Os parlamentares prestaram depoimentos nos inquéritos derivados Lava Jato abertos no STF

Deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato tiveram que explicar à Polícia Federal sua decisão de guardar dinheiro em casa e atribuíram a evolução de seus patrimônios à ajuda de filhos e economias do salário que recebem da Câmara.

Os parlamentares prestaram depoimentos nos inquéritos derivados Lava Jato abertos no STF (Supremo Tribunal Federal), que estão sob relatoria do ministro Teori Zavascki.

O deputado federal Missionário José Olímpio (PP-SP), 59, estimou que consegue economizar metade do seu salário da Câmara, hoje em R$ 33 mil brutos. Ele obteve tanto sucesso nessa tarefa que declarou, nas eleições de 2014, possuir R$ 330 mil em espécie em sua própria residência. Ele disse que o valor é "oriundo de seus ganhos como deputado federal".

O dinheiro representava um terço de todo o patrimônio declarado pelo deputado em 2014. Caso tivesse aplicado o dinheiro na poupança, teria recebido R$ 21 mil só em 2014. Missionário disse que "prefere manter este dinheiro consigo". Ele disse que recebe outros R$ 3 mil mensais como pensão vitalícia referente ao mandato de vereador em Itu (SP).

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), 61, também teve que explicar à PF sua decisão de manter R$ 545 mil "em seu poder", conforme declaração entregue à Justiça Eleitoral em 2010. O dinheiro guardado em casa representou cerca de 89% do total do patrimônio declarado pelo senador naquele ano. Só em 2010 o senador deixou de ganhar R$ 37 mil com sua decisão de guardar notas em casa.

Jucá respondeu que "tais recursos são decorrentes do patrimônio adquirido ao longo dos anos e se encontram devidamente declarados junto à Receita". Disse também que o valor decorre "de seu salário e também de bens vendidos ao longo dos anos". Ao explicar por que mantinha os valores em espécie, o senador falou da "necessidade de ter um dinheiro disponível e também em função das disputas políticas existentes em seu Estado" -o depoimento não esclarece qual a relação entre os dois fatos.

Jucá disse que "eventualmente recebe doações em dinheiro procedentes" de seus filhos, "ambos empresários". Segundo ele, "tais doações, quando realizadas, são devidamente informadas à Receita Federal".

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), 47, declarou em 2010 que mantinha R$ 210 mil em espécie e que o dinheiro "decorre de suas economias pessoais, oriundo de seu subsídio como parlamentar e também da participação nos ganhos das sociedades" que integra. Indagado sobre o motivo pelo qual guardava o dinheiro, deixando de obter ganhos no sistema financeiro, o senador disse que "possui diversas residências e sempre mantém dinheiro em espécie nas mesmas".

Segundo a PF relatou durante o depoimento do senador Gladson Cameli (PP-AC), 37, o parlamentar teve "um incremento patrimonial em mais de cinco vezes", na comparação entre as declarações de bens prestadas à Justiça Eleitoral nos anos de 2006 e 2010. Cameli declarou, em 2010, um patrimônio de R$ 581 mil.

Cameli disse que o crescimento patrimonial "se deu basicamente em decorrência da aquisição de veículos e de seu salário como parlamentar".

Outro político que mencionou a ajuda financeira dos filhos foi o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), 54, atual secretário estadual no governo de Roraima. Ele contou que "recebe uma ajuda de um filho", de 30 anos de idade, além de obter "algum rendimento proveniente da venda de gado e do produto de reflorestamento". Em 2010, Pizzolatti declarou patrimônio de R$ 1 milhão. Seu filho, que na época tinha 25 anos de idade e também foi candidato a deputado, declarou possuir R$ 2 milhões, incluindo uma empresa de cosméticos e outra de vigilância.

