Mais um balde de água fria nas pretensões de Mauro Carlesse em retornar ao comando do Estado.  Esse foi o resultado do pedido de reconsideração feito pela sua defesa ao próprio ministro do STJ que o afastou do cargo, Mauro Campbell.

 

Por Edson Rodrigues

 

E a situação de Carlesse vem só se complicando com o passar dos dias.  Depois de seu afastamento já houve uma operação da Polícia Federal que prendeu um operador do Igeprev no sistema financeiro e uma delação prá lá de estranha de um de seus próprios secretários, que atingiu a moral de Carlesse em seu cerne.

 

Apesar de a Justiça já estar em férias forenses a partir desta segunda-feira, as autoridades investigativas federais continuam na coleta de provas e fatos para, assim que terminar o recesso do Judiciário, realizar novas operações, desta vez com sequestro de bens dos envolvidos.

 

A sensação é que Mauro Carlesse está em uma “areia movediça” e, a cada tentativa de se safar, acaba afundando mais, e as famosas “viúvas do governo”, que vinham alimentando seus apoiadores com informações de que Carlesse retornaria ao Palácio Araguaia na última sexta-feira, começam a entrar em desespero.

Já outros “bebês” que se alimentavam das benesses do governo na gestão de Carlesse, alguns deles lotados no próprio Palácio Araguaia em sua gestão, depois da derrota de sexta-feira já começam a alardear que os advogados de Carlesse estariam preparando uma peça de defesa em forma de liminar pedindo o retorno imediato do governador afastado, apostando suas fichas em uma decisão de outra Corte, o STF.

 

Eles estão esquecendo – ou, simplesmente, ignorando – o fato de um dos ministros que proferiram os votos do Pleno do STJ que confirmaram o afastamento de Carlesse, citou, durante seu voto, a existência de outros dois processos em andamento contra o mesmo Carlesse, com denúncias muito mais sérias. Na Semana passada a Procuradoria Geral da República pediu o afastamento definitivo de Mauro Carlesse, ou seja, a perda do mandato de governador.

 

 

O Observatório Político de O Paralelo 13, em conversas com Juristas e advogados renomados, com mais de trinta anos de atuação junto às Cortes federais, e Tribunais Eleitorais e de Contas, ouviu palavras cautelosas, afirmando que uma volta de Carlesse ao comando do Estado é difícil, mas, não impossível, citando as anulações das condenações de Lula por erros processuais e delações sem comprovação de veracidade.

 

Segundo eles, “em se tratando de STF, é preciso muita cautela para proferir uma opinião assertiva”.

 

O tempo dirá!

 

Posted On Terça, 21 Dezembro 2021 07:06 Escrito por

O grande motivo para a senadora Kátia Abreu não ter conseguido os votos necessários para que fosse a indicada do Senado para o tribunal de Contas da União foi que o seu partido, o PP, não foi justo nem leal com ela.

 

Por Edson Rodrigues

 

O presidente nacional da legenda, Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil do governo federal, não mostrou consideração nem respeito à senadora.  Dentro do âmago do governo e sabedor da intenção de “tratorar” a eleição para a indicação, no Senado, ele deveria ter oferecido à Kátia uma saída honrosa desse processo, para evitar o constrangimento que a derrota causou.

 

Kátia discutia suas estratégias para conseguir a indicação com o próprio Ciro Nogueira e o avisou sobre o jantar com 40 senadores que aconteceu em sua residência na véspera da votação. 

 

Senador Ciro Nogueira - ministro da Casa Civil

 

Pois foi munido dessas informações que o QG da presidência da República, segundo informações obtidas pelo Observatório Político de O Paralelo 13, na madrugada após o jantar, com orientações da própria Casa Civil, leia-se Ciro Nogueira, colocou em prática as  articulações políticas que resultaram no “tratoraço” que vitimou não só Kátia, como Fernando Bezerra, líder do próprio governo no Senado, na votação do dia seguinte.

