O governador Marcelo Miranda vem sendo instigado erradamente a preparar seu afastamento do Governo do Estado seis meses antes do pleito de 2918, viabilizando assim uma postulação ao Senado Federal. Esta iniciativa, perpetrada por alguns palpiteiros e intrusos do dia a dia do Palácio Araguaia, certamente impediria o resguardo politico do chefe do executivo tocantinense, o que vem fazendo aflorar vontades adormecidas, e animando diuturnamente a festa dos principais líderes oposicionistas da atual gestão. Esta proposta, moldada por alguns poucos, vesgos e de ingresses inconfessáveis, é erro estratégico, que certamente poderá desenhar no cenário politico do Estado, uma interrupção drástica e possivelmente definitiva da carreira política dos Miranda.

Por Edson Rodrigues

Difícil de acreditar. Essa foi a primeira reação de todos os principais analistas políticos ao saberem que vem sendo ventilada a possibilidade de Marcelo Miranda renunciar ao posto de governador para concorrer ao Senado em 2018.

Difícil de acreditar porque, primeiro, esse não é o estilo do governador. Humilde, coração bom e prestativo sabe-se que Marcelo Miranda não é bobo. E, renunciar, para quem sempre lutou até o fim em suas batalhas, é uma palavra fora do dicionário, além de ser uma afirmação que colocaria em risco não só a própria carreira política, como o futuro político da esposa, a deputada Federal Dulce Miranda.

Os pontos negativos de uma renúncia são vários. Vão desde a perda do prestígio político junto aos eleitores e às lideranças que o apoiam, até a possibilidade de abrir uma “janela” sem foro privilegiado, o que, em tempos atuais de delações que viram acusações antes de serem apuradas, é arriscado para qualquer político, ressaltando que a perda do foro pode levar a uma inelegibilidade, o que apagaria de vez a chama política dos Miranda.

Lembramos que a renúncia tem que ser concretizada, pelo menos, seis meses antes da eleição e, mesmo se eleito, há mais três meses até a posse, totalizando quase um ano sem foro, em que qualquer condenação em primeira instância pode ser fatal.

Festa da oposição


Uma renúncia de Marcelo Miranda provocaria uma verdadeira festa na oposição e serviria para reunir, em uma só comemoração, os senadores Kátia Abreu e Ataídes Oliveira, além do prefeito de Palmas Carlos Amastha, incluindo aí também os deputados estaduais Paulo Mourão e Zé Roberto, acompanhados de, pelo menos, mais uns 14 parlamentares com cadeiras na Assembleia Legislativa, num verdadeiro carnaval fora de época, pois estariam livres para tecer todo e qualquer tipo de comentário ou acusação, uma vez que, coo alvo, não terá à sua disposição qualquer poder para confrontá-los.


Na política, quem não tem mandato não tem poder e, apesar de carismático, comunicativo e agradável, sem mandato Marcelo Miranda perde todas as chances de bater a oposição, ao mesmo tempo em que a deputada Dulce Miranda ficaria fragilizada em suas pretensões de reeleição, uma vez que seu único patrimônio político é seu caráter, sua educação e o fato de ser a primeira-dama do Estado.

Uma decisão de renunciar é sempre tomada pessoal e unilateralmente, o que pode irritar os “companheiros” e transformá-los em inimigos de uma hora para outra. Logo, é uma decisão que, em sendo irreversível, tem que ser muito bem pensada e fundamentada.

Cláudia Lellis
Outro risco que Marcelo Miranda corre se renunciar será o de a vice-governadora, Cláudia Lellis, assumir o comando do Tocantins com todos os poderes. Sua participação, até agora, no governo, vem sendo muito discreta, não se conhece sua força nem suas intenções. Uma vez com o poder na mão, certamente ela cortaria os principais secretários estaduais, uma vez que não mantém nenhum tipo de convivência com os mesmos, e montar sua própria equipe, deixando desabrigados – e sem poder – vários dos principais apoiadores do atual governador.
Para os analistas políticos da velha-guarda, Cláudia Lellis não vai seguir os mesmos passos de Raimundo Boi, muito menos de Sandoval Cardoso, em ser uma governadora de “controle remoto” ou apenas de estar governadora, servindo de fantoche de ninguém.

