Ofensas e agressões deram o tom da última peça do candidato do PSB, desagradando o público e deturpando finalidade da propaganda

 

Por Edson Rodrigues

 

O Horário eleitoral Gratuito foi instituído constitucionalmente para que partidos e candidatos tivessem tempo e espaço garantido para expor suas plataformas e programas de governo de maneira igualitária e atingindo a um mesmo público.

 

Ao longo do tempo e com as modificações na legislação eleitoral, acabou ficando desfigurado, privilegiando os partidos de maior representatividade com um espaço maior, em detrimento dos partidos menores, chegando ao ponto de, em algumas situações, os candidatos terem a chance apenas de falar seus nomes.

 

Mas, de todas as incoerências que ocorrem com o Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV, a maior delas é o uso do tempo como arma de calúnias e denuncismo barato, que já se provou ser um tiro no pé, pois os eleitores logo associam as falácias à falta de preparo do candidato e, principalmente, á falta de propostas.

 

Pois bem. No Tocantins tivemos, nesta segunda-feira, um exemplo de como se pode extrapolar o limite do bom senso no uso do Horário Eleitoral Gratuito.  O Candidato do PSB, Carlos Amastha, usou o seu tempo para caluniar o candidato à reeleição, Mauro Carlesse, atribuindo à ele uma responsabilidade que não lhe é devida.

 

Mas isso não foi o pior.  Amastha mostrou a “denúncia” em seu horário, sem expor a sua assinatura, ou seja, seu número de campanha, tentando enganar ou, no mínimo, confundir o eleitor sobre quem estaria utilizando com tamanha má fé o espaço democrático no Rádio e na TV.

 

PONTO A PONTO

O programa eleitoral de Carlos Amastha, exibido nesta segunda-feira, dia 17, que evidenciou os problemas da saúde, no Tocantins, traz uma série de questionamentos sobre a real intenção do candidato com seus “aliados” e adversários políticos. A pergunta principal: qual a intenção da equipe de marketing de sua campanha? Vamos explicar o porquê dessa indagação.

 

PRIMEIRO PONTO

Os programas de TV e rádio da coligação Renova Tocantins conta com os maiores tempos entre todas as coligações: 3,34 minutos. Esse tempo só foi obtido graças ao apoio do MDB à candidatura de Amastha. Então, usam um programa eleitoral, com tempo do partido do governador cassado, Marcelo Miranda, para evidenciar um problema que foi agravado na gestão do próprio MDB? Mas o pior, Amastha não apareceu no programa. E aí, entra outro questionamento: será que ele quer bater nos seus aliados e ao mesmo tempo fingir que não está dizendo nada?

 

SEGUNDO PONTO

Todos sabem que os problemas da saúde no Tocantins se arrastam por anos, mas que foi na gestão de Marcelo Miranda que tudo desandou. Mesmo ciente disso, Amastha preferiu partir para a mesma campanha suja do 2º turno da campanha suplementar e tentar, num ato desesperado, enganar a população e ridicularizar os próprios “companheiros” de palanque ao mostrar pessoas que aguardaram por anos na fila para fazer uma cirurgia. Amastha tentou jogar essa culpa nas costas do governador Mauro Carlesse, mas não deu certo, pois, em apenas cinco meses de gestão, seria humanamente impossível resolver tudo.

 

Mesmo assim, os números do programa Opera Tocantins, de Carlesse, fazem com que a gestão anterior sinta, no mínimo, vergonha pela falta de atitude em relação ao cuidado com a saúde da população do Estado.

 

Enganar a população jogando a culpa de uma gestão desastrosa para um governador que assumiu o comando do Governo do Tocantins há apenas cinco meses? Teria sido essa a intenção de Amastha?

 

TERCEIRO PONTO

Ao mesmo tempo em que as principais lideranças do MDB, entre elas, Marcelo Miranda, Dulce Miranda e o ex-prefeito de Sítio Novo, Jair Farias, pedem votos para Amastha, o ex-prefeito de Palmas tenta, a todo custo, escondê-los e expor os principais problemas do partido aliado em busca de seu objetivo. Continua na mesma onda de críticas duras ao MDB de antes da campanha e, mesmo assim, ainda é apoiado pelos emedebistas.

 

Será que o desequilíbrio da assessoria de marketing de Amastha já deu início ao jogo baixo da temporada do tudo ou nada no Horário Eleitoral Gratuiuo?

 

O resultado disso, todo já conhecemos...

Posted On Terça, 18 Setembro 2018 15:57 Escrito por

Infelizmente, as “velhas” estratégias políticas estão cada vez mais frequentes por parte dos veículos aliados de Amastha

 

Por Edson Rodrigues

 

A todo o momento, problemas do Governo Marcelo Miranda e questões já noticiadas são requentadas e publicadas com nova roupagem na tentativa de tirar votos do atual governador Mauro Carlesse.

