Por Cláudio Humberto
A divulgação da pesquisa Modalmais/Futura com diferença de apenas 0,7% entre Lula (38,5%) e Bolsonaro (37,8%), em um dos cenários, caiu como uma bomba na campanha do petista. O cenário considera apenas os cinco principais candidatos. A pesquisa contratada pelo Banco Modal, do Grupo XP, surpreende por ser bem menos favorável para Lula. Esse levantamento ligou o alerta entre assessores petistas conectados a uma realidade mais condizente com o que se vê e se ouve nas ruas.
A pesquisa do Banco Modal, registrada no TSE, foi encaminhada para os seus clientes.
Cada um no seu tamanho
Nesse cenário, Ciro Gomes (PDT) aparece com 9,9%, seguido por André Janones (Avante) com 2,7% e Simone Tebet (MDB) com 1,6%.
Preocupação pós-pandemia
A fome é a maior prioridade para os entrevistados, seguido por saúde, emprego e educação. Corrupção, violência e inflação vêm por último.
Vento virou?
Curiosamente, o banco Modalmais, que encomendou a pesquisa, é do grupo XP Investimentos, que tem divulgado pesquisas favoráveis a Lula.
Metodologia
O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre os dias 21 e 25 de julho por meio de entrevista eletrônica e está registrado no TSE: 07639/2022.
Alta nos preços do petróleo e de fertilizantes fez saldo cair
Por Wellton Máximo
O encarecimento do preço de vários itens importados, especialmente fertilizantes e petróleo, fez o superávit da balança comercial encolher em julho. No mês passado, o país exportou US$ 5,444 bilhões a mais do que importou, queda de 22,7% em relação ao registrado no mesmo mês de 2012.
Nos sete primeiros meses do ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 39,751 bilhões. Isso representa 10,4% a menos que o registrado de janeiro a julho do ano passado. Apesar do recuo, o saldo é o segundo melhor da história para o período, perdendo apenas para os sete primeiros meses de 2021, quando o superávit tinha fechado em US$ 44,38 bilhões
No mês passado, o Brasil vendeu US$ 29,955 bilhões para o exterior e comprou US$ 24,511 bilhões. Tanto as importações como as exportações bateram recorde em julho, desde o início da série histórica, em 1989. As exportações subiram 20% em relação a julho do ano passado, pelo critério da média diária. As importações, no entanto, aumentaram em ritmo maior: 31,6% na mesma comparação.
O recorde das importações e das exportações, no entanto, deve-se ao aumento dos preços internacionais das mercadorias. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu em média apenas 4,7% na comparação com julho do ano passado, enquanto os preços aumentaram 12,2%, favorecidos pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional).
Nas importações, a quantidade comprada subiu 8,7%, mas os preços médios subiram 41,6%. A alta dos preços foi puxada principalmente por adubos, fertilizantes, petróleo, carvão e trigo, itens que ficaram mais caros após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Setores
No setor agropecuário, o aumento nos preços internacionais pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas caiu 2,6% em julho na comparação com o mesmo mês de 2021, enquanto o preço médio subiu 38%. Na indústria de transformação, a quantidade subiu 8,3%, com o preço médio aumentando 18,2%.
Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 4,8%, enquanto os preços médios recuaram 13,9% em relação a julho do ano passado. Embora o preço médio do petróleo bruto tenha subido 41,2% nessa comparação, o preço do minério de ferro caiu 43,5%, puxado pelos lockdowns na China, que reduzem a demanda internacional.
Os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram milho não moído (+201,7%), café não torrado (+84,4%) e soja (+23,8%). Esse crescimento deve-se principalmente aos preços. O destaque negativo foi o algodão, cujas exportações caíram 50,6% de julho do ano passado a julho deste ano por causa da antecipação de embarques no início do ano.
Na indústria extrativa, os maiores crescimentos foram registrados nas exportações de óleos minerais brutos (+92,8%), petróleo bruto (+77,5%) e minério de níquel (+53,2%). Na indústria de transformação, os maiores crescimentos ocorreram nos combustíveis (+103,1%), açúcares e melaços (+44,6%) e carne bovina refrigerada ou congelada (+27,4%).
