Anuncio foi feito na noite de sábado, 2, durante a comemoração dos 54 anos da cidade, que receberá caminhões pipas e perfuração de poços artesianos
Por Fátima Miranda
Nas comemorações do 54º aniversário de Dois Irmãos, na noite de sábado, 2, a vice-governadora, Claudia Lelis, anunciou que na próxima semana, de 3 a 8 de setembro, a Cidade receberá caminhões pipa e maquinas para perfuração de poços artesianos.
Dois Irmãos está sofrendo com a estiagem prolongada e segundo o prefeito da Cidade, Wanilson Valadares, os moradores estão sem água em casa, "eu confio e acredito no trabalho da vice-governadora e tenho certeza que o problema da água será resolvido com o envio dessas máquinas”, destacou o prefeito.
Claudia Lelis destacou que o Governo está entregando obras em todo o Estado é que os benefícios também estão chegando para Dois Irmãos. "Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, e todos aqui sabem disso, o Governo do Estado vem conseguindo superar os obstáculos e está entregando obras, em todo o Estado", afirmou Lelis.
A vice-governadora agradeceu o apoio e o empenho que os parlamentares tocantinenses estão tendo para aprovação do empréstimo de R$ 453 milhões de reais com a caixa Econômica Federal para que o Governo do Estado possa realizar mais obras em todos os municípios tocantinenses.
"São esses recursos que irão trazer mais obras e benefícios para Dois Irmãos e todo o Tocantins ", enfatizou a vice-governadora.
Durante a festa de aniversário foram entregues 120 títulos de pioneiro, a moradores que ajudaram a construir a cidade, "Dois Irmãos tem muita história, mas ainda tem muito para construir e para se tornar a cidade que todos os moradores aqui merecem para criar seus filhos", lembrou Claudia Lelis.
Até agosto, parlamentares pediram reembolso de R$ 117 milhões e 20% dos eleitos fecharam negócios com empresas doadoras
Por Bernardo Bittar - Especial para o Estado de Minas
Enquanto o Congresso discute a reforma política e tenta ressuscitar o financiamento privado de campanhas eleitorais, a despeito das denúncias de caixa dois deflagradas pela Operação Lava-Jato, e vende um discurso de austeridade fiscal, deputados federais insistem em usar o dinheiro do contribuinte para alugar carros e até avião fantasma. Parte dos contratos executados com a cota parlamentar são fechados, inclusive, com empresas que ajudaram a elegê-los em 2014 — antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir as doações privadas em 2015.
De acordo com levantamento feita pela reportagem, nos últimos quatro anos, cerca de 20% dos parlamentares eleitos fecharam negócios com doadores de campanha.
Em uma análise detalhada das notas fiscais entregues pelos parlamentares para reembolso, o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Leonardo Sales encontrou diversas distorções. Uma das contas que chama a atenção são os gastos com a emissão de bilhetes aéreos: R$ 28,7 milhões até o oitavo mês deste ano. As passagens aéreas emitidas pelo gabinete do deputado Silas Câmara (PRB-AM), por exemplo, custaram R$ 4,5 mil no mês de julho. O valor se justifica pela distância entre Brasília e o Amazonas e a pouca disponibilidade de voos.
Entretanto, em maio, o parlamentar gastou mais que o dobro do montante, R$ 9.750, com o fretamento de um avião particular para uma viagem que ele sequer realizou. O trajeto teria ocorrido, segundo a nota fiscal, entre Porto Velho e Rio Branco, em 4 de maio, em um bimotor de prefixo PP-EJB. Na data da viagem, uma quinta-feira, o parlamentar estava no gabinete, em Brasília, recebendo o líder do partido, deputado Cléber Verde (MA), e chegou a compartilhar imagens do encontro nas redes sociais.
Consultada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave alugada está proibida de voar desde 2011 e o certificado de aeronavegabilidade está cancelado. “Uso muito o serviço aéreo, claro, pois sou o deputado que mais viaja para o Amazonas, meu estado eleitoral. E lá é muito complicado descer os rios e fazer tudo o que preciso fazer de carro. Não me lembro desse caso. Não monitoro essas coisas. Faço o que tenho que fazer”, afirmou Silas Câmara.
