"Dinheiro serve para fazer mais dinheiro", diz Luiz Barsi. O paulistano de 80 anos não se preocupa com as oscilações da Bolsa: sua aposta é nas ações que pagam bons dividendos

 

Por Estadão Conteúdo

 

Maior investidor individual do Brasil, o paulistano Luiz Barsi, de 80 anos, encara a linha vermelha do metrô duas vezes por dia, de segunda a sexta-feira. De manhã, sai do Tatuapé, onde mora, até a Estação Anhangabaú, onde trabalha - fazendo o caminho de volta no fim da tarde.

 

Na última sexta-feira, 23, quando conversou com o jornal O Estado de S. Paulo, seu patrimônio na Bolsa beirava os R$ 2 bilhões. Mesmo assim, estava vestido de calça jeans, sapato social preto de R$ 200 e uma camisa comprada no Centro. Com cinco filhos e no terceiro casamento, não usava aliança, "não gosto de joia pendurada". O único adereço era um relógio sem marca, com pulseira de couro preta, ponteiros e marcadores dourados. "Dinheiro não é para gastar, só serve para fazer mais dinheiro", diz.

 

Apelidado de "Rei da Bolsa", Barsi desenvolveu há 46 anos sua Carteira de Previdência, que consiste em comprar ações que pagam bons dividendos para segurá-las, independentemente de sua cotação. Os dividendos são parte do lucro das empresas distribuído periodicamente aos acionistas. Geralmente, empresas que são boas pagadoras estão em estágio de crescimento avançado, não necessitando de tantos investimentos para financiar sua expansão. A carteira de Barsi tem 12 empresas, que ele mantém há anos, algumas há mais de três décadas. "Eu não invisto em ações da Bolsa. Eu compro participações em empresas com bons projetos. Gosto de companhias tradicionais e só compro as ações quando os preços estão em queda, nunca em alta." Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

 

Depois de superar o patamar de 100 mil pontos, a Bolsa voltou a cair, influenciada pela guerra comercial. No momento em que conversamos, o Ibovespa está em 97 mil pontos. Como o investidor Luiz Barsi se comporta em momentos de volatilidade como nos últimos dias?

Como se não estivesse acontecendo nada. As pessoas não ganham dinheiro na Bolsa porque ficam preocupados com esses 97 mil pontos, 100 mil pontos. Isso não vale nada. Primeiro porque você não compra o índice, compra as ações. O índice é uma carteira teórica com 64 ações. Se as cinco principais ações subirem e o resto cair, o índice vai dizer que o mercado subiu. Eu nem tomo conhecimento desse índice.

 

E como toma suas decisões de investimento?

Presto atenção nos projetos das empresas. Hoje tenho 12 papéis em meu portfólio. Ações que eu não vendo. O mais antigo é do Banco do Brasil, que está comigo há 32 anos. Sabe quantos anos tem o Banco do Brasil? Tem 200 anos. O segundo mais antigo é da Klabin. Sabe quantos anos tem a Klabin? Tem 120 anos. Eu sou sócio dessas empresas, que pagam bons dividendos. A Klabin paga bem para mim e garante a vida da família controladora há 50 anos. Circunstancialmente, eu posso ter um ou outro papel, mas que não faz parte da Carteira de Previdência. Muitas vezes aparece uma oportunidade boa de mercado para comprar, vislumbrar uma subida boa, então eu compro para me alavancar e depois vender, injetando mais dinheiro nas minhas 12 empresas.

 

Como está distribuído seu patrimônio hoje?

Está tudo em ações. Não tenho dinheiro em renda fixa, que no Brasil deveria se chamar perda fixa. Hoje meu dinheiro está em projetos de energia elétrica, celulose e papel, setor financeiro e cloro e soda, com a Unipar. Eu não compro para fazer como a maioria. Você sabe qual é o longo prazo da maioria das pessoas que operam no mercado? Quinze minutos no máximo. Eles não compram ações, compram batata quente. Compram ação e já querem vender. Eu aprendi a administrar a ansiedade. Sempre haverá uma ação, dez ou quinze que estarão em um bom momento, com uma boa oportunidade. O mercado de ação no Brasil não é de risco, mas de oportunidades.