Em relação às importações, os maiores crescimentos foram registrados nos seguintes produtos: cevada não moída (+83,5%), pescados inteiros (+34,1%) e trigo e centeio não moídos (+23,2%), na agropecuária; carvão não aglomerado (+211,1%), gás natural (+106,5%) e petróleo bruto (+98,5%), na indústria extrativa; e combustíveis (+82,7%) e adubos ou fertilizantes químicos processados (+175,3%), combustíveis (+93,4%) e válvulas de cátodo (+58,5%), na indústria de transformação.
Estimativa
No mês passado, o governo tinha reduzido para US$ 81,5 bilhões a projeção de superávit comercial para 2022, por causa do encarecimento do petróleo e dos fertilizantes. Apesar da queda na estimativa, esse valor garantiria superávit comercial recorde para o país.
As estimativas oficiais são atualizadas a cada três meses. As previsões estão mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 67,2 bilhões neste ano.
Simone Tebet ainda não confirmou nome, mas diz que anúncio de vice sai nesta terça-feira (2) da frente MDB, PSDB e Cidadania
Com CNN
A senadora Mara Gabrili (PSDB-SP) desponta como favorita a vice de Simone Tebet (MDB) na corrida à Presidência. Integrantes do PSDB e do Cidadania afirmaram à CNN que Gabrilli é uma forte opção.
Gabrili e Tebet devem se encontrar ainda hoje, em São Paulo. As duas reforçaram as conversas durante o fim de semana. À CNN, nesta segunda-feira, Tebet evitou falar em nomes e disse que o anúncio de quem será vice em sua chapa sairá até esta terça-feira (2).
Com o recuo do senador Tasso Jereissatti, o PSDB começou a analisar outros candidatos.
Oficialmente, o partido não confirmou que Jereissatti deixou a disputa. Mas diante da resistência pessoal do político, a legenda passou a considerar o anúncio de outro tucano, a exemplo de Mara Gabrili, ou até mesmo da senadora Eliziane Gama, do Cidadania.
PSDB e Cidadania formam uma federação. Juntos, os partidos querem eleger mais de 40 deputados federais.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
Apesar da liderança do petista nas pesquisas, os candidatos apoiados por ele para o governo do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e da Bahia não conseguem repetir o feito em seus Estados
Por Pedro Jordão
Liderando boa parte das pesquisas de intenção de votos realizadas até o momento, e contra qualquer candidato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se destaca na disputa pela Presidência da República em 2022. Dele se aproxima apenas o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, apesar de se manter pontos atrás do petista.
O cenário polarizado que ambos protagonizam não mobiliza apenas a atenção do eleitor – que vem discutindo suas preferências para o Palácio do Planalto cada vez mais intensamente à medida que o dia da votação se aproxima – mas também os movimentos cuidadosamente calculados dos líderes partidários e dos candidatos estaduais ao Executivo e ao Legislativo. Em busca de poder em um eventual governo a partir de 2023, os conchavos políticos formados neste ano, de ambos os lados, nem sempre priorizam a pureza do pensamento político, mas táticas para viabilizar uma mínima governabilidade necessária. Em quatro grandes colégios eleitorais, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, as alianças formadas por Lula, o cabo eleitoral desejado devido ao seu forte desempenho, mostram, na verdade, falhas do petista nessa função, não revertendo a intenção de votos que possui para seus candidatos aos governos do Estado. A situação também revela que o eleitor está mais criterioso na sua escolha, seguindo menos o que “o seu mestre mandar”.
No Rio de Janeiro, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, atrás apenas de São Paulo, o candidato de Lula, o deputado Marcelo Freixo (PSB), enfrenta dificuldades para crescer e se mantém na margem de erro do empate com o atual governador, Claudio Castro (PL), do mesmo partido de Bolsonaro e apoiado por ele. Segundo a última pesquisa Datafolha para o cenário estadual divulgada no início de julho, Freixo tem 22% das intenções contra 21% de Castro. Outros candidatos não chegam nem a 10%. O cenário mostra a força da polarização nacional, mas principalmente a derrapada de Lula como cabo eleitoral e o desenvolvimento de Castro no Rio de Janeiro, já que, também neste mês, o Datafolha divulgou que Lula tem 41% das intenções no Estado contra 34% de Bolsonaro. Outro ponto é que Freixo, dissidente do PSOL, está subindo no palanque de Lula pela primeira vez. Apesar de comungarem alguns dos mesmos ideais de esquerda, certamente a população ainda não está acostumada com essa parceria, fazendo com que a transferência de voto seja mais árdua. Essa segunda parte da análise é possível também ao conferir os números de aprovação de Castro: apenas 23% do povo fluminense considera o atual governo bom; 21% reprova; e 46% avaliam como regular.
