Governo de Sebastián Piñera anunciou que dará início à distribuição de mais um reforço na segunda-feira (10)

 

Com Estadão Conteúdo

 

O Chile anunciou, nesta quinta-feira (6), que vai iniciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19, já nos próximos dias. Os imunizantes estarão disponíveis para imunodeprimidos a partir do próximo dia 10 e para maiores de 55 anos em 7 de fevereiro.

 

O subsecretário responsável pela compra de vacinas no governo chileno, Rodrigo Yáñez, já havia adiantado ao jornal Folha de S.Paulo, em novembro, a intenção de disponibilizar a quarta dose ainda no primeiro semestre de 2022.

 

A oficialização foi anunciada pelo presidente Sebastián Piñera, que se despede em março do cargo. "Uma pessoa sem proteção completa tem seis vezes mais risco de se infectar e 20 vezes mais de ser internada na UTI do que uma pessoa com a dose de reforço", disse, acrescentando que a experiência mostra que a eficácia das vacinas e das doses de reforço diminui com o tempo.

 

Inicialmente, a aplicação na próxima segunda-feira, conforme explicou o governo, será para pessoas imunodeprimidas com 12 anos ou mais. Depois, o reforço será estendido aos maiores de 55 anos que tenham completado seis meses da última aplicação.

 

Atualmente, segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, o Chile tem 86% da população com o primeiro ciclo vacinal completo, e 57% já receberam uma dose de reforço.

 

O país tem uma das taxas de vacinação mais altas do mundo --no Brasil, as mesmas taxas são, respectivamente, de 67% e 13%.

 

"Com a quarta dose procuramos manter essa posição de liderança e proteger a saúde e a vida dos nossos compatriotas", disse Piñera.

 

De acordo com o ministro da Saúde do país, Enrique Paris, o novo reforço será dado por meio de um sistema de combinação entre os imunizantes Pfizer, Sinovac (no Brasil, Coronavac) e AstraZeneca, já aplicados no país. "O uso de diferentes vacinas entre a primeira e a quarta dose deve permitir uma melhora na resposta imunológica [das pessoas]'', explicou.

 

O Chile tinha, nos últimos meses, visto o quadro de contágios se estabilizar, mas o surgimento da variante ômicron fez o número de casos disparar --como tem acontecido na Europa, nos EUA e em outros países da América Latina, como México, Peru e Brasil.

 

O anúncio da quarta dose vem em meio a recordes de infecções nos últimos seis meses. De quarta para esta quinta-feira, o país contabilizou 3.134 novos infectados e 30 mortes decorrentes por Covid.

 

Em seu anúncio, porém, Piñera fez questão de ressaltar a tendência de queda no número de óbitos. O presidente chileno comparou os índices atuais com os do último 8 de julho, quando foi registrada uma cifra diária de contágios similar à de hoje, em torno de 3.000 casos positivos.

 

À época, 2.167 pessoas precisavam de ventilação mecânica, enquanto hoje são 404. A cifra de mortes estava em 186, mais de seis vezes a atual.

 

De acordo com a agência de notícias Reuters, o Chile é o primeiro país da América Latina a oficializar a quarta dose da vacina para pessoas sem comorbidades. No Brasil, o Ministério da Saúde autorizou, em dezembro, a segunda dose de reforço para imunossuprimidos.

 

Israel também aprovou, no final do ano passado, a quarta dose para imunodeprimidos, pessoas com mais de 60 anos ou profissionais de saúde; a aplicação para mais grupos depende da aprovação do Ministério da Saúde. No país, a orientação é para que os elegíveis recebam a quarta injeção pelo menos quatro meses após a terceira.

 

 

Posted On Sexta, 07 Janeiro 2022 06:44 Escrito por O Paralelo 13

Presidente afirma esperar novos desdobramentos na investigação sobre atentado à faca de 2018

 

Por Iander Porcella

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira, 6, que existe um risco de ele ser "eliminado". Durante sua primeira transmissão ao vivo semanal nas redes sociais em 2022, Bolsonaro afirmou que qualquer chefe de Estado tem essa preocupação, mas que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem feito um bom trabalho "até o momento".

 

A fala do presidente foi uma resposta a um questionamento sobre o motivo de ele ter usado um colete balístico durante a coletiva de imprensa que concedeu após receber alta no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou dois dias internado com um quadro de obstrução intestinal.

 

"Que existe o risco de eu ser eliminado, isso existe", declarou o presidente, após dizer que não poderia revelar as estratégias da equipe GSI para mantê-lo seguro.

 

"Em 2018, nós começamos a crescer nas pesquisas eleitorais e chegou a um ponto em que o outro lado entendeu que a gente tinha ganho as eleições. Aí tentaram me matar", disse Bolsonaro, em referência à facada sofrida por ele em setembro daquele ano, em Juiz de Fora, Minais Gerais.

 

Ele voltou a cobrar que a Polícia Federal elucide o caso e aponte os supostos responsáveis pelo atentado, cometido por Adélio Bispo de Oliveira.

 

Durante a live, Bolsonaro voltou a dizer que "está bem", após a obstrução intestinal ter se desfeito, e a afirmar que as sequelas no intestino são consequências da facada.

 

Com críticas à vacinação de crianças contra a covid-19, o presidente também disse que nenhum pai ou mãe é "obrigado" a vacinar o filho e que a Pfizer, farmacêutica que produz imunizantes contra o coronavírus, "não se responsabiliza" pelos efeitos colaterais das vacinas.

