O senador Donizete Nogueira (PT-TO) criticou os meios de comunicação por estarem, segundo disse, criando um clima de pessimismo, como se o Brasil estivesse passando por uma crise muito mais grave do que a que realmente está vivendo.
Conforme o senador, o que se lê nos jornais todos os dias, o que se ouve no rádio e o que se vê na televisão é um país caótico. Mas isso, para o senador, é uma tentativa de desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
- Eu estou com o Raul Seixas. 'Eu não preciso ler jornais. Mentir sozinho eu sou capaz' - disse o senador, citando a canção Cowboy Fora da Lei do falecido compositor brasileiro.
Donizete Nogueira afirmou que os meios de comunicação "mentem todos os dias para o povo brasileiro", acrescentando que a imprensa "não é capaz de ter uma posição isenta do que está acontecendo no país.
Donizete Nogueira também registrou audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, realizada em Palmas, na última sexta-feira (29), e que contou com a participação do setor produtivo, de técnicos e políticos, que discutiram, entre outras coisas, a importância da agricultura de baixo carbono.
Acontece nesta quinta-feira (04), em Gurupi, a 1ª Corrida de Rua Hard Cross Solidária, a largada está prevista para as 7 horas da manhã. Podem participar homens e mulheres que tenham a partir de 16 anos de idade. O evento é apoiado pela Prefeitura de Gurupi.
Solidariedade
As inscrições são gratuitas. Para quem não quer adquirir camisetas, basta colaborar com apenas um quilo de alimento não perecível. A arrecadação será revertida para instituições filantrópicas de Gurupi.
A disputa da 1ª Corrida de Rua Hard Cross Solidária será em duas categorias a primeira de 5 quilômetros e a segunda de 10 quilômetros a largada será na saída sul da Cidade em frente a sede da Saneatins. A premiação será feita com medalhas e troféus.
De acordo com o Educador Físico e organizador do evento, Alessandro dos Santos, a corrida de rua está acontecendo em todos os lugares do Brasil.
“Em Palmas, por exemplo, tem crescido muito, por isso sentimos a necessidade de colocar isso para acontecer aqui em Gurupi e temos nos surpreendidos com tantas pessoas interessadas em participar”, comentou o organizador.
Apoio Municipal
A Prefeitura é um dos principais apoiadores do evento, para o secretário da Juventude e Esportes de Gurupi, Sergio Soró, o incentivo a esse tipo de evento é fundamental.
“A corrida é uma modalidade onde o cidadão não encontra dificuldade em participar, se ele não aguentar correr poderá ir caminhando mesmo. O importante é participar sabemos que o exercício físico só trás benefícios pra saúde, por isso, fazemos questão de incentivar ainda mais essas provas que trazem o cunho social, como é o caso da 1ª Corrida de Rua Hard Cross Solidário”, concluiu o secretário.
