Com Agências 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ter dado risadas da declaração do ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que afirmou que, se a eleição presidencial ocorresse hoje, o petista não seria reeleito.

 

“Comecei a rir [da crítica]. Ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia, mas olhei no calendário e vi que a eleição é só daqui a dois anos, então fiquei despreocupado“, disse Lula a jornalistas nesta quinta-feira, 30.

O prognóstico de Kassab. E a resposta de Lula

Durante participação em um evento empresarial na quarta-feira, 29, em São Paulo, Kassab reconheceu a força política de Lula, mas afirmou que “se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição”.

 

De acordo com o presidente do PSD, os partidos de centro estão “criando uma alternativa para 2026” diante do ocaso do governo federal, que enfrenta uma queda de popularidade. O dirigente pretende lançar Ratinho Júnior, governador do Paraná, na disputa pelo Palácio do Planalto.

 

Kassab, vale lembrar, chefia uma legenda que comanda os ministérios da Agricultura, Pesca e Aquicultura e Minas e Energia e abriga importantes aliados do petismo no Congresso. Ao mesmo tempo, é secretário de governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), potencial opositor de Lula em 2026, em São Paulo.

 

Suas críticas mais severas foram direcionadas à política econômica do governo, personificada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse.

 

Para Lula, Kassab foi “injusto” com um “ministro extraordinário”. Na leitura do mandatário, não há margem para criticar um trabalho que, diante de um “Congresso desfavorável”, conseguiu aprovar a PEC da Transição, o arcabouço fiscal e a aprovação da reforma tributária.

 

 

 

Posted On Quinta, 30 Janeiro 2025 14:18 Escrito por O Paralelo 13

Na avaliação do presidente do PSD, qualquer candidato de centro que chegar ao segundo turno tem chances de derrotar Lula. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o único que perderia

 

 

Por Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense

 

 

Nem só a oposição bolsonarista sentiu o cheiro de animal ferido na floresta, os aliados de conveniência também. E se aproveitam da queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a começar por Gilberto Kassab, presidente do PSD, que até agora manteve um pé em cada canoa, mas nesta quarta-feira subiu o tom contra o governo, para aplausos da oposição. Em evento com empresários e executivos do banco de investimento UBS BB, em São Paulo, disse que Fernando Haddad é fraco na condução do Ministério da Fazenda: "Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo".

 

Kassab aqueceu a fritura que o ministro da Fazenda já vem sofrendo por parte da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), cotada para ser ministra, e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, cada vez mais poderoso: "Eu acredito no sucesso da economia quando você tem ministros de economia fortes. No próprio governo do FHC, no qual eu fui deputado federal, você ia levar algumas sugestões para o presidente e ele mesmo falava 'isso não é comigo, é com o Malan'. No governo Lula, o Palocci comandava. No governo Temer, Meirelles comandava. Todos os bons momentos do Bolsonaro foram relacionados ao Paulo Guedes. E a presidente Dilma não foi bem porque ela queria comandar a economia".

 

O presidente do PSD critica Haddad num momento de fraqueza do ministro, por causa do desgaste sofrido por Lula em razão de uma instrução normativa sobre fiscalização do Pix emitida pela Receita Federal, que passou para a opinião pública a falsa ideia de que seria cobrada uma taxa nas operações dessa modalidade. Quando atira em Haddad, porém, Kassab acerta no presidente Lula, cuja reeleição põe em dúvida: "O PT não estaria na condição de favorito, mas na condição de derrotado. Não vejo uma articulação para reