Pré-candidato à Presidência pelo PSL, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) ofereceu ao PR a vaga de candidato a vice-presidente em sua chapa. O presidenciável busca aliança com o partido para aumentar seu tempo na propaganda eleitoral no rádio e na TV. O PR pode agregar cerca de 45 segundos ao tempo de Bolsonaro. Sozinho pelo PSL, ele teria menos de 10 segundos. A oferta para dividir a chapa foi feita ao senador Magno Malta (PR-ES).
Com Estadão Conteúdo
"Tenho conversado com o Magno não é de hoje. Acho um excelente parlamentar. E logicamente, se prosperar nossa ideia de disputar a convenção agora para presidente da República, o Magno Malta, se quiser somar conosco, da minha parte está fechado", afirmou Bolsonaro ao Estadão/Broadcast. "Já conversei com ele, mas não aprofundamos detalhes", disse ele. Procurado ontem, Malta não foi encontrado.
O senador é o principal interlocutor de Bolsonaro no PR. O presidenciável, contudo, também tem boa relação com o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), que, na prática, é quem comanda o partido. Os dois assumiram o primeiro mandato na Câmara na mesma época, em 1991, e foram colegas até 2005, quando Costa Neto renunciou ao mandato em razão do envolvimento no escândalo do mensalão, no qual foi condenado anos depois por corrupção e lavagem de dinheiro.
"Se não for o Magno, a ideia é que seja alguém do PR do Nordeste", disse o deputado Delegado Fernando Francischini (PSL-PR), um dos coordenadores da pré-campanha de Bolsonaro. Segundo ele, o PR tem muitos filiados na região com perfil parecido com o que Bolsonaro procura. O parlamentar, porém, não quis citar nomes.
Em troca do tempo de TV, Bolsonaro acena ao PR com coligações nas eleições proporcionais de deputados nos Estados. Para o PSL, a popularidade do presidenciável pode ajudar o PR a eleger o maior número de deputados federais, aumentando sua influência política e sua participação no Fundo Partidário - cuja maior parte é dividida proporcionalmente ao tamanho das bancadas na Câmara.
Sem unanimidade
O apoio a Bolsonaro, porém, divide o PR. Os principais entusiastas são os parlamentares que integram a chamada "bancada da bala". "Ele pode ajudar a gente a aumentar o número de deputados eleitos", disse o deputado Jorginho Mello (PR-SC).
A resistência a Bolsonaro vem principalmente de integrantes do partido no Nordeste. "Se eu estiver com Bolsonaro na Bahia, estou morto", disse o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA). Ele afirmou que a "tendência" hoje é apoiar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Da Assessoria da deputada
A filiação da deputada federal Josi Nunes ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS) está prevista para a próxima terça-feira, 27, às 11h, na sala da liderança do PROS localizada no Anexo II da Câmara Federal.
A parlamentar deixa o MDB(antigo PMDB) após 19 anos filiada a legenda, por acreditar que este é um momento de recomeçar. “Agradeço ao PMDB por ter colaborado com minha trajetória politica. Tenho plena consciência que partido me ajudou muito e essa colaboração foi recíproca, uma vez que eu também ajudei e fui fiel ao partido durante todos esses anos. No entanto, há um momento em que é preciso percorrer novos caminhos, traçar novos rumos e recomeçar”, destacou Josi.
A deputada deixa claro que sua saída do MDB acontece de forma cordial e sem nenhum desentendimento com os diretórios do partido, tanto no Estado quanto na executiva nacional. “ É com a sensação de gratidão e carinho que deixo essa sigla que me acolheu durante tantos anos”, completou.
Nas últimas semanas, a parlamentar recebeu o convite de filiação de vários partidos políticos, mas optou pelo PROS por entender que a sigla vem construindo um novo projeto político para o país. “O país encontra-se em um cenário político que necessita de uma revigorada, de novas ideias e de um novo jeito de fazer política. E o PROS agrega todas essas características por ser uma sigla nova que vem construindo um projeto inovador para o Brasil. Além disso, esse jovem partido proporciona aos seus membros a total liberdade e independência para exercer seus pensamentos políticos e isso é muito importante, pois quero continuar defendendo as bandeiras que sempre acreditei”, justificou.