 

O senador Fernando Bezerra entregou o cargo de líder do governo no senado logo após a votação.  Kátia Abreu pode ser substituída no comando do PP no Tocantins a qualquer momento.

 

Nosso Observatório Político já recebeu informações vindas da alta corte política de que o presidente Jair Bolsonaro quer escolher o candidato a senador, pelo PP, no Tocantins.  E não será Kátia Abreu. Por essas e outras informações é que, mais tardar, até março de 2022 o PP do Tocantins pode ter uma nova Comissão provisória.

 

Senadora Kátia Abreu Dilma e Lula

 

Apesar disso, nosso Observatório Político, ouvindo várias lideranças com mandatos na Assembleia Legislativa, nos Executivos Municipais, nas Câmaras de Vereadores e na própria bancada federal tocantinense, detectou uma grande confiança na sabedoria e na capacidade combativa da senadora Kátia Abreu, que tem um passado ilibado, com passagens pela Confederação Nacional da Agricultura, pela presidência da Comissão de Relações Exteriores do Senado e pelo ministério da Agricultura, entre outros postos de grande relevância política, que pode surpreender a todos por reunir condições de ser aceita por outra legenda de forma triunfal, pela porta da frente.  Essas lideranças ouvidas citam com um dos possíveis caminhos, o Partido dos Trabalhadores, que já concedeu um cargo de ministra à Kátia.

 

Por enquanto, tudo são apenas conjecturas, uma vez que ainda resta saber se o PT tocantinense tem compromissos com a vaga de candidato ao Senado com alguém de suas hostes.

 

Já outros cientistas políticos avaliam que, se o PT não puder oferecer a candidatura à reeleição para Kátia, existe uma alternativa de reconciliação entre ela e o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, presidente estadual do Podemos e candidato ao governo, que já estiveram juntos no início das tratativas para uma união de forças, mas que acabaram tomando caminhos diferentes após a aproximação da senadora com o governador interino, Wanderlei Barbosa.

 

Outra alternativa seria o PDT, de Ciro Gomes, candidato à presidente da República, que acaba de ser alvo de uma operação da Polícia Federal e cujo desempenho nas pesquisas de intenção de voto está na casa dos sete pontos percentuais.

 

Kátia também pode fazer um recuo estratégico, vindo candidata a deputada estadual pelo PSD, partido comandado no Estado pelo seu filho, o também senador Irajá Abreu, com condições de ser a mais bem votada, com base na sua folha de serviços prestados ao povo tocantinense.

Kátia Com Governador Wanderlei Barbosa

 

Diante de tantas turbulência em sua vida política, Kátia Abreu pode tentar um pacto com o governador em exercício, Wanderlei Barbosa, para, juntos, formarem um mesmo palanque na campanha do ano que vem, com Wanderlei candidato à reeleição, assim como Kátia, em uma chapa majoritária forte e coesa.

 

A única unanimidade entre as lideranças e os cientistas políticos ouvidos pelo nosso Observatório, é que Kátia Abreu jamais aceitará continuar filiada a um partido que não lhe foi leal, muito menos honesto.

 

O momento de Kátia, agora, é esfriar a cabeça, aproveitar o aconchego familiar nas festas de fim de ano e, só depois disso, definir seu futuro político e escolher um partido que respeite seu passado e seu presente.

 

 

Posted On Terça, 21 Dezembro 2021 06:45 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Antes de entrar no cerne deste panorama político, queremos chamar a atenção dos políticos que usam pessoas desqualificadas, travestidas de profissionais da comunicação, apara agredir, plantar a discórdia, e denegrir a imagem de agentes públicos bem avaliados pela população, por meio das covardes Fake News, procurando meios para confundir a população, trocando os valores morais de políticos desgastados e afundados até o pescoço na lama da corrupção, pelos que trabalham para e pela população e pelo Estado do Tocantins.

