Judiciário brasileiro, dentro e fora do País. Tiveram ampla repercussão nacional e internacional, por devolver a Lula a plenitude de seus direitos políticos, o que significa também devolver ao povo brasileiro a esperança no futuro do País."

 

 

Posted On Terça, 06 Abril 2021 06:01 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, de forma inteligente e planejada, está oxigenando sua administração e dando uma nova roupagem à Capital, com a intenção realizar uma gestão com a participação da população, do empresariado, das entidades classistas e das lideranças políticas interessadas em ajudar a planejar, executar e implantar projetos que tragam benefícios diretos à população.

 

Vale ressaltar que este é o governo que Cinthia pode chamar de “seu”, pois o conquistou no voto e, por isso, quer dar o melhor de si para solidificar sua capacidade administrativa e sua vocação para a vida pública.

FIÉIS ESCUDEIROS

Entre as modificações na equipe, Cinthia deu novas funções aos seus dois principais aliados políticos, que já vinham contribuindo para o seu governo, considerados os “fiéis escudeiros” de seu governo e de sua campanha.

O secretário de Finanças, Rogério Ramos, vai acumular a secretaria de Ações Governo e Relações Institucionais. Ramos foi um dos principais articuladores políticos da campanha vitoriosa de Cinthia pela reeleição e, presidente estadual do Patriotas, conseguiu desenvolver, paralelamente, um grande trabalho de captação de lideranças políticas em todo o Estado durante o período eleitoral.

Já Carlos Braga assume a secretaria de Desenvolvimento Urbano, onde ficará responsável por um dos grandes “calcanhares de Aquiles” da Capital que é a regularização fundiária da Capital, que, desde a sua criação. Cabe à Pasta assumida por Braga, promover o planejamento urbano e o crescimento ordenado da cidade, dando subsídios à administração municipal para desenvolver um crescimento urbano sustentável.

Braga também ficará responsável por coordenar a elaboração, a revisão e a implantação efetiva do Plano Diretor Participativo, além de elaborar, junto à população, a política municipal de habitação, criando o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, que criará condições para a regularização fundiária efetiva de Palmas.

NOVIDADES

As mudanças também atingiram outras secretarias. A Secretaria da Saúde (Semus), que estava sem titular definitivo desde a morte de Valéria Paranaguá pela Covid-19, vai fica sob o comando interino de Thiago de Paulo Marconi. Marconi é o atual secretário de Planejamento e Desenvolvimento Humano e vai acumular as duas pastas.

 

O perfil do secretário no site da prefeitura indica que ele tem formação em direito e que atuou na Secretaria de Transparência e Controle Interno. Não há nenhuma citação a alguma experiência na área da saúde. A partir de agora, Thiago de Paulo Marconi deverá liderar o combate ao coronavírus na capital.

Daniel Borini vai ficar como secretário executivo da pasta. Até esta quarta-feira, o comando da Semus estava com Durval Júnior, que ocupava a função de secretário executivo. Palmas passa pelo momento mais crítico de toda a pandemia, com o sistema hospitalar em colapso e enfrentando falta de vagas para os pacientes.
Por enquanto, a nova cara de Palmas começa a ser dada onde a população mais percebe, com paisagismo, nova sinalização horizontal e vertical e novos semáforos.

 

Equipamentos públicos que há tempos vinham sendo deixados de lado por questões mais importantes.

 

 

Posted On Segunda, 05 Abril 2021 14:09 Escrito por

Presidente afirmou que militares estão preparados para imunizar população, e que quartéis têm condições para tal. Ministro da Saúde afirmou que por ordem do mandatário, militares irão atuar também aplicando doses

 

Por Sarah Teófilo

 

Ao lado do ministro da Defesa, Braga Netto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (3/4), que as Forças Armadas “estão à disposição para começar a vacinar, para colaborar na vacinação". “Praticamente todos os quartéis do Brasil tem essa condição. Da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”, disse. As falas foram feitas em Itapoã, no Distrito Federal, na Associação Beneficente Cristã Casa de Maria — Beth Myriam, que distribui sopa para população carente na região.

 

O presidente foi ao local junto com Braga Netto e fez uma transmissão ao vivo pelas suas redes sociais em uma semana de intensa crise entre o Palácio do Planalto e militares, após demitir o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e os três comandantes das Forças Armadas. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou sobre o mesmo assunto em coletiva de imprensa neste sábado, dizendo ter conversado com Braga Netto e Bolsonaro.