Afinal, 2018 é ano eleitoral e uma boa gestão a colocará no páreo para voos maiores e, ela só conseguirá uma boa gestão se colocar as pessoas de sua confiança nos lugares certos, e colocar o seu marido, Marcelo Lellis, para rodar o Estado em busca do apoio necessário.

Marcelo Lellis não está morto. Está inelegível por ter deixado sua campanha nas mãos de terceiros e, por ser vitima de interesses conveniências inconfessáveis, certamente não permitirá que sua esposa terceirize seu governo e incorra no mesmo erro que deixou à margem do processo eleitoral do Estado.

Cláudia Lellis tem os exemplos vivos em sua mente. Sandoval Cardoso só está na fossa dos condenados por ter deixado seu governo ser conduzido pelas vias da coalizão e não saber separar o que era do governo anterior e o que era do seu governo. É por tudo isso e muito mais que os analistas concluem que ela é mais um “ponto na curva” da renúncia que deve ser considerada e ponderada com cuidado por Marcelo Miranda, antes de tomar qualquer decisão.

E o PMDB em 2018?
Isso só Deus sabe, pois as variáveis são inúmeras. Por exemplo, no caso de o residente Michel Temer ser deposto e Renan Calheiros tendo uma sobrevida política, sem Marcelo Miranda governador, o PMDB do Tocantins cai no colo de Kátia Abreu, vice-líder do partido no Senado e aliada do congressista alagoano. Neste cenário, o PMDB tocantinense pode esperar uma intervenção, nos mesmos moldes da que apeou Júnior Coimbra do comando da legenda.

Conclusão
Difícil de acreditar, como foi dito no início desta análise, portanto, que Marcelo Miranda realmente aceite a opinião de marqueteiros, palpiteiros ou seja lá quem for, para colocar em risco o seu futuro político e o da sua família, ficando sem mandato e sem partido até para registrar sua futura candidatura.

O pior de tudo é que, renunciando ao seu mandato, Marcelo Miranda estará renunciando, também, aos milhares de amigos e admiradores que sempre estiveram do seu lado durante a sua vida pública, espalhado por todo o Tocantins e, também por Brasília. Esta iniciativa deixaria a todos órfãos de liderança e de confiança políticas.

São essas vozes que – assim como os marqueteiros e palpiteiros de plantão sussurraram a renúncia em seus ouvidos – neste momento gritam a plenos pulmões para que Marcelo Miranda se fortaleça junto às suas bases, oxigene seu governo, abra uma nova linha de diálogo com a classe política e, principalmente, ouça os conselhos de seu pai, o m político estre Brito Miranda, que, sem nenhum cargo público, ainda zela pela vida política e pessoal do seu filho.

Estas ações devem ser levadas a cabo o mais urgentemente possível, possibilitado que o governador dedique mais atenção à sua vida pessoal e política, principalmente nos bastidores, pois pessoas, sejam elas o que forem, de marqueteiros a palpiteiros, passando pelos muitos “eiros”, estão fazendo isso por ele. Estes, que não conhecem a história do Estado e seu povo, e que vivem como satélites do poder, sugando as forças e recursos do chefe do executivo tocantinense, que se aproximam de um governador eleito pelo povo e o tentam com promessas falsas, mesmo que isso inclua a sua renúncia do atual mandato, só conseguiram se infiltrar nos principais gabinete do Palácio Araguaia, às custa de seu bom coração e da sua boa vontade de Marcelo Miranda.

Se mesmo assim tiveram a audácia de “sugerir” que Marcelo Miranda se aproxime dos Siqueira e, o fim da picada, que renuncie ao seu mandato, só podem está a serviço deles e dos interesses de seus “mentores”, sabidamente de Carlos Amastha e de Kátia Abreu, os únicos que sairiam beneficiados com esta inconsequente e radical ato de se imolar publicamente, desistindo assim de defender os interesses do povo tocantinense, que lhe conferiu mandado através da soberana do voto.
Quem avisa, amigo é!