 

Esses “comunicadores”, na verdade, são covardes, mercadores de opinião, fracos de moral e caráter.  Destemido, combativo, é o comunicador que assume o que faz, coloca seu nome antes, durante e depois da informação – e se orgulha dela, por buscar levar a verdade ao povo.  Não aqueles que se escondem atrás do anonimato das redes sociais apenas para plantar a discórdia em troca de dez dinheiros.

 

A população deseja uma política com debate de ideias, com propostas que possam construir pontes até as soluções que atendam às necessidades do Estado, do Município e da população, sem agressões verbais, sem Fake News, sem tentar diminuir os homens e mulheres que se doam para ser representantes da população nos Três Poderes Constituídos.

 

Fake News e outras baixarias fazem parte do repertório dos canalhas, inescrupulosos, do lixo político que sabem que não durariam 20 minutos em um embate justo de ideias e propostas.

Posted On Terça, 21 Dezembro 2021 06:41 Escrito por

A gestão da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, caminha para ter um porta-voz com profundos cohecimentos sobre as demandas de Palmas na Câmara Federal. Eduardo Mantoan, esposo de Cinthia e uma pessoa respeitada na Capital e em todo o Estado.

 

Por Edson Rodrigues

 

Cinthia vem se revelando uma mulher com “M” maiúsculo, com uma gestão equilibrada, planejada e de atitudes certeiras, que resulta em realizações e mais realizações, sem escândalos, sem ser alvo de nenhuma investigação, orgulhando o povo palmense.

 

A gestão de Cinthia tem o DNA de Eduardo Mantoan, uma pessoa simples, e discreta, um advogado competente e vem se revelando um bom estrategista político, agindo dentro da legislação eleitoral, mantendo encontros com lideranças políticas, classistas, de associações de bairros, com empresários e profissionais liberais e, ao mesmo tempo em serve de “ponte” entre a administração municipal e o povo, vem, também, articulando sua pretensão política, que é a Câmara Federal em 2022.

Cinthia e Mantoan, no momento, estão curtindo a chegada do primeiro filho do casal, que chegou como o melhor presente de Natal, e partem fortalecidos em busca de seus ideais e novas conquistas.

 

Caso eleito, Mantoan tem totais condições de ser o porta-voz da Capital em Brasília, do alto de um patrimônio político pessoal construído com naturalidade e credibilidade junto ao segmento religioso em todo o Estado, e será uma ótima opção de renovação nesse novo momento de decepção com a maioria dos político em todo o Brasil.  Mantoan pode se juntar à deputada federal Dorinha Seabra, que tem defendido os interesses de Palmas e oxigenando a gestão de Cinthia Ribeiro, ou assumir o posto na câmara Federal, já que Dorinha vem sendo lembrada para concorrer a uma vaga no Senado em 2022.

 

Dorinha tem focado em seu mandato, deixando a ideia do Senado fluir em seu curso normal para, no momento certo, se pronunciar a respeito.

 

NOVO NOME PARA A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

 

O vereador Felipe Martins, eleito em Palmas pelo PSDB, é um jovem político de 36 anos, com uma vida religiosa em que semeou paz e harmonia, levando a palavra de Deus aos lares em nossa Capital e nos municípios do interior.

 

Filho do pastor Amarildo Martins, deputado federal por várias legislaturas, foi uma importante liderança política na Câmara Federal e que hoje é um membro da direção nacional de sua congregação, atuando nos estados da Região Norte do Brasil, inclusive no Tocantins, Felipe Martins herdou tanto a veia religiosa quanto política do pai e é um dos mais atuantes líderes religiosos em Palmas e em outros municípios, sempre ouvindo os conselhos experientes do seu pai.  Hoje é, também, um dos vereadores mais reconhecidos por seu trabalho junto à juventude e às famílias do seu segmento religioso, e sua pretensão de ser candidato à deputado estadual é vista com bons olhos por seus eleitores e aliados.