Já em Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral, a situação é um pouco mais complicada, já que o contexto da polarização política nacional está mais embaralhado. Segundo o Datafolha, Romeu Zema (Novo), que representa o liberalismo econômico e o empresariado, lidera a disputa ao Palácio Tiradentes com 48% das intenções de voto e chance de vencer no primeiro turno. O segundo colocado na corrida pelo governo é o candidato de Lula, Alexandre Kalil (PSD), que comandou a prefeitura da capital mineira até março deste ano. Também empresário e dirigente desportivo, Kalil possui uma trajetória política distante do PT, tendo passado por partidos como PSDB e PHS. O seu atual partido, de Gilberto Kassab, vem defendendo uma “neutralidade” no cenário nacional diante da polarização política, mas ali ao lado de Minas, o PSD apoia o candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, o ex-ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas. Nesse emaranhado de apoios e controvérsias, o candidato de Bolsonaro em Minas, o senador Carlos Viana (PL), fica em terceiro lugar, com apenas 4%. Até o momento, a terceira via no Estado é representada pelo Partido Novo e vai muito bem na disputa.
Em Pernambuco, 8º maior colégio eleitoral do país, além de delicado, o caso é também semiótico, no qual o uso de alguns símbolos apontam para a população o espectro político de cada candidato. Com o acordo nacional entre PT e PSB, que viabilizou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula à Presidência, ficou acertado também o apoio de Lula ao candidato socialista ao governo de Pernambuco, Danilo Cabral. Com isso, os palanques locais de Lula seguem o mesmo modus operandi que ficou conhecido nas campanhas e na gestão do ex-governador Eduardo Campos, com aparições polidas de líderes, que usam sempre roupas brancas, o que inclui o próprio Lula e Alckmin a reboque. Diante da rejeição de quase 70% da população (Paraná Pequisas) ao governo do PSB, que tem uma das piores taxas da história do partido em Pernambuco e está no poder há 16 anos, atualmente com Paulo Câmara liderando o Estado, é Marília Arraes, hoje no Solidariedade, usando vermelho e fazendo “L” com a mão, que toca a dianteira da disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Segundo o Ipespe, a ex-petista e ex-socialista lidera a disputa com 29% das intenções, enquanto os outros candidatos do PSDB, PL, PSB e União Brasil empatam tecnicamente em segundo lugar, próximos a 10%. Em um Estado tradicionalmente governado pela esquerda, a força de Marília se sobrepõe ao palanque de Lula. Ela também cresce pela história de oposição ao PSB e pelo discurso que reforça uma proximidade entre ela e o petista, já que Marília Arraes tenta, mesmo sem o apoio oficial, se vender como a verdadeira candidata de Lula.
O quarto maior colégio eleitoral do país, a Bahia, é o único desses quatro Estados que possui um candidato do PT com apoio de Lula na disputa pelo governo: Jerônimo Rodrigues. Entre os cenários anteriores, Rodrigues amarga o pior deles, com uma diferença para o primeiro colocado, Antonio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto (União Brasil), de pelo menos 50 pontos. Segundo a pesquisa Genial/Quaest, é esperada uma vitória de ACM no primeiro turno, já que no meio de julho ele tinha 61% das intenções de votos. Enquanto isso, Jerônimo ocupa o segundo lugar, com 11%. O candidato do presidente Bolsonaro, o ex-ministro João Roma (PL), tem 6%. A Bahia é outro exemplo onde a terceira via aparenta ir bem, principalmente com os resultados de ACM, que foi considerado duas vezes seguidas (2013 e 2014) pelo Vox Populi o prefeito mais bem avaliado do Brasil, legado contra o qual o slogan de campanha “Lula é Jerônimo” mostra não ter efeito nenhum, considerando o desempenho do ex-presidente na Bahia, onde também lidera as intenções de votos.
O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (29) que encomendou 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos. A expectativa é de que cerca de 20 mil doses cheguem em setembro e o restante em outubro
POR THAÍSA OLIVEIRA
O ministério convocou a imprensa para anunciar a medida horas após a confirmação da primeira morte causada pela doença no país. O óbito registrado no Brasil é também o primeiro de que se tem notícia fora do continente africano no surto atual.