A PF quis saber quais as atividades econômicas do filho de Pizzolatti. O ex-deputado respondeu que ele é formado em propaganda e marketing e possui uma empresa em Manaus e um posto de gasolina. Pizzolatti contou que sua filha "morou um ano em Lugano, na Suíça", com estudos custeados por ele e pelo filho. Porém, disse não se recordar de como eram feitos os pagamentos "para a manutenção da sua filha na Suíça", pois "quem operacionalizava isso era" sua ex-esposa.

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA), 59, foi indagado pela PF sobre a evolução do seu patrimônio, que passou de R$ 240 mil, em 2006, para R$ 813 mil em 2014. O deputado disse que a evolução está "devidamente justificada" na declaração anual de imposto de renda à Receita Federal e que recebe, quando "ocorre alguma eventualidade", "apoio financeiro de seu filho, que é médico, e de sua esposa", professora da rede pública estadual de ensino no Maranhão.

Embora houvesse declarado um patrimônio de R$ 776 mil nas eleições de 2010, o deputado fez doações no valor total de R$ 557 mil à sua própria campanha eleitoral no mesmo ano (ele gastou ao todo R$ 821 mil no pleito). Indagado sobre isso, o deputado declarou que "não sabe precisar a origem" dos R$ 557 mil. Afirmou que sua campanha foi alvo de investigação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), mas o caso foi arquivado porque "não foram identificados nenhuma irregularidade ou crime", conforme constaria em acórdão no TRE.

Folhapress

Posted On Quinta, 25 Junho 2015 06:22 Escrito por

EDITORIAL

SAÚDE

 

Por: Edson Rodrigues

 

O Paralelo 13 vem acompanhando de perto o trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública, pelo Ministério Público, Poder Legislativo, pelas entidades que representam os profissionais da Saúde, do Governo e, especialmente da Secretaria da Saúde, na pessoa do Secretário Samuel Bonilha e de sua equipe, nos esforços para colocar em ordem o principal componente do sistema de Saúde do Estado, que é o Hospital Geral de Palmas.

Olhando no retrovisor da vida, lembro-me do saudoso Dr. Gismar Gomes, ex-secretário da Saúde, que fez o que pôde – e, ao que parece, o que não pôde, na opinião dos mais poderosos – para oxigenar o setor, mas sofreu claro boicote por parte de pessoas que exerciam algum tipo de influência no HGP, que não ficam bem, se as coisas estão bem, naquela unidade de saúde.

AS VÍTIMAS DO “VÍRUS”

Assim como Dr. Gismar sofreu boicotes, outros também tiveram o mesmo tratamento, independentemente de quem quer que fosse o Governador.

Foi assim desde o Dr. Raimundo Boi, passando por  Arnaldo Nunes, Gastão Neder (interino), Nicolau Carvalho Esteves, Luiz Fernando Freesz, Vanda Gonçalves Paiva, Luiz Antônio da Silva Ferreira, Marcio Carvalho da Silva Correia e, agora, vem sendo com o atual secretário Samuel Bonilha. Esse mesmo grupelho percebeu que Bonilha estava conseguindo desatar os nós da unidade de saúde e tratou de sabotar as ações bem-intencionadas de todas as formas, para que a situação de caos e desgoverno perdure no HGP.

Todos os secretários e suas respectivas equipes tiveram sua importante parcela de contribuição para a Saúde do Tocantins, mas, aos olhos do povo, o que salta são as mazelas causadas pelo “vírus”, inoculado nas veias do HGP por uma minoria formada por 10, 12 pessoas.

AUTONOMIA MAIS QUE NECESSÁRIA

Pelo histórico, os únicos caminhos para que se possa fugir desse “grupo do mal”, seriam uma maior autonomia para o secretário Samuel Bonilha, para que ele possa nomear, escolher e colocar para trabalhar sob sua batuta, pessoas capazes, especializadas em Saúde e com o compromisso de atuar como o setor exige, com rapidez, apartidarismo e comprometimento com a Saúde Pública.  Ou isso ou um modelo exemplar de terceirização da saúde no HGP. Modelo este que poderia ser inspirado no mesmo adotado pelo Governo de Marconi Perillo, chancelado pelo Ministro da Saúde, e que despertou interesse dos governos de Alagoas, Bahia e Paraná, que já visitaram com comitivas da área da saúde para replicar em seus estados.

