Duas denúncias contra Romero Jucá foram liberadas para julgamento pelas turmas do STF, registra o Estadão. O presidente do MDB é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Com jornal o Estado de São Paulo
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, durante o Congresso Nacional do partido, em BrasíliaPSB rejeita Alckmin e quer apoiar candidato de esquerda
Duas denúncias contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) foram liberadas para julgamento pelas turmas do Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais o parlamentar é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se os ministros aceitarem a denúncia, Jucá se torna réu em dois processos, um deles instaurado a partir da Operação Zelotes.
Um dos inquéritos é relatado pelo ministro Edson Fachin. Neste, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Jucá de receber, supostamente, nos anos de 2010 e 2014, vantagens indevidas no montante de R$ 1.333.333, entregues mediante diversas doações do empresário Jorge Gerdau ao Diretório Nacional e ao Diretório Estadual de Roraima do MDB, visando garantir sua atuação parlamentar em prol de interesses do Grupo empresarial Gerdau.
A denúncia acrescenta que as infrações penais atribuídas a Romero Jucá e a Jorge Gerdau foram reveladas no âmbito da Operação Zelotes, cujo objetivo inicial era investigar esquema de compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
Como é relatada por Fachin, quem analisará o inquérito é a segunda turma da Corte, presidida pelo próprio ministro - portanto será ele a marcar a data do julgamento.
No outro processo, relatado pelo ministro Marco Aurélio, que também liberou o inquérito para julgamento ontem, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Jucá por, supostamente, solicitar e receber propina no valor de R$ 150 mil para atuar em favor da Odebrecht na tramitação das Medidas Provisórias 651/2014, conhecida como "Pacote de Bondades", e da 656/2014, que trata da redução para zero da alíquota de PIS e Cofins.
O ex-diretor de relações institucionais da empreiteira, Cláudio Melo Filho, associou a doação destinada à campanha eleitoral do filho do senador, Rodrigo Jucá.
Em acordo de colaboração premiada, Melo Filho relatou que o pagamento ocorreu exclusivamente pelo pedido de Romero Jucá, já que a Odebrecht não tinha interesse na atuação de Rodrigo Jucá em Roraima.
O presidente da primeira turma, a qual Marco Aurélio compõe, é o ministro Alexandre de Moraes. Ele escolherá a data em que os ministro decidem se aceitam ou não a denúncia.
Nos autos dos processos, a defesa de Jucá nega as acusações da PGR e afirma não haver provas das práticas relatadas. Os advogados de Jorge Gerdau também negam as acusações.
O Brasil registrou a criação de 77.822 novas vagas com carteira assinada em janeiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas na sexta-feira, 2
Com Assessoria
É a primeira vez que o ano começa com contratações desde 2014, e o resultado é o melhor para o período desde 2012, quando foram criadas 118,9 mil vagas.
No Tocantins a cidade de Gurupi foi o destaque na geração de empregos com carteira assinada, a cidade está com saldo positivo com relação a geração de empregos. Este ano a terceira maior cidade do Tocantins tem se destacado. No mês de janeiro a Capital da Amizade foi a que obteve o melhor saldo no Estado do Tocantins na geração de emprego. foram 436 pessoas trabalhando com registro nas empresas da cidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O Caged aponta ainda que mesmo com a variação de empregos, Gurupi manteve nesse período um saldo positivo de 112 pessoas empregadas. Vamos continuar trabalhando para manter o crescimento do número de empregos em Gurupi. Isso mostra nossa potencialidade, atrai mais investidores e nos mantém como referenciais no norte do Brasil. ”, destacou o Prefeito de Gurupi, Laurez Moreira.
Os dados completos e de todas as cidades podem ser conferidas diretamente pelo site do Caged: http://pdet.mte.gov.br/caged
Ex-governador foi condenado hoje pelo juiz Bretas a mais 13 anos e 4 meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa mediante a compra de R$ 4,5 milhões em joias para Adriana Ancelmo
Com Agências
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) foi condenado nesta sexta-feira (2) a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa. Essa já é a quinta condenação do político no âmbito de processos da Operação Lava Jato e agora as penas impostas a ele já chegam a 100 anos de prisão.
A nova sentença condenatória contra Sérgio Cabral foi proferida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ, no âmbito da ação que apura irregularidades acerca da compra de joias da joalheria H.Stern. Também foram condenados a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo (10 anos e 8 meses), e os operadores Carlos Miranda (8 anos e 10 meses) e Carlos Bezerra (4 anos)
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O juiz Bretas considerou que Cabral foi "mentor intelectual" do esquema que possibilitou a lavagem de R$ 4,5 milhões em cinco operações de compras de joias. As irregularidades teriam ocorrido entre 2009 e 2014 e foram reveladas por executivos da joalheria H.Stern em acordos de delação premiada.