O gabinete do parlamentar informou que tomará todas as providências para investigar a situação e contou que nesse dia específico uma equipe de representação do parlamentar voou na aeronave da empresa Aéreo Especial Turismo Ltda. A reportagem entrou em contato com o estabelecimento, que informou não ser proprietário do PP-EJB.
Além de supostamente alugar um avião fantasma, o deputado Silas Câmara prestigia empresas que o ajudaram na eleição em 2014. Uma delas é a Amazonaves Táxi Aéreo Ltda., que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fez doação de R$ 50 mil para o deputado. Desde que foi eleito, ele fechou contratos que somam R$ 226 mil com o estabelecimento usando a cota parlamentar, segundo levantamento do auditor da CGU.
“Por meio de um mecanismo que se chama ciência de dados, o qual me especializei por causa do meu trabalho na CGU, cheguei à conclusão de que 154 parlamentares realizaram o retorno das doações de campanha na forma de despesas bancadas indiretamente pela Câmara”. Sales analisou 68.978 registros de doações e 793.463 despesas parlamentares.
PERMUTA COM CARRO DE ALUGUEL Outro caso em destaque envolvendo contratos reembolsados pela Câmara é o do deputado Luciano Ducci (PSB-PR), que, embora trabalhe no Distrito Federal, aluga mensalmente carros luxuosos na Cotrans Locação de Veículos, em Curitiba. A empresa doou R$ 84 mil para financiar a campanha do parlamentar e já recebeu R$ 152 mil em contratos de aluguel em retorno. “A doação da Cotrans à minha campanha foi feita conforme a legislação vigente. A locação de veículos, por sua vez, foi feita dentro das regras da Câmara Federal”, informou o pessebista via assessoria de imprensa.
O financiamento privado de campanhas eleitorais voltou a ser discutido na reforma política após a rejeição do fundo público proposto pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) na PEC 77/2003, que consumiria até R$ 3,6 bilhões do dinheiro do contribuinte em anos eleitorais.
Os empresários foram proibidos pelo Supremo de investir dinheiro em candidatos a cargos eletivos, justamente, por demonstrar que alguns integrantes do setor ajudavam e, depois, cobravam o favor em contratos e leis para os beneficiarem. A decisão do STF foi, principalmente, uma resposta à Lava-Jato, que desvendou um esquema de corrupção bilionário no país.
CUSTO DOS MANDATOS
Definição da atividade parlamentar
O que é a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar:
. É uma parcela única mensal destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar.
. As despesas são reembolsadas diante da apresentação de uma nota fiscal. O valor varia de R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês, a depender do estado de origem pelo qual foi eleito.
. Até agosto deste ano, os deputados pediram o ressarcimento de R$ 117 milhões.
ATIVIDADE PARLAMENTAR/VERBA
Divulgação de atividade parlamentar R$ 31,1 milhões
Emissão de bilhetes aéreos R$ 28,7 milhões
Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos R$ 11,5 milhões
Combustíveis e lubrificantes R$ 10,9 milhões
Publicações R$ 280 mil
Locação ou fretamento de veículos R$ 16,1 milhões
Locação ou fretamento de aeronaves R$ 1,7 milhão
Alimentação R$ 810 mil
Manutenção de escritório de apoio R$ 13,8 milhões
Serviços postais R$ 2,2 milhões
Total: R$ 117 milhões
Fonte: Câmara dos Deputados
Silêncio de Cerveró interessava ao senador Delcídio do Amaral, diz Procuradoria
Com Agências
O MPF (Ministério Público Federal) pediu nesta sexta-feira (1º) à Justiça Federal a absolvição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do banqueiro André Esteves no processo que apura a suposta tentativa do ex-presidente de obstruir o andamento da Operação Lava Jato.
No mesmo pedido, o procurador responsável pelo caso também pede a suspensão dos benefícios concedidos com base na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.