Esta forma de terceirização é uma forma que está dando certo. Ela é transparente, tem o acompanhamento dos Ministérios Público Federal, Estadual, da Defensoria Pública e do Ministério da Saúde. Existe uma auditoria mensal que faz com que se economize de 28 a 32% dos gastos, gerando um salto de eficiência na casa dos 88%. Não há, até agora, nenhum outro modelo de gestão tão eficaz quanto esse em nenhum outro estado brasileiro.

 

COMO O HGP SE TORNOU UM PROBLEMA CRÔNICO DE SAÚDE

 

O HGP representa o coração e o cérebro da Saúde Pública tocantinense. Quando um dos dois órgãos vai mal – ou os dois, em alguns casos – compromete todo o resto do corpo.

E, desde há muito, o coração e o cérebro da saúde do Estado não vão bem. E por quê?

Como já falamos e mencionamos, existe no HGP um “vírus” de sete cabeças, que não tem sintomas, não deixa rastros, mas produz efeitos colaterais que afetam diretamente o DNA da boa administração e destroem qualquer pessoa que esteja sentada na cadeira de Secretário da Saúde, que se disponha a fazer um diagnóstico para tentar resolver o problema da saúde do HGP.

Por isso, apelidamos esse vírus de “puxador de cadeiras”.

Foi assim com todos os secretários da saúde que passaram nos últimos 12 anos, quando o vírus se instalou no HGP.

E esse “mal” vem ganhando força, na medida que dezenas de ambulâncias chegam, todos os dias, com pacientes vindos dos demais 138 municípios tocantinenses, além das ambulâncias e aviões do sul do Pará e do Maranhão, transportando pacientes para serem atendidos pela saúde tocantinense.

 

Os nossos municípios estão falidos, sem recursos, à exceção de Palmas, que já deveria ter um hospital municipal bem equipado material e humanamente, já que o município recebe milhões por mês, repassados pelo Ministério da Saúde.

Enquanto isso, o “vírus” de sete cabeças segue triturando os secretários estaduais da Saúde que demonstraram, realmente, vontade de resolver os problemas do HGP.

 

Diante do exposto, nós do Jornal O Paralelo 13 temos o nosso ponto de vista.

 

PONTO DE VISTA

Alguém sabe a quantidade de esforços que já foram desprendidos, de Janeiro de 2015 até hoje, pelo governo de Marcelo Miranda e pelo Secretário da Saúde Samuel Bonilha?  Com certeza já foram muitos e significativos nesse pouco tempo de gestão.

Mas nenhum esforço será suficiente, se não vencer o “vírus” de sete cabeças que reside no HGP, presente em todas as repartições da instituição. Nenhum governo, nenhum secretário, nenhum diretor, terá forças para por o HGP em sua plenitude de funcionalidade enquanto esse “vírus” não for debelado. O único caminho para resolver o problema da saúde é curar o coração e o cérebro da Saúde tocantinense, dando autonomia para a contratação de pessoas que conheçam e convivam com a realidade da Saúde Pública e que sejam colocadas nos cargos-chave para que a engrenagem funcione sem solavancos.  Com autonomia para dizer o que comprar e quando comprar, sem o retardamento causado pela burocracia, para que os materiais que faltam possam ser repostos sem demora.

 

A última saída seria a terceirização do HGP com o aval do Ministério da Saúde e do governo do Estado.  A intenção, com esse passo, é dar autonomia para o secretário da Saúde indicar os diretores dos demais Hospitais Públicos Regionais, sem interferências político-partidárias.  Afinal, a Saúde não poder ser contaminada por estas politiquinhas. Saúde é vida, é a maior riqueza que o ser humano possui.

