Desde 17 de janeiro o dólar não fecha um dia em alta. Em janeiro a divisa acumula queda de 5,27%
Com site Terra
Num dia de ganhos para os ativos brasileiros, a bolsa de valores subiu quase 3% e atingiu o maior nível desde dezembro. O dólar teve a nona queda seguida e atingiu o menor valor em mais de dois meses.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quinta-feira (30) aos 126.913 pontos, com alta de 2,82%. O indicador foi impulsionado por ações ligadas ao consumo. Isso porque o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) não deu pistas sobre o que o Banco Central (BC) fará com a Taxa Selic (juros básicos da economia) depois da reunião de março.
O Ibovespa está no maior nível desde 11 de dezembro. A possibilidade de que o BC suba os juros menos que o esperado animou a bolsa de valores. Taxas mais baixas estimulam a migração de investimentos em renda fixa para o mercado de ações.
No mercado de câmbio, o dia também foi marcado pelo alívio. O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,852, com queda de R$ 0,014 (-0,24%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,93 por volta das 9h15, mas inverteu o movimento e recuou. Em janeiro, a moeda norte-americana cai 5,27%.
Diferentemente dos últimos dias, em que as notícias do governo Donald Trump influenciavam o mercado financeiro, o cenário internacional não pesou tanto. O novo presidente norte-americano reafirmou a intenção de impor uma tarifa de 25% sobre as importações do México e do Canadá, mas a ameaça não repercutiu no mercado brasileiro.
Além da possibilidade de que o Banco Central diminua o ritmo de aumento da Selic, a divulgação de que o déficit primário em 2024 ficou em R$ 43 bilhões, resultado melhor que a previsão de rombo de R$ 55,4 bilhões, segundo a pesquisa Prisma Fiscal, feita pelo Ministério da Fazenda.
Reajute de 6,27% vale para docentes que trabalham 40 horas semanais em creches, pré-escola, ensino fundamental e médio em todo o País
Com Agência Brasil
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), anunciou na noite desta quinta-feira, 30, um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da educação básica em todo o Brasil. O piso, válido para jornadas de 40 horas semanais, passou de R$ 4.580 para R$ 4.867,77.
O reajuste é retroativo a 1º de janeiro, como prevê a Lei do Magistério, de 2008. A cada início de ano, o Ministério da Educação (MEC) define e anuncia qual é o reajuste e o valor do piso para aquele ano. A educação básica é aquela que engloba a creche, a pré-escola e os ensinos fundamental e médio.
Em resposta ao anúncio do ministro na rede X (antigo Twitter), a maioria das respostas publicadas por internautas eram reclamações de que muitos Estados e municípios não respeitam essa remuneração mínima.
"A gente quer é uma alteração na lei do piso para que os Estados e municípios que não paguem o piso sofram punição", escreveu um internauta. "De que adianta aumentar a nível federal se Estados e municípios não cumprem o piso salarial?", questionou outro.
Por outro lado, gestores dos governos locais, sobretudo prefeituras, reclamam que a Lei do Piso pressiona o orçamento das pequenas cidades.
Da Assessoria
Nesta quinta-feira, 30, um importante seminário sobre Segurança no Trânsito reuniu especialistas, parlamentares e autoridades em Brasília (DF). Entre os palestrantes, estava o presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, que abordou o tema “LEI SECA, COMO FAZER UMA LEI PEGAR?”, trazendo reflexões sobre os desafios da implementação e efetividade das normas de trânsito no Brasil.
Durante sua fala, o senador citou leis bem-sucedidas, como a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, que enfrentou resistências iniciais, mas hoje é amplamente acatada e cumprida pelos motoristas. “Apenas aprovar uma lei não basta. É preciso reunir um conjunto de ações para que isso aconteça: campanhas educativas, fiscalização rigorosa e coerência na legislação”, ressaltou.
Como contraponto, Eduardo Gomes mencionou exemplos de leis que “não pegaram”, como a que previa multas para pedestres e ciclistas que desrespeitassem normas de trânsito. Para o senador, a eficiência de uma lei depende diretamente do comprometimento da sociedade e da consistência em sua aplicação.