Nas alegações enviadas ao juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, responsável pelo caso, o procurador da República Ivan Cláudio Marx concluiu que não há provas de que Lula e Esteves participaram dos supostos crimes imputados pelo ex-senador nos depoimentos de delação.
“Para o procurador, ao contrário do que afirmou Delcídio do Amaral - tanto na colaboração quanto no depoimento dado à Justiça -, o pretendido silêncio de Cerveró, que à época cumpria prisão preventiva, não foi encomendado ou interessava a Lula, mas sim ao próprio senador”, diz nota do MPF.
A Delação de Delcídio Diante das conclusões às quais chegou na ação penal, o Ministério Público pediu à Justiça que Delcídio perca os benefícios da delação premiada e seja condenado. A avaliação do MPF é que o silêncio de Cerveró interessava somente ao ex-senador.
O MPF alega, também, que os benefícios devem ser retirados por Delcídio ter "mentido sobre fatos que levaram à abertura de ação penal contra sete pessoas".
Além da condenação de Delcídio, o MPF quer punição para o ex-advogado dele Edson Ribeiro; para o empresário José Carlos Bumlai; e para o filho dele Maurício Bumlai.
O órgão também quer condenar Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio, mas sem punição, já que colaborou com provas.
Propina de R$ 4 milhões Responsável pelo caso, o procurador Ivan Marx explicou que Delcídio queria impedir Nestor Cerveró de contar na delação premiada uma propina de R$ 4 milhões que teria recebido da construtora UTC para abastecer a campanha dele a governador do Mato Grosso do Sul, em 2006.
Para isso, junto com Edson Ribeiro, Delcídio fez que com Cerveró dissesse falsamente a investigadores que a propina seria destinada para a campanha presidencial de Lula.
Ministro do STF atendeu a pedido do empresário e da PGR para prorrogar prazo, que se encerraria ontem; Joesley está disposto a apresentar extratos de repasses de US$ 150 milhões a Lula e Dilma no exterior, informa a Folha
Com Agência Brasil
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o prazo para que o empresário Joesley Batista e executivos da JBS apresentem novos anexos em suas delações premiadas – incluindo provas adicionais que comprovem seus depoimentos .
A decisão de Fachin atende a pedido feito pelo próprio Joesley e seguiu entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que concordou com a solicitação. O prazo inicial para a entrega de anexos venceu nessa quinta-feira (31).
A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo , informou nesta sexta-feira (1º) que o empresário pretende com o novo prazo apresentar extratos de contas atribuídas aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff no exterior. Em depoimento revelado em maio deste ano, Joesley disse ter repassado US$ 150 milhões aos petistas em contas fora do País. Lula e Dilma negam as acusações.
Em sua decisão, o ministro do STF considerou não haver "nenhum obstáculo legal" para a “retificação ou dilação temporal”. Para embasar a medida, Fachin citou precedentes em que a medida também fora autorizada pelo falecido ministro Teori Zavascki, relator anterior da Lava Jato no Supremo.
Delações Pivôs da maior crise já enfrentada pelo governo Michel Temer, os irmãos Joesley e Wesley Batista (principais acionistas do Grupo J&F), prometeram ao assinar acordo de colaboração com a Justiça entregar esquemas de corrupção envolvendo cerca de 2 mil políticos. Além dos empresários, também fecharam acordos de delação os executivos Ricardo Saud, Demilton de Castro, Valdir Boni, Florisvaldo Caetano e Francisco de Assis e Silva.
O acordo prevê que eles não sejam denunciados pelos procuradores pelos crimes confessados na delação.
A delação de Joesley serviu de base para a primeira denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, a quem acusou de corrupção passiva após o empresário entregar gravações de conversas suspeitas com o mandatário.
De acordo com o jornal O Globo , já foram entregues alguns documentos, entre eles um que contém dados de contratos entre o grupo e o BNDES e novos áudios de conversas mantidas com políticos.
