Deputado tem 18,9% das intenções de voto, tecnicamente empatado com o ex-governador paulista

 

Da Redação

 

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) mantém a liderança na corrida presidencial entre os eleitores do estado de São Paulo em cenário que desconsidera o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há 4 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, como candidato. É o que mostra pesquisa CNT/MDA realizada entre 2 e 5 de agosto. O parlamentar tem 18,9% das intenções de voto nesta situação, em empate técnico com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece com 15%. A margem máxima de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

 

Na sequência, aparecem a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 8,4% e Fernando Haddad (PT), atual vice na chapa de Lula e nome cotado para substitui-lo ao longo do processo. O ex-prefeito da capital tem 8,3% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que tem 6%. O senador Álvaro Dias (Podemos) aparece com 1,8%, seguido por Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), ambos com 1,1%, e Henrique Meirelles (MDB), com 1%.

 

O levantamento foi realizado antes do fim das convenções partidárias e por isso considerou a candidatura de Manuela D'Ávila (PCdoB), que fechou acordo para ocupar a vice na chapa encabeçada pelo PT ao longo da disputa, substituindo Fernando Haddad no posto. O ex-prefeito pode ocupar a cabeça da chapa caso Lula, hoje inelegível, seja impedido de disputar, em função da Lei da Ficha Limpa. No levantamento sem Lula, Manuela teria 1,1% das intenções de voto dos eleitores paulistas.

 

A pesquisa também testou cenário com Lula candidato. Nesta situação, o petista lidera com 21,8% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Bolsonaro, que tem 18,4%, o que ainda configura empate técnico. Alckmin, por sua vez, tem 14% das intenções de voto. No pelotão de trás aparecem Marina Silva, com 6,7% e Ciro Gomes, com 5%, tecnicamente empatados.

 

A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 2 e 5 de agosto e contou com 2.002 entrevistados, distribuídos em 75 municípios de todas as regiões do estado de São Paulo. A margem máxima de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo, ao passo que o nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se o questionário fosse aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob mesmas condições, esta seria a chance de o resultado se repetir dentro da margem de erro máxima prevista. O levantamento teve custo de R$ 84.330,00 e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o código BR-05911/2018.

 

Ibope em SP

Na última sexta-feira, o Ibope divulgou pesquisa em São Paulo, mostrando Alckmin numericamente à frente de Bolsonaro no cenário que desconsidera a candidatura de Lula. Nesta situação, o tucano registrou 19% das intenções de voto, contra 16% do parlamentar. Marina Silva ficou com 16% e Ciro Gomes, com 8%. Haddad tinha 4%, mesmo patamar de Álvaro Dias. Quando o nome de Lula foi considerado, ele teve a preferência de 23% dos entrevistados, contra 18% de Bolsonaro e 15% de Alckmin. A margem máxima de erro era de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo.

 

Posted On Quinta, 09 Agosto 2018 14:38 Escrito por

Petistas vão encabeçar seis chapas estaduais ao lado de partidos que apoiaram o que eles chamam de 'golpe'; na mão contrária, nove candidatos a governador desses partidos receberão o apoio de vice-candidatos petistas

Com Agências
Por ora, a discussão a respeito de ter sido golpe ou não a derrubada de Dilma Rouseff do governo federal, em 2016, parece que vai ter que ser colocada de lado. Isso porque, às vésperas das eleições, novas alianças estão sendo feitas pelo Brasil – inclusive entre petistas e partidos que apoiaram o impeachment da presidente.

 

De acordo com um levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo , em 15 estados, o PT se aliou a partidos que apoiaram o impeachment de Dilma e integraram o governo Michel Temer. Em seis deles, o PT será cabeça de chapa ao governo em coligações com partidos que foram favoráveis à queda de Dilma.

 

Em outros nove estados, ainda segundo o levantamento, candidatos de siglas que votaram pelo afastamento da presidente vão ter o apoio petista . Desses, há filiados ao MDB, PSD, PTB, PR e Rede.

 

Além disso, outros quatro são do PSB, um partido que não tem um posicionamento claro quanto aos petistas. Isso porque, embora se aliem em alguns estados, em 2016, o partido votou pela cassação do mandato de Dilma Rousseff e, hoje, fechou um acordo nacional com o PT para não apoiar formalmente nenhum candidato à Presidência. Antes de 2016, o PSB era um aliado histórico do PT.

 

Nesse isolamento do PSB, buscando uma neutralidade na corrida presidencial, um candidato saiu prejudicado. Afinal, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) acabou não obtendo o apoio nem do chamado 'Centrão' – grupo composto por partidos de centro – nem do PSB, que angaria votos da esquerda.

 

Ainda segundo o jornal O Estado de S.Paulo , na prática, o PT espera que a maior parte dos diretórios do PSB engrossem o apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou do seu possível substituto, o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad.