O governador Marcelo Miranda, neste momento de muitas turbulências, tem que tomar decisões enérgicas e acertadas e não ceder ao “vírus” de sete cabeças e acabar “desenganando” mais um secretário, e entregar aos nossos competentes Ministérios Públicos Federal e Estadual, e à nossa competente Defensoria Pública, o poder para diagnosticar e prescrever o “remédio” eficaz para esse “vírus”.

A seguir, como “curandeiros” ou “benzedeiros” tradicionais, sugerimos uma reflexão sobre esse “vírus” de sete cabeças.

AO GOVERNO DO ESTADO

Acabamos de tomar conhecimento do corte de 100 milhões de reais da pasta da Saúde, imposto pela Secretaria de Planejamento, alegando queda na arrecadação estadual e queda no repasse do Governo Federal.

Sugerimos, pois, que se façam esses cortes nas viagens internacionais, na demissão dos muitos “gafanhotos” que corroem a folha de pagamento do Estado, que se cortem cargos comissionados, gastos com o serviço aéreo, que vem consumindo milhões por ano, com o aluguel de carros e outras “firulas”.

A única coisa que não se pode fazer é cortar recursos da Saúde e da Educação, que são recursos que são recursos carimbados, assegurados por nossa Constituição Brasileira.

A interferência política na indicação de diretores das unidades hospitalares pode, sem medo de errar, ser chamada de “câncer”. A partir dessa atitude, fica fácil dizer que o culpado é o secretário da Saúde.  Ora?  Como gerir uma pasta sem pessoas da confiança plena do gestor e com capacidade técnica para os cargos principais?

Nesse caso, como já dissemos, o que falta é autonomia e, não, capacidade para resolver. Se não lhe for dada essa autonomia, Samuel Bonilha será apenas mais um secretário letalmente infectado pelo famigerado “vírus”.

Quem viver verá.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O que nos levou a escrever este artigo em O Paralelo 13 foi o diagnóstico detectado e nos revelado por especialistas, de que o “vírus” já está agindo contra a gestão de Samuel Bonilha  e que há uma previsão de que o secretário será “desenganado” até o fim de março, sem possibilidade de cura.

Como dirigente de um veículo de comunicação que circula há 28 anos, com o mesmo endereço, com a mesma linha editorial, com o mesmo objetivo de veicular matérias jornalísticas de interesse público para a comunidade tocantinense, especialmente a de Porto Nacional, e sempre com respeito às instituições e seus dirigentes, mas fazendo valer a liberdade de expressão assegurada pela nossa Constituição, destemido e comprometido em combater a corrupção e a injustiça, tomamos a iniciativa de divulgar esse diagnóstico também em nossa próxima edição impressa, de uma forma mais completa e com mais detalhes.

Quem viver, verá!

 

HGP realiza quase mil cirurgias em apenas um mês

O maior hospital público do Estado, o Hospital Geral de Palmas (HGP), realizou, somente no mês de maio deste ano, 919 cirurgias das mais variadas especialidades, sendo 197 de alta complexidade, o que representa um crescimento de mais de 25% em relação a maio de 2014 quando foram realizadas 858 cirurgias.

Segundo dados da Estatística do Hospital, o crescimento no número de procedimentos tem sido registrado em todos os meses de 2015: em janeiro foram realizadas 677 cirurgias, em fevereiro 754, em março 775 e no mês de abril 826. Somente na área da ortopedia, especialidade que tem demanda crescente, foram realizadas, no mês de maio, 319 cirurgias, enquanto que em maio do ano passado foram 310 procedimentos realizados.

Conforme a diretora geral do HGP, Renata Duran, os números positivos motivam o trabalho de toda equipe, que faz o melhor para atender à população: “temos uma equipe de mais de 2.500 servidores, que têm total dedicação ao atendimento à comunidade, seja no atendimento na recepção, com uma informação a dar, ou dentro do centro cirúrgico, na realização de intervenções de alta complexidade", destacou.

