Além de diversas atividades, o Ação Global deste ano, que aconteceu no último final de semana no Sesi, em Gurupi foi marcado por uma discussão entre a deputada federal Josi Nunes e o prefeito Laurez Moreira. A suposta briga só trouxe a público o que vem sendo comentado nos bastidores da política, de um possível rompimento do grupo.   Por Edson Rodrigues   O motivo da discussão envolve diversos fatores, dentre eles divergências partidárias e acordos políticos nos quais não foram cumpridos. O motivo teria sido ainda uma suposta aproximação de Laurez com a senadora Kátia Abreu, e críticas ao governador Marcelo Miranda, que segundo Josi Nunes defende foi Marcelo Miranda que ajudou a reeleger o prefeito.  
Ao que tudo indica, Kátia  Abreu demonstra  estar trabalhando com afinco a construção de uma base política para chegar em maio de 2018 com condições reais de disputar o Governo do Estado e  contar com o apoio do prefeito da terceira maior cidade do Tocantins marca pontos positivos diante desta corrida ao Palácio Araguaia.
  O bate-boca da deputada com o prefeito de Gurupi rendeu um texto de desabafo da parlamentar em uma rede social, o que comprova o desgaste que até então estava sendo amenizado por aliados políticos.
Josi não tem feito questão em esconder a sua insatisfação quanto a atual administração municipal, em que sua mãe, Dolores Nunes ocupa o cargo de vice-prefeita. Em seu post, na rede social a deputada lembrou que assim como o seu pai, o ex-prefeito Jacinto Nunes, quando ela tem algum problema com alguém não foge, tenta resolver, sem suavizar ou colocar panos quentes na situação, independente de quem se trata.
“Não sou perfeita, já rodei a baiana algumas vezes , mas quando isso acontece é porque todo o limite de paciência e tolerância esgotou, é porque já passei muita raiva guardada, muita humilhação aceita, muitas vezes em nome daqueles que precisam e que desejo proteger”, disse a deputada.
Josi Nunes destacou ainda que “perdi o controle, e isso é muito difícil de acontecer. E posso dizer que estou com muita raiva nesse momento. Raiva de arrependimento de não ter ouvido o meu partido em Gurupi. E ter bancado uma posição, pois apesar de várias decepções ao longo desses últimos anos, continuava acreditando  em pessoas que só pensam em si, que não são solidárias, não respeitam as pessoas e não cumprem compromissos.!”
O texto publicado por Josi ressalta ainda o não cumprimento de alguns compromissos no qual ela frisou que estes não dependia apenas dela, e lembrou que alguns políticos só aproximam-se das pessoas quando dependem delas para conseguir algo.
 “Hoje eu, apesar de ter sido avisada inúmeras vezes, principalmente por minha mãe, Dolores Nunes, reconheço o erro cometido. Não da para consertar o erro, mas da para corrigir novos caminhos. Não vou ainda dá nome aos bois ou tomar uma posição, pois vou ouvir meu partido  e nosso líder maior o Gov Marcelo Miranda”, completou a deputada.
Apesar da discussão ter sido pública, e exposta na rede social da deputada, que não citou nomes, mas foi clara ainda é cedo para fazermos qualquer prognóstico sobre o caso. O Paralelo 13 buscou, sem sucesso até o momento contato com as duas lideranças envolvidas no fato para comentar sobre o assunto.
Em nossa próxima edição, após conversarmos com a deputada e o prefeito, aliados e partidários poderemos fazer uma análise do quadro político, sobre a repercussão do caso e o futuro desta aliança que ao que tudo indica, estar prestes a acabar.  
Aguardemos o posicionamento de ambos nos próximos dias.  
Perfil Atualmente na função de deputada federal, Josi Nunes herdou sua vocação para  a vida pública dos pais,  Jacinto Nunes, ex-prefeito de Gurupi, e também de Dolores Nunes a primeira mulher eleita deputada estadual e federal pelo Tocantins e atual vice-prefeita de Gurupi.Com quatro legislaturas como deputada estadual, Josi Nunes contribuiu muito para o Tocantins. A parlamentar se destacou no legislativo tocantinense pela atuação a frente de projetos importantes e de grande relevância para o Estado. Com mais de duas décadas de trabalho em prol do progresso do Estado, Josi sempre defendeu, principalmente, Educação e Desenvolvimento Social, neste último, especificamente, os direitos da mulher, da infância e da juventude.
 