Entre as evidências já entregues por Joesley e os executivos à PGR estão detalhes de agendas, reuniões, registros de ligações telefônicas e operações relacionadas aos contratos do grupo J&F com o BNDES.
A honraria foi proposta pelo prefeito Olímpio Arraes em reconhecimento às ações do governador no processo de desenvolvimento do município e da região
Por Jarbas Coutinho Em sessão solene bastante concorrida, que contou com personalidades do Tocantins e do Estado de Goiás, o governador Marcelo Miranda foi agraciado com o título de Cidadão São Valeriano, nesta sexta-feira, 1º de setembro. A solenidade ocorreu no Centro Cultural Remígio Cassoli, como parte da programação do 1° Mutirão da Cidadania e Inaugurações de Obras de São Valério da Natividade.
A honraria foi proposta pelo prefeito Olímpio Arraes e aprovada pela Câmara de Vereadores, em reconhecimento às ações do governador no processo de desenvolvimento do município e da região.
Ao agradecer ao prefeito Olímpio Arraes pelo reconhecimento, Marcelo Miranda dedicou a homenagem a cada morador da cidade. “Essa honraria só reforça os laços de irmandade e de gratidão para com cada habitante de São Valério da Natividade, a quem estendo também a homenagem”.
Mesmo diante de uma homenagem de tamanho significado, o governador disse que não poderia deixar de reconhecer os problemas ocasionados pela seca na região e as iniciativas para amenizar o problema da estiagem, a exemplo da construção de 200 barraginhas, que vão beneficiar 14 municípios da região, das quais 75 estão instaladas em propriedade no município de São Valério.
Marcelo Miranda também citou a entrega de 65 km de rodovia asfaltada entre Natividade e São Valério, além de outros 32 km entre São Valério e o entroncamento com a BR-242. Segundo o governador, as obras demandaram um investimento de R$ 18 milhões. Ele falou ainda que, em todo o Tocantins, já foram restaurados mais de 1.500 km de rodovias, por meio de parceria com o Banco Mundial.
Inauguração A comitiva participou também da inauguração da pavimentação asfáltica de ruas e avenidas da cidade e visitou o Mutirão da Cidadania, uma iniciativa da Prefeitura com a oferta de diversos serviços à comunidade local.
O prefeito Olímpio falou da satisfação em receber as autoridades em seu município e destacou que o governador Marcelo Miranda é motivo de orgulho para o povo de São Valério e toda região. "Iris Rezende fez pontes e o governador Marcelo Miranda trouxe os asfaltos para a cidade e as rodovias. Hoje, estamos interligados aos grandes centros, por meio de rodovias de qualidade e somos gratos por esses benefícios", ressaltou.
Ações também reconhecidas pelo senador da República por Goiás, Ronaldo Caiado, que destacou a satisfação de retornar ao Tocantins e encontrar obras tão importantes para a região. "As obras rodoviárias realizadas aqui pelo governador Marcelo Miranda mudaram a realidade de toda a região".

Quem também esteve presente em São Valério o foi o ex-governador e atual prefeito de Goiânia Iris Rezende Machado
O ex-governador de Goiás e atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado (na foto), foi homenageado com o título honorífico São Valeriano e Cidadão Tocantinense. O título de Cidadão Tocantinense atende à Lei n° 441/1992, de autoria do então deputado estadual Eudoro Zacarias Pedroza (in memorian), mas que, somente agora, foi entregue.
As duas honrarias dedicadas ao político goiano, segundo os autores, se justificam pela responsabilidade direta no desenvolvimento do então norte goiano, bem como da região de São Valério, principalmente por meio da construção de infraestrutura rodoviária, pontes e outras iniciativas.
O ex-governador José Wilson Siqueira Campos, também homenageado na solenidade com o Título de Cidadão São Valeriano, foi representado pelo ex-prefeito de Porto Nacional, Olegário Aires.
Presenças Participaram da solenidade, o senador Ronaldo Caiado; o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Mauro Carlesse; deputados estaduais e federais do Tocantins e Goiás, prefeitos e outras autoridades dos dois estados