 

Questionada, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que não há nenhuma contradição entre as conveniências eleitorais do partido e o discurso da direção. "Não há (contradição) porque estamos deixando claro que eles têm de apoiar Lula. Em todos esses casos, tem apoio a Lula e uma autocrítica inclusive."

 

Ou seja, o apoio ao que foi chamado pelos petistas de 'golpe' a Dilma Rousseff, o impeachment em 2016, agora não faz tanta diferença, contanto que haja apoio ao ex-presidente Lula – figura centro do partido, que nunca deixou de ser a prioridade da militância petista.

Posted On Quarta, 08 Agosto 2018 16:02 Escrito por

O governadoriável, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, em um dos seus surtos provocou um alvoroço no Tocantins. Por meio de um episódio, o candidato vem ganhando visibilidade. Carlos Amastha gravou um vídeo e publicou em sua rede social no qual dizia que sem a aliança de dois partidos que estavam com ele desde o princípio de seu projeto político, ele estava fora da disputada. Jogou a toalha e declarou: “Sem os partidos não tem porque continuar”

 

Por: Edson Rodrigues

 

 

Pronto. Foi o suficiente para o ex-prefeito ter todos os holofotes. Aliados preocupados, adversários com conspirações e a sociedade sem saber de fato o que estava acontecendo. O que se soube foi que o candidato do PSB que encabeçava um dos grupos, avisou aos demais candidatos que não estaria mais com o grupo por meio de mensagem via WattsApp.

 

Pouco mais de 24 horas, lá vamos nós para uma entrevista coletiva no qual o candidato queria comunicar à imprensa e toda a população que havia desistido de desistir. Sim, mais uma vez, Amastha é candidato e, hoje é manchete dos principais veículos de comunicação do Estado.

 

Consequências

É claro que se o candidato tivesse desistido isso traria uma série de consequências para ele e o grupo. Hoje o colombiano possui um número grande de pessoas que dividem com ele projetos, sonhos, propostas. Pessoas que há muito vêm trabalhando em prol deste processo eleitoral. Fizeram acordos, apresentaram-se a sociedade, buscam apoio e o voto dos tocantinenses.

Além dos dois senadores que estão com Carlos Amastha e buscam a reeleição, o governadoriável possui os candidatos a deputado federal, estadual. Nomes de personalidades conhecidas no meio político, na gestão pública. Além dos candidatos, cabe ressaltar que Amastha também conquistou alguns empresários, prefeitos, vereadores, lideranças, categorias e hoje todos fazem parte desta engrenagem que não pode parar.

 

Desgaste

A decisão impetuosa ou não do candidato “falastrão”, que usa das redes sociais para promover-se também trouxe desgaste, e automaticamente quebrou o ritmo que vinha tendo na campanha.

 

É claro que há 60 dias das eleições e com o tsunami de informações, boatos e situações que acontecerão, este processo pode ser revertido. Amastha é astuto, sabe bem o que quer.

 

Marketing

Após a coletiva de imprensa me veio o questionamento. Já analisaram que nas últimas 72 horas os outros três grupos políticos não conseguiram quase nenhuma visibilidade nos veículos de comunicação e redes sociais.

 

Pois bem, ainda que possa não parecer, mas esta atitude do governadoriável lhe trouxe enorme visibilidade. O que claro tem seus pontos positivos e negativos. Queria Amastha que a população lhe pedisse pra voltar? Os candidatos? Ou foi de fato uma toalha jogada, uma desistência. A questão é que o candidato, que renunciou a prefeitura da Capital em abril deste ano, por 24 horas deixou de ser um dos nomes para a disputa, e depois, desistiu de desistir.

 

No entanto, essa desistência nem pode ser levada em consideração, pois as chapas só estão consolidadas após o registro de candidatura que acontece até o dia 15 de agosto.

 

Ou seja, Amastha é candidato, e nos próximos dias pode dizer, desdizer, e fazer da vida um palco no qual somos a plateia. E cá entre nós, ele aprendeu como fazer isso e chamar a atenção.

 

Que seja dada a largada, e que a população escolha o melhor para o Tocantins.

Posted On Quarta, 08 Agosto 2018 10:16 Escrito por

Justiça Federal nega pedido do PT para que Lula participe de debate na Band

 

Anúncio da decisão foi feito pelo candidato a vice-presidente do PT, Fernando Haddad, e pela presidente nacional da sigla nesta segunda-feira (6).

 

A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, nesta segunda-feira (6), retirar recurso em que pedia a soltura do ex-presidente, a fim de evitar a possível discussão sobre sua elegibilidade no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e o candidato a vice-presidente pela sigla, Fernando Haddad.