 Após quatro legislaturas como deputada estadual, Josi foi eleita em terceiro lugar como deputada federal, com 53.452 votos. Sua base política fica nos municípios das regiões sul, sudeste, centro e norte do Estado, especialmente nas cidades de Gurupi, Palmas, Dueré, Formoso do Araguaia, Aurora, Chapada de Natividade, Dianópolis, Novo Alegre, Conceição do Tocantins, Palmeiras e Pau D’Arco. A parlamentar é graduada em Psicologia pela UCG, pós-graduada em Psicopedagogia e mestre em Gestão de Educação.Mãe de Ramirez e Luana e avó do pequeno Gustavo.
Natural de Dueré, Laurez Moreira é pai deOctávio, Juarez e Laurena. Viveu parte de sua infância na fazenda Rancho Alegre, nas proximidades de Dueré, cidade onde fez os seus primeiros estudos: primário e ginásio. Em Goiânia, capital de Goiás, fez o segundo grau correspondente hoje, ao ensino médio. Cursou até o 8º período de Direito, na Universidade de Uberaba, Minas Gerais – (UNIUBE),. No ano de 1983, alcançou o grau de bacharel em Direito, junto à Faculdade Anhanguera, em Goiânia/GO. Na condição de advogado, devidamente inscrito na OAB/GO, vereador e presidente da Câmara Municipal de Dueré, retornou ao seu torrão natal, abrindo escritório de advocacia, na progressista cidade de Gurupi, onde também atuou no magistério, como professor do ensino secundário, exercendo suas funções com desenvoltura, dedicação e extrema capacidade, sendo que nas lides forenses advogou, sobretudo, na defesa das pessoas mais humildes e no assessoramento de várias prefeituras e câmaras municipais. Com o advento da criação do Estado do Tocantins, Laurez Moreira, exerceu o cargo de Procurador do Estado do Tocantins, abandonando-o definitivamente para dedicar-se, à política.
Foi vereador em Dueré, Deputado Federal e em 2013 eleito prefeito de Gurupi. Em 2016, Laurez foi reeleito e tem mandato de prefeito até 2020.

Posted On Quarta, 31 Mai 2017 06:33 Escrito por

Equipes dos dois entes se reuniram nesta segunda, 29, para discutir a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica entre Estado e Município   Por Élvio Marques   Como resultado da audiência entre o governador Marcelo Miranda e o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, ocorrida no dia 3 de maio, ocasião em que discutiram temas de interesse comum com ênfase na regularização fundiária do município, equipes dos dois entes se reuniram nesta segunda-feira, 29, para discutir os pontos comuns, visando a elaboração de um Termo de Cooperação Técnica que será assinado posteriormente pelos dois gestores. A regularização fundiária de Palmas deverá beneficiar pelo menos 20 mil famílias.   A reunião, realizada no Palácio Araguaia, foi coordenada pelo secretário de Estado de Articulação Política, João Emídio, e pelo deputado licenciado Ricardo Ayres, secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais.   Representando também o Governo do Tocantins, participaram o procurador geral do Estado, Sergio do Vale; o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Luiz Antônio da Rocha; o presidente do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), Júlio Cesar Machado; o diretor-presidente da Companhia Imobiliária do Tocantins (TerraPalmas), Aleandro Lacerda; o presidente da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Jota Patrocínio; o secretário de Estado da Infraestrutura e Serviços Públicos e presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Sérgio Leão; e ainda o superintendente de desenvolvimento econômico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Vilmar Carneiro. Além dos gestores, estiveram presentes ainda equipes técnicas da Secretaria de Estado da Fazenda, do Itertins e da TerraPalmas.   Representando a Prefeitura de Palmas estavam o procurador geral do Município, Públio Borges; o secretário municipal de finanças públicas, Cristiano Zini; e o secretário-chefe da Casa Civil, Adir Gentil.   Além da regularização fundiária, outras medidas precisarão ser autorizadas pela Assembleia ou pela Câmara Municipal. Ricardo Ayres ressaltou que a regularização só pode ocorrer em Palmas por meio de um esforço conjunto entre o Estado e o Município, não só sob o ponto de vista técnico, mas também porque muitas situações estão judicializadas.   O secretário de Estado da Articulação Política, João Emídio, afirmou que o diálogo com a prefeitura busca dar andamento a antigos problemas da Capital. “A principal demanda apresentada pelo Governo e Prefeitura de Palmas é a regularização fundiária, além de ciência, tecnologia e infraestrutura, que eram assuntos pendentes há vários anos e que serão, com certeza, solucionados. Estamos aqui hoje [segunda, 29] para colaborar e resolver esses problemas e mostrarmos que estamos abertos, não só para a Capital, mas para todos os municípios tocantinenses”, ressaltou, acrescentando que cada secretaria irá tratar de suas devidas questões e “juntamente com a Prefeitura elaboraremos esse Termo de Cooperação Técnica que será importante para a população de Palmas, trazendo as devidas ações que a comunidade palmense espera”, conclui João Emídio.   As equipes técnicas do Estado e da Prefeitura de Palmas realizarão reuniões temáticas ainda nesta semana, dando andamento nas discussões.

