Empresário que gravou Michel Temer disse em nota que não estava passeando em Nova York

Com Agências

O empresário Joesley Batista, dono da JBS e autor da gravação de conversa com o presidente Michel Temer, voltou ao Brasil no último domingo (11). Em nota, ele afirma ter viajado à China para “proteger a integridade de sua família”.

Antes de seu retorno, Joesley teria cortado o cabelo, para não ser reconhecido. Ele não vinha ao Brasil desde que a gravação de Temer veio à tona.

Na nota emitida por sua assessoria de imprensa, o empresário, que assinou acordo de delação premiada, afirma que está “pessoalmente à disposição do Ministério Público e da Justiça brasileiros para colaborar de forma irrestrita no combate à corrupção”.

Na segunda-feira (12), o empresário prestou à Procuradoria da República no Distrito Federal depoimento ligado à Operação Bullish, que investiga irregularidades no BNDES. O depoimento foi autorizado pelo juiz Ricardo Leite.

Ele e o executivo da JBS Ricardo Saud, que também depôs, foram questionados sobre recursos repassados para as campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, por meio de supostos desvios no BNDES. A investigação não tem relação com a delação premiada que Joesley fechou com a Procuradoria-Geral da República.

Leia íntegra da nota emitida pelo empresário sobre seu retorno: "O empresário Joesley Batista informa que está no Brasil desde domingo passado.

Ele se ausentou do Brasil nos últimos dias para proteger a integridade de sua família, que sofreu reiteradas ameaças desde que ele se dispôs a colaborar com o Ministério Público.

Joesley Batista estava na China – e não passeando na Quinta Avenida, em Nova York, ao contrário do que chegou a ser noticiado e caluniosamente dito até pelo presidente da República. Não revelou seu destino por razões de segurança. Viajou com autorização da Justiça brasileira.

O empresário esteve ontem, segunda-feira, em Brasília, em reuniões. Hoje, participou de encontros de trabalho em São Paulo.

Joesley é cidadão brasileiro, mora no Brasil, paga impostos no Brasil e cria seus filhos no Brasil. Está pessoalmente à disposição do Ministério Público e da Justiça brasileiros para colaborar de forma irrestrita no combate à corrupção."

Posted On Quarta, 14 Junho 2017 10:34 Escrito por

Como desdobramento da conclusão do Programa Minha Casa Minha Vida 1 (MCMV), o Governo do Estado, através da Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sehab), se reuniu nesta terça-feira,13, com representantes de 41 prefeituras e instituição financeira para concluir a parte documental das entregas das unidades habitacionais. O prazo para os municípios entregarem a documentação restante é até o dia 30 de julho.

Por Gabriela Glória

Na ocasião, o sub-secretário da Sehab, Jorge Mendes, ressaltou a importância dos municípios resolverem as pendências documentais para pleitearem novos recursos, inclusive do Programa Cartão Reforma que vai atender 32 municípios tocantinenses na sua primeira etapa. “A nossa equipe tem se empenhado em dar todo suporte necessário aos municípios para que toda essa situação seja regularizada. Isso é fundamental porque o Ministério das Cidades já sinalizou o aporte de novos recursos e se essa documentação não estiver em dia, o município não pode ser atendido”, explicou.

Foi realizada uma análise sobre a situação de cada município com relação aos documentos que ainda estavam pendentes e cada caso será atendido individualmente para sanar as possíveis dúvidas ou dificuldades “Esperamos, com essa reunião, conscientizar a todas as prefeituras sobre as vantagens de regularizar essa documentação para que as próximas ações da política habitacional não fiquem comprometidas e os beneficiários não sejam prejudicados”, explica Kléber Tinoco, representante da instituição financeira Companhia Hipotecária Brasileira (CHB).

“Já conseguimos trazer hoje aqui parte da documentação que faltava de alguns beneficiários e já estamos buscando resolver as dificuldades de registro das casas junto à prefeitura, pois temos consciência da importância dessa regularização para a nossa população”, destaca Eminiana Teixeira, diretora de Habitação da Secretaria de Assistência Social de Natividade.

MCMV 1

Desde o início da atual gestão, o Governo tem se empenhado em resolver os problemas de execução das obras do Programa Minha Casa, Minha Vida – 1. Dos 41 municípios atendidos pelo banco CHB, falta entrega em apenas quatro municípios até o fim do ano, totalizando 1215 unidades. As unidades já estão concluídas e em fase de vistoria.