"Por determinação do nosso presidente, que está pessoalmente empenhado em aumentar a cobertura vacinal do país, nós teremos o apoio das Forças Armadas, seja na logística de distribuição de vacinas, seja através do corpo técnico da Saúde, ajudando Estados e municípios a vacinar a população brasileira de uma maneira muito efetiva", afirmou.

 

O próprio ministro, entretanto, destacou que o problema no país não é capacidade de vacinação, mas falta de imunizante. “Uma das coisas que o nosso sistema de saúde faz muito bem é vacinar. nós temos mais de 37 mil salas de vacinação em todo o país e temos uma capacidade de vacinação ainda ociosa, que é ociosa por uma série de motivos, mas sobretudo por falta de vacina”, garantiu.

 

Queiroga relatou que já existe o apoio dos militares durante a pandemia, com participação nos programas de imunização. “É só ampliar, na parte logística, na parte operacional", explicou, ressaltando a capacidade dos fardados em fazer os insumos chegarem às áreas mais remotas do país, característica que ajuda "estados e municípios a vacinar a população brasileira de maneira muito efetiva".

O chefe da Saúde não especificou de que forma esse apoio interministerial seria fortalecido. "O presidente, eu e o ministro Braga Netto conversamos hoje. Então, ainda não podemos ter um plano detalhado", disse. Mas, de acordo com as falas do próprio mandatário, a ideia é ampliar a capacidade de distribuição das vacinas, colocando militares na linha de frente das aplicações, começando dentro dos quartéis.

 

No Ministério da Defesa já existe uma ampla operação dos militares para logística e apoio na vacinação durante a pandemia do coronavírus, com o transporte de pacientes, medicamentos, insumos, vacinas, segurança da mercadoria e, caso solicitado pelo Ministério da Saúde, auxilia na vacinação - no geral, em regiões distantes e de difícil acesso, como aldeias indígenas na Amazônia.

 

Em nota, o Ministério da Defesa respondeu dizendo que “apoia a vacinação contra a covid-19 desde o primeiro dia da campanha, em 19 de janeiro de 2021”. “Na ocasião, as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) transportaram doses da vacina para 11 capitais, além do Distrito Federal. Caso sejam demandadas novamente, as Forças Armadas estão em condições de apoiar a vacinação da população em geral, mediante coordenação com o Ministério da Saúde e demais órgãos envolvidos”, pontuou.

 

A Defesa ressaltou também que as Forças Armadas “sempre estiveram envolvidas na distribuição de vacinas para populações e comunidades indígenas em locais de difícil acesso”. “Até o momento, 194.734 doses de vacina foram aplicadas, em 13 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS), com o apoio dos Comandos Conjuntos da Operação Covid-19, coordenada pelo ministério”, apontou.

 

A pasta informou, ainda, que militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica também estão prestando apoio logístico aos postos de vacinação das secretarias municipais de saúde de seis capitais. “As Forças Armadas atuam na Operação Covid-19 desde 20 de março de 2020. À época, o Ministério da Defesa ativou dez Comandos Conjuntos e 34 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica assumiram a missão de salvar vidas”, frisou.

 

Posted On Domingo, 04 Abril 2021 06:52 Escrito por

Intervenção do presidente na cúpula da Defesa na véspera deixou a tropa apreensiva no aniversário do golpe militar

 

Por Felipe Frazão

 

A data era emblemática, o 57º aniversário do golpe militar, e a intervenção do presidente na cúpula da Defesa na véspera deixou a tropa apreensiva. Enquanto o governo Jair Bolsonaro agia rápido nesta quarta-feira, dia 31, em Brasília, para apresentar novos os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, no restante dos quartéis, oficiais generais tentavam distensionar a caserna. Eles convocavam a tropa para mandar recados diretos aos seus subordinados e acalmar os ânimos.

A mobilização do generalato revela que houve, sim, preocupação nas Forças Armadas com o incômodo na base militar gerado pela inédita demissão dos comandantes das três forças, na sequência da queda do ministro da Defesa.

 

A convocação dos militares foi feita enquanto, no Ministério da Defesa, o general Braga Netto, 'interventor' de Bolsonaro na pasta, entrevistava generais, almirantes e brigadeiros de quatro estrelas, indicados pelas forças seguindo critérios de antiguidade. Braga Netto almoçou com alguns deles. Mas, nos quartéis, o efetivo não sabia o que esperar do chamado.