 

E como reconhecer essa oportunidade?

Quando a empresa mostra para você um bom projeto que ela ainda não conseguiu completar e está em um momento de recuperação. Por exemplo?Eu avalio há algum tempo o projeto da Paranapanema, que foi uma empresa canibalizada pelo Partido dos Trabalhadores, como foi Petrobrás, Eletrobrás. Alguns acionistas, entre os quais Previ, Petros, Caixa, que tinham dinheiro lá, resolveram colocar gestores competentes para recuperar a empresa. Esses gestores fizeram um projeto de recuperação, que li na integridade. Cheguei à conclusão de que era um bom projeto para os próximos quatro anos. Isso aconteceu há três anos. O papel custava R$ 0,80. Hoje custa R$ 40. Na própria Eletrobrás tenho uma boa quantidade de ações. Comprei na época em que a Dilma publicou a Medida Provisória 579, quando tentou reduzir o custo da energia elétrica por decreto. Na época, se eu encontrasse a Dilma, daria uma beijo nela. Porque a Eletrobrás caiu a R$ 4 e comprei. Hoje ela custa mais de R$ 50. Essa é a oportunidade, porque a Eletrobrás não vai quebrar nunca.

 

Críticos de sua estratégia dizem que comprar ações pensando em dividendos é uma boa ideia, mas para quem já tem muito dinheiro. O que diz sobre isso?

Eu não tinha dinheiro no início. Morava em um cortiço no Brás quando era pequeno. Você precisa olhar a Bolsa como um projeto de longo prazo, lá para frente. Quando comecei, comprei 100 ações por centavos, depois mais 200 ações. Comprava todos os meses. Em 10 anos eu já estava aposentado, independente financeiramente, só com o dinheiros que recebia mensalmente dos dividendos. Não conheço ninguém que ganhou dinheiro especulando na Bolsa, que ganhou dinheiro comprando opções, que ganhou dinheiro com estratégias de alavancagem.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Posted On Terça, 27 Agosto 2019 07:29 Escrito por O Paralelo 13

Seu pai, o vereador Cesar Maia (DEM-RJ), também é acusado dos mesmos crimes; inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal

 

Com iG UOL

 

A Polícia Federal concluiu uma das investigações envolvendo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e atribuiu a ele os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro por supostamente ter solicitado e recebido repasses da Odebrecht. Seu pai, o vereador Cesar Maia (DEM-RJ), também é acusado dos mesmos crimes. O relatório da PF foi finalizado na semana passada e enviado ao relator do caso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin .

 

Fachin enviou os autos nesta segunda-feira (26) para a Procuradoria-Geral da República (PGR), a quem cabe decidir se apresentará denúncia contra Maia com base nesses fatos. Os repasses da Odebrecht teriam ocorrido via caixa dois, em dinheiro vivo , e também por meio de doações oficiais de empresas do grupo Petrópolis usadas pela empreiteira para terceirizar suas doações, prática que é chamada pela PF de "caixa três" e foi classificada criminalmente como falsidade ideológica eleitoral.

 

A investigação se baseou em provas indiciárias e não houve uma comprovação cabal das entregas dos recursos em dinheiro vivo. Dentre as provas usadas estão dados do sistema interno de pagamentos de propina da Odebrecht — o Drousys —, nos depoimentos dos delatores da empreiteira, em registros de entrada na sede da Odebrecht e em registros telefônicos.