O evento contou ainda com a participação de renomados especialistas, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que falou sobre “O impacto jurídico da Lei Seca”; o deputado Hugo Leal, autor da Lei Seca, que abordou sua atuação legislativa no tema; o professor Marcos Méier, que discutiu a “Abordagem socioemocional no trânsito”; Colemar Natal Câmara Ferreira Nunes de Melo, que tratou da “Gestão do trânsito e capacitação dos agentes”; e o professor Jorge Tiago Bastos, que palestrou sobre “Engenharia de transportes e redução de velocidade”.
Finalizando sua participação, o senador Eduardo Gomes enfatizou a necessidade da conscientização coletiva para a segurança no trânsito. “Não existe um fiscalizador para cada motorista. A responsabilidade começa por cada um de nós. No Congresso Nacional, seguiremos aprimorando a legislação, mas nenhuma lei será suficiente sem a adesão da sociedade. Continuarei atuando para garantir que a Lei Seca seja cada vez mais eficaz. Contem comigo nessa luta”, finalizou.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília
Com site Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que, se novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir impor tarifas de importação sobre produtos brasileiros, o Brasil vai responder com taxas sobre os produtos norte-americanos.
Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, Lula ainda criticou Trump por retirar os EUA do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde (OMS), classificando as decisões como uma “regressão”.
O presidente dos Estados Unidos mencionou o Brasil em diferentes ocasiões. “Índia nos taxa muito. Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos cobrar está bem, mas nós vamos cobrar o mesmo”, disse em uma coletiva de imprensa pouco antes de assumir para seu terceiro mandato.
Lula diz rir de Kassab
Outro político comentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o ex-ministro Gilberto Kassab. O presidente disse ter dado risadas da declaração do presidente nacional do PSD, que afirmou que, se a eleição presidencial ocorresse hoje, o petista não seria reeleito.
“Comecei a rir [da crítica]. Ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia, mas olhei no calendário e vi que a eleição é só daqui a dois anos, então fiquei despreocupado“, disse Lula a jornalistas nesta quinta-feira, 30.
Durante participação em um evento empresarial na quarta-feira, 29, em São Paulo, Kassab reconheceu a força política de Lula, mas afirmou que “se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição”.
Suas críticas mais severas foram direcionadas à política econômica do governo, personificada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse.
Kassab, vale lembrar, chefia uma legenda que comanda os ministérios da Agricultura, Pesca e Aquicultura e Minas e Energia e abriga importantes aliados do petismo no Congresso. Ao mesmo tempo, é secretário de governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), potencial opositor de Lula em 2026, em São Paulo.
Da Assessoria
Nesta quarta-feira, 29, a II Semana Internacional da Proteção de Dados iniciou em Brasília (DF), com intensos debates sobre "A Importância da Proteção de Dados e da Regulação das Novas Tecnologias". O evento, que seguirá até esta quinta-feira, 30, contou com a participação do presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, e reúne especialistas e autoridades de diversas áreas para discutir os desafios e avanços na governança de dados, segurança cibernética e conformidade regulatória no Brasil e no mundo.
O senador Eduardo Gomes, um dos principais painelistas do evento nesta quarta-feira, destacou a importância do trabalho Legislativo na proteção dos dados dos cidadãos brasileiros. Ele ressaltou sua atuação na criação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e na formulação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), fundamentais para a regulamentação do setor no país.
“O primeiro passo foi dado, mas há muito o que fazer. Existem temas que provocam grandes dúvidas: proteção é uma coisa, propriedade é outra. É preciso qualificar profissionais para compreender melhor esse tema tão complexo, que também dialoga com o Projeto de Lei 2338, do qual fui relator e que foi aprovado na Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial [CTIA] e no plenário do Senado. Agora, o projeto segue para a Câmara dos Deputados para dar sequência aos trâmites legais”, afirmou o senador.
Eduardo Gomes também mencionou as eleições para as mesas diretoras da Câmara e do Senado, que ocorrerão no próximo final de semana, e expressou otimismo quanto ao trabalho que será desenvolvido ao longo do ano Legislativo. “Estamos confiantes de que o Congresso continuará avançando em pautas essenciais para o desenvolvimento do Brasil no campo da proteção de dados e da inteligência artificial”, concluiu.
A abertura do evento ficou a cargo do Dr. Fabrício Mota, presidente da GovDados, que enfatizou a relevância do fórum como espaço de aprendizado e troca de conhecimentos sobre proteção de dados e destacou a atuação do senador Eduardo Gomes na criação da ANPD e na formulação da LGPD, elementos fundamentais para a regulamentação do setor no país.