Posted On Quinta, 08 Junho 2017 10:02 Escrito por

O plano foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 7, no Seminário de Lançamento do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, dentro da 23ª Semana do Meio Ambiente do Tocantins

Lidiane Moreira
Foto: Tacio Pimenta

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-TO) foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 7, no auditório do Palácio Araguaia, na Capital. O documento foi elaborado a partir de três audiências públicas e 18 oficinas técnicas, com ampla participação popular em diferentes regiões do Estado. A iniciativa é da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A área ambiental da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) participou de todo o processo de elaboração durante as audiências públicas realizadas nos municípios, conforme explica o presidente da ATS, Eder Fernandes.
“Com as normativas do Plano, os municípios têm soluções para executar de forma mais efetiva as gestão de seus resíduos sólidos. O que contribui com a mudança de comportamento dos cidadãos na forma como lidam com a produção e descarte do lixo. Essa mudança de hábitos é de suma importância diante da crise hídrica que Brasil vive, o que se deve em grande parte a poluição de rios, córregos e lagos”, ponderou.
Com o PERS, os municípios têm diretrizes para captação de recursos, como por exemplo, a cooperação entre prefeituras, e destinação de recursos necessários para triagem de materiais recicláveis, compostagem de resíduos orgânicos e descarte final em aterros sanitários.
A elaboração do Plano cumpre o que determina à Lei Federal n° 12.305/201, e integra o processo de mudança de hábitos que dizem respeito à geração e disposição final dos resíduos.
O evento de lançamento integra a programação da 23ª Semana do Meio Ambiente no Tocantins e contou com a participação gestores estaduais, prefeitos e secretários de 70 municípios.

Posted On Quarta, 07 Junho 2017 09:41 Escrito por

Por unanimidade, os setes ministros acompanharam o relator Herman Benjamin na negativa das questões propostas

Com Estado de Minas

Nesta terça-feira, primeiro dia do julgamento das ações que poderá levar à cassação do mandato do presidente Michel Temer (PMDB) e à declaração de inelegibilidade da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram as quatro preliminares apresentadas pela defesa que poderiam levar à extinção da ação. O Ministério Público também reforçou o pedido de cassação da chapa e destituição de Temer do posto de presidente da República. Não faltaram também troca de farpas entre o relator ministro Herman Benjamin e o presidente do TSE, Gilmar Mendes.

A primeira das preliminares tratava da incompetência do TSE para cassar o mandato de um presidente da República. Para Herman Benjamin, relator da ação, cabe à Justiça Eleitoral o controle das campanhas. "Não há que se confundir as prerrogativas do cargo de presidente da República com o exercício da jurisdição eleitoral", disse o ministro, sendo acompanhado pelos demais.

A defesa também pediu a extinção de duas das três ações em julgamento. O terceiro ponto foi que a ação perdeu seu objeto após o impeachment de Dilma Rousseff. Mas o relator lembrou que ainda existe a possibilidade da aplicação da pena de inelegibilidade, o que justificaria a continuidade da ação.

Por último, foi questionada pela defesa de Temer a ordem das testemunhas ouvidas na investigação. A legislação determina que sejam ouvidas as testemunhas de acusação e depois as da defesa. Dessa forma, os advogados alegaram que a ordem deveria ser seguida também para as testemunhas apresentadas pelo juízo.

Com a rejeição das preliminares, o julgamento prosseguirá na manhã desta quarta-feira com a discussão de outros seis questionamentos. Um deles é o pedido de eliminação de provas entregues pelos executivos da Odebrecht em acordo de delação premiada.