Posted On Terça, 13 Junho 2017 10:30 Escrito por

Advogado ajudou a costurar acordo de Yousseff com a Justiça.
Com Estadão Conteúdo

O consultor, lobista, doleiro e operador de propinas Lucio Bolonha Funaro contratou o escritório do criminalista Antonio Figueiredo Basto para negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Preso desde julho de 2016, como o operador de propinas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu acordo apavora o Planalto.

Funaro promete falar o que sabe sobre as propinas para os “caciques do PMDB” e os benefícios obtidos por empresas, de A a Z”. A contratação do advogado curitibano é o mais efetivo passo do homem bomba do PMDB em busca de um acordo, em que fala o que sabe sobre os crimes e seus comparsas, em troca de redução de pena.
O lobista foi preso na Operação Sépsis, no dia 1º de julho, com base na delação de Fabio Cleto, ex-vice presidente de Fundos e Loteria da Caixa, mas é investigado nas operações Lava Jato, na Patmos, Greenfield, como operador de propinas de Cunha.

Com 30 anos de experiência, Basto tem em seu currículo dez acordos homologados na Operação Lava Jato – que ao todo, tem 151 delações feitas em Curitiba.
Foi o advogado que fechou a primeira delação premiada do doleiro Alberto Youssef, no Caso Banestado, década de 1990, e depois conseguiu novo acordo, em 2014, garantindo que o doleiro mais emblemático da Lava Jato deixasse a cadeia, menos de dois anos depois de preso.

A estratégia de defesa ainda está em negociação, mas Basto já tem tratativas anteriores com Funaro, de outras ocasiões.

Visto no Ministério Público Federal como um candidato a delator “complicado”, Funaro terá uma longa negociação para conseguir um acordo, avaliam pessoas próximas às investigações. Como operador financeiro, no entanto, ele integra um grupo de investigados da Lava Jato que mais tem obtido acordos, por levar as apurações para novas frentes ainda desconhecidas no escândalo.

As tratativas da defesa de Funaro devem ser feitas com a Lava Jato em Brasília e Curitiba, simultaneamente.

Cerco. Na quarta-feira, 7, o advogado Cezar Bittencourt informou que havia deixado a defesa de Funaro, que “estava interessado” em fazer acordo de delação premiada.

A prisão da irmã Roberta Funaro, com cerco contra ela para provar seu papel de recebedora da mesada de R$ 400 mil, em troca de seu silêncio, foi um dos fatores que mais pesaram na decisão de buscar um acordo de delação premiada.

Roberta Funaro foi presa no dia 18 de maio, alvo da Patmos, desdobramento da Lava Jato decorrente da delação premiada dos donos do Grupo J&F – que levou o apocalipse político à Brasília.

No dia 1º, o ministro Edson Fachin, da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou a conversão de sua prisão preventiva, em domiciliar, monitorada com tornozeleira eletrônica. Foi quando começaram as conversas mais aprofundadas com a nova defesa.

Funaro é citado nas delações da J&F como recebedor de um mensalinho de R$ 400 mil, para ficar em silêncio na cadeia. O lobista está preso na Papuda, em Brasília.

São suas revelações sobre o dinheiro da J&F pago até dois meses atrás – quando as operações já eram acompanhadas pela Polícia Federal e pelo MPF -, que mais interessam aos investigadores da força-tarefa.

Teria sido, segundo os delatores da J&F, essa mesada paga a Funaro de compra do silêncio um dos assuntos que levou Joesley Batista até o Palácio do Jaburu, no dia 7 de março, quando gravou de forma oculta conversa com o presidente Michel Temer.

Posted On Terça, 13 Junho 2017 10:16 Escrito por

HRPN recebe materiais e instrumentos específicos para a especialidade de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, O Hospital Regional de Porto Nacional conta, na atualidade, com três cirurgiões bucomaxilofaciais: Carlline Vicentine, Luciano Padilhado e Ebert Resende.