Inscrições
Inscrições na Academia Hard Crooss localizada à Avenida Maranhão, entre ruas Dois e Três ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Por Suzana Barros A implantação de um Batalhão de Engenharia de Construção no Tocantins foi um dos assuntos ventilados durante audiência do governador Marcelo Miranda e a comitiva do Comando Militar do Planalto (CPM), liderada pelo general de Divisão, Racine Bezerra Lima Filho, comandante Militar do Planalto. A reunião foi na manhã desta segunda-feira, 1º, no gabinete do governador. A princípio, o encontro que seria de cortesia, para travar o primeiro contato formal com o governador, reforçou propósitos maiores do Comando Militar do Planalto. “Temos o propósito de estreitar laços, uma vez que as nossas instituições caminham juntas desde a criação do Estado”, disse o general, ao revelar que quer a implantação do Batalhão no Tocantins. Segundo ele, a meta de criação do Batalhão faz parte do Planejamento Estratégico do CPM, que prevê, inicialmente, a criação de um Grupamento de Engenharia, sob o Comando Militar do Planalto. “Sempre trabalhamos com Planejamento Estratégico. Um deles é a criação de um grupamento de Engenharia. Pretendemos, a médio prazo, implantar um Batalhão de Engenharia de Construção no Estado do Tocantins”, adiantou Racine. Presenças
Respaldaram o governador na audiência, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Glauber e o secretário chefe da Casa Militar, coronel Raimundo Bonfim. O general Racine esteve acompanhado do coronel Anderson do Nascimento; do tenente coronel, Cláudio Alexandre de Almeida; do coronel Anderson Demutti; do major Carlos Augusto de Fassio; do major Anderson Ramos; do major Gustavo Queiroz e da tenente Marília Lacombe. Comando Militar
O Comando Militar do Planalto tem sua responsabilidade operacional abrangida pelo espaço territorial que engloba o Distrito Federal, os estados de Goiás e Tocantins, além da área geográfica que compreende o Triângulo Mineiro. Enquadra três grandes Comandos: a 11ª Região Militar (sediada em Brasília), abrange também Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro, Comando de Apoio Logístico – 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, o Comando Operacional sediado em Cristalina-GO, a Brigada de Operações Especiais sediada em Goiânia-GO, além de sete Organizações Militares diretamente subordinadas.
O governador Marcelo Miranda conseguiu seu atual mandato como espóloi de sua atuação junto ao funcionalismo público em todos os segmentos, quando resolveu problemas antigos das categorias, principalmente Polícia Militar, Saúde e Educação, e que continuaram durante o governo de Carlos Gaguim.
Por Edson Rodrigues
Mas em seu atual mandato, Marcelo parece que perdeu a habilidade de dialogar com o funcionalismo e vem perdendo chance atrás de chance para dar as respostas certas às demanda atuais. Ou seja, seu “prazo de validade” junto aos servidores públicos estaduais parece ter vencido.
Os servidores da Educação, por exemplo, já decidiram entrar em greve no próximo dia 5 de junho. Enquanto isso, sindicatos de outras categorias do funcionalismo público emitem sinais de que a paciência com o governo do estado já se esgotou em relação à definição da data base – a revisão salarial dos servidores deverias ser de 8.3407%, conforme regulado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas o governo quer concedê-lo em três vezes: 1% em junho; 3,34% em janeiro de 2016 e os 4% em junho do próximo ano – e as manifestações também podem redundar em greves.
DIAS PIORES VIRÃO
Enquanto isso, especialistas econômicos prevêem dias cada vez piores para governadores e prefeitos cujas unidades federativas dependam majoritariamente dos repasses do FPE e do FPM por não serem devidamente industrializados.
A inflação, a inadimplência dos consumidores e, principalmente, a falta de movimentação de capital em grandes empreendimentos, indicam claramente um quadro recessivo – e de longo prazo.
Esse quadro é enfrentado pelo governo federal que, além de reduzir os repasses de impostos, já acena com um “fechar de torneira” em relação às emendas parlamentares o que compromete não só os investimentos em infraestrutura, diminuição de créditos federais para a agricultura, obras de grande porte e até mesmo para a construção de moradias populares, como pode gerar atrasos no pagamento do funcionalismo. E se isso realmente acontecer, como ficarão o governo Marcelo Miranda e os prefeitos tocantinenses?
Afinal, o Tocantins, apesar de ainda estar em fase de consolidação da sua economia, apesar de ser considerado o grande “celeiro do Brasil”, vai ficar sem recursos justamente para essas duas áreas.
Segundo os economistas, os sinais discretos de melhora desse quadro, a nível de País, só devem aparecer lá pelo fim de 2016, início de 2017.
Enquanto isso, segundo esses mesmos economistas, o que vem a curto prazo serão aumentos na energia, nos combustíveis e nos tributos em geral, já que a tão difundida “reforma tributária” vem mostrando resultados pífios em termos de base para a recuperação da economia nacional.