A sessão desta terça-feira durou cerca de 3 horas. Farpas Durante a sessão não faltou também cutucadas entre os ministros. Antes de passar para a análise das preliminares propostas pela defesa, o presidente o tribunal, ministro Gilmar Mendes, fez aparte na fala do relator. Ele lembrou que votou favoravelmente à abertura do processo de cassação da chapa e lembrou histórico da ação desde 2015. 'Tive a honra de ser autor do voto divergente”, afirmou. Mas pediu "moderação", a Herman.

Mendes ainda continuou sua participação dizendo que o TSE tem histórico de cassação e que “cassa mais que na ditadura”. Neste momento, Benjamin retrucou. “Ditaduras cassam quem defende democracia, TSE cassa que vai contra a democracia”. Para tentar amenizar a aspereza, ao retomar suas considerações, o relator disse que Mendes fez inúmeros contribuições que suas palavras seriam citadas diversas vezes ao longo do voto.
Ministério Público defende cassação Ao defender a cassação do mandato de Michel Temer e a inelegibilidade de Dilma por oito anos, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, afirmou que a campanha que elegeu a chapa Dilma/Temer em 2014 teve como pano de fundo “um fabuloso esquema de apropriação de empresas públicas”. Em troca de contratos com estatais – no caso em questão, a Petrobras –, empresas privadas doavam recursos para as campanhas eleitorais.

“Esses fatos não significam dizer que havia repasses diretos da Petrobras para a chapa, mas é um pano de fundo para mostra que os partidos se beneficiaram”, disse, em referência ao PT, PMDB e PP. Nicolau Dino ressaltou a doação da Odebrecht para a campanha presidencial, por meio de acordos com os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega. Para ele, o fato evidencia claro abuso de poder econômico e a relação “lamentável” e “espúria” entre empreiteiras e o poder público.
Tags: tse julgamento temer dilma

Posted On Quarta, 07 Junho 2017 09:39 Escrito por

PGR cobra multa de R$ 6 milhões de Aécio Neves e sua irmã Andrea. Defesa de Aécio alega que faltam diligências para denúncia contra o senador

Com Estadão Conteúdo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, na denúncia oferecida no Supremo Tribunal Federal (STF), que seja aplicada uma multa de R$ 6 milhões ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e sua irmã Andrea Neves por danos morais e materiais.

Na denúncia, Aécio e Andrea são acusados de corrupção passiva. O tucano também foi denunciado por obstrução de Justiça.

Na peça, Janot diz que Aécio usou o cargo de senador para solicitar "recebimento de vantagem indevida de R$ 2 milhões" e que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, teria um "histórico de pagamento de vantagens indevidas" ao tucano.

A "vantagem indevida" teria sido paga em quatro parcelas de R$ 500 mil nos dias 05, 12 e 19 de abril e 03 de maio ao primo de Aécio, Frederico Pacheco, e ao assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), Mendherson Souza Lima.

A PGR também sustenta que, de 2016 até maio de 2017, "com vontade livre, consciente e voluntária", Aécio tentou "impedir e embaraçar as investigações" da Operação Lava Jato "na medida em que empreendeu esforços para interferir na distribuição dos inquéritos da investigação no Departamento de Polícia Federal, a fim de selecionar delegados de polícia que supostamente poderiam aderir ao impedimento ou ao embaraço à persecução de crimes contra altas autoridades políticas do País".

A procuradoria também sustenta que o senador, agora afastado, "atuou intensamente nos 'bastidores' do Congresso Nacional", para aprovar medidas legislativas com o objetivo de "impedir ou embaraçar a apuração e a punição de infrações penais que envolvam a organização criminosa", tais como a anistia à prática de caixa dois eleitoral e o projeto de lei de abuso de autoridade. Defesa alega que faltam diligências para denúncia A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) se disse surpresa com a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de oferecer denúncia contra o parlamentar no inquérito que envolve um dos donos da JBS, Joesley Batista.

De acordo com a defesa, diligências de "fundamental importância" não foram realizadas, como a oitiva do senador e a perícia nas gravações.