 

A última publicação foi a informação de que o Estado não poderá assinar contrato de empréstimo no valor de R$ 480 milhões que seriam utilizados no turismo do Tocantins. O candidato Carlos Amastha afirmou que a culpa é da atual gestão, mas na verdade o empréstimo não foi concretizado devido à pendencias não resolvidas no Governo Marcelo Miranda. Por mais uma vez, Amastha tenta responsabilizar Mauro Carlesse por questões que fogem de sua alçada.

 

Carlesse teve apenas três meses para tirar o Tocantins da zona de inadimplência. O Estado não conseguiu contrair o empréstimo, pois não atendia as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com a classificação C, o Estado fica impedido de contratar empréstimo junto ao Governo Federal e não consegue o aval da União para operações com entidades internacionais. O recurso é financiado pela Corporação Andina de Fomento (CAF), por meio do Prodetur.

 

Quando o Governo do Estado obtiver a classificação B, já poderá pleitear novamente o empréstimo, que segundo o Governo a meta é a tingir a classificação já no início do ano que vem.

Posted On Terça, 18 Setembro 2018 15:42 Escrito por

Candidato garantiu que concessão de perdão ao ex-presidente "não está em pauta"; discurso de Haddad começa a mirar segundo turno com Bolsonaro
Por iG São Paulo

 

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, negou nesta terça-feira (18) que concederá indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , caso seja eleito. Foi a primeira vez em que essa medida foi objetivamente rechaçada pelo candidato. 

 

Em entrevista à rádio CBN e ao portal G1 , Fernando Haddad repetiu que Lula, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso tríplex da Operação Lava Jato, foi "vítima de erro judiciário”, mas garantiu que a concessão do indulto “não está em pauta”.

 

A possibilidade de concessão de perdão presidencial a Lula já foi ventilada por aliados do ex-presidente em diversas ocasiões, tendo o governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Fernando Pimentel, sido o último a levantar a questão , no fim de semana. Durante ato de sua campanha, Pimentel disse "ter esperança" de que  Lula será solto "no primeiro dia" de um eventual governo Haddad.

 

Apesar desses apelos, o próprio Lula diz não ter interesse em receber o indulto , conforme já disse a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Hoffmann (PR). O ex-presidente, que chegou a ser registrado candidato mas foi barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, aposta que sua condenação será revertida na última instância da Justiça Federal.

 

Fernando Haddad pacificador

O crescimento de Haddad nas pesquisas de intenção de voto faz com que sua campanha alcance um novo estágio . Hoje, para além de tentar atrair votos dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Marina Silva (Rede), que neste momento são seus principais adversários na disputa por espaço no segundo turno, Haddad quer se apresentar como um pacificador.

 

Nesse sentido, o candidato tem adotado discurso republicano, sinalizando intenção de dialogar até mesmo com rivais históricos, como o PSDB, caso seja eleito. A estratégia mira eventual disputa com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. O PT espera fazer com que o eleitorado enxergue em Haddad um candidato com maior capacidade de diálogo para montar um governo, opondo-se ao perfil do ex-capitão do Exército.

 

O próprio candidato confirmou nessa segunda-feira (17) a estratégia de adotar uma "linha propositiva" movida por "propostas, fortalecimento à democracia e instituições e respeito aos adversários".

 

“Lula elogiou muito a linha da nossa campanha e pediu para reforçar essa ideia de que queremos construir um País de paz e harmonia, voltado para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, com foco em trabalho e educação, que são dois eixos propositivos da nossa campanha”, disse Fernando Haddad após visita ao ex-presidente na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Posted On Terça, 18 Setembro 2018 14:16 Escrito por

Pesquisa aponta crescimento de dez pontos percentuais para o candidato do PSL após ataque; Bolsonaro supera petista em simulação de segundo turno. Pela primeira vez, Bolsonaro venceria Haddad no 2º turno, indica pesquisa BTG
Com Agências

 

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ampliou sua vantagem na liderança da corrida eleitoral e alcançou 28,2% das intenções de voto, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (17). Trata-se do primeiro levantamento da Confederação Nacional dos Transportes realizado após o atentado a faca sofrido por Bolsonaro.

 

De acordo com a CNT/MDA , o ex-capitão do Exército (que, no fim de agosto, tinha 18,8% das intenções de voto ) iria hoje disputar o segundo turno das eleições com Fernando Haddad (PT). O substituto de Lula na chapa petista é o favorito de 17,6% dos eleitores na pesquisa estimulada, deixando para trás os candidatos do PDT, Ciro Gomes (10,8%); do PSDB, Geraldo Alckmin (6,1%); e da Rede, Marina Silva (4,1%).

 

Os demais candidatos aparecem com os seguintes percentuais: João Amoêdo (Novo) tem 2,8%; Álvaro Dias (Podemos) tem 1,9%; Henrique Meirelles (MDB) tem 1,7%; Cabo Daciolo (Patriota) 0,4%; Guilherme Boulos (PSOL) tem 0,4%; e Vera Lúcia (PSTU) tem 0,3%. José Maria Eymael (DC), João Goulart Filho (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos somam 13,4%, enquanto 12,3% dos eleitores se disseram indecisos.