Posted On Terça, 30 Mai 2017 06:26 Escrito por

Parecer de Ricardo Ferraço foi entregue à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na semana passada, mas sessão foi encerrada após confusão entre senadores e relatório foi considerado lido
Da Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou hoje (29) que o governo tenha preparado um plano B para viabilizar a reforma da Previdência, diante do atraso na análise da proposta pelo Congresso. Segundo Meirelles, que participou nesta segunda de fórum realizado pela revista Exame para discutir as mudanças na aposentadoria, o governo foi surpreendido pela notícia de um plano B publicada por jornais.

“Não é real. Eu próprio fui surpreendido pela notícia no jornal. O Marcelo [Caetano, secretário da Previdência] também. Todos fomos surpreendidos. Ninguém tinha ouvido falar isso”, disse.

Após o evento, Meirelles reafirmou a jornalistas que o governo não pretende fazer a reforma da Previdência por medida provisória, o chamado plano B. “Temos só um plano que é o plano da reforma da Previdência por emenda constitucional. E temos trabalhado nisso.”

O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, também negou que o governo cogite outra via para a reforma que não seja a legislativa. “Só trabalho com plano A. Na minha perspectiva, a aprovação é plano A".

Segundo Caetano, a expectativa, com base em conversas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é que a reforma seja aprovada na Câmara na primeira quinzena de junho e depois siga para votação no Senado.

Para Meirelles, o eventual atraso na aprovação em relação à previsão inicial do governo não prejudicará o ajuste pretendido com a reforma. “Se houver atraso de alguns meses, não será isso que vai fazer uma diferença enorme do ponto de vista fiscal a longo prazo. No entanto, para formação da expectativa, para continuar aumentando o grau de confiança para as pessoas investirem, produzirem, consumirem, é importante que a reforma seja aprovada o mais rápido possível.”

Cenários Durante o evento, o ministro disse que tem mantido o trabalho de convencimento de parlamentares pela aprovação das mudanças na aposentadoria. Meirelles disse apresentar dois cenários aos congressistas: o primeiro em que o Brasil cresce e gera emprego, com inflação baixa. “E ele [deputado] poderá dizer que contribuiu com isso quando disputar a eleição”, disse. O segundo cenário, segundo Meirelles, é de um Brasil sem crescimento, com inflação elevada e ameaça de desemprego.

O ministro da Fazenda voltou a afirmar que a sustentabilidade do ajuste fiscal que o governo vem fazendo dependem da aprovação das mudanças na Previdência. “Acho que as reformas já aprovadas já garantem que, a curto prazo, o Brasil entre em uma trajetória de crescimento. A questão aí é a sustentabilidade. Sem a reforma da Previdência, esse tempo fica ameaçado dentro de alguns anos, três ou quatro anos. Portanto, é importante que a reforma passe”, destacou.

Fórum de Investimentos À noite, Meirelles seguiu para outro evento, o Fórum de Investimentos Brasil 2017, na zona sul da capital paulista. Ele voltou a falar com a imprensa, e disse que a permanência do presidente da República, Michel Temer, no cargo não está trazendo problemas para a economia do país. “Eu não vejo o menor problema na economia para uma continuidade [de Temer na Presidência], que é meu cenário base, digamos, é a probabilidade onde eu acredito que as coisas vão se desenvolver. Nesse cenário, o presidente tem patrocinado todas as reformas”, disse.

Meirelles disse ainda que em caso de saída de Temer, a política econômica do país não tem alternativa para ser mudada. “Em relação ao outro cenário [de saída de Temer], eu não acredito, mas se houver, eu não vejo ninguém aqui que teria a essa altura disposição e condições de fazer o Brasil voltar atrás. Tentar adotar postura de políticas econômicas que já fracassaram. Portanto, não vejo alternativa”, disse.

O ministro da Fazenda disse que vê condições nas atual situação política para que as reformas sejam votadas no Congresso Nacional, porque, segundo ele, o país entende que são necessárias. O ministro disse que tem a expectativa de que a reforma da Previdência seja votada ainda nesse semestre e minimizou eventuais atrasos. “Não serão alguns meses que vão fazer efeito em uma reforma da Previdência que é para durar décadas”.