Há poucos dias para a renúncia de alguns candidatos e o cenário político ganhar forma e nos direcionar sobre a real situação do Tocantins para o processo eleitoral de 2018, não mais que de repente, surge uma nova hipótese
Por Edson Rodrigues
Especula-se que o fechamento de uma das chapas que disputará as eleições acaba de sair do forno, entre os bochichos uma provável fusão entre os pré-candidatos Malón Reis filiado ao Rede Sustentabilidade e o prefeito Carlos Amastha, do PSB.
Aí nos vem aquele típico questionamento. Por que os dois uniriam-se? É importante lembrar que o autor da Lei Ficha Limpa, Marlón Reis foi lançado pré- candidato ao Executivo do Tocantins pela presidenciável Marina Silva, durante um evento na Capital. Na ocasião Marina destacou a importância de alianças políticas para o fortalecimento do grupo.
Outra coisa que chamou a atenção dos especuladores foi a desfiliação da ex-prefeita da Capital, Nilmar Ruiz do partido Solidariedade (SD). A política que é filha limpa, nos últimos dois anos prestou consultoria na área educacional no executivo de Palmas, na administração de Carlos Amastha, com quem ao que tudo indica, possui um excelente relacionamento.
Sabe-se ainda, que a ex-prefeita esteve reunida com o vice-presidente nacional do Partido Solidariedade, o ex-deputado federal Eduardo Gomes. Conforme chegou ao nosso conhecimento, os indícios mostram que durante o encontro Nilmar Ruiz comunicou que seria candidata a deputada estadual, inclusive, em conversa com a deputada ela nos confirmou que estaria retornando a política a fim de disputar uma vaga.
E aí, em menos de uma semana, a imprensa noticia que Nilmar Ruiz se filiou a Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva e é candidata ao senado, quando que como candidata a deputada estadual, e um eleitorado fiel na Região Central do Tocantins a disputa a Assembleia Legislativa lhe assegurava praticamente uma das 24 cadeiras.
Além da imprensa, Marina Silva repercuti em suas redes sociais a filiação de Nilmar, apresentou a política como ex-prefeita de Palmas, ex-deputada federal e candidata a uma das duas vagas ao senado. Marina Silva frisou ainda que Nilmar Ruiz é muito comprometida com a melhoria da Educação e dos serviços públicos e faz parte do time que contribuirá nesta parceria com o pré-candidato Marlón Reis.
Outro fator que reforça a grande hipótese de fusão é que entre os dois pré-candidatos é que até hoje nunca fizeram nenhum comentário sobre o outro, nem sobre questões negativas, tampouco positivas. É importante salientar que o Rede Sustentabilidade possui hoje 30 segundos no horário gratuito de propaganda eleitoral, no rádio e Tv.
O deputado estadual César Halum (PRB), ao que tudo indica também é um político que pode se aliar ao colombiano naturalizado brasileiro. Há também uma possibilidade de Halum ser o segundo candidato na chapa majoritária de Amastha. A ponte entre os dois tem sido feita pelo deputado estadual Ricardo Aires, genro de Halum e um dos homens fortes de Amastha, tanto que o próprio deputado federal fará o lançamento de sua candidatura ao senado, na Região do Bico do Papagaio, principal colégio eleitoral do político, sem haver convidado nenhum possível candidato ao Executivo.
Já o petista Paulo Mourão dá indícios de que pode mudar de legenda. Mourão lançou-se pré-candidato a governador, e atualmente é um dos deputados estaduais com maior experiência no parlamento. Em seu currículo traz várias funções executadas como prefeito de Porto Nacional, deputado federal por três mandatos, e caso o partido a nível nacional não lhe der autonomia para a candidatura, Paulo Mourão não fica no Partido dos Trabalhadores (PT), segundo especulações.
Filiada ao PDT, a deputada estadual, Luana Ribeiro voltarás ao ninho nos próximos dias, em que comunicará seu retorno ao Partido da República (PR). A sigla foi fundada no Tocantins por seu pai, o saudoso senador João Ribeiro.
Ainda assim, são possibilidades de um possível cenário de disputa que se forma, e hoje são apenas especulações, que só terão fim após os registros das candidaturas.
Por hoje é só!