 

Após as conversas, o ministro levou as listas com sua indicação preferencial ao presidente Jair Bolsonaro à tarde, no Palácio do Planalto. Bolsonaro referendou os sugeridos, e todos posaram para uma foto. Logo, o ministério convocou a imprensa para apresentar os novos comandantes.

 

Longe de Brasília, comandantes convocaram as tropas para tranquilizá-las sobre as demissões na cúpula das Forças Armadas. Um dos exemplos se deu em Boa Vista (RR), onde general de Divisão Antônio Manoel de Barros, comandante da Operação Acolhida, falou ao contingente, num pátio militar quase ao mesmo tempo do anúncio do novo comando. Desde cedo, ele convocara os militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para permanecerem no quartel após o expediente. Desejava mandar um recado, o que gerou especulações.

 

Houve quem suspeitasse que o general pretendia ler a 'Ordem do Dia' sobre 1964 ou que pregaria alinhamento ao governo Bolsonaro. Mas quem ouviu o discurso disse que Barros foi "sóbrio".

 

Como a maior parte do contingente da Acolhida é deslocada pelo Exército, o general Barros dirigiu-se mais a eles, e disse que "entendia" que entre seus subordinados muitos poderiam estar "chateados" com a demissão do ex-comandante Edson Leal Pujol. Ponderou que Bolsonaro exerceu uma prerrogativa presidencial.

 

E reforçou o discurso corrente entre os generais de que as Forças Armadas são instituições de Estado e sabem seu papel constitucional. Por fim, parafraseou o vice-presidente Hamilton Mourão para dizer que tudo permanece dentro da normalidade e da legalidade: "Segue o baile".

 

O anúncio dos comandantes trouxe surpresas. Bolsonaro recebeu recados para privilegiar o critério de antiguidade. Mas não nomeou os mais experientes de cada força.

 

Na Marinha, o escolhido foi o almirante Almir Garnier Santos. Ele era considerado favorito nos bastidores do governo, embora fosse ligado ao ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, recém-demitido. Garnier possui trânsito no Palácio do Planalto (a mulher e um filho têm cargos comissionados) e um histórico de serviços a diferentes ministros da Defesa, desde o governo Dilma Rousseff. Na base da tropa, o nome mais cotado era o do almirante mais antigo, Alípio Jorge. Era dado como certo nos grupos de WhatsApp da Marinha. Atualmente no Comando de Operações Navais, ele é tido como "faca cega", um jargão para um comandante muito rigoroso.

 

No Exército, o Planalto chegou a indicar preferência pelo comandante militar do Nordeste, Marco Antônio Freire Gomes. Um oficial da equipe da Defesa a par das costuras disse que ele foi descartado por ser "muito novo" no Alto Comando, o que poderia gerar insatisfações e pedidos de aposentadoria, desencadeando uma série de mudanças administrativas e promoções. Já o general José Freitas, do Comando de Operações Terrestres, é tido como inflexível e durão. No meio político, parlamentares com trânsito na Defesa apostavam no general Décio Schons, novo integrante da reserva, também preterido.

 

O general Paulo Sérgio surpreendeu por ter pregado o distanciamento social e previsto uma terceira onda da covid-19, em entrevista ao jornal Correio Braziliense. Embora não fosse do gosto de Bolsonaro, as declarações não tiveram o peso de impedir sua escolha. Segundo oficiais, ele tem empatia com a tropa, liderança e é flexível. Por isso, era o primeiro da lista de Braga Netto.

 

Na Força Aérea, o brigadeiro Baptista Júnior, antes do Comando de Apoio, era o favorito e o primeiro mais antigo no Alto Comando. Ele é filho do ex-comandante Carlos de Almeida Baptista (1999-2003). Entre pai e filho, só três outros brigadeiros passaram pelo Comando da FAB.

O pai de "BJ", como o novo comandante é conhecido, foi nomeado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também durante uma crise no meio militar - o tucano vivia embates com a Aeronáutica e demitiu dois brigadeiros de quatro estrelas do comando da FAB: Mauro Gandra e Walter Brauer.

 

O pai do novo comandante da FAB também presidiu o Superior Tribunal Militar e teve atuação marcante. Foi o responsável por autorizar a reabertura das investigações do atentado à bomba no Riocentro, em 1981, durante o regime militar.

 

Posted On Sábado, 03 Abril 2021 16:52 Escrito por
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