 

 

Posted On Sexta, 07 Janeiro 2022 06:42 Escrito por O Paralelo 13

Após a Anvisa aprovar a vacina da Pfizer para crianças, o PT pediu que o Ministério da Saúde seja obrigado a estabelecer um cronograma

 

Por Pepita Ortega

 

Em resposta a despacho do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Jair Bolsonaro enviou na noite desta quarta-feira, 5, à corte máxima, manifestação alegando que foram tomadas "todas as providências cabíveis para uma decisão segura e responsável" sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Imunização.

 

A posição foi externada após o Ministério da Saúde divulgar, durante a tarde, os detalhes da imunização de crianças - 20 dias depois de a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da vacina da Pfizer para crianças e após declarações do chefe da pasta, Marcelo Queiroga, de que as mortes pela doença nessa faixa etária estão em nível que não demanda "decisões emergenciais".

 

No documento protocolado na corte às 23h51, a Advocacia-Geral da União sustentou que a realização da consulta e da audiência pública sobre o assunto - rechaçadas por especialistas e pela comunidade científica - teve o objetivo de "agregar conhecimento técnico com aquele proveniente de representantes da administração pública, legislativo, sociedades científicas e sociedade civil, aumentando a segurança" da decisão sobre a imunização de crianças.

 

A AGU havia sido instada a se manifestar no âmbito de uma ação movida por partidos de oposição que, desde outubro de 2020, cobram medidas mais efetivas para a imunização da população contra o novo coronavírus. Após a Anvisa aprovar a vacina da Pfizer para crianças, o PT pediu que o Ministério da Saúde seja obrigado a estabelecer um cronograma para a distribuição dos imunizantes a crianças na faixa dos 5 aos 11 anos.

 

Vinte dias depois do aval da Anvisa, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, a autorização para a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, sem exigência de prescrição médica, como o governo havia indicado em um primeiro momento. O intervalo da aplicação das duas doses pediátricas será de 8 semanas e a imunização começa ainda em janeiro. A pasta não fixou uma data específica para o início da vacinação.

 

Consideração o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, a AGU defendeu ao Supremo que seja reconhecida a "perda do objeto" das ações que tratavam da inclusão de crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.

 

A política da imunização das crianças contra com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de especialistas de todo mundo, sendo que em diversos países a vacinação de tal população já foi iniciada. No entanto, o assunto enfrentou resistência do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores da ala ideológica do governo.

 

Após a Anvisa avalizar a vacinação de crianças, Bolsonaro chegou a ameaçar divulgar os nomes dos diretores técnicos da autarquia. O discurso foi acompanhado pela base aliada do chefe do Executivo. Neste domingo, 19, servidores relataram novas ameaças em razão do tema - diretores já haviam sido ameaçados em outubro, de morte, por e-mail por um homem do Paraná.

 

Posted On Sexta, 07 Janeiro 2022 06:41 Escrito por O Paralelo 13

Superávit chega a US$ 6,134 bilhões depois de três anos consecutivos de déficit, no melhor desempenho desde 2015 (US$ 9,414 bilhões)

 

Com Agência Brasil

O Brasil registrou em 2021 a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em seis anos, no equivalente a pouco mais de 6,1 bilhões de dólares, após três anos consecutivos de saldos negativos, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira.

 

O fluxo cambial foi superavitário em 6,134 bilhões de dólares no acumulado do ano, melhor resultado desde 2015 (+9,414 bilhões de dólares).

A sobra de dólares, contudo, representa um volume modesto comparado com os 73,686 bilhões de dólares perdidos entre 2018 e 2020. Apenas em 2020, o déficit fora de 27,923 bilhões de dólares.

 

O fluxo positivo no ano de 2021 foi limitado por uma forte saída de recursos em dezembro, de 9,946 bilhões de dólares --a mais expressiva para qualquer mês desde dezembro de 2019 (-17,612 bilhões de dólares).

 

Com a debandada de moeda no mês passado, os bancos tiveram de prover liquidez, o que elevou sua posição vendida na divisa no mercado à vista a 20,668 bilhões de dólares, maior valor desde março, quando ficou em 21,081 bilhões de dólares.

 

Ao longo de todo o ano passado o Bacen liquidou a venda de 11,982 bilhões de dólares no mercado à vista, dos quais 4,837 bilhões de dólares apenas em dezembro, mês de tradicional aumento de saída de recursos do país.

 

Considerando operações de linhas, o BC liquidou a recompra de 4,900 bilhões de dólares em 2021.

 

Posted On Quarta, 05 Janeiro 2022 16:04 Escrito por O Paralelo 13

Por Daniel Herculano

 

No primeiro bate-papo virtual com a população em 2022, realizado nesta terça-feira (4), o governador Camilo Santana anunciou o rateio proporcional de R$ 136 milhões provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para cerca de 30 mil profissionais da Educação do Ceará, a ser pago em 15 de janeiro.

 

O rateio do Fundeb beneficiará professores efetivos e temporários, servidores administrativos e comissionados exclusivos/cedidos com exercício nas unidades escolares estaduais, nas Crede/Sefor e Seduc no ano letivo de 2021. “Muita gente me perguntando sobre o rateio do Fundeb, que será de mais de R$ 136 milhões. É uma espécie de 14º salário para esses profissionais, que têm trabalhado muito, lutado muito, pela Educação do Ceará. Nós galgamos uma grande conquista no ano passado, que foi o aumento do percentual do Fundeb, que em grande parte é proveniente de recursos de impostos estaduais. Como houve esse aumento do percentual, nós decidimos repartir aos mais de 30 mil servidores. No dia 15 de janeiro será pago. Estará na folha, será uma folha extra aos servidores”, explicou Camilo Santana.

 

O valor a cada profissional será calculado de forma proporcional à carga horária de trabalho, ao número de meses trabalhados e à remuneração recebida nos meses trabalhados do ano letivo de 2021.

 

Posted On Quarta, 05 Janeiro 2022 06:22 Escrito por O Paralelo 13
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