 

 Eduardo Mantoan e Felipe Martins passaram a ser o sonho de milhares de palmenses que aguardam representantes legítimos na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, que lutem por seu povo de forma correta e bem diferente dos que se está vendo com a maioria dos políticos, que vem decepcionando e desanimando o eleitorado.

 

Mantoan e Martins podem ser as sementes da renovação política, capazes de representar seus eleitores e manterem-se distantes de quaisquer atos não republicanos, iniciando a limpeza política que os eleitores tanto almejam.

 

Que assim seja!!

Posted On Segunda, 20 Dezembro 2021 13:01 Escrito por

União pode facilitar vitória de petista no primeiro turno

 

Por Rafael Cortez*

 

A aliança entre Lula-Alckmin parecia à primeira vista ser mais um balão de ensaio em meio a temporada de especulações eleitorais. É verdade que em alguns momentos a ideia de uma união entre petistas e tucanos parecia ser o sonho ideal de moderação partidária sob inspiração da hoje combalida concertação chilena ou do sistema político alemão, construído para produzir coalizões entre forças partidárias rivais.

 

A radicalização da elite política no País parecia ter enterrado um diálogo mais produtivo entre atores que organizaram o sistema partidário pós-Constituição de 1988. O tempo, contudo, parece alimentar a composição entre antigos rivais. O encontro público entre Lula e Alckmin serve como ponto de partida para o "fazer política", testando discurso e poder de mobilização de uma chapa que, no limite, aumenta a probabilidade de vitória do petista no primeiro turno. A eventual confirmação do acordo mostra como os partidos constroem suas estratégias eleitorais, a partir do seu posicionamento em relação ao governo federal. O bolsonarismo é o emprestador de última instância da legitimidade desse acordo, relativizando a leitura de oportunismo eleitoral.

 

Aliança com Alckmin é 'vacina' contra ideia de que Lula é extremista, diz cientista político

 

Sob a ótica petista, a potencial parceria entre Lula e Alckmin parece ir ao encontro dos interesses da legenda em 2022. A saída do ex-governador da disputa para o governo de São Paulo facilita a entrada do PT no maior colégio eleitoral, aumentando as chances de uma bancada mais robusta na próxima legislatura. O acordo com Alckmin não apenas retira um rival, mas pode servir como ferramenta para a rejeição à legenda, em um dos berços da onda antipetista alimentada pela Lava Jato.

 

O principal prêmio do petismo é a corrida presidencial. Alckmin poderá servir de interlocutor com grupos políticos e sociais mais distantes do partido, contribuindo para o equilíbrio eleitoral que levou o PT ao poder; equilíbrio na região Sudeste e ampla vantagem do Nordeste. A ponte com Alckmin serve ainda como retrato de um Lula pragmático, amenizando a percepção entre a elite econômica de um Lula revanchista. Se em 2002 a chapa entre Lula e José Alencar simbolizava a união entre o capital e o trabalho, na versão atual a ponte com a centro-direita visa aproximação com o conservadorismo com investimento no maior colégio eleitoral do País.

 

O bolsonarismo (com uma contribuição não desprezível do governador João Doria) indiretamente alimentou a ponte entre os rivais. A elevada rejeição ao governo e a agenda de conflito institucional e pouco apreço à pluralidade oferecem base de legitimidade, aliviando o custo reputacional do encontro.

 

O peso do lulismo no jogo político também se expressa na possível composição da frente ampla. Os primeiros encontros públicos congregavam basicamente opositores não petistas ao bolsonarismo. O "Jantar pela Democracia" deve ter o petismo no comando do xadrez eleitoral.

 

* Rafael Cortez - Doutor em Ciência Política, professor do IPD e Sócio da Tendências Consultoria

 

Posted On Segunda, 20 Dezembro 2021 08:16 Escrito por
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