O projeto busca promover o intercâmbio cultural, dando visibilidade aos artistas regionais
Ana Carolina Monteiro
A Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Cidadania Amazônia, realiza nesta sexta-feira, 18, no município de Porto Nacional, mais uma edição do projeto Sexta Cultural. O evento acontecerá na Beira Rio, a partir das 18 horas, e contará com quatro atrações artísticas que se apresentarão gratuitamente para a população portuense.
Contemplando o campo da dança, o grupo Sombras do Hip Hop fará sua apresentação, difundindo e incentivando a cultura da dança de rua. A cantora Dágila Saboia sobe no palco na noite de sexta, acompanhada da banda Liberou Geral, que também faz sua participação musical, promovendo a diversão para o público da cidade. Com a temática literária, a escritora e cordelista Irma Galhardo traz seu projeto Caravana das Lendas, levando contação de história e arte para a população.
O projeto
Com foco em promover a produção e o intercâmbio cultural, o projeto Sexta Cultural visa dar visibilidade aos artistas e fazedores de cultura locais, contemplando diferentes linguagens artísticas que passam pela música, a arte circense, o teatro, a dança, o audiovisual, a cultura popular e a cultura tradicional.
O promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, titular da 19ª Promotoria de Justiça da Capital, realizou, na tarde de quarta-feira,16, vistoria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. Na visita in loco, o promotor constatou a ausência de 39 tipos de medicamentos.
Com Assessoria
A ausência de remédios prejudica pacientes hemorrágicos que são atendidos na unidade e pessoas que sofrem de outras doenças, a exemplo daqueles em tratamento de asma. No dia da vistoria, todos os antibióticos estavam em falta, com relatos de casos de pacientes com crise de asma com o tratamento prejudicado por falta de medicamento.
O Promotor também apurou o quadro reduzido de técnicos em enfermagem. Para que a escala da área esteja completa, são necessários 126 profissionais, porém, no momento, há apenas 101. Conforme relatos, o desfalque maior é no plantão noturno, havendo plantões em que profissionais atuam simultaneamente em três setores, o que, segundo ele, é uma situação alarmante.
Na vistoria, Ribeiro verificou, por meio de documentos, que a equipe administrativa da UPA solicitou, no início deste mês, à Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Palmas, em caráter de urgência, a contratação de 26 técnicos em enfermagem e sete enfermeiros, porém a solicitação não foi atendida.
Falta de insumos
Também foi constatada a ausência de soros hospitalares específicos, como os tipos ringer e glicosado, havendo disponibilidade, na Unidade de Pronto Atendimento, apenas de soro fisiológico.
Na sala de emergência, o promotor observou ainda a falta de lençóis nas macas, tendo identificado que os acompanhantes precisam levar esses itens de suas residências para atender à necessidade dos pacientes.
Diante da situação, o promotor afirmou que marcará audiência com representantes da Semus para resolução das demandas apresentadas.
O Palácio Araguaia começou a mexer suas peças no tabuleiro da sucessão municipal e, pelo que tudo indica, esse será apenas o começo de muitas mudanças que virão na principal equipe palaciana, de acordo com o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13.
Por Edson Rodrigues
Aos “companheiros” que sempre serviram a dois senhores, recomenda-se todo cuidado, pois Wanderlei Barbosa não está delegando poderes a ninguém e começou, ele mesmo, a fazer as modificações que achar necessárias.
A primeira foi um “chega pra lá” no PSB, do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, pré-candidato ao Executivo da Capital e autor da ação no STJ contra a eleição dupla na Assembleia Legislativa, onde quer porque quer a anulação da eleição do filho de Wanderlei Barbosa, Leo Barbosa, que assumirá a presidência no segundo biênio, após o fim do mandato do atual presidente Amélio Cayres.
Ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha
Essa mexida no maior colégio eleitoral do Estado, com mais de 200 mil eleitores, com previsões cada vez mais concretas de haver um segundo turno, comandada pelo próprio governador, sem delegar funções a terceiros, mostra que após o grande evento do Republicanos, partido de Wanderlei, quando o partido receberá a filiação de diversos prefeitos (muitos candidatos à reeleição), pré-candidatos que lideram as pesquisas em seus municípios, e após o outro evento de abril, quando receberá os vereadores que aproveitarão a “janela política”, a intenção do grupo palaciano é atrair o máximo de lideranças políticas dos diversos partidos de oposição.