INCOERÊNCIA
O que não conseguimos entender é como, com um cenário tão devastador, o governo do Estado do Tocantins continua a sua saga de contratações de comissionados, como se não enxergasse a periculosidade da situação. Como se não tivesse a mínima noção – ou não quisesse ter – da atual conjuntura econômica.
É certo que os cofres públicos estaduais estão vazios, gerando noites de novenas e orações para que o pagamento do funcionalismo saia em dia.
As obras pretendidas – e prometidas – pelo atual governo encontram-se em estado desesperador, já que o governo federal suspendeu o repasse de recursos e a liberação de verbas fica só no blá-blá-blá.
Desse jeito, não há projeto eleitoral que resista.
Quem viver, verá!
A afirmação foi em resposta ao anúncio feito neste domingo (31) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), afirmou neste domingo (31) ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que o partido se manterá fiel à sua posição, contrária à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. "Não tem lei que possa coibir que se cometa crime. O que precisamos é discutir política sociais para os jovens", disse.
A afirmação foi em resposta ao anúncio feito neste domingo (31) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que colocará a Proposta de Emenda à Constituição 171/1993, a PEC da Redução da Maioridade Penal, em votação até o final de junho, contrariando o PT que não defende a medida. Cunha sugeriu a realização de um referendo após a votação da medida pelo plenário da Casa.
Na avaliação de Machado, a decisão do presidente da Câmara de pautar redução vai na "contramão da história" no momento em que alguns estados dos EUA e países como Alemanha discutem abandonar a idade penal inferior aos 18 anos. "É o resgate (no Brasil) do pensamento mais arcaico do País", disse, ressaltando que a decisão de Cunha reflete um "pensamento de direita e é conservador".
STF
Sibá Machado também rebateu as críticas feitas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que o grupo liderado por petistas que entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a reforma política, seja formado por "chorões" e "inconformados" com a derrota sofrida. "Não se está discutindo o regimento da Câmara. É do acordo que foi feito que estamos falando", disse.
De acordo com Machado, o presidente da Câmara havia empenhado sua palavra de que matéria vencida em plenário não seria novamente apreciada. Na noite de terça-feira (26), o plenário rejeitou a doação de empresas para partidos e candidatos. A decisão foi uma derrota de Cunha, que articulou o retorno do tema à pauta do dia seguinte. Na quarta-feira, a Câmara aprovou por 330 votos doação de empresas a partidos e, apenas, de pessoas físicas a candidatos.
Cunha defendeu hoje (31), em sua conta no Twitter, o rito de votação. "Todos os temas tiveram várias votações e o combinado com os líderes era que uma vez aprovado um item não se aceitaria emendas para rever", disse, ressaltando que a não aprovação da emenda de terça não eliminava o tema do texto do relatório de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e a possibilidade de uma nova emenda. "Todos sabiam que enquanto nada fosse aprovado de cada item poderiam (sic) se ter destaques para matérias com conteúdo parcial ou diferente", afirmou.
O líder do PT discordou, afirmando que retirou de pauta uma emenda sobre financiamento por entender que havia um acordo firmado para que os temas não se repetiriam. "Eu entendi que tinha acordo que matéria derrotada não se votaria novamente", disse.
Segundo ele, a emenda final que foi aprovada, por sugestão do PRB, contém uma brecha jurídica que pode gerar problemas no futuro. "Não está na lei que o partido possa repassar recursos das empresas para os candidatos, o que cria um embaraço jurídico", sugeriu.
O petista avalia que a forma de votação conduzida por Cunha "prejudica muito as relações" do PT e outros partidos com o presidente da Câmara. Ao ser questionado sobre como recebia a afirmação do peemedebista que o plenário da Casa "não vai ficar refém dos que não querem que nada que os contrariem seja votado", Machado que a bancada petista "vai continuar firme com a pauta que vier" das mãos de Cunha.
Agencia Estado e Redação