Para chefe do centro cirúrgico, Itágores Hoffman I, os resultados são uma soma de fatores. "Todo este trabalho resulta das ações feitas pela gestão do hospital, que otimiza nosso trabalho, e principalmente à dedicação das equipes de enfermagem, médicos e de toda equipe cirúrgica", enfatizou.

 

O lavrador Valdemar Bezerra de Souza, se regozija por ser um dos 919 pacientes que passaram por cirurgias no HGP no mês de maio. “Não tenho o que reclamar. A forma como me atenderam foi muito boa, a equipe toda me tratou muito bem, em todos os setores que já passei, desde o centro cirúrgico até a UTI e na internação”.

 

Após o segundo ataque de tontura seguido de desmaio prolongado, o lavrador foi atendido no HGP e foi diagnosticado com um tumor na cabeça. “Na verdade, eu nem sabia o que tinha e, graças a Deus e à equipe HGP, já estou me recuperando. Foram mais de seis horas no centro cirúrgico e daqui uns dias posso voltar para casa e tocar minha vida” contou.

 

Valdemar também fez no HGP uma cirurgia para corrigir um desvio de septo, e está tendo acompanhamento odontológico na unidade. “Nos quatro dias que passei na UTI após a cirurgia, senti dores nos dentes e extraíram alguns. Hoje mesmo conversei com as técnicas e os dentistas virão me avaliar. Pelo jeito, vou sair daqui renovado”, disse, contente.

No mesmo quarto que Valdemar, o agricultor, Antônio Pinheiro Botelho, de Cariri do Tocantins, se recupera de uma cirurgia neurológica e se diz satisfeito com o tratamento: “agora entendi porque a gente espera para realizar uma cirurgia aqui. É porque o hospital é excelente e todo mundo vem para cá. Esperei, mas valeu à pena. Fiz minha cirurgia e, agora, é só me recuperar e voltar para casa”, disse.

 

Pronto Socorro é referência

O Hospital Geral de Palmas conta com leitos de internação e o pronto socorro da unidade é referência para atendimentos de urgência e emergência não só para Palmas, como também para todo o Tocantins e estados vizinhos, com uma média de 3.500 atendimentos por mês.

A unidade oferece atendimentos nas especialidades de Psiquiatria, Cardiologia, Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Dermatologia, Odontologia, Endocrinologia, Endoscopia, Ginecologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia, Clínica Geral, Oftalmologia, Mastologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Cirurgia plástica, Pneumologia, Ultrassonografia, Radiologia, Tomografia, Urologia, Cirurgia Vascular, Nutrição, Anestesia, Reumatologia e Oncologia. 

 

Posted On Segunda, 22 Junho 2015 11:29 Escrito por

EVIDENCIAS NÃO CONSTITUEM PROVAS

 

Por Edson Rodrigues.

 

Não está sendo salutar, ético, moral e nem democrático os ataques pessoais deferidos pelo deputado estadual Wanderlei Barbosa que, sem dúvidas, tem relevantes serviços prestados ao município de Palmas, ao Estado do Tocantins e à classe política tocantinense, bem como a sua saudosa mãe Dona Maria Rosa que, como 1ª primeira-dama da capital, apadrinhou as famílias humildes de Palmas, Taquaralto, Taquaruçu e toda zona rural. Seu pai, Fenelon Barbosa, que construiu várias moradias sociais, postos de saúde e vários outros benefícios à população. Sua irmã, Berenice Barbosa, como secretaria de educação deu um pulso na qualidade educacional da capital e seu irmão Marilon Barbosa, como vereador de Palmas, com relevantes serviços prestados à sociedade.

Vejo a artilharia do nobre deputado Vanderlei, em direção ao prefeito Carlos Amastha, mais como um ataque pessoal e não como um posicionamento de membro de oposição. As denúncias horas deferidas pelo deputado ao prefeito de Palmas devem ser apuradas pelos poderes judiciais, Ministério Público, Defensorias, Tribunal de Contas do Estado e Câmara Municipal.