A pasta afirma que o objetivo é vacinar os profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras biológicas como aqueles que trabalham em laboratórios, e pessoas que tiveram contato com os infectados.
"A OMS [Organização Mundial da Saúde] não recomenda [a vacinação] em larga escala. Basicamente, ela recomenda [a vacinação] dos trabalhadores de saúde, principalmente daqueles que fazem manuseio de amostras biológicas, e os contactantes dos pacientes infectados", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
A encomenda das doses foi feita por meio da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) à farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Existem apenas duas vacinas contra a varíola dos macacos no mundo.
O Ministério da Saúde declarou ainda que vai investigar as condições do paciente que morreu no país. A causa de óbito foi choque séptico agravado por varíola dos macacos.
A vítima é um homem de 41 anos com imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer. Ele estava internado em um hospital público de Belo Horizonte (MG), cidade onde morava.
"Trata-se de um paciente com outras comorbidades relevantes e estamos investigando, no Ministério da Saúde, a preponderância dessas comorbidades para esse desfecho", afirmou o secretário-executivo da pasta, Daniel Pereira.
Pereira ressaltou que a taxa de mortalidade de monkeypox é "baixíssima" e que, segundo a OMS, foram 5 mortes diante de 20 mil casos confirmados em todo o mundo a conta não inclui o óbito no Brasil.
Até esta quinta (28), o país já registrava 1.066 casos de varíola dos macacos em 14 estados e no Distrito Federal. Outros 513 continuam em investigação, enquanto 597 foram descartados.
Segundo o Ministério da Saúde, 95% dos pacientes com diagnóstico confirmado são homens. A média de idade é de 33 anos.
"A transmissão acontece por contato de pele, embora hoje tenhamos o predomínio de transmissibilidade entre homens que fazem sexo com homens", afirmou Medeiros. "Isso não quer dizer que eles sejam o único grupo de risco porque a transmissão se dá pelo contato de pele."
O ministério afirmou que também prepara campanhas de comunicação para explicar à população os sintomas e formas de transmissão.
Os principais sintomas são erupções na pele, febre, calafrios, dor de cabeça e inflamação dos gânglios linfáticos. As lesões na pele podem ser inclusive sutis, com aspecto similar ao de uma espinha.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não participou da entrevista coletiva desta sexta. Medeiros declarou ainda que a pasta vai expandir a capacidade de diagnóstico por meio dos laboratórios centrais de saúde, que são públicos.
Hoje, apenas quatro laboratórios analisam as amostras suspeitas de todo o Brasil: a Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
O comitê de emergência para varíola dos macacos foi ativado nesta sexta. O grupo é formado por representantes do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais e municipais de saúde, da Opas, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
Especialistas apontam que o registro da primeira morte no Brasil é um indicativo de que o país precisa aumentar os esforços para conter a alta disseminação do vírus.
"[A morte no Brasil] não tem relevância só local. Tem também relevância mundial", afirmou Julio Croda, médico infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
"A monkeypox logo sairá do grupo HSH [homens que fazem sexo com homens] e irá rodar o Brasil pelas rodovias e aeroportos fazendo o mesmo caminho feito pela Covid, pois se trata do caminho das pessoas, vírus não possui pernas e nem cérebro", escreveu em uma rede social nesta quinta (28) o médico Nésio Fernandes, presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).
ALERTA DAS SOCIEDADES DE UROLOGIA E INFECTOLOGIA
A Sociedade Brasileira de Urologia e a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgaram uma nota conjunta em que pedem "às autoridades de saúde que capacitem imediatamente os serviços de atendimento" para os casos de varíola dos macacos.
"Como o quadro clínico pode se assemelhar ao de outras afecções, como ISTs [Infecções Sexualmente Transmissíveis] e outras condições e dermatoses, é bem provável que a doença seja subdiagnosticada e, portanto, subnotificada. Por isso, com o crescimento da epidemia é importante levar em consideração as lesões da monkeypox, mantendo um elevado índice de suspeição."
As sociedades afirmam que a região anogenital é uma das mais atingidas com os sinais da doença e que, em caso de qualquer sinal ou sintoma, aconselha-se evitar contatos próximos com outras pessoas e procurar um serviço de atendimento médico.