MOVIMENTAÇÃO EM BRASÍLIA
O Observatório Político de O Paralelo 13 vem acompanhando, também, a movimentação em Brasília e em São Paulo, onde deputados federais aliados ao Palácio Araguaia articulam para assumir a presidência de dois partidos de oposição no Tocantins. A expectativa no conglomerado político palaciano é que isso ocorra até setembro, que marcaria, também, a largada das articulações para definição dos candidatos a prefeito a serem apoiados pelo grupo nos 139 municípios, com especial atenção para a Capital, Palmas.
O jogo promete ser para profissionais e, não para amadores.
A chegada de Moisemar Marinho à equipe do governo, ao contrário do que Carlos Amastha apregoa, não é uma participação do seu PSB no grupo palaciano, mas, ao contrário, o primeiro de muitos dos seus “companheiros” que o deixarão – e ao partido – na hora em que a campanha começar pra valer.
Posse do deputado Moisemar Marinho
Pela jogada de mestre de Wanderlei Barbosa, fica claro que ele mesmo comandará as articulações, o que eleva o patamar do jogo político e dificulta ainda mais para as oposições.
Enquanto o Palácio Araguaia surfar nos seus 86% de aprovação e popularidade do governador Wanderlei Barbosa, há, também, articulações das oposições ao seu governo ocorrendo em Brasília, prometendo surpresas desagradáveis à gestão estadual. Todo cuidado será pouco, principalmente para os auxiliares de Wanderlei Barbosa, para que se mantenham longe de qualquer polêmica, pois a tendência é a pressão aumentar semana após semana, pois são políticos derrotados pelo governo nas eleições passadas, ou descartados na formação das chapas palacianas, sedentos por dar o troco e fazer de tudo para tentar desestabilizar a atual gestão estadual.
Nem oposições nem governistas terão vida fácil no processo sucessório e céu de brigadeiro será uma fantasia distante. Não bastará ter apoio do Palácio Araguaia para estar bem “na fita”. Será preciso ter carisma, ser querido pelo povo, assim como não bastará empunhar a bandeira da oposição sem ter projetos, argumentos e ficha-limpa.
Mas, como o Tocantins é o Tocantins, ainda não há vencedores nem derrotados e não se pode subestimar nenhum adversário, aqui nas terras do Santo Padre Luso, por exemplo, não é aconselhável a nenhum pré-candidato a prefeito mandar fazer o terno da posse antes do último voto ser contabilizado.
Oremos!!
Dinheiro teria sido entregue por assessor da deputada bolsonarista
Por Carolina Pimentel
O hacker Walter Delgatti voltou a afirmar à Polícia Federal que recebeu R$ 40 mil da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para invadir sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir falsos documentos e alvarás de soltura. A informação foi divulgada pelo advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, após depoimento do hacker à Polícia Federal, em Brasília, nesta quarta-feira (16).
De acordo com o advogado, Delgatti confirmou o que havia dito no primeiro depoimento à PF, em São Paulo, no mês passado. No depoimento de hoje, o hacker citou uma conversa e indicou pessoas próximas a Carla Zambelli envolvidas na invasão, conforme Moreira.
“Além de confirmar, ele produziu mais provas no sentido de que ele está falando a verdade”, disse o advogado à imprensa. Os R$ 40 mil, conforme a defesa, foram pagos em depósitos bancários e dinheiro vivo, entregue por um assessor de Zambelli.
Com as novas provas, Moreira espera que Delgatti seja colocado em liberdade. O hacker estava preso em Araraquara (SP) desde o último dia 2, foi transferido hoje para Brasília e conduzido à sede da PF, na região central da capital federal.
