Boletim confirma sete novas mortes por Covid-19 no Tocantins; estado tem 932 casos da doença. Os registros são em Araguaína, Axixá do Tocantins, Palmas, Tocantinópolis e São Miguel do Tocantins. Foram 108 novos casos de coronarívus registrados no estado. Em Gurupi foram confirmados quatro novos casos positivos somando 39 casos
Com Assessorias
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou sete mortes por Covid-19 e 108 novos casos da doença no Tocantins. Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (13), os pacientes que não resistiram são moradores de Araguaína, Axixá do Tocantins, Palmas, Tocantinópolis e São Miguel do Tocantins. Ao todo, 21 pessoas morreram no estado por causa do coronavírus.
108 novos casos
Dos novos casos de coronavírus, 39 foram registrados em Araguaína, que continua sendo a cidade com mais confirmações da infecção. Palmas teve mais 21 pessoas infectadas.
Os outros diagnósticos foram em Axixá do Tocantins (3), Cariri do Tocantins (5), Colinas do Tocantins (2), Darcinópolis (2), Fátima (1), Goiatins (1), Gurupi (4), Miranorte (1), Nova Olinda (16), Paraíso do Tocantins (3), Ponte Alta do Tocantins (2), Porto Nacional (1), São Bento do Tocantins (1), São Miguel do Tocantins (5) e Tocantinópolis (1).
Em Gurupi
O Comitê Gestor de prevenção ao coronavírus em Gurupi informou que até as 11 horas desta quarta-feira, 13 de maio de 2020, foram confirmados quatro novos casos positivos para COVID-19 somando 39 casos. Conforme a Vigilância Epidemiológica do Município de Gurupi, os casos confirmados são uma mulher, de 19 anos, que teve contato com caso positivo; uma de 35 anos, que também manteve contato com caso positivo e uma senhora de 79 anos, que teve contato com o caminhoneiro que faleceu. O quarto caso positivo trata-se de um homem de 39 anos, que a origem da transmissão está sendo analisada. Todos os residentes de Gurupi que testaram positivo estão em isolamento domiciliar e apresentam sintomas leves da doença.
Nas últimas 24 horas foram realizados no Centro de Triagem 12 testes SWAB enviado para o LACEN Palmas, sendo cinco homens, entre 1 e 61 anos; sete mulheres entre 3 e 51 anos. Eles estão em isolamento domiciliar. Foram realizados também 13 Testes Rápidos com resultados negativos.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foram realizados 16 testes SWAB enviado para o LACEN, e todos estão em isolamento domiciliar. Destes, sete são homens entre 34 e 59 anos, e nove mulheres entre 21 e 59 anos. Cinco pessoas realizaram Testes Rápidos com resultados negativos.
Gurupi contabiliza até o momento 362 casos descartados, 39 confirmados, seis pessoas recuperadas e 52 casos suspeitos.
Alta Hospitalar
Dois pacientes que testaram positivo para COVID-19 e estavam hospitalizados receberam alta hospitalar e permanecem em isolamento domiciliar e acompanhados pela equipe da Vigilância Epidemiológica.
Pacientes Internados
A paciente de 66 anos que foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP), permanece internada.
Recomendações
O primeiro óbito por COVID-19 e o estágio de transmissão comunitária no município nos atentam para a necessidade de redobrar os cuidados em relação ao distanciamento social e higiene populacional, todos precisam estar atentos e colaborar para o controle da disseminação do vírus na comunidade respeitando os decretos e ações que estão sendo adotados.
O Comitê reforça para a comunidade a recomendação do uso de máscara de proteção, item que passou a ser obrigatório na cidade.
O médico e integrante do Comitê Gestor, Maurício Nauar Chaves, falou da importância desse equipamento de proteção. “A máscara deve ser usada por todos para evitar a propagação da doença. Lembrar sempre que a parte externa da máscara é contaminada, ela é o filtro, e como filtro, a sujeira fica do lado de fora, sendo assim, não se deve tocar nessa parte da máscara, se o fizer, estará perdendo a função de proteção. Também devemos ao retirá-la, mesmo tocando somente na parte de dentro, lavar as mãos logo depois, e quando ela ficar úmida ou quando vence a validade do fabricante, deverá ser trocada por outra”, explicou
Alguns receberam automaticamente o auxílio por estarem no Cadastro Único ou serem beneficiários do Bolsa Família
Com Estadão Conteúdo
Mais de 70 mil militares receberam o auxílio emergencial de R$ 600 destinado a trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus. A informação é dos ministérios da Cidadania e da Defesa. Em nota, as pastas reforçaram que os Comandos das Forças Armadas apuram "possíveis irregularidades" no processo.
"Os Ministérios da Defesa (MD) e da Cidadania (MC) informam que, dos quase 1,8 milhão de CPFs constantes da base de dados do MD, 4,17% (73.242) receberam o auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal. Isso inclui militares (ativos e inativos, de carreira e temporários), pensionistas, dependentes e anistiados", diz o texto.
Ainda de acordo com o governo, as Forças Armadas apuram "individualmente cada caso" e "os valores recebidos indevidamente serão restituídos". Segundo os critérios para o recebimento do auxílio emergencial, o beneficiário não pode ter emprego formal ativo, o que inclui "todos os agentes públicos, independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou função temporários ou de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração e os titulares de mandato eletivo".
