Temendo o crescimento de casos e mortes por Covid-19, cidades do interior de São Paulo cancelaram as celebrações do próximo ano

 

Por Guilherme Strabelli

 

Com o avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 e a diminuição nos indicadores da doença, a população vive a expectativa de retomar totalmente as atividades. Um dos retornos mais esperados é o do carnaval. Depois de ter sido cancelado em 2021 por causa da 2ª onda da pandemia, a previsão era de que a celebração retornasse com força total em 2022. Entretanto, diversas cidades paulistas já anunciaram que não irão realizar as celebrações. Em Jundiaí, por exemplo, a prefeitura cita a preocupação com os índices hospitalares após as festas de fim de ano para cancelar as festividades. Em São Luiz do Paraitinga, a prefeitura disse que o momento requer atenção e que a condição atual “ainda não oferece a devida segurança, não sendo propício para um evento de tamanha magnitude”. Já em Mogi das Cruzes, a prefeitura informou que está estudando maneiras de cumprir a “demanda artística” após o cancelamento do carnaval na cidade. Entretanto, além da perda artística, o cancelamento das festividades pode trazer fortes prejuízos econômicos para as cidades.

 

Em entrevista à Jovem Pan, André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que o cancelamento de festas de carnaval podem implicar em perda de empregos diretos e indiretos gerados pelas festas. “O carnaval é um evento importante que atrai pessoas do Brasil inteiro, especialmente se a cidade tiver uma vocação turística forte. Ele também gera empregos indiretos, porque há muitas pessoas trabalhando na produção de fantasias e de itens que são utilizados na confecção de fantasias e de itens. É uma cadeia muito longa que, se não encontra uma maneira de vender seus produtos, acaba ficando sem condições de reinvestir, colocando empregos em risco”, afirma André.

 

O economista também cita os empregos indiretos, como em hotéis, restaurantes e serviços de cidades. Entretanto, Braz pondera que o cancelamento pode evitar o prejuízo sanitário e mortes. “Temos que pensar que esse cancelamento também está nos poupando de um prejuízo ainda maior que não somos capazes de quantificar: vidas. Qualquer vida que a gente consegue salvar cancelando o carnaval já valeu a pena. Mas do ponto de vista econômico, isso tem um preço.”
Outro ponto levantado pelo economista diz respeito às alternativas para que as cidades evitem um prejuízo financeiro maior, citando que investimentos em eventos voltados para o público interno podem ajudar a movimentar recursos dentro dos municípios e contribuir para a economia. “Existem eventos de menor proporção que podem ser desenvolvidos localmente para não acumular um grande número de pessoas. Porque o risco é trazer pessoas de países em que a pandemia não foi controlada e isso acelerar uma quarta onda aqui. Se você usa sua população local, que já está vacinada, você diminui o risco de uma quarta onda e, ao mesmo tempo, promove o comércio local. É claro que não vai acontecer na proporção que aconteceria no carnaval, mas é uma maneira de manter pessoas empregadas, comércio ativo e aumentar a arrecadação”, afirmou o economista. “O quadro da pandemia é incerto.

 

O mundo está vivendo uma experiência ruim com o surgimento da quarta onda, especialmente em países onde a adesão à vacinação foi pequena. O risco todo está no agravamento, em uma outra onda da pandemia e no aumento no número de mortos. Como a gente ainda vive um período de incerteza e como não vacinamos toda a população, o cancelamento seria a medida mais prudente”, concluiu.

 

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil possui 22 milhões de casos e 613 mil mortes causadas pela doença, o que faz do país um dos mais afetados pela pandemia em números brutos. Entretanto, ao contrário de países europeus, como Áustria, Alemanha e até dos Estados Unidos, a tendência do Brasil é de queda nos indicadores. A média móvel de novos testes positivos nos últimos 7 dias ficou em 9.325, enquanto a média de novas mortes caiu para 214, atingindo uma das menores marcas desde o começo da pandemia. Nesta quinta-feira, 25, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), falou sobre a possibilidade ou não de haver Carnaval em 2022, mas disse que, no momento, essa é uma discussão precoce.