Por: Luciene Lopes

Os novos instrumentos darão mais agilidade ao trabalho da equipe de cirurgiões bucomaxilofaciais Por meio de um Termo de Cooperação Institucional, celebrado entre a Escola Tocantinense do Sistema Único de Saúde (SUS) Dr. Gismar Gomes (Etsus) e as instituições de ensino que realizam estágios, internatos e residências nas Unidades de Saúde do Estado, o Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN) recebeu, nesse dia 7, materiais e instrumentos específicos para a especialidade de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Na ocasião, foram entregues estojos de inox com afastadores, pinças, cinzéis, motor elétrico, pontas perfuradoras, serra ósseo, articulador semiajustável, plataforma delineadora e paquímetros digitais.

“A aquisição é uma forma de restituir o erário público dos custos advindos dos estágios estudantis com supervisão obrigatória”, explicou a gerente de Educação Permanente, Ciência e Inovação, Lorenna Louise, reforçando que a aquisição dos materiais contribuirá para a melhoria do atendimento à população, e ainda reduzirá custos da administração pública com deslocamento de pacientes para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

Segundo o diretor-geral do HRPN, Marques de Queiros, os novos instrumentos darão mais agilidade ao trabalho da equipe de cirurgiões bucomaxilofaciais que realizam cirurgias de urgência e emergência, inclusive as mais complexas como os traumas faciais, além das cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais. “Com esse atendimento aqui no HRPN, ganhamos em agilidade e comodidade para os pacientes que precisavam ser deslocados com urgência do seu domicílio para outras unidades hospitalares”, explicou.

O diretor administrativo do HRPN, João Leite, reforçou a importância da especialidade da cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial para a unidade e destacou o esforço da equipe que, no intuito de atender a população, chegou a realizar cirurgias com instrumentos de outras unidades. “É uma demonstração de compromisso com os pacientes e a profissão”, lembrou, confiante de que diante da grande demanda os novos equipamentos irão diminuir os encaminhamentos.

Posted On Domingo, 11 Junho 2017 10:10 Escrito por

Cristiano de Mello e Claudiomar Otoni, proprietários da Rede Big de Supermercados, destacaram que a economia do Estado voltou a crescer

Por Jesuino Santana Jr

Foto: Luciano Ribeiro

Ao contrário da realidade vivenciada por vários estados brasileiros, nos quais o cenário de crise financeira traz uma onda de desemprego e fechamento de empresas, o Tocantins vem, a cada dia, mostrando o seu potencial de crescimento econômico e geração de emprego e renda para a população. A exemplo disso, o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Alexandro de Castro, divulgou nesta quarta-feira, 7, que a Rede Big de Supermercados deve inaugurar, no prazo de 90 dias, sua 6ª unidade em Palmas. A nova instalação vai ocupar o lugar onde antes ficava o Supermercado Mateus, no Shopping Capim Dourado.

“Quando o Supermercado Mateus resolveu encerrar suas atividades no Estado, eu tive a oportunidade de declarar que a demanda da população para aquisição dos produtos iria continuar existindo. Na economia, consideramos preocupante quando há recuo da demanda. Mas, no caso específico, o que houve foi que a empresa entendeu que não era prioritário manter aquela operação aqui. Tínhamos total confiança que outra empresa ocuparia esse espaço, e foi o que aconteceu. Uma empresa local se habilitou e já nos comunicou que, no prazo máximo de 90 dias, estará com suas operações em pleno funcionamento, gerando em torno de 250 a 300 empregos, que é um número equivalente ao gerado pelo supermercado que ocupava anteriormente o local”, explicou Alexandro de Castro.

De acordo com o titular da Seden, as redes locais estão se expandindo em razão de diferenciais de competitividade que elas possuem em relação às empresas que vêm de fora. “Por natureza, as redes locais têm a tendência de ocupar os espaços na cidade. Elas têm uma facilidade de entender melhor as necessidades da sua população e não possuem a obrigação de ter grandes estoques ou variedades de marcas e produtos, porque existe uma proximidade maior com seus clientes, conseguindo assim identificar os produtos que são mais comercializados. Isso possibilita que esses comerciantes trabalhem com menor estoque e maior margem de rotatividade, diminuindo seus custos operacionais”, destacou Alexandro de Castro.

