Gasolina sobe 3,02% na 1ª quinzena do mês, para uma média de R$ 6,49 por litro, mostra IPTL

 

 

Com Estadão Conteúdo

 

 

O preço médio da gasolina vendida em postos de abastecimento do País subiu 3,02% na primeira quinzena de fevereiro ante igual período do mês anterior, para R$ 6,49 por litro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Nos primeiros 15 dias de janeiro, este preço foi de R$ 6,30 por litro. O levantamento observa os preços das transações em 21 mil postos.

 

Já o preço médio apurado para o etanol subiu 5,37% na mesma base de comparação, para R$ 4,51 por litro.

 

O diretor geral de mobilidade da Endered Brasil, Douglas Pina, observa que os aumentos refletem o reajuste do ICMS sobre cada produto a partir de 1º de fevereiro, mas um movimento altista já era sentido desde dezembro, ligado a valorização do petróleo no mercado internacional e oscilações cambiais que impactam os custos de importação e produção.

 

Regiões

 

Desagregando por região do País, embora não tenha registrado os maiores aumentos, os maiores preços seguem sendo praticados no Norte: R$ 6,94 por litro para a gasolina (+1,91%) e de R$ 5,14 para o etanol (+2,8%).

 

A região Sul assistiu ao maior aumento para a gasolina no período, 3,54%, chegando a um preço médio de R$ 6,43 por litro; já o etanol teve a maior alta entre regiões no Nordeste, de 7,31%, para R$ 4,99 por litro.

 

A região com os menores preços médios na primeira metade de fevereiro foi o Sudeste, com R$ 6,32 para a gasolina (+2,6%) e R$ 4,41 para o etanol (+4,75%).

 

De fato, a gasolina com o preço médio mais em conta para o consumidor foi vendida nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo, ambas com preço médio de R$ 6,24, mesmo com altas de 2,13% e 2,46%, respectivamente.

 

O maior preço médio do País para a gasolina foi registrado no Acre, de R$ 7,53, após aumento de 1,21%.

 

 

Posted On Sábado, 15 Fevereiro 2025 04:53 Escrito por

A cerimônia de 1 ano da Nova Indústria Brasil, com Haddad e Alckmin, teve ao menos 16 cadeiras vazias em mesa principal

 

 

Com UOL

 

 

Evento a ser realizado no Palácio do Planalto teve baixa participação, nesta quarta-feira (12) e irritou o presidente Lula (PT). Aborrecido, o governo adiou a agenda seguinte.

 

Conforme o UOL, o evento era para celebrar um ano de investimentos na indústria da Defesa. Por óbvio, chefes militares compareceram à cerimônia, que foi aberta também para membros da iniciativa privada, mas poucos foram.

 

O site de notícias paulista contou dez cadeiras vazias, mas outros jornais falaram em 16. A mesa foi montada em formato de ‘’U’’ e o esvaziamento se deu justamente nas ‘’pontas’’ do ‘’U’’, local próximo ao presidente.

 

Sendo assim, segue o UOL, o cerimonial precisou teve de reorganizar o assento dos convidados, os trazendo para mais perto da banca das autoridades.

Membros do governo disseram que Lula se irritou e preferiu não discursar.

 

''Quando chegou a vez do presidente falar, o que se dá sempre ao final das cerimônias, ele chamou o auxiliar, Fernando Igreja, e indicou que não discursaria. O ato foi encerrado. Ao UOL, a Secom afirmou depois que o discurso não estava previsto… '', diz trecho da matéria do portal de notícias.

 

Pouco depois, traz o UOL novamente, Lula indicou aos assessores que não iria nas agendas seguintes, que seriam encontro com ministros do Governo e evento com jovens cientistas no fim da tarde. Porém, Lula se encontrou com o governador paulista Tarcísio Gomes de Freitas.

 

 

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2025 15:49 Escrito por

Governo Lula incluiu dois projetos de um ex-líder de Jair Bolsonaro no Congresso na lista de prioridades para 2025 no Congresso Nacional

 

 

Por Gustavo Zucchi  - Metrópoles

 

 

O governo Lula elencou como prioridade de sua agenda legislativa em 2025 ao menos dois projetos apresentados por um senador do PL que é ex-líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso.

