Garcia militou durante quase toda a sua vida pública no DEM (hoje União Brasil e antigo PFL)

 

 

Com Agências

 

Em comunicado, disse: “Apresento hoje (11) minha desfiliação ao PSDB. Faço com a tranquilidade e a certeza de que deixamos, numa parceria de quase 30 anos nas gestões públicas de São Paulo e do Brasil, um modelo de governar, baseado em princípios que sempre conjugamos, aquele da proteção aos mais necessitados, da responsabilidade fiscal e da inovação na gestão”.

 

E finalizou: “Foram eles que me levaram a trabalhar em parceria com Mário Covas, quando ainda começava na vida pública, e que me nortearam e me guiaram durante todas as administrações até as eleições de 2022. Sou grato a essa jornada que me deu grandes oportunidades. Contudo, deixo o partido convencido de que é tempo de mudança para todos nós”.

 

Sob reserva, seus aliados dizem que a saída tem a ver com a intervenção do diretório nacional do partido na seccional paulista ocorrida na última sexta-feira.

 

Posted On Terça, 12 Março 2024 04:41 Escrito por

Pré-candidatos à prefeitura de São Paulo do PSOL lidera rejeição; atual prefeito manteve índice

 

 

Com Site Terra

Resumo

No mais recente levantamento do Datafolha, a maior rejeição foi Guilherme Boulos (34%) e Ricardo Nunes (26%), empatados em três cenários. Kim Kataguiri (32%) e Altino (27%) completam os mais rejeitados. Os menos rejeitados foram Tabata Amaral (19%) e Marina Helena (18%).

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) é o líder em rejeição, com 34% dos eleitores dizendo que não votariam nele de forma alguma. Em contrapartida, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tem 26% de rejeição, de acordo com números divulgados pela pesquisa Datafolha nesta segunda-feira, 11. Os dois candidatos lideram empatados em três cenários diferentes.

 

Ainda de acordo com o Datafolha, Kim Kataguiri (União Brasil) fica em segundo lugar entre os mais rejeitados pelos eleitores, com 32%. Ele é seguido por Altino (PSTU), com 27% de rejeição.

 

As menos rejeitadas são Tabata Amaral (PSB), com 19%, e Marina Helena (Novo), com 18%. Entre os eleitores ouvidos pela pesquisa, 7% dizem que rejeitam todos os candidatos, e outros 2% não rejeitam nenhum. Outros 7% não souberam responder.

 

Para realizar a pesquisa, foram ouvidos 1.090 eleitores em São Paulo, entre os dias 7 e 8 de março. Segundo o Datafolha, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

 

Em agosto de 2023, foi realizada uma outra pesquisa, mas de acordo com o Datafolha, as duas não podem ser comparadas, uma vez que os concorrentes já não são mais os mesmos. Boulos foi o único pré-candidato cuja rejeição oscilou para cima na margem de erro. Na última pesquisa, 29% diziam que não votariam em Boulos de jeito nenhum. 

 

Na época, o líder em rejeição foi Kim Kataguiri, com 35%. Nunes manteve sua rejeição em 26% desde a última pesquisa. Tabata tinha 23% de rejeição.

Taxa de conhecimento dos eleitores 

O índice de rejeição dos candidatos está relacionado à taxa de conhecimento dos eleitores. Boulos e Nunes têm mais dificuldade para mudar a própria imagem, e por isso são conhecidos por 83% e 85% dos entrevistados, respectivamente.

 

As candidatas menos conhecidas são Marina Helena, com 46%, e Tabata, com 53%, que também são as menos rejeitadas. Kim tem 33% e Altino 24% de nível de conhecimento, os números mais baixos, mas estão entre os mais rejeitados pelos eleitores.

 

A campanha eleitoral começa oficialmente em agosto, e o primeiro turno das eleições está marcado para o dia 6 de outubro.

 

 

 

Posted On Segunda, 11 Março 2024 15:15 Escrito por

Duas pré-candidaturas à prefeitura de Palmas estão, definitivamente, marcadas pelo passado, que traz obstáculos além dos comuns de toda eleição, a serem superados.  Estramos falando do ex-deputado Eduardo Siqueira Campos e do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Eduardo traz associada à sua imagem o fato de seu pai, saudoso ex-governador José Wilson Siqueira Campos, ter renunciado ao governo do estado para que seu filho pudesse ser candidato. Uma manobra que custou caro ao grupo político e que não surtiu os efeitos esperados. Outro estigma que Eduardo carrega é o fato de não ter aberto espaço em sua candidatura aos amigos de longa data da família Siqueira Campos.