Segundo a denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, os operadores Carlos Miranda e Carlos Bezerra adquiriram as joias em cinco ocasiões visando ocultar a origem e propriedade de "valores provenientes de crime".
As joias adquiridas sem a emissão de nota fiscal eram: um brinco de ouro branco de 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,3 milhão); um brinco de ouro amarelo 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,8 milhão); um anel de ouro amrelo 18 quilates com brilhante solitário (no valor de R$ 1,1 milhão); um brinco de ouro amarelo 18 quilates com rubi (no valor de R$ 262 mil); e um conjunto formado uma pulseira de ouro amarelo 18 quilates com diamante, um brinco de ouro amarelo 18 quilates com diamante, e um anel de ouro amarelo 18 quilates com diamante (no valor de R$ 107 mil).
Em depoimento prestado em outubro do ano passado, Cabral reconheceu que comprava as joias por meio da atuação de terceiros . O emedebista disse que pagava pelas peças em dinheiro vivo e negou que tratava-se de recursos provenientes de desvios de contratos do governo do Estado. Segundo Cabral, o dinheiro usado para pagar os artigos de luxo era parte de "sobras" de campanhas eleitorais.
Aquela audiência ficou marcada por um bate-boca entre o ex-governador e o juiz Bretas. Cabral, na ocasião, fez menções à atividade de familiares do magistrado no comércio de bijuterias, o que incomodou o juiz.
Preso desde novembro de 2016, o ex-governador Sérgio Cabral agora já coleciona quatro condenações pelo juiz Marcelo Bretas e uma pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba. Atualmente o político está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais (PR).
Marcelo Miranda adiantou que, deste valor, R$ 6 milhões serão destinados a reformas e ampliação do Hospital de Aguiarnópolis
Por Suzana Barros
O governador Marcelo Miranda anunciou na manhã desta sexta-feira, 2, a liberação de R$ 22 milhões para a continuidade de três grandes obras: duas em Araguaína e uma em Augustinópolis. O anúncio foi feito na região do Bico do Papagaio, onde o governador esteve com a deputada federal e primeira dama Dulce Miranda; a vice-governadora Claudia Lelis, prefeitos, outros deputados estaduais e federais, inaugurando obras.
Marcelo Miranda afirmou que o recurso recebido é resultado de conversas e entendimentos com parceiros, a exemplo do Banco do Brasil. "Estivemos em Brasília e conseguimos recursos na ordem R$ 22 milhões. Destes, R$ 6 milhões serão destinados a reformas e ampliação do Hospital de Aguiarnópolis", adiantou.
Os outros valores serão destinados à continuidade de duas grandes obras em Araguaína: cerca de R$ 4 milhões para o Fórum, com obras já iniciadas; e mais R$ 12 milhões para a continuidade do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). "Esses recursos são prova de que não estamos parados. Resultam do esforço coletivo do trabalho realizado com os deputados estaduais, especialmente em Brasília", finalizou o governador.
Brasil registrou a criação de 77.822 novas vagas com carteira assinada
Com Estadão Conteúdo e JB
O Brasil registrou a criação de 77.822 novas vagas com carteira assinada em janeiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira, 2, e antecipados na quinta-feira, 1º de março, à noite, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. É a primeira vez que o ano começa com contratações desde 2014, e o resultado é o melhor para o período desde 2012, quando foram criadas 118,9 mil vagas.
O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variava entre criação de 30 mil a 111 mil vagas. A mediana previa abertura de 81 mil postos formais de trabalho.
O resultado de janeiro decorre de 1.284.498 admissões e de 1.206 676 demissões. O dado inclui os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial.
Com esse resultado mais os ajustes feitos em meses anteriores - que incorporam declarações de contratação ou demissão feitas fora do prazo -, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo após três anos de fechamento líquido de postos com carteira de trabalho. São 83,5 mil vagas geradas entre fevereiro de 2017 e o mês passado.
Em 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. Em 2017, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um saldo negativo em 20,8 mil postos. Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões.
Setores A indústria de transformação gerou 49,5 mil vagas formais em janeiro, e os serviços abriram 46.544 postos com carteira assinada no período. Juntos, os dois setores comandaram as contratações no primeiro mês do ano.
A agricultura, que costuma ter admissões nesse período de safra, registrou contratação líquida de 15.633. Boa parte das vagas foi gerada pelo setor de cultivo de soja, uma das mais relevantes no País.
A construção civil, um dos setores mais devastados pela crise, também começou 2018 com contratações, principalmente no segmento de construção de edifícios. O saldo da atividade ficou positivo em 14.987 postos.
Mas o saldo final acabou sendo afetado pelas demissões no comércio, que nesse período costuma fazer ajustes após as vendas de fim de ano. A atividade fechou 48.747 postos com carteira assinada. Também demitiram a administração pública (-802) e o setor de extração mineral (-351).