 

As propostas constam no documento “Agenda União e Reconstrução”, entregue na quarta-feira (12/2) pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a líderes de partidos aliados.

 

Eduardo Gomes foi líder do governo Bolsonaro no Congresso

Os projetos são de autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO). Ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso, o parlamentar é o atual primeiro vice-presidente do Senado.

 

Uma das propostas foi protocolada pelo senador do Tocantins em 2022, quando ele ainda exercia a função de líder de Bolsonaro, e trata do desenvolvimento da indústria de saúde no Brasil.

 

O projeto aparece na lista de Padilha juntamente a outra proposta, de autoria do atual líder do PP na Câmara, Dr. Luizinho (RJ), que trata de temática semelhante, visando o desenvolvimento do setor no Brasil.

 

O outro projeto de Eduardo Gomes listado pelo governo Lula como prioridade para o ano de 2025 foi apresentado pelo senador em 2020. Na época, ele ainda era filiado ao MDB.

 

Trata-se de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria regras para defesa cibernética, inserindo a cibersegurança no rol de competências privativas da União.

 

A curiosidade é que a PEC, já aprovada no Senado, teve como relator o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RJ) e conta com a assinatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

 

 

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2025 14:59 Escrito por

Em missão no Brasil, o relator especial para a liberdade de expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca Villarreal, comentou em entrevista ao Metrópoles sobre as investigações em andamento no país. Villarreal se mostrou surpreso com o tom das denúncias, que incluem alegações de violação dos direitos humanos e abusos contra a liberdade de expressão, especialmente no que se refere ao que é visto como censura imposta pelo sistema judicial brasileiro

 

 

Por Luciano Moreira

 

 

Villareal esteve reunido com parlamentares da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a reunião, os deputados apresentaram diversas denúncias, destacando o que consideram ser um cenário de repressão contra a liberdade de expressão e abuso de poder por parte das autoridades. De acordo com o relator, o conteúdo dos relatos é "realmente impressionante", e ele afirmou que a OEA vai abrir investigações sobre os relatos e tratará o assunto com a devida atenção.

 

Parlamentares do Partido Liberal (PL) reforçaram o pedido para que seja discutido em plenário o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram as invasões aos prédios dos três Poderes em Brasília. A proposta tem gerado debates acirrados, com defensores da medida argumentando que ela é necessária para promover a pacificação política no país.

 

ATENÇÃO ÀS FAMÍLIAS DOS CONDENADOS

 

Vanessa Vieira, uma das pessoas presentes à reunião com parlamentares, destacou a situação de seu marido, condenado a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de oito de janeiro. Ela explicou que, apesar da condenação, ele continua foragido e que a situação tem sido difícil para sua família. A mulher, que estava acompanhada de seus seis filhos, apelou para uma revisão das sentenças, argumentando que a anistia poderia ser uma forma de aliviar a pressão sobre aqueles que foram severamente punidos.

 

O tema da anistia gerou um grande número de manifestações no Congresso, com alguns parlamentares considerando a medida uma forma de garantir que o Brasil possa avançar para um novo momento político, livre de divisões profundas. No entanto, o governo federal e figuras do Supremo Tribunal Federal (STF), têm se mostrado contrários à ideia, alegando que a impunidade poderia enfraquecer as instituições democráticas do país.

 

PREOCUPAÇÃO COM AÇÕES DO JUDICIÁRIO

 

Além das discussões sobre a anistia, a visita de Villarreal à Câmara dos Deputados também focou nas acusações de censura e violação da liberdade de expressão no Brasil. O relator destacou a preocupação com as ações do sistema judiciário, que, de acordo com os parlamentares de oposição, tem agido de forma a silenciar críticos do governo e da justiça.

 

Com a missão em andamento, a OEA deverá seguir monitorando as denúncias apresentadas e aprofundar as investigações sobre os casos de alegada violação de direitos humanos. Enquanto isso, as discussões sobre a anistia e a liberdade de expressão continuam a dividir a opinião pública e a classe política no Brasil.

 

Pedro Vaca Villarreal , relator da OEA

 

O relator da OEA se reuniu nesta terça-feira (11) com parlamentares da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a reunião, os deputados apresentaram diversas denúncias, destacando o que consideram ser um cenário de repressão contra a liberdade de expressão e abuso de poder por parte das autoridades. De acordo com o relator, o conteúdo dos relatos é "realmente impressionante", e ele afirmou que a OEA levará o tempo necessário para examinar as questões com a devida atenção.