 

“A gente vai ter um cenário, lá no final de fevereiro, que pode nos garantir a condição de segurança sanitária de realizar o Carnaval, ou pode não acontecer. Mas esse momento é prematuro para qualquer um falar. O carnaval na cidade de São Paulo gera emprego e gera renda. Agora, eu quero deixar claro, a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária têm carta branca, nunca vão ter influência minha, se chegar no momento e falarem que existe risco de saúde às pessoas e se eles falarem que é seguro, não terá o Carnaval”, afirmou Nunes.

 

Posted On Terça, 30 Novembro 2021 05:59 Escrito por

O prazo para conclusão dos trabalhos é de 120 dias

 

Da Assessoria

 

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) instituiu uma Força Tarefa, no âmbito da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), com o objetivo de apurar os ilícitos penais que já são alvo de investigação pela Polícia Federal (PF) e outros que possam eventualmente surgir. A Portaria instituindo a Força Tarefa foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), edição desta segunda-feira, 29. O documento é assinado pelo titular da pasta, Wlademir Costa, e pelo Delegado-Geral da Polícia Civil, Claudemir Ferreira.

 

A Portaria pontua que o próprio Regimento Interno da SSP estabelece que a Dracco pode “instaurar e conduzir, diretamente ou por meio das Divisões de Polícia Especializadas, inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei; considerando a necessidade de implementar investigações no sentido de apurar os fatos, em tese, criminosos noticiados e outros que porventura possam surgir no decorrer dos trabalhos”.

 

A Força Tarefa será coordenada pelo diretor da Dracco, o delegado Afonso José Azevedo de Lyra Filho, tendo ainda como membros, os delegados Adriano de Aguiar Carvalho, Aldo Pagliani Schwanck, Bruno Monteiro Baeza, Cassiano Ribeiro Oyama, Guilherme Rocha Martins, Gregory Almeida Alves do Monte e Luciano Barbosa de Sousa Cruz. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 120 dias, que pode ser prorrogado, conforme necessidade.

 

Os possíveis ilíticos penais a serem apurados pela Força Tarefa são inerentes as atribuições da polícia judiciária estadual e também cumprem orientações dadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto às investigações das operações Éris e Hygea da Polícia Federal. O objetivo é garantir a manutenção da legalidade e transparência nos atos públicos.

 

Posted On Terça, 30 Novembro 2021 05:57 Escrito por

Ao todo foram fiscalizados 132 estabelecimentos comerciais em Palmas, Gurupi, Dianópolis, Porto Nacional, Colinas do Tocantins, Araguaína e Tocantinópolis.

 

Por Kaliton Mota

 

Na última sexta-feira, 26, o Procon Tocantins realizou a Operação Black Friday 2021, no intuito de manter garantidos os direitos do consumidor. Ao todo foram fiscalizados 132 estabelecimentos comerciais em Palmas, Gurupi, Dianópolis, Porto Nacional, Colinas do Tocantins, Araguaína e Tocantinópolis, o que resultou em duas empresas autuadas por publicidade enganosa.

 

O superintendente do Procon Tocantins, Walter Viana, fala sobre a redução no número de autuações, se comparado a operação de 2020.

 

“Ano passado foram quatro autuações, média que vinha se repetindo. Este ano, tivemos apenas duas, ou seja, uma redução de 50%. Isso é resultado da intensificação das fiscalizações nesse período e também das diversas ações de conscientização quanto aos direitos do consumidor”, pontuou Viana.

 

Autuações

 

As autuações aconteceram nas lojas Casas Bahia e Extra, ambas na cidade de Palmas. Na primeira loja, foram constatados três casos de propaganda enganosa. A empresa comercializava uma SMART TV 50 4K PHILCO por R$ 2.299,00 e informava que o preço anterior era de R$ 2.999,00. O fato determinante para a constatação foi o monitoramento de preços realizado pelo Procon Tocantins, que indicou que produto custava R$ 2.599,00, no último dia 05.

 

A empresa comercializava uma SMART TV LED 43 FULL HD TCL por R$ 2.199,00 e informava o valor anterior de R$ 2.599,00. 

 

Já no segundo caso, a mesma empresa comercializava uma SMART TV LED 43 FULL HD TCL por R$ 2.199,00 e informava o valor anterior de R$ 2.599,00. O preço encontrado pelos fiscais no monitoramento era de R$ 2.399,00.