No depoimento, doleiro disse que foi ao escritório de José Yunes para pegar caixa com R$ 1 milhão; Yunes nega versão de Funaro. Planalto informou que não irá comentar
Com jornal O Estado de São Paulo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu nova frente de investigação no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura supostos repasses da Odebrecht para o grupo do MDB liderado pelo presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). A pedido da procuradora-geral Raquel Dodge, o ministro relator, Edson Fachin, em despacho sigiloso no dia 13, autorizou a inclusão de todos os anexos e documentos relacionados ao termo de depoimento número 5 da colaboração premiada do doleiro Lúcio Funaro, em que o delator acusa Temer de ter sido destinatário de propina da Odebrecht.
A solicitação de Dodge foi assinada no dia 19 de fevereiro e chegou ao tribunal junto com o pedido de inclusão de Temer como investigado no inquérito. Fachin autorizou que Temer figurasse formalmente como alvo do inquérito mesmo reconhecendo a impossibilidade de ele, exercendo o posto de presidente da República, ser denunciado por fatos anteriores ao exercício. A inclusão de Temer como investigado causou indignação no Planalto e motivou, inclusive, a redação de uma carta do próprio Temer à procuradora-geral Raquel Dodge.
No termo de depoimento agora juntado ao inquérito, Lúcio Funaro descreve sua relação com o presidente Michel Temer e afirma que o atual presidente da República, quando era vice, dividiu propina da Odebrecht com o ex-deputado federal Geddel Cunha Lima (MDB-BA), ex-homem forte do governo Temer. O delator afirmou ter buscado R$ 1 milhão em espécie, supostamente pagos pela empreiteira, no escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer. Relatou também ter mandado a quantia para Geddel, na Bahia.
Segundo Funaro, dirigentes da Odebrecht usaram o doleiro Álvaro Novis para fazer com que os valores destinados a Temer chegassem a Yunes. O delator contou que, na ocasião, recebeu um telefonema de Geddel pedindo que retirasse R$ 1 milhão com José Yunes, a ser entregue em Salvador. Geddel lhe teria dito que esse dinheiro era referente a uma doação via caixa 2 da Odebrecht, acertada juntamente com Eliseu Padilha e Michel Temer.
Ao narrar o recebimento do R$ 1 milhão, Funaro disse que se dirigiu ao escritório de Yunes, no Itaim Bibi, em São Paulo, e que no local, após uma conversa com o advogado amigo de Temer, na qual teriam trocado cartões, uma caixa com a quantia acertada teria sido repassada pela secretária e o motorista de Yunes.
Funaro, então, disse que retornou com os valores até o seu escritório e pediu para que um funcionário fosse até a Bahia levar a encomenda para Geddel. "O dinheiro foi entregue em Salvador por um funcionário de logística de transporte de valores do doleiro Tony, o qual retirou os valores em São Paulo e, no dia seguinte, fez a entrega na sede do PMDB da Bahia", registra um dos anexos de Lúcio Funaro.
A defesa do presidente Michel Temer disse que só se manifestará quando tiver acesso à decisão. A defesa do ministro Eliseu Padilha negou irregularidades. "A menção indireta e genérica ao nome do Ministro apenas deixa claro que não existe participação de sua pessoa em qualquer dos fatos investigados pela Operação Lavajato", disse o advogado Daniel Gerber. Procurado por meio da assessoria de imprensa, o ministro Moreira Franco não se manifestou.
Alan Sales é condenado há 16 anos por homicídio duplamente qualificado por assassinar o empresário Wenceslau Leobas
O acusado de matar o dono de postos de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas foi condenado a 16 anos de prisão. O julgamento de Alan Sales Borges que aconteceu em Porto Nacional iniciou por volta das 10h, desta segunda-feira, 19, e se estendeu até às 2h30. O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por ter dificultado a defesa da vítima e por ter aceitado pagamento para cometer o crime. Para fixar a pena, o juiz ainda levou em consideração a idade da vítima. Na época do crime, Wesceslau Leobas estava com 77 anos.
O homicídio aconteceu no momento em que o empresário de 77 anos saía de casa. Por causa disso, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a condenação dele por homicídio com o agravante de ter dificultado a defesa da vítima, que foi pega de surpresa e desprevenida. O outro suspeito de envolvimento na morte era José Marcos de Lima, encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas em 2017, enquanto aguardava julgamento. Ele teria dirigido o carro de fuga após o crime.