 

"Os elementos probatórios colhidos nos permitem afirmar com segurança sobre a realização de solicitações indevidas entre os anos de 2008 e 2010 por parte do deputado federal Rodrigo Maia e o atual vereador da cidade do Rio de Janeiro Cesar Maia no valor total de R$ 1.800.000,00, bem como acerca do recebimento de pagamentos indevidos pela Odebrecht, nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014, no valor R$ 1.600.000,00, em espécie, sendo que parte relevante, cerca de R$ 750.000,00 foi paga quando Rodrigo Maia e César Maia não eram candidatos (R$ 300.000,00 em 2008) ou fora do período eleitoral (R$ 450.000,00 em dezembro de 2010 e janeiro de 2011)", escreveram os delegados Bernardo Guidali Amaral e Orlando Cavalcanti Neves Neto.

 

Na conclusão, a PF afirma que há "elementos concretos de autoria e materialidade". Segundo os investigadores, "estão presentes indícios suficientes" de que o deputado federal e e o vereador cometeram "delito de corrupção passiva ao solicitarem e receberem contribuições indevidas nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014".

 

Sobre o crime eleitoral cometido por receber recursos do Grupo Petrópolis quando a verdadeira doadora era a Odebrecht , a PF escreveu que os dois acusados praticaram a "modalidade Caixa 3, ao apresentar apenas as informações de cunho estritamente formal das doações repassadas por empresas interpostas quando o verdadeiro doador era o Grupo Odebrecht".

 

Eles também teriam cometido o delito de lavagem de dinheiro quando, em 2010 e 2014, "ocultaram e dissimularam a origem, com o objetivo de dar lastro e legitimar o recebimento valores indevidos com as doações eleitorais feitas pelo Grupo Petrópolis e as distribuidoras de bebidas Praiamar e Leyroz, a pedido do Grupo Odebrecht", disse a PF .

 

Pelo envolvimento no caixa três, o empresário Walter Faria, dono do grupo Petrópolis e alvo da 62ª fase da Lava Jato , foi acusado do crime de lavagem de dinheiro no caso. O ex-assessor de Cesar Maia, João Marcos, também é acusado de corrupção passiva. Procurada, a assessoria de Rodrigo Maia ainda não respondeu. Os demais citados ainda não foram localizados.

Posted On Terça, 27 Agosto 2019 03:43 Escrito por O Paralelo 13

Gestões municipais têm até 27 de setembro para indicar vias que serão pavimentadas ou recuperadas, além de apresentar documentação exigida pela Caixa e Governo

 

Por Élcio Mendes

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, se reuniu com prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de Câmaras Municipais dos 139 municípios na tarde desta segunda-feira, 26, no auditório do Palácio Araguaia. Na pauta, o detalhamento dos dois financiamentos da Caixa Econômica Federal para o Governo do Estado, um no valor de R$ 453 milhões para obras estruturantes no Estado e nos municípios, onde cada um dos 139 municípios receberá obras de pelo menos R$ 1,02 milhão cada, e outro de R$ 130 milhões, este último específico para a construção da nova ponte de Porto Nacional.

 

Logo na abertura da reunião, o secretário de Estado da Fazenda, Sandro Henrique Armando, e o secretário-executivo de Planejamento e Orçamento, Sergislei Moura, apresentaram aos prefeitos a relação de documentos e informações que precisam constar nos projetos, que tem prazo até 27 de setembro para serem apresentados junto à Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz).

 

O deputado Federal Carlos Henrique Amorim participou do encontro

 

Outra informação repassada aos prefeitos foi o detalhamento de quais obras serão contempladas pelos dois financiamentos, como o Hospital Geral de Gurupi, as rodovias ligando Gurupi ao Trevo da Praia (TO-365); pavimentação da rodovia ligando Lagoa da Confusão à Barreira da Cruz (TO-225); a duplicação da rodovia ligando Araguaína ao Novo Horizonte; a pavimentação da TO-243 ligando Araguaína ao povoado Mato Verde; reforma do ginásio Ercílio Bezerra, em Paraíso do Tocantins e do estádio Castanheirão, em Miracema; e ainda, a viabilização de obras como a construção de unidades habitacionais, e complementação de obras do programa Pró-Transporte.