Se há documentos, torne-os públicos; se há provas, traga-as, via imprensa.  Atacar todos os membros do poder legislativo municipal da capital, dentre eles seu irmão Marilon Barbosa, chamando-os de ladrões, é no mínimo, intrigante. Tanto Marilon Barbosa, que é da base de sustentação política da administração de Carlos Amastha, quantos os vereadores Folha e Milton Neres, apoiaram a candidatura de sua irmã, Berenice Barbosa, à Assembleia Legislativa, sob indicação do próprio deputado. Vale lembrar aqui que seu pai, ex-prefeito Fenelon Barbosa também apoia a administração de Carlos Amastha.

O deputado Wanderlei Barbosa pode estar vendo algo, mas está atirando de forma desfocada. Está querendo defender uma tese sem fundamento. Vejo que, da forma como está sendo usada pelo nobre deputado, contra o prefeito está se tornando um caso pessoal.

Há sinais de regularidades? Sim. Mas apenas suspeitas. Não é fato. Cabe à justiça e aos técnicos do Tribunal de Contas do Estado julgar o mérito dos fatos.

 

Por exemplo

Comenta-se que o deputado Vanderlei Barbosa foi aliado do ex-governador Siqueira Campos e do ex-prefeito e atual e deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e, com ambos eles rompeu para posteriormente compor e obter vantagens milionárias e que o rompimento com Amastha estaria seguindo o mesmo método. Dizem ainda que, cada vez que rompe com um aliado é para obter vantagens financeiras e pessoais. Fato que até hoje ninguém conseguiu provar nada contra ele.

 

Carlos Amastha

Dizem que o atual prefeito Carlos Amastha está favorecendo membros de sua equipe com empresas de cobrança de estacionamentos, jardinagem e aluguel de imóveis. Também dizem as ‘boas’ línguas que membros da equipe do prefeito (vindos do sul), já foram presos com mala de dinheiro, acusados de corrupção. Outros fatos que não foram comprovados. Ninguém mostrou nenhuma prova.

O fato é que o Tribunal de Contas do Estado acaba de aprovar as contas e os balancetes de 2014 da administração de Carlos Amastha. Dele não consta nenhum processo na justiça tocantinense tendo-o como réu.

Considerações finais

O que O paralelo 13 espera dos nossos representantes do legislativo estadual e municipal é serenidade e respeito para que continuem se relacionando de forma republicana e democrática.

O executivo tem mesmo que ser fiscalizado pelos poderes legislativos. Devem ser denunciados, criticados e porque não dizer, aplaudidos.

O papel da oposição é tornar pública as irregularidades praticadas pelo executivo de forma documentada para que tenha validade junto ao poder judiciário, bem como os poderes fiscalizadores. Não sendo assim, faz do denunciado uma massa de pão, ‘quanto mais bate mais cresce’.

O deputado Vanderlei precisa formalizar, fundamentar e juntar provas para não ficar somente em evidencias, apesar de estar fazendo o seu papel de opositor não o está fazendo de forma correta.

Para finalizar, fica no ar algumas perguntas aos nossos leitores: com o apoio do pai do deputado Vanderlei Barbosa à administração de Carlos Amastha, como ficam as críticas feitas pelo deputado? Será apenas um caso pessoal, político ou ideológico, já que Vanderlei chamou os vereadores de Palmas de corruptos, inclusive seu irmão? Qual será que a opinião do deputado sobre a bomba financeira que o ex-governador Sandoval Cardoso, do qual ele era líder na assembleia, deixou? Qual será a opinião dele sobre a greve dos funcionários público e sobre os rombos do IGEPREV? 