A defesa lamentou a decisão e disse aguardar o acesso ao inteiro teor da denúncia para poder "demonstrar a correção de conduta do senador Aécio Neves".
Fonte: Estadão Conteúdo

Posted On Sábado, 03 Junho 2017 09:23 Escrito por

Informação foi publicada nesta sexta-feira pelo jornal 'O Estado de S. Paulo'. Em sua delação, Joesley Batista diz que valor nas contas chegou a US$ 150 mi

Com Agências

 

Antes mesmo de vir à tona o conteúdo das delações de Joesley Batista na Operação Lava Jato, um banco suíço usado para movimentar recursos ilícitos para abastecer campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente cassada Dilma Rousseff, conforme relato do empresário, denunciou suas contas para autoridades do país europeu. O volume de dinheiro e os padrões de transferências sem justificativa levantaram a suspeita de crimes financeiros, embora a instituição desconheça os beneficiários das movimentações.

 

As informações coletadas pelas autoridades da Suíça serão agora encaminhadas para a Procuradoria-Geral da República brasileira. Na avaliação de autoridades suíças próximas ao caso, o Ministério Público Federal terá "forte chance" de apurar mais detalhes sobre as transferências. O banco Julius Baer fechou as contas na Suíça e o dinheiro foi transferido para Nova York, onde hoje vivem Joesley e sua família.

Em sua delação premiada, o empresário afirmou à PGR que reservou duas contas para atender às demandas dos petistas. Segundo ele, o dinheiro era usado para pagar propina a políticos do PT e também a aliados. Joesley contou que as contas chegaram ao saldo de US$ 150 milhões em 2014. O empresário disse também que o dinheiro era operado a mando do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, com o conhecimento de Lula e Dilma. Os petistas negam as acusações.

Mesmo sem o nome dos envolvidos nos extratos, uma vez que operadores e doleiros teriam efetuado as transações, autoridades suíças dizem acreditar que as datas das transferências podem indicar se o dinheiro foi movimentado com maior intensidade nos meses que antecederam eleições no Brasil.

As contas foram alimentadas, segundo autoridades suíças que acompanham o caso, com recursos lícitos dos negócios da JBS e também por dinheiro irregular, em um esquema descrito como "misto". No entanto, enquanto as contas foram mantidas no país europeu, a movimentação de volumes no Brasil não era de conhecimento nem das autoridades nem do banco. A dinâmica é considerada surpreendente porque companhias suspeitas de crimes financeiros separam as contas "legítimas" das "ocultas".

Encerramento Fontes do sistema financeiro da Suíça revelaram ao Estado que as contas foram fechadas após o Julius Baer informar aos administradores do dinheiro que não manteria os recursos na instituição. Grande parte do dinheiro foi então transferida para os Estados Unidos.

Da conta 06384985 no Julius Baer, o dinheiro seguiu para o JP Morgan Chase Bank, em Nova York. Para ocultar os proprietários da conta, os recursos estavam em nome da empresa de fachada Lunsville Internacional Inc. Uma segunda empresa, a Valdarco, também foi usada.

Apesar do encerramento das contas, o Julius Baer informou as suspeitas às autoridades de combate à lavagem de dinheiro da Suíça. Joesley não foi comunicado da decisão do banco em razão da legislação local.

Procurado pela reportagem, o Ministério Público Federal em Berna se recusou a comentar o caso, indicando que não revelaria se Joesley está ou não sob investigação em função da legislação local. As contas Joesley contou que a primeira das contas foi usada durante os anos do governo Lula e que, ao final do mandato, em 2010, teria ficado com um saldo de US$ 70 milhões. Quando começou a gestão Dilma, ele disse que fora instruído por Mantega a abrir uma nova conta. As contas deixaram de ser abastecidas, segundo Joesley, em novembro de 2014, quando ele afirmou ter comunicado a presidente cassada em reunião no Palácio do Planalto. O último saldo foi de R$ 30 milhões. As informações são do jornal

Com informações da Folha de São Paulo

Posted On Sexta, 02 Junho 2017 11:39 Escrito por
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