Além disso, para receber o benefício o trabalhador precisa ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50) e ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família. O beneficiário também não pode ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
De acordo com o Ministério da Cidadania e da Defesa, é possível que militares tenham recebido o auxílio emergencial automaticamente por terem o CPF registrado no Cadastro Único ou serem beneficiários do Bolsa Família.
Outra hipótese levantada pelas pastas é que entre os militares que solicitaram o auxílio podem ter pessoas pertencentes a famílias cuja renda mensal está dentro dos critérios solicitados pelo governo, o que pode ter levado com que interpretassem "equivocadamente" as regras de recebimento do benefício.
"Havendo indícios de práticas de atos ilícitos, os Ministérios da Defesa e da Cidadania adotarão todas as medidas cabíveis, mantendo sempre o compromisso com a transparência", afirmam as pastas.
Jornal 'O Estado de S. Paulo' pediu na Justiça acesso aos exames. Presidente tinha anunciado resultados, mas se recusou a mostrar documentos até o processo judicial
Com Agências
O presidente Jair Bolsonaro citou o respaldo da lei mais uma vez para falar sobre a proteção da sua intimidade para justificar o sigilo de seus exames para o novo coronavírus. O jornal O Estado de S. Paulo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obter o resultado dos exames de covid-19, que o mandatário se recusa a divulgar.
Bolsonaro destacou que mandou entregar os papéis e que agora está "na mão" do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que decidirá sobre o assunto. "Eu estou fazendo valer a lei. Eu e você nós somos escravos da lei e a lei disse que a intimidade, isso aí você não precisa divulgar. Por isso, desde o começo eu me neguei a mostrar", declarou.
Na noite de terça, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que entregou ao ministro os exames que o presidente fez para detectar o novo coronavírus. O gabinete de Lewandowski comunicou que os exames foram recebidos às 22h de terça-feira e que seriam encaminhados para análise do ministro nesta quarta.
"O meu advogado chama doutor José Levi, da AGU. O ministro vai decidir hoje. O Lewandolvisk deve decidir hoje à tarde se dá a liminar, decide se eu entrego ou não, mas já mandamos entregar para ele, e ele decide o que fazer. Está na mão dele", disse.
Lewandowski teria a palavra final sobre uma ação aberta pelo jornal para ter acesso aos testes. A Justiça Federal de São Paulo e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região garantiram o acesso aos exames, mas o Superior Tribunal de Justiça acolheu o recurso da AGU na semana passada e manteve o sigilo sobre os documentos. O Estado então fez novo pedido ao STF.
Bolsonaro informou em março que fez dois exames e que ambos deram negativo para covid-19, mas se recusava a apresentar os laudos até esta terça-feira.
"Alguns acham que estou mentindo sobre exame ter dado negativo, já adianto que caíram do cavalo, como vão cair do cavalo sobre o vídeo", disse em referência ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A gravação é objeto de inquérito no STF que apura possíveis interferências de Bolsonaro na Polícia Federal.
Em reunião extraordinária, realizada na manhã desta terça-feira, 12, deputados integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovaram, por unanimidade, Projeto de Leidirecionado a beneficiar profissionais da saúde. A aprovação ocorre no Dia Internacional da Enfermagem.
Com Assessoria
De autoria da deputada Vanda Monteiro (PSL), o Projeto dispõe sobre o pagamento de insalubridade para os profissionais da saúde e de outros quadros que atuam na linha de frente da pandemia do coronavírus.
A deputada comemora a primeira etapa de apreciação, destacando a sensibilidade dos demais parlamentares e o reconhecimento de uma situação especial neste momento. “Esses profissionais estão arriscando a vida em nome da nossa saúde”.
Ricardo Ayres (PSB) reforçou que “esse é um justo reconhecimento aos profissionais que estão na árdua luta de enfrentamento ao Coronavírus”.Segundo ele, esse é um direito adquirido que a Assembleia Legislativa está propondo fazer valer.
Emenda
O projeto contou com emenda modificativa da relatora, deputada estadual Cláudia Lelis (PV). Com a emenda, o pagamento da insalubridade não será restrito apenas aos servidores concursados, mas para todos.
Após aprovação na CCJ, o projeto segue para a Comissão de Finanças e para a Comissão de Saúde para, então, ser lavado à apreciação do Plenário da Assembleia Legislativa.
Por Lauro Jardim de Veja
Augusto Aras sempre foi tido, com justa razão, como alguém de excelentes relações com Jair Bolsoanro que, afinal, o escolheu Procurador-Geral da República.
Portanto, havia uma quase certeza no ar, inclusive entre os integrantes de sua equipe, que ele não denunciaria Bolsonaro no inquérito que corre no STF sob a responsabilidade de Celso de Mello.
Pois bem, ao menos uma pessoa que esteve hoje com Aras contou que o PGR estava "absolutamente impressionado" com o relato que recebeu sobre o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Ainda segundo esse interlocutor, pelo tom do que foi dito por Aras, ele deve preparar a denúncia contra Bolsonaro.