 

Ex-prefeito e ex-deputado estadual, Eduardo sabe que não poderá contar jamais com os votos dos eleitores do deputado estadual Júnior Geo, tratorado em sua pretensão de ser candidato a prefeito, depois que o partido pelo qual se elegeu, o PSC, se fundiu com o Podemos – partido dominado pela família Dimas (Ronaldo e Tiago) -, que já veio com uma determinação de ter Eduardo Siqueira Campos como candidato à prefeitura.

 

Carlos Amastha e Eduardo Siqueira ex-prefeitos da Capital 

 

Os amigos, seguidores e correligionários da família Siqueira Campos não esquecem que Eduardo aprontou todas as que podia dentro do grupo político, provocando desde a renúncia de seu pai, até o isolamento de diversos companheiros de longa data de Siqueira Campos, passando por algumas derrotas eleitorais imputadas a situações criadas por Eduardo dentro do conglomerado político que acompanhava o velho Siqueira Campos. Essas pessoas que acabaram não conseguindo se eleger são líderes políticos, capazes de transferir votos, mas não apoiam Eduardo para prefeito.

 

Todos consideram a renúncia de Siqueira Campos em favor da candidatura de Eduardo a pior manobra política na história do grande líder José Wilson Siqueira Campos.

 

AMASTAXA

A pré-candidatura do ex-prefeito Carlos Amastha (foto) é outra que tem obstáculos além dos normais de qualquer empreitada eleitoral. Assim como Eduardo Siqueira Campos, o desejo de Amastha é ir para o segundo turno com Janad Valcari, do PL, líder em todas as pesquisas de intenção de voto.

 

Empresário bem-sucedido que se elegeu prefeito de Palmas falando em “fazer diferente”, Amastha se indispôs com toda a classe política tocantinense, a quem chamou de “vagabundos”. Em seu governo, sobrecarregou empresários e comerciantes com altas taxas de impostos, o que lhe valeu a alcunha de “Amastaxa”.

 

Esse passado, somando-se ao fato de não ter feito nenhuma obra de relevância em seu governo, deixa Amastha em uma situação, ante a opinião pública, bem parecida à de Eduardo Siqueira, a de que perderam a oportunidade de fazer melhor quando tiveram a chance.

 

Ambos, Amastha e Eduardo, ainda têm que se preocupar com a candidatura do deputado estadual Jr. Geo, que jamais desistiu do sonho de ser prefeito e está prestes a viabilizar sua participação no pleito de outubro.

 

WANDERLEI BARBOSA

O governador Wanderlei Barbosa e seu pai Fenelon Barbosa ex prefeito 

 

Diz o ditado popular que “quem bate esquece, quem apanha, não”. Dentre as pré-candidatura a prefeito de Palmas, duas jamais terão o apoio do governador Wanderlei Barbosa: Eduardo Siqueira Campos e Carlos Amastha.

 

Quando José Wilson Siqueira Campos era governador, com o apoio de 99% dos deputados estaduais e de 90% da bancada federal, o então senador Eduardo Siqueira Campos era considerado um “primeiro ministro” do governo do Estado, com 100% de poder de mando – e desmando.

 

Ex governador Siqueira Campos e o ex prefeito Eduardo Siqueira 

 

Quando o pai de Wanderlei Barbosa, Fenelon Barbosa, era prefeito, o governo do Estado lhe tirou 50% do FPM – Fundo de Participação dos Municípios – deixando todas as obrigações da gestão municipal para serem cumpridas com a metade do valor que dispunha.

 

Nem Fenelon, nem Wanderlei, nem os netos e sobrinhos da família Barbosa irão esquecer desse fato. Por isso, podemos afirmar sem medo de errar que nenhum membro da família do governador irá apoiar a candidatura à prefeito de Eduardo Siqueira Campos.

 

Carlos Amastha também não terá apoio da família Barbosa, pois foi o seu partido, o PSB, o responsável pela anulação, na Justiça, da vitória do deputado estadual Léo Barbosa para assumir a presidência da Assembleia Legislativa após o atual mandato de Amélio Cayres.