Ministro do STF debatem Prisão Após 2ª Instância
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reúnem-se para discutir a possibilidade de pautar o julgamento da prisão após a segunda instância. A discussão interessa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está na iminência.
Chefe da Anvisa desafia a justiça e pode ser preso por desobediência
A Anvisa, agência “reguladora” de vigilância sanitária, continua desafiando duas decisões judiciais que a obrigam a emitir licenças de importação para que o Ministério da Saúde receba os medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme e Myozyme, da Sanofi Genzyme, objetos de licitação vencida pela empresa Global Saúde. Além de multa diária de R$100 mil, o desembargador Souza Prudente (TRF1) ameaçou prender Jarbas Barbosa, presidente da Anvisa, em caso de descumprimento. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.Os medicamentos, de alto custo, são para o combate à Doença de Farby, rara, distúrbio hereditário ligado ao cromossomo X.
Prefeito vira réu, por pedido de propina que fez empresária desmaiar
O prefeito do município de Pariconha (AL), Fabiano Ribeiro de Santana (PP), tornou-se réu de uma ação penal que o denuncia por exigir propina de R$ 58 mil como condição para liberar pagamentos devidos pela prefeitura do município do Sertão de Alagoas a uma empresa contratada para elaborar o plano municipal de saneamento básico. A denúncia narra que a empresa vencedora da licitação de R$ 253 mil em recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Estratégia Consultoria LTDA, recusou o pedido de pagamento de R$ 40 mil a R$ 50 mil feito pelo prefeito, que teria sido feito em janeiro de 2014, em reunião realizada a portas fechadas, em sua casa, após a conclusão da primeira etapa do projeto. Segundo a denúncia, o prefeito disse que os recursos seriam utilizados para o pagamento de dívidas da campanha eleitoral.
No mês seguinte à recusa da proposta de pagamento de propina, a empresária foi convocada por Lydia Miranda para comparecer à sede da prefeitura. Lá, recebeu notas fiscais e recibos falsos, elaborados por José Geraldo da Silva, referentes a serviços que nunca foram contratados por sua empresa, no valor total de R$58.276,00.
Ministério muda versão sobre roubo de munição usada no assassinato de Marielle Franco
O Ministério da Segurança Pública informou nesta segunda-feira,19, que cápsulas de munição do mesmo lote usado na morte da vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram encontradas em uma agência dos Correios da Paraíba após um assalto.A munição utilizada na morte de Marielle e do motorista pertence a um lote comprado pela Polícia Federal de Brasília em 2006.
A versão é diferente da que foi dada por Raul Jungmann, titular da pasta, na semana passada. Na sexta-feira, 16, o ministro afirmou que a munição usada no assassinato de Marielle foi roubada da sede dos Correios na Paraíba, informação contestada pelos Correios.
Ministro Jungmann fala sobre munição de lote usado na morte de Marielle
A nota divulgada nesta segunda-feira, por sua vez, informa que houve um arrombamento na agência dos Correios de Serra Branca, na Paraíba, em 24 de julho de 2017 e que, ali, foram encontradas cápsulas do mesmo lote.
O ministério afirma que Jungmann "não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista". Segundo o texto, Jungmann citou o episódio da Paraíba como um dos exemplos de munição roubada que acabou na mão de criminosos.
Bispo e mais cinco religiosos são presos em operação em GO
De acordo com o Ministério Público, responsável pela denúncia, eles teriam dado prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres da Igreja Católica. O promotor Douglas Chegury disse que ele é denunciado pelo mesmo motivo quando estava em Minas Gerais."O bispo enfrentou esse mesmo tipo de problema e resistência lá na Diocese de Janaúba (MG). Então ele veio transferido de lá para cá e aqui ele implementou um esquema semelhante ao que ele operava lá", declarou.
Na decisão que determinou a prisão temporária do grupo, o juiz Fernando Oliveira Samuel citou ainda que há indícios de que o dinheiro era usado para bancar despesas pessoais e que carros da Diocese de Formosa – responsável por gerir as paróquias do Nordeste goiano – eram usados com fins particulares.