 

Na coletiva que seguiu o encontro, parlamentares do Partido Liberal (PL) reforçaram o pedido para que seja discutido em plenário o projeto de lei que visa conceder anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram as invasões aos prédios dos três Poderes em Brasília. A proposta tem gerado debates acirrados, com defensores da medida argumentando que ela é necessária para promover a pacificação política no país.

 

Durante a coletiva, Vanessa Vieira, uma das pessoas presentes, destacou a situação de seu marido, condenado a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro. Ela explicou que, apesar da condenação, ele continua foragido e que a situação tem sido difícil para sua família. A mulher, que estava acompanhada de seus seis filhos, apelou para uma revisão das sentenças, argumentando que a anistia poderia ser uma forma de aliviar a pressão sobre aqueles que foram severamente punidos.

 

O tema da anistia gerou um grande número de manifestações no Congresso, com alguns parlamentares considerando a medida uma forma de garantir que o Brasil possa avançar para um novo momento político, livre de divisões profundas. No entanto, a oposição, incluindo figuras do Supremo Tribunal Federal (STF), tem se mostrado contrária à ideia, alegando que a impunidade poderia enfraquecer as instituições democráticas do país.

 

Além das discussões sobre a anistia, a visita de Villarreal à Câmara dos Deputados também focou nas acusações de censura e violação da liberdade de expressão no Brasil. O relator destacou a preocupação com as ações do sistema judiciário, que, de acordo com os parlamentares de oposição, tem agido de forma a silenciar críticos do governo e da justiça.

 

Com a missão em andamento, a OEA deverá seguir monitorando as denúncias apresentadas e aprofundar as investigações sobre os casos de alegada violação de direitos humanos. Enquanto isso, as discussões sobre a anistia e a liberdade de expressão continuam a dividir a opinião pública e a classe política no Brasil.

 

 

Posted On Quinta, 13 Fevereiro 2025 06:15 Escrito por

Presidente cobra liberação para pesquisa na região e afirma que órgão ambiental "parece estar contra o governo"

 

 

Por Marina Verenicz

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quarta-feira (12), a demora do Ibama em conceder autorização para a Petrobras realizar pesquisas de exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

 

Em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá (AP), Lula defendeu a importância de avaliar o potencial da região e afirmou que o órgão ambiental “parece atuar contra o governo”.

 

“Não é que eu vou mandar explorar; eu quero que seja explorado (…) O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo e está parecendo que é um órgão contra o governo”, disse Lula.

A expectativa é de que, ainda esta semana, a Casa Civil se reúna com o Ibama para discutir a autorização à Petrobras para a realização de pesquisas de exploração de petróleo na região.

 

“Antes de explorar, temos que pesquisar para ver se tem petróleo, muitas vezes você cava um buraco de 2 mil metros de profundidade e não encontra o que imaginava encontrar”, disse o presidente.

 

O presidente também ressaltou que a Petrobras é uma empresa “responsável” e que cumprirá todos os ritos ambientais exigidos. Além disso, destacou que a exploração de petróleo pode ser fundamental para financiar a transição energética.

 

“Mas a gente não pode saber que existe uma riqueza debaixo de nós e não vamos explorar, até porque é dessa riqueza que vamos ter dinheiro para construir a famosa e sonhada transição energética”, complementou.

 

O governo calcula que a produção de petróleo na região pode gerar uma arrecadação de até R$ 1 trilhão. A defesa da exploração da Margem Equatorial faz parte de um compromisso de Lula com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que representa o estado do Amapá, onde está localizada a área com potencial de até 30 bilhões de barris de petróleo.

 

Em 2023, o Ibama negou a licença à Petrobras, e desde então a estatal tem trabalhado para cumprir os requisitos ambientais exigidos. Apesar das críticas de Lula sobre a demora na autorização, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que nem sua pasta, nem o Ibama “dificultam ou facilitam” os processos de licenciamento, destacando que os impactos ambientais de grandes empreendimentos são uma preocupação do governo.

 

 

Posted On Quarta, 12 Fevereiro 2025 14:36 Escrito por
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