 

Ainda na Casas Bahia, o VENTILADOR DE MESA MODIAL SUPER PAWER VSP-40-B era comercializado por R$ 169,00 e indicava o preço anterior de R$ 199,00. No início de novembro o órgão de defesa do consumidor constatou o item por 169,00.

 

O SMARTPHONE MOTO G20 64GB AZUL estava saindo à R$ 899,99 com a informação de que o preço anterior era de R$ 1.699,99. 

 

No Extra foram dois casos distintos. No primeiro a empresa comercializava o produto SMARTPHONE MOTO G30 128GB DARK PRISMA por R$ 1.199,99 e informava que o preço anterior era de R$ 1.899,99. Novamente, com o suporte do monitoramento, os fiscais notaram divergência nas informações. O mesmo produto custava R$ 1.399,86, no dia do monitoramento.

 

O SMARTPHONE MOTO G20 64GB AZUL estava saindo à R$ 899,99 com a informação de que o preço anterior era de R$ 1.699,99, valor diferente do constatado pelo Procon Tocantins, no último dia 05, quando custava R$ 1.199,99.

 

Ações

 

O gerente de fiscalizações do órgão de defesa do consumidor, Magno Silva, comenta as ações preventivas do órgão.

 

“Além da fiscalização do último dia 26, durante a Black Friday, foi realizado um monitoramento de preços de 1406 produtos em 124 empresas. A inspeção para evitar publicidade enganosa foi realizada nos municípios de Palmas, Paraíso, Gurupi, Tocantinópolis, Araguaína, Colinas, Porto Nacional e Dianópolis entres os dias 04, 05 e 08 de novembro de 2021”, destacou Magno.

 

O objetivo foi garantir que os valores dos produtos não seriam inflados dias antes das promoções e então vendidos pelos preços normais como se estivessem com desconto.

 

O que diz a lei

 

As autuações sobre publicidade enganosa, também conhecida como propaganda enganosa, estão respaldadas no Art. 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Já o artigo 31 do código estabelece que todos os produtos precisam apresentar informações como característica, qualidade, quantidade, composição e preço, além do prazo de validade.

 

Denuncie

 

Ao perceber qualquer irregularidade nos preços e qualidade dos produtos, o consumidor deve fazer denúncia junto ao Procon por meio do Disque Procon 151, ou pelo Whats Denúncia, o (63) 99216-6840.

 

Estagiário sob a supervisão da jornalista Luciene Lopes*

 

 

Posted On Terça, 30 Novembro 2021 05:49 Escrito por

O juiz Fernando Awensztern Pavlosvki, da 2ª Vara de Ferraz de Vasconcelos, condenou o ex-prefeito Jorge Abissamra (2004-2012) e seus dois filhos, Jorge Abissamra Filho e Victor Tannios Abissamra, por ato de improbidade administrativa gerador de enriquecimento ilícito.

 

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo

 

A condenação é relativa à compra, pelo trio, de mais de 40 imóveis de valor "incompatível à evolução lícita de seu patrimônio" durante a gestão de Abissamra, entre 2004 e 2012. De acordo com a Procuradoria-Geral do município, os valores dos imóveis, somados, alcançam aproximadamente R$ 50 milhões.

 

O despacho ainda declarou que todos os imóveis listados na ação de improbidade, ainda que comprados em nome de terceiros, pertencem a Abissamra, "ante a simulação do negócio jurídico de compra e venda". A sentença determina a perda dos imóveis em favor do município e condena o ex-prefeito e seus filhos ao pagamento de multa correspondente ao valor do acréscimo patrimonial. A sentença não é definitiva. Abissamrra e seus filhos podem recorrer.

 

Segundo Pavlosvki, a compra dos imóveis se deu em prejuízo do patrimônio público, uma vez que os recursos empregados para as aquisições "foram obtidos a partir de desvio e malbaratamento de dinheiro público, por ação dolosa conjunta dos réus". Além disso, o juiz entendeu que a compra "se deu em manifesta violação aos princípios da honestidade, legalidade e lealdade às instituições".