 

Decreto

Em virtude das obras nos municípios serem de pavimentação ou recuperação de ruas, os trabalhos ficarão a cargo da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), e por isso, foi assinado um Decreto pelo Governador do Estado, para que a Ageto firme cooperação técnica com os municípios visando à execução dessas obras. O Decreto de número 5.893, está publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 26.

 

O Governador solicitou agilidade tanto para sua equipe, como para os prefeitos em relação à documentação e projetos, que não terão custos para os municípios, pois já tem sua despesa paga pelos recursos destinados a cada prefeitura. “Chegou a hora de chamar os prefeitos para eles apresentarem os projetos que vão ser executados nos seus municípios. Dentro de 40 dias temos que dar andamento para fazermos as licitações. Nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas nos municípios e gerar empregos”, afirmou Mauro Carlesse.

 

O superintendente em exercício da Caixa, Vandeir Ferreira, reconheceu o esforço que a Gestão tem feito para enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal e resgatar a credibilidade do Estado. “O Estado do Tocantins está fazendo a parte dele. Sempre tivemos este projeto, mas estamos há um passo de fazer acontecer”, destacou o Superintendente.

 

O Governador solicitou agilidade tanto para sua equipe, como para os prefeitos em relação à documentação e projetos, que não terão custos para os municípios 

O vice-presidente da Associação Tocantinense dos Municípios, Diogo Borges, que representou a entidade no evento, afirmou ser um dia histórico, que há muito é aguardado pelos prefeitos, pois suas gestões precisam do apoio do Governo do Estado para realizar investimentos em infraestrutura nos municípios. “Nós agradecemos ao trabalho do governador Carlesse e toda a sua equipe e a ATM é parceira nesse grande projeto que irá gerar empregos e desenvolvimento para o Tocantins”, declarou.

 

Presenças

Também participou do evento, o vice-governador Wanderlei Barbosa; o deputado federal Carlos Henrique Gaguim; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antonio Andrade; o defensor público-geral, Fabio Monteiro; o procurador geral de Justiça, José Omar de Almeida; deputados estaduais, secretários de estado e presidentes de autarquia.

Posted On Terça, 27 Agosto 2019 03:34 Escrito por O Paralelo 13

Com os olhos do mundo voltados para o Brasil, aguardando quais medidas efetivas o governo está tomando para conter os incêndios e a devastação na Amazônia, Jair Bolsonaro resolveu "denunciar" porta-voz da família Marinho no Twitter (veja o vídeo)

 

Com Revista Forum

 

Com os olhos do mundo voltados para o Brasil, aguardando quais medidas efetivas o governo está tomando para conter os incêndios e a devastação na Amazônia, Jair Bolsonaro deu de ombros e publicou, neste sábado (24) em sua conta no Twitter, que o jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, teria recebido R$ 375 mil por uma palestra no Senac/RJ.

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“Você contrataria um palestrante para sua empresa pagando R$375.000? Se contratar o dinheiro é seu e ninguém tem nada a ver com isso, tá ok? Mas, Merval Pereira, colunista do O Globo, em 24/03/16, pela empresa MPF Produções e Eventos,recebeu do SENAC/RJ, R$375.000 por uma palestra”, ironizou Bolsonaro.

 

Principal porta-voz da família Marinho, Merval Pereira, junto com Ali Kamel, é quem dá as diretrizes para cobertura política dos veículos das organizações Globo.