 

Diante desses fatos políticos, do passado e do presente, podemos ver, claramente, como eles influenciarão, no futuro, as pré-candidaturas de Eduardo Siqueira Campos e Carlos Amastha à prefeitura de Palmas. É certo que nenhum deles terá o apoio do grupo palaciano, e é certo, também, que se não houver união das oposições, não haverá nem segundo turno em Palmas, e Janad Valcari deve vencer no primeiro domingo de eleição.

 

Quem planta, colhe!

 

 

Posted On Segunda, 11 Março 2024 13:48 Escrito por

Desde o último dia sete está aberta a “janela partidária” que permite que os vereadores troquem de partido sem o risco de perder seus mandatos. Segundo a norma eleitoral, a janela é um intervalo de 30 dias, aberto somente em anos eleitorais, para que as pessoas que detêm mandatos eletivos obtidos em eleições proporcionais possam mudar de legenda sem perder o cargo atual

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

A janela partidária foi uma saída criada pelo Congresso após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar que os cargos obtidos em eleições proporcionais devem ter uma fidelidade partidária, pois pertencem aos partidos e não ao candidato. Posteriormente, a medida também foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Até o dia 5 de abril o cenário político municipal estará movimentado. A brecha para o troca-troca, como é chamada, já vem mobilizando dirigentes partidários há tempos, que buscam reforçar as chances de um bom desempenho eleitoral nas disputas de outubro, garantindo novas filiações.

 

Paralelamente, há esforço para evitar que os assédios de outros partidos tenham êxito e levem a baixas entre os próprios filiados. Algumas lideranças já definiram seus destinos e irão oficializar as trocas já na largada da janela. Outras, porém, apesar de terem definido seus desembarques, ainda não bateram o martelo em relação aos seus destinos.

 

POR QUE TROCAR?

 

 

As trocas são baseadas em eventuais desentendimentos e descontentamentos internos, mas também, e talvez principalmente, em cálculos eleitorais que podem indicar maiores facilidades nas próximas eleições. A partir do fim do prazo, em abril, serão intensificadas as definições em relação às chapas majoritárias, que incluem prefeitos e vices, mas, especialmente, as composições das nominatas proporcionais, com os nomes dos que disputarão as vagas nos legislativos municipais.

 

PARA QUAL PARTIDO IR???

Os vereadores e os candidatos com potencial eleitoral precisam fazer uma avaliação criteriosa antes de definir para qual partido ir. Não basta escolher um partido ou ser aceito por um. A matemática também deve pesar na hora da escolha, e todos os fatores devem ser exaustivamente estudados antes da decisão. Tanto para os vereadores que tentarão a reeleição quanto para aqueles que tentam um primeiro mandato.  Errar uma fração, pode anular todas as chances de eleição.

 

Os candidatos em busca de um primeiro mandato devem observar bem se, no partido, há algum candidato à reeleição para que não corra o risco de ser muito bem-votado e acabar perdendo a vaga por conta das normas eleitorais. A matemática passa a ser matéria obrigatória a todos os que estarão se candidatando. Logo, é bom que não escolham partidos com candidatos à reeleição, principalmente nos maiores colégios eleitorais do Estado, como Palmas, Araguaína Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.

 

Infelizmente, essa será a realidade nas primeiras eleições municipais sem as coligações proporcionais. Estar em um partido que lhes ofereça boa infraestrutura, um bom fundo eleitoral e um bom tempo no horário eleitoral obrigatório de Rádio e TV, será fundamental, mas conhecer a legislação Eleitoral aplicada às eleições deste ano é muito mais importante.

 

Errar nessas contas pode significar obter um bom número de votos, mas acabar não eleito. Saber fazer a conta exata para a eleição pode ser a diferença entre ser eleito e ficar de fora por um erro simples.

 

Entrar em um jogo sem saber as regras, por mais confusas que sejam, é erro de principiante. Logo, uma boa assessoria jurídica se faz extremamente necessário para todos os candidatos.

 

COMO FUNCIONA

No sistema majoritário, o candidato com mais votos vence a disputa. No proporcional, nem sempre isso acontece. Isso porque a divisão dos espaços nas Câmaras e Assembleias leva em conta não só o desempenho dos candidatos, mas também a performance dos partidos. Se os partidos não têm votos para conquistar cadeiras nos legislativos, seus candidatos não podem pleitear vagas.

 

Isso resulta no entendimento de que a vaga obtida pelo parlamentar é do partido. Então, se um político deixa uma sigla em um período não autorizado por lei, a legenda pode pedir seu cargo de volta, por infidelidade partidária.