 

Os dois petistas visitaram Lula na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, e na sequência anunciaram a decisão aos jornalistas presentes. Gleisi afirmou que o ex-presidente escolheu "abrir mão de sua liberdade em nome do compromisso com o País e sua dignidade".

 

Desde a semana passada, os advogados do ex-presidente estariam avaliando a possibilidade de renunciar o recurso de suspensão da prisão. E hoje protocolaram a desistência, alegando que abre mão de todos os pedidos feitos à Corte, "não somente em relação à inelegibilidade". Na prática, o STF não pode mais analisar a questão.

 

O ministro Edson Fachin , relator do pedido de liberdade do petista na Corte, havia sinalizado desejo de "acabar com dúvidas" sobre a elegibilidade. No dia 1 de agosto, ele chegou a pedir "celeridade" ao tribunal para a definição da situação de Lula, para que "não pairassem dúvidas sobre a questão com a proximidade do pleito".

 

“Toda celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar dúvida no procedimento”, disse Fachin ao ser questionado se recomenda que o pedido de liberdade de Lula seja julgado antes do dia 15 de agosto, prazo final para o registro de candidatura para as eleições deste ano.

 

Em junho, o ministro enviou mais um pedido de liberdade da defesa para julgamento em plenário. Antes, pediu que os advogados do ex-presidente se manifestassem se desejavam ou não que o STF discutisse, além de sua eventual soltura, se ele era elegível ou não. Os advogados ainda não responderam.

No final de julho, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu que o ex-presidente permaneça preso, ante o que considera “gravíssimas consequências judiciais” dos crimes cometidos por ele.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Ele foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça Federal. Ele recorre em instâncias superiores contra a condenação.

Debate na Band

 Segundo a decisão do TRF-4, “PT carece de legitimidade” para pleitear benefícios; debate entre os candidatos à Presidência será na quinta-feira (9).

 

O Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4) negou nesta segunda-feira (6) um pedido do PT para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participasse do debate na Band, seja indo à emissora, por vídeo conferência ou enviando vídeos gravados.

 

Segundo a decisão da juíza federal Bianca Georgia Cruz Arenhart “o PT carece de legitimidade” para pleitear benefícios a Lula. Para a magistrada, o tipo de recurso usado pelo partido, um agravo de execução penal, só pode ser usado para questões relacionadas à execução da pena, o que não é o caso. O debate na Band com os candidatos à Presidência da República acontecerá na quinta-feira (9).

 

Na decisão, a juíza destaca que proibir Lula de participar dos debates não significa obstrução a liberdade de imprensa. "Cuida-se sim, como já observado, de questão afeta à segurança pública e do estabelecimento de custódia e à disciplina no cumprimento da pena. De qualquer modo, é pacífico o entendimento de que o sistema constitucional brasileiro não contempla direitos ou garantias revestidos de caráter absoluto".

Posted On Terça, 07 Agosto 2018 07:27 Escrito por

Em evento realizado nesta segunda-feira (6), partido nomeou a senadora pelo Tocantins como companheira de Ciro Gomes na chapa "pura"

 

Com IG e Assessoria

A senadora Kátia Abreu (TO) tornou-se candidata oficial a  vice-presidente pelo PDT na manhã desta segunda-feira (6). No fim de semana, o presidente do partido, Carlos Lupi, havia confirmado a informação após especulações sobre a "chapa pura" da sigla.

Kátia Abreu apresentou-se ao lado de Ciro Gomes em coletiva de imprensa realizada hoje em Brasília. Na ocasião, o candidato ao Planalto elogiou a colega, dizendo que ela tem "o nome limpo".

Ao se apresentar oficialmente, a senadora afirmou que será "uma vice disciplinada, a exemplo de meu amigo Marco Maciel [PFL, hoje DEM, vice de Fernando Henrique Cardoso]", declarou. Ela também lamentou de que a chapa não conte com muitas coligações, mas disse que irá acompanhar Ciro "nas tempestades" e no "céu limpo".

Kátia ainda defendeu que escolhera Ciro como candidato antes mesmo de se filiar ao PDT, já que considera que ele se preparou para se lançar ao Planalto.

Pelo Twitter, o candidato à Presidência também elogiou o trabalho da senadora, que é ex-ministra da Agricultura , Pecuária e Abastecimento do governo de Dilma Rousseff.

Com a escolha por alguém 'de casa', o PDT se lança na corrida presidencial com apenas uma sigla coligada, o Avante. Alguns diretórios estaduais do PSB já demonstraram que vão apoiar a candidatura dele, porém não de maneira formal, uma vez que o partido optou por não se coligar de maneira oficial com nenhum candidato.  

Kátia Abreu  é filiada à sigla desde o ano passado, logo depois de ser expulsa do MDB por criticar o impeachment de Dilma e se opor ao presidente Michel Temer.

Posted On Segunda, 06 Agosto 2018 13:29 Escrito por
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