 

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2019 15:46 Escrito por O Paralelo 13

Projeto de criação de tilápias em tanques-rede foi lançado em Brejinho de Nazaré

 

Por Jarbas Coutinho

 

A política de incentivos à criação e o comércio de pescado no Tocantins, adotada na atual gestão começa a dar resultados práticos. Nesta segunda-feira, 26, foi lançado o primeiro projeto de criação de tilápias em tanques-rede no Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, na Fazenda Parque Aquícola Brejinho II, no Assentamento Boa Sorte, município de Brejinho de Nazaré. O evento contou com a presença do governador do Tocantins, Mauro Carlesse.

 

Em um primeiro momento o projeto recebeu cerca de 40.500 alevinos distribuídos em nove tanques-rede, construídos com material de alumínio e telas de aço inox. O projeto foi viabilizado a partir dos incentivos concedidos pelo Governo do Tocantins, por meio de lei especifica que concede isenção para a produção e comercialização de pescado, como frisa o presidente da Associação de Aquicultura de Brejinho de Nazaré, Jacinto Neto, um dos responsáveis pelo investimento.

 

“A Lei foi fundamental para a implantação desse projeto, sem ela não teríamos os incentivos, o que inviabilizaria todo o investimento e a opção pela tilápia é pela rusticidade da espécie, capacidade de produção e aceitação no mercado. Enquanto um tanque comporta 1.500 alevinos de tambaqui, com a tilápia o mesmo tanque comporta 4.500 e em seis meses podem ser abatidos", explicou.

 

O projeto da Associação de Aquicultores de Brejinho foi implantado em parceria com a prefeitura local e parceiros. De acordo com a prefeita Myuki Hyashida, a implantação do parque custou mais de R$ 1 milhão e foi viabilizado a partir da liberação da atividade de criação da tilápia e da lei de incentivo ao setor de aquicultura no Estado. Ela destacou que embora inicialmente tenham sido utilizados apenas nove tanques, 25 unidades estão à disposição da Associação.

 

 

"Para nós esse evento hoje pode fazer a diferença, porque podemos transformar Brejinho na cidade do peixe. A geração de renda é fantástica, movimenta toda uma cadeia e a economia da região. O governador foi determinante para que isso se torne realidade".

 

O governador Mauro Carlesse entende que a isenção oportuniza, principalmente para o pequeno e médio produtor, as condições para facilitar a vida das pessoas que queiram trabalhar. “O Tocantins reúne todas as condições para a atividade, porque conta com água em abundância e de boa qualidade, clima propício e matéria prima para produção de ração. Além de gerar emprego e renda a atividade vai movimentar toda a cadeia produtiva e atrair novos investimentos", explicou ressaltando ainda que o Estado pode se tornar o maior produtor de tilápia do Brasil. “As condições agora existem".

 

O titular da pasta da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, César Halum, lembrou que a atividade de piscicultura existe no Estado há vários anos, mas só a partir da criação de uma legislação específica de incentivo o setor será alavancado. "É uma atividade que vai ajudar a aquecer a atividade econômica e resolver uma questão social. O Governo do Estado cumpre a sua função social, porque beneficia os pequenos produtores".

 

Incentivos

A tilápia, embora seja uma das espécies mais procuradas no mercado, não era permitida a criação no Tocantins. Com a Resolução nº 88 (2018), do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Tocantins foram estabelecidos novos critérios para o licenciamento ambiental para projetos de cultura e liberado o cultivo da tilápia também em tanques-rede em cursos d’água do Estado.

 

Para impulsionar o setor de aquicultura no Estado, o governador Mauro Carlesse enviou projeto de lei a Assembleia Legislativa propondo incentivos ao setor. Com a Lei nº 3.516 e a Lei Complementar nº 124 sancionadas pelo Governador Mauro Carlesse, foi estabelecido os incentivos à criação e o comércio de pescado no Tocantins. A ação vai impulsionar a atividade e proporcionar condições de crescimento dos pequenos, médios e grandes empreendimentos no setor e, automaticamente, promover a geração de mais empregos e renda para os tocantinenses.

 

Posted On Segunda, 26 Agosto 2019 15:18 Escrito por O Paralelo 13