 

A infidelidade não incide, no entanto, na "janela partidária", o que dá a liberdade de mudança sem o receio de perda de mandato.

 

Além disso, no Brasil, para disputar uma eleição, o político precisa estar filiado a um partido - e comprovar isso no momento do registro da candidatura, em agosto do ano eleitoral.

 

Pelas regras eleitorais, quem vai disputar uma vaga na eleição de outubro precisa já estar filiado a alguma sigla seis meses antes, ou seja, até abril. Por isso, a "janela" fecha no dia 5 de abril.

 

O certo é que, até o próximo dia cinco de abril, muitas mexidas acontecerão. O eleitor precisa estar atento.

 

Posted On Segunda, 11 Março 2024 06:46 Escrito por

Autor do projeto tenta reverter restrição ao benefício e conta com apoio da base governista, mas expectativa é pela aprovação

 

 

Por Bruna Lima

 

 

 

Parlamentares conservadores e da oposição articulam uma votação rápida do projeto de lei que restringe as saídas temporárias de detentos. Diante da tendência pela aprovação, o governo federal já estuda a possibilidade de promover vetos à proposta. Antes disso, o próprio autor do texto, o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), tem liderado um movimento contrário ao fim das saidinhas com apoio de governistas.

 

A proposta original buscava aprimorar os critérios para conceder o benefício das saídas temporárias e garantir fiscalização e monitoramento mais efetivos. O texto foi mudado na Câmara e passou a prever o fim do benefício, contando com 311 votos favoráveis e 98 contrários. O Senado também aprovou a restrição, mas trazendo como exceção a possibilidade da saída temporária para a educação de presos. A permissão se aplica somente a casos em que o detento estiver matriculado em supletivo profissionalizante, ensino médio ou superior.

O texto voltou para a Câmara após análise dos senadores e ainda precisa ser pautado no plenário da Casa, decisão feita pelo presidente Arthur Lira (PP-AL) em acordo com líderes partidários. Enquanto isso, o deputado Pedro Paulo quer a apresentação de um novo substitutivo revertendo a tendência de fim das saidinhas.

 

"Desde que o tema voltou à pauta tenho insistido para fazer um debate sem radicalismo, sem carregar ideologia, ancorado em dados e entendendo que no Brasil não há prisão perpétua nem crime de morte. Desta forma, a volta para a sociedade ocorrerá em algum momento e precisamos desses instrumentos [saídas temporárias] para ressocializar", defende Pedro Paulo ao R7.

 

O deputado reconhece a indignação ocasionada ao ver presos com o benefício cometendo crimes, mas sustenta que a solução não está em aprovar uma matéria de "punitivismo absoluto", e sim estabelecer critérios mais eficientes de concessão e monitoramento dos presos do regime semiaberto no país. "Podemos discutir restrição para crimes hediondos, violentos, reduzir a quantidade de dias de saída, fazer aperto em critérios, mas não o fim na totalidade", completa.

 

O viés, no entanto, não conta com aval da maioria dos parlamentares. "Avançamos, e esperamos que, de uma vez por todas, acabemos com essas saidinhas. Além disso, gera um prejuízo financeiro na força da Segurança Pública na captura dos foragidos", afirma o deputado Rodrigo Valadares (União-SE). Para o deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), o fim das saidinhas "é uma vitória para a sociedade".

 

"Criminoso não tem que ter regalia, tem que cumprir a sua pena trancafiado na prisão, e pronto", reforça o deputado Coronel Telhada (PP-SP). Já o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) lembra da morte do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais Roger Dias por um presidiário que descumpria o prazo do benefício, fato que impulsionou a celeridade nas discussões. "Lamentavelmente, para que ele fosse aprovado, tantas vidas dos nossos irmãos de farda foram ceifadas. Entretanto, é como diz o velho ditado: antes tarde do que nunca", diz Gonçalves.

A tendência é de que os deputados consigam aprovar a matéria ainda este semestre, segundo parlamentares que integram a bancada da bala, com quem a reportagem conversou. No entanto, ainda não há consenso em relação a manter ou não as alterações feitas no Senado.

 

Diante da previsão, membros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divergem quanto a vetar ou sancionar a possível futura mudança. A ala política defende manter a decisão tomada pelo Parlamento a fim de evitar novos desgastes com os congressistas. No entanto, os políticos e ministros mais progressistas defendem que Lula mantenha a coerência do discurso em prol da ressocialização.

 

Posted On Domingo, 10 Março 2024 06:59 Escrito por
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