 

"A prova produzida torna claro que a compra dos imóveis indicados na inicial em nome dos réus consistiu em ato de improbidade gerador de enriquecimento ilícito. Restou evidenciado que os réus, por conduta comissiva e com dolo conjunto, perceberam vantagem patrimonial ilícita, ampliando seu patrimônio a partir de desvio de recursos públicos", escreveu o magistrado em decisão proferida na terça-feira, 23.

 

A decisão foi dada no âmbito de ação impetrada pela Procuradoria-Geral de Ferraz de Vasconcelos. O município sustentou que Abissamra "mesmo antes de ingressar no cargo político, iniciou conduta de esvaziamento patrimonial e de constituição de patrimônio em nome de terceiros" e, durante o período em que foi prefeito, fez diversas aquisições de bens imóveis e móveis, em valores vultuosos, valendo-se de seus filhos, Jorge Abissamra Filho e Victor Tannios Abissamra, como "laranjas".

 

A Procuradoria do município alegou ainda que o ex-prefeito teria constituído duas empresas, das quais seus filhos eram sócios, para "ocultação de patrimônio e desvio de verbas públicas". A petição inicial frisa que a movimentação patrimonial de Jorge Abissamra e de seus filhos é incompatível com os rendimentos que percebeu no período na condição de prefeito.

 

Além disso, o município lembrou que o ex-prefeito já foi condenado em "diversas ações, cíveis e penais, por conta de desvio de verbas públicas e fraudes em licitações" e apontou indícios de que ele tenha mascarado a origem de valores recebidos de forma ilícita para constituição de patrimônio em nome de "laranjas".

 

Defesa

 

Citados, Abissamra e seus filhos sustentaram que não houve "demonstração" mínima da prática de ato de improbidade gerador de enriquecimento ilícito ou causador de prejuízo ao erário, argumentando que as provas apresentadas pela Procuradoria do município não "evidenciariam ilicitude dos recursos empregados para compra dos imóveis ou terem sido efetivamente comprados por Jorge Abissamra".

 

Eles alegaram que os bens foram comprados a partir de seus esforços pessoais, de forma parcelada.

 

Ao analisar o caso, juiz Fernando Awensztern Pavlosvki afastou a justificativa apresentada pelos réus para o "extraordinário" aumento patrimonial.

 

Segundo o magistrado, o trio se escorou em um suposto "tino de investidor" de Abissamra, "que teria multiplicado seu patrimônio no decorrer desses anos somente por meio de compra e venda de imóveis". "Tal hipótese, além de beirar o absurdo, indica que os acusados agem com desleixo e indiferença ao serem questionados sobre os graves atos que lhes são imputados", registrou.

 

COM A PALAVRA, A DEFESA

 

A reportagem busca contato com Jorge Abissamra e seus filhos. O espaço está aberto para manifestações.

 

Posted On Segunda, 29 Novembro 2021 14:08 Escrito por

Realizar uma festa de 15 anos é o sonho de muitas meninas tocantinenses, por isso, para celebrar essa nova etapa de vida, a deputada federal Professora Dorinha (DEM/TO) é admiradora do Projeto "Sonhos de Debutantes", realizado pela primeira-dama de Silvanópolis, Luciana Carvalho, por meio do Centro de Referência de Assistência Social - CRAS.

 

Com Assessoria

 

"Muitas meninas não tem como comemorar e oportunizar esse grande sonho é muito gratificante. Parabéns aos envolvidos", destacou a parlamentar. O evento foi realizado na última sexta-feira, 26 de novembro, e onze meninas tiveram o seu dia de princesa com direito à valsa, família e amigos

 

 

Segundo a primeira-dama, o projeto desenvolve um trabalho através da política de assistência social com as adolescentes no decorrer do ano. Elas participam de oficinas com vários temas, como de beleza, gravidez na adolescência, emponderamento feminino, prevenção ao uso de drogas, preparação para vida adulta e cidadania, oferecidas  por equipes de multiprofissionais do CRAS e por parceiros do projeto.

 

"A culminância do projeto se dá com o Baile dos Debutantes oferecido às jovens, onde elas serão apresentadas a sociedade. O projeto conta com apoio de colaboradores, padrinhos e patronos simpatizantes desse trabalho. Agradeço pela atenção e parceria de sempre da deputada Professora Dorinha por Silvanópolis", pontuou Luciana.

 

 

Posted On Segunda, 29 Novembro 2021 14:00 Escrito por