Posted On Domingo, 21 Junho 2015 22:14 Escrito por

Com o objetivo de discutir os eixos temáticos que contribuirão na construção da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a Prefeitura de Gurupi promove nesta quarta-feira (17), a 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

O evento acontece das 7h30 às 18h00 no Auditório da OAB Subseção de Gurupi, localizado à Avenida Mato Grosso, entre as ruas 8 e 9 e será aberto ao público.

A conferência é organizada pela Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Gurupi.

Alimentação saudável
A conferência tem como o tema: comida de verdade no campo e na cidade por direito e soberania alimentar, e apresentará prioridades para a Política e o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. A palestra do evento será ministrada por Eloise Schott, presidente do Conselho Nutricionista do Tocantins e também professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Palmas.

O prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB), destacou a importância de realizar esse evento para a cidade. “É sempre uma preocupação nossa regular e manter uma alimentação de qualidade e a conferência servirá também para debater as políticas públicas e a importância da segurança alimentar e nutricional”, destacou o prefeito.

 

Posted On Terça, 16 Junho 2015 15:09 Escrito por

Presidente da Câmara foi vaiado em congresso do PT em Salvador. O partido rejeita ruptura com PMDB. O vice-presidente Michel Temer, que coordena a articulação política do governo, não foi citado.

 

A plenária do 5º Congresso do PT em Salvador rejeitou hoje a proposta de romper a aliança com o PMDB e rever o modelo de governo de coalizão. O PMDB, principal aliado e no comando da articulação política, foi chamado de "sabotador", e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "oportunista de ocasião".

 

Os defensores da aliança admitiram que em 2018 será preciso "repoliticar" esse modelo, mas que ele é necessário neste momento para acumular forças a fim de reeleger Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República.

 

"Não tenho ilusão com nossos partidos aliados, até porque em 2018 vamos ter que repoliticar essa aliança", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). "Mas o que vai garantir as mudanças empreendidas pela (presidente) Dilma é se estivermos juntos, o momento agora é pra acumular forças para em 2018 elegermos Lula presidente do Brasil", reforçou.

 

Um coro de cerca de 700 delegados gritava "fora, Cunha", em alusão ao presidente da Câmara, que foi chamado de "oportunista de ocasião". Quem defendia o PMDB era vaiado. A emenda rejeitada, formulada por correntes de esquerda do PT, diz que esgotou o modelo do presidencialismo de coalizão e a política de alianças implantada em 2002.

 

"A crise política tem levado a dar espaço e poder ao principal aliado, o PMDB, muitas vezes sabotador do governo, que opera pela cntrarreforma política, pela revisão do regime de partilha do pré-sal e pela terceirização do trabalho, com redução de direitos sociais", diz o texto rechaçado.

 

Guimarães acrescentou que romper neste momento com os aliados seria levar o governo da presidente Dilma Rousseff ao isolamento no Congresso Nacional e à "oposição sectária". "Não estamos aqui defendendo o (Eduardo) Cunha, o que estamos defendendo é a governabilidade social para evitar o isolamento da presidente Dilma", disse, observando que mata "um leão por dia" para aprovar as matérias do governo no Congresso.

 

O deputado Carlos Zarattini (SP), da bancada governista, referiu-se ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como um "oportunista de ocasião", ressalvando que ele não representa o PMDB, um partido com muitos democratas entre seus quadros.

 

"Tivemos uma política de 12 anos vitoriosa, não é porque agora um oportunista de ocasião, como surgiram muitos na história, conseguiu se alçar à presidência da Câmara, que vamos mudar a politica (de alianças) por conta dessa pessoa", argumentou.

 

Segundo o deputado paulista, romper a aliança com o PMDB significaria "retroagir a uma frente de esquerda" e, assim, "restringir a política de alianças e inviabilizar os avanços necessários ao país. Ele ressaltou os "democratas que estão no PMDB" para rejeitar a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal para 16 anos, que a Câmara analisa neste mês. 

Posted On Segunda, 15 Junho 2015 07:37 Escrito por
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