Em nota, a defesa da deputada Carla Zambelli informa que irá se manifestar somente após conhecimento dos autos e do depoimento. “A defesa da deputada Carla Zambelli reitera que somente se manifestará após integral conhecimento do conteúdo dos autos - o que ainda não aconteceu, inclusive de referido depoimento, porém reforça e rechaça qualquer acusação de prática de conduta ilícita e imoral pela parlamentar, inclusive, negando qualquer tipo de pagamento ao mencionado hacker”.
CPMI do 8 de janeiro
O advogado confirmou que Delgatti irá comparecer à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, nesta quinta-feira (17). A defesa pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele possa ficar em silêncio no depoimento na comissão.
Entenda o caso
Walter Delgatti é suspeito de invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir falsos documentos e alvarás de soltura no Banco Nacional de Mandados de Prisão em janeiro deste ano, como um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo.
Delgatti afirma ter agido a pedido da deputada Carla Zambelli, com o intuito de desacreditar o Poder Judiciário. A deputada, por sua vez, nega ter pedido ou pago o hacker para que fizesse isso.
Zambelli diz ter pago R$ 3 mil para que o hacker fizesse melhorias no site e redes sociais dela. Ela contou ainda que apresentou Delgatti ao presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Segundo Zambelli, o hacker queria oferecer os serviços dele ao PL, participando de uma eventual auditoria nas urnas eleitorais eletrônicas. Porém, Zambelli disse que o negócio não foi fechado.
O inquérito policial que apura os supostos crimes de invasão do sistema do CNJ tramita no STF.
Delgatti ficou conhecido por ter extraído ilegalmente troca de mensagens entre Sergio Moro, então juiz da Operação Lava Jato, e o ex-procurador da República e o então coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, o que deu origem à chamada Vaza Jato, expondo os bastidores da Operação Lava Jato e reforçando os argumentos dos críticos que acusavam o Poder Judiciário de vazar informações sigilosas de forma seletiva, com objetivos políticos.
Em razão do vazamento, Delgatti responde também a processo, no âmbito da Operação Spoofing, que investiga a invasão dos celulares do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil - PR), e de outras autoridades. A ação levou o hacker pela primeira vez à prisão, em 2019.
Os empresários tiveram os benefícios aprovados na 121ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Tocantins (CDE-TO)
Por Márcia Oliveira
Visando o desenvolvimento econômico do Tocantins, o Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e Presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Tocantins (CDE-TO), Carlos Humberto Lima, recebeu empresários para assinatura de contratos do Programa de Incentivo Fiscal. Os benefícios foram aprovados na 121ª reunião ordinária do Conselho.
Participaram da cerimônia os representantes das empresas Carneiros e Santos Ltda, E M Cavalcante Junior Ltda, Profarm Comércio de Medicamentos e Material Hospitalar Ltda, Machado Coelho Confecções Ltda e Buenna Industria e Comercio de Produtos Alimentícios Ltda. Juntas essas empresas, irão injetar um valor de R$5.291.775, na economia do Tocantins, a expectativa é que sejam gerados 142 novos postos de trabalho.
Para o representante da empresa Carneiros e Santos, Kaio Hamillo Carneiro, ter o apoio do Governo é gratificante, pois contribui para o crescimento do seu empreendimento no Tocantins.
“Agradeço a oportunidade e parceria que o Governo nos oferece, ter esse apoio é muito importante pois coopera com o crescimento da nossa empresa, além de contribuir também para o desenvolvimento do nosso Estado”, disse.
O representante da Buenna Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, Bruno Daniel Silveira, pontuou a importância da parceria do Governo do Estado com o empresariado local.
“Esse benefício é muito importante para o empresariado, pois isso faz com que o comércio se alavanque e atraia novos investimentos para o Estado. Ter esse apoio é muito interessante para aumentar nossa produtividade e competitividade”, comentou o empresário.
“Essa é a nossa missão, trabalhar para o fortalecimento socioeconômico do Tocantins, e para obter bons resultados precisamos acreditar e investir no nosso empresariado, oferecendo condições operacionais e competitividade para que possam ser bem sucedidos em seus negócios. Trabalhamos para manter um ambiente propício para receber novos negócios que tragam desenvolvimento, emprego e renda para nosso Estado”, disse o gestor da Sics e Presidente do CDE-TO.