 

Os eleitores de Bolsonaro e de Haddad são os que se disseram mais decididos. Dentre os apoiadores do candidato do PSL, 78,2% consideram a decisão de voto como definitiva. Já entre os eleitores de Haddad , 75,4% garantem que não mudarão de ideia. Entre os apoiadores de Ciro, Alckmin, Marina e Amoêdo, esse índice gira abaixo de 50%.

 

Rejeição e simulação de segundo turno da pesquisa CNT/MDA

A maior rejeição registrada no estudo é da candidata Marina Silva, para quem 57,5% dos eleitores disseram não dar o voto de jeito nenhum. Alckmin é rejeitado por 53,4%, enquanto Bolsonaro é rechaçado por 51% dos entrevistados, contra 47,1% de rejeição a Haddad.

 

A pesquisa simulou a disputa entre o militar e o petista no segundo turno, apontando vitória de Bolsonaro , com 39% das intenções de voto, contra 35,7% de Fernando Haddad. Brancos e nulos somam 18,2% nessa simulação, que tem ainda 7,1% de indecisos.

 

Nos demais cenários simulados, Bolsonaro só perde para Ciro Gomes num eventual segundo turno. O candidato do PDT também superaria Haddad, Marina, Alckmin e Meirelles no segundo turno.

 

A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro e ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais (para mais ou para menos), com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-04362/2018.

Outra

Pela primeira vez, Bolsonaro venceria Haddad no 2º turno, indica pesquisa BTG Pela primeira vez, o levantamento fez uma série de simulações de segundo turno – todas com Bolsonaro . E, ao contrário do que  mostrou a pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feirada, o candidato do PSL aparece em vantagem num segundo turno contra Marina, Alckmin e Haddad, empatando apenas com o presidenciável Ciro Gomes.

 

Se o segundo turno das eleições 2018 fossem hoje, segundo o BTG, Bolsonaro empataria com Ciro, com 42% dos votos. Nesse cenário, 5% dizem votar branco, 8% em ninguém e 3% não sabem ou não responderam a pesquisa.

Posted On Segunda, 17 Setembro 2018 14:34 Escrito por

Em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, a ex-ministra e senadora, Kátia Abreu, vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), criticou o PT por "ingratidão" e acusou seu candidato Fernando Haddadde ter se escondido durante o impeachment de Dilma Rousseff

 

Da Redação

 

"O PT demonstrou a maior ingratidão nesse país com relação a mim, o Ciro Gomes e o PDT. Fomos parceiros de todas as horas, por exemplo no impeachment. Onde estava o Haddad durante o impeachment?", declarou a jornalistas após participar de evento em São Paulo.

 

"Hoje eu sei, ele (Haddad) está do lado de Eunício Oliveira, que foi um dos arquitetos do golpe nesse país", completou a ex-ministra. "A Kátia Abreu estava na frente da Dilma, defendendo ela em todas as circunstâncias", disse ela. A candidata a vice de Ciro disse que o PT "poderia refletir" que o PDT é o único partido neste momento a ter chance de derrotar Jair Bolsonaro (PSL) e apoiar o partido. "Já provamos por A mais B, o PDT, o Ciro e a Kátia Abreu que somos amigos de todas as horas (do PT)."

 

"Nesse momento sabemos o risco que o país corre de cair na mão de uma extrema direita radical, de nós perdermos tudo o que nós conquistamos, a nossa democracia tão valiosa", disse Kátia Abreu.

 

Na rápida entrevista a jornalistas, em um portão do parque do Ibirapuera, onde Ciro fez campanha em uma "caminhada pela paz", a ex-ministra também criticou Bolsonaro, afirmando que ele é "um tanto reacionário, de extrema direita, ditatorial e até mesmo com algumas características fascistas", e defendeu que Ciro pode unificar o país. "A pesquisa está mostrando que Ciro é o único que consegue derrotar o fascismo de extrema direita", afirmou.

 

"Estou muito confiante porque Ciro Gomes está representando uma união que o Brasil está precisando, uma pacificação. As discussões de direita e esquerda são louváveis e deverão continuar, mas não podem virar uma guerra", disse ao falar das perspectivas para as urnas após as últimas pesquisas de intenção de voto, que mostraram rápido crescimento de Haddad.

 

"Mesmo Ciro tendo posição de centro-esquerda e eu de centro-direita, nós queremos deixar essas discussões ao largo e governar para o brasileiro desempregado, abaixo da linha de pobreza", afirmou ela, ressaltando que tanto a esquerda como a direita têm boas ideias para melhorar o país e que precisam ser postas em prática. 

Posted On Segunda, 17 Setembro 2018 10:44 Escrito por
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