Para Cristiano de Mello, um dos proprietários da Rede Big de Supermercados, o ramo está em plena expansão, e o que tem contribuído para o crescimento das empresas no Tocantins são os incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado. “Nós acreditamos no Governo do Estado, acreditamos que Palmas está começando agora e o Tocantins está se expandindo a cada dia. Nessa nova loja, que abriremos dentro dos próximos 90 dias no Shopping Capim Dourado, a previsão é de gerarmos 250 empregos diretos. Hoje, nós temos 800 colaboradores. Dentro de dois anos, a nossa intenção é de abrir mais três supermercados na Capital”, acrescentou.

Segundo Claudiomar Otoni, outro proprietário da rede Big, dentro de 20 dias, começa a montagem da nova loja. “Uma das novidades que estaremos oferecendo, à população, é um restaurante dentro do supermercado para que as pessoas tenham mais uma opção na Capital. A nova loja estará aberta, aos clientes, das 7 às 23 horas. Estamos percebendo que o mercado está voltando a crescer”, enfatizou.


O governador Marcelo Miranda analisou a expansão da rede de supermercado como um reflexo da força da economia tocantinense e de como ela está se reestabelecendo. “Recebemos a notícia da expansão da rede Big de Supermercados com uma grata satisfação para o Governo, pois esse crescimento mostra que temos uma economia aquecida e empresários que acreditam e confiam no nosso Estado. Acredito que todos ganhamos com isso. O Governo, com o aumento da arrecadação; a população, com mais opções de locais para compra; e os trabalhadores que encontram uma oportunidade de emprego e renda. É preciso ressaltar também que há toda uma cadeia indireta que também se fortalece com essa expansão”, concluiu.

Economia em alta De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Tocantins fechou os meses de fevereiro, março e abril deste ano registrando saldo positivo de empregos. No mês de abril, foram admitidos 4.836 trabalhadores e desligados 4.726, o que resulta em 110 novas vagas.

O secretário Alexandro de Castro atribuiu esse resultado, principalmente, às pequenas e às médias empresas instaladas no Estado. “Os números mostram que a economia do Tocantins cresceu no número de novos postos de trabalho e no número de empresas também. É verdade que a maioria desse crescimento foi na categoria de pequenas e médias empresas, mas, para um Estado que possui uma população relativamente pequena, estas empresas são extremamente essenciais para manter esse tipo de comércio, fazendo com que a economia se mantenha estável, apesar das dificuldades macros que o país e o mundo enfrentam”, explicou.

Conforme Alexandro de Castro, as políticas de incentivos fiscais adotadas pelo Governo estão consolidadas há mais de dez anos e têm contribuído para a atração de grandes negócios. “Quanto aos investimentos de grande porte, a gente já assiste o interesse por parte de empresários em desenvolver seus projetos e instalações no Tocantins. Isso é uma realidade, recebemos, aqui, diversas empresas que estão prospectando e preparando a sua mudança de negócio e, dentre elas, nós já podemos citar a própria Itafós Mineração, que é uma empresa que operou na cidade de Arraias até 2014, e que agora retomará suas atividades no Estado com a exploração de uma usina de produção de fosfato de grande porte”, completou.

Emprego Trabalhadores que estão procurando emprego devem ficar atentos às oportunidades que estão surgindo no mercado. Recentemente, foi lançado o aplicativo Sine Fácil que permite ao usuário encontrar, de forma prática e rápida, vagas adequadas ao seu perfil.

Por meio do aplicativo, é possível verificar as vagas de emprego de acordo com o local de residência e o perfil profissional do trabalhador, além de fazer o próprio agendamento. O usuário pode também pesquisar serviços como o seguro desemprego, vínculos empregatícios e informações sobre o abono salarial.

Para utilizar o Sine Fácil, o trabalhador deverá ter um código de acesso (QR Code) que pode ser obtido no portal Emprega Brasil [www.empregabrasil.mte.gov.br], nas unidades de atendimento do Sine, no termo de homologação, que ele recebe no ato da rescisão de contrato, ou na solicitação do Seguro Desemprego.

O gerente do Posto do Sine Tocantins em Palmas, Kleber Wessel, disse que uma das atribuições do órgão é realizar processos seletivos para contratação de funcionários de pequenas, médias e grandes empresas instaladas no Estado. Ele orientou que os usuários devem ficar atentos quanto à atualização do seu cadastro no Sine, para que possam participar das seleções. (Colaborou Márcia Rythowem)

Posted On Sexta, 09 Junho 2017 10:05 Escrito por
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