Posted On Terça, 30 Mai 2017 06:22 Escrito por

A empresa que já havia sido notificada anteriormente foi fechada e o proprietário foi multado em R$ 2 mil reais pela Agência

 

Da Assessoria

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e a Vigilância Sanitária Municipal de Palmas destruíram na manhã desta quinta-feira, 25, no aterro sanitário da capital, 620 quilos de pururucas e de matéria-prima do produto impróprios para consumo, que foram apreendidos no fim da tarde de ontem, em um estabelecimento na região sul da cidade.
A ação aconteceu, após recebimento de denúncia anônima feita à Vigilância Sanitária que solicitou o apoio da Adapec pelo fato da indústria não possuir registro no serviço oficial de inspeção. Segundo relatou o inspetor de defesa agropecuária, Ricardo Matarazzo, a Adapec já tinha notificado e autuado o proprietário antes, e foi orientado a regularizar-se junto ao serviço de inspeção, porém, ao invés de regularizar, ele preferiu mudar de endereço para burlar a fiscalização.
O local interditado era totalmente inapropriado para manipulação do produto, apresentava precárias condições de higiene-sanitária. Os produtos ficavam expostos ao tempo no quintal na residência, sem nenhum controle de pragas, insetos, roedores, expostos à contaminação. No ambiente onde fritava a matéria prima, as peças estavam em contato com o chão e mesmo após embaladas também eram deixadas em sacos plásticos no solo.
O presidente da Adapec, Humberto Camelo destacou a importância das empresas buscarem informações no órgão antes de iniciar suas atividades. “O maior interesse da Adapec é que o setor produtivo busque produzir alimentos de qualidade dentro das normas higiênico-sanitárias e regularizados junto ao serviço de inspeção oficial,” disse o presidente.
A Adapec dispõe de uma orientação processual para registro de agroindústrias, com informações disponíveis no site da Agência ou através do telefone 3218-2137 ou 2138, ou ainda dirigindo-se a sede da Adapec na Gerencia de Inspeção Animal.
A operação contou com apoio da barreira volante da regional de Palmas e da Vigilância Sanitária Municipal de Palmas.

Posted On Sexta, 26 Mai 2017 05:20 Escrito por

Segundo a Agência Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que tenha engavetado os pedidos de impeachment do presidente Michel Temer protocolados na Câmara, com base na delação premiada da JBS. Segundo ele, uma questão "tão grave como essa não pode ser avaliada num drive-thru".

"Eu não posso avaliar uma questão tão grave como essa num drive-thru. Não é assim. Não é desse jeito. Quanto tempo se discutiu, se passou aqui na crise do governo Dilma? As coisas não são desse jeito", afirmou o presidente da Câmara em entrevista à imprensa ao chegar à Casa.

Maia disse que é preciso ter "paciência". "Estão dizendo que eu engavetei. Não tomei decisão. Não é uma decisão que se tome da noite para o dia", declarou.

Ele reforçou, porém, mais uma vez, que, como presidente da Câmara, "não será instrumento para desestabilização do Brasil".

"Esse tem sido meu comportamento, de muita paciência, muita calma, tentando construir uma agenda de recuperação da crise econômica. Estou olhando para 2018 com Brasil podendo crescer 3%, 4%. E acho que, com esse olhar, preciso ter agenda que garanta essa possibilidade no ano que vem", afirmou Maia.
 
Exército coloca 1.300 soldados na Esplanada dos Ministérios Para cumprir o decreto assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB), as Forças Armadas irão mobilizar 1.300 soldados do Exército e 200 fuzileiros navais para garantir a segurança dos prédios da Esplanada dos Ministérios. A matéria foi veiculada na quarta-feira, 24, pela Agência Brasil.

Segundo o Ministério da Defesa, em um primeiro momento, as tropas passaram a ocupar o Palácio do Planalto, o Palácio do Itamaraty, o Ministério da Defesa e os Comandos da Marinha e da Aeronáutica.

Em meio aos protestos desta quarta-feira , que terminaram em confrontos entre policiais e manifestantes, 49 feridos, sete presos e prédios de ministérios incendiados e depredados, Temer determinou uma ação de Garantia da Lei e da Ordem, que permite a convocação de tropas do Exército e da Força Nacional para atuação na segurança pública. A manifestação pedia a saída do peemedebista do cargo diante das revelações das delações premiadas de executivos da JBS.

O decreto assinado por Temer, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, autoriza o uso das Forças Armadas no Distrito Federal por uma semana, entre hoje e o dia 31 de maio. Os militares atuarão apenas nos prédios públicos.

“Uma manifestação que estava prevista como pacífica degringolou na violência, no vandalismo, na agressão ao patrimônio público e na ameaça às pessoas, muitas delas servidores que se encontram aterrorizados, dos quais garantimos a evacuação dos prédios. O senhor presidente da República solicitou, a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma ação de garantia da lei e da ordem. Nesse instante, tropas federais se encontram nesse Palácio, no Palácio do Itamaraty e logo mais estão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos. O presidente faz questão de ressaltar que é inaceitável a baderna e o descontrole e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar os processos que se desenvolvem de forma democrática e com respeito às instituições”, declarou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no Palácio do Planalto.

Temer aciona tropas federais para proteger Planalto e ministérios após vandalismo, anuncia Jungmann

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou em notícia veiculada pela Globo.com, que o presidente Michel Temer decretou a "ação de garantia da lei e da ordem" e, com isso, tropas federais passarão a reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios (assista à íntegra do pronunciamento no vídeo acima).

A determinação, publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União", prevê o uso das Forças Armadas e, segundo Jungmann, veio depois de um pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O notícia sobre a autorização para atuação do Exército causou discussões e tumulto durante sessão da Câmara. Maia, porém, disse que havia pedido a Temer o emprego da Força Nacional, não das Forças Armadas.   O decreto prevê a atuação das tropas entre 24 e 31 de maio. A ordem é assinada pelo presidente, por Jungmann e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen. Enquanto Jungmann fazia o anúncio, manifestantes ocupavam a Esplanada dos Ministérios para pedir a saída do presidente Michel Temer do governo.
Temer ignora Renan e não convida líder para encontro com PMDB do Senado   O presidente Michel Temer não convidou o líder do PMDB do Senado, Renan Calheiros, para o encontro com a bancada no Palácio do Planalto. Renan vem fazendo duras críticas ao governo do presidente e se transformou num dos principais líderes da oposição a Temer no Congresso. Temer chamou a bancada para discutir apoio ao governo em meio ao desgaste pela delação da JBS.   Em meio à crise, Temer se reúne com senadores do PMDB no Planalto
No esforço para garantir sustentabilidade ao governo após a crise política causada pela delação dos executivos da JBS, o presidente Michel Temer se reuniu na manhã desta quarta-feira (24) com a bancada do PMDB no Senado.
O encontro estava marcado para as 10h no Palácio do Planalto, começou depois das 10h30 e terminou por volta das 14h30.
Dos 22 senadores que o partido tem, 17 se reuniram com o presidente de acordo com o Planalto.   Segundo o Blog da Andréia Sadi, Temer não convidou para o encontro o líder do partido na Casa, Renan Calheiros.
Após reiteradas críticas às reformas encampadas por Temer, o senador alagoano decidiu romper de vez com o presidente e passou a defender sua renúncia.
Lista mostra 28 políticos mineiros que receberam doações da JBS.   Grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista ajudou governador, senadores e deputados nas eleições daquele ano; documento entregue à PGR foi divulgado pelo site Congresso em Foco Os irmãos Batista, controladores da maior empresa de proteína animal do mundo e protagonistas da delação premiada que abalou o governo Temer, entregaram à Procuradoria Geral da República (PGR) uma lista com os nomes de políticos que teriam recebido doações do grupo empresarial nas eleições de 2014. Entre os citados, 28 são mineiros, sendo 25 deputados, além do governador Fernando Pimentel (PT), e dos senadores tucanos Antonio Anastasia e Aécio Neves, que concorreu ao cargo de presidente da República. O levantamento foi divulgado pelo site Congresso em Foco.
De acordo com a lista, a maior doação da JBS aos políticos mineiros foi para Aécio Neves, afastado das funções parlamentares desde a última quinta-feira (18) por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O tucano teria recebido R$ 30,4 milhões. O segundo valor mais alto foi para Pimentel (R$ 5,98 mi) e o terceiro para Anastasia  (R$3,9 mi).
Entre os deputados, aquele com a maior doação conforme o documento é Lincon Portela (PR), com R$ 1,5 mi, seguido de Luiz Fernando Faria (PP), com R$ 1 mi, e Dimas Fabiano (PP), com R$ 900 mil.  

Posted On Quinta, 25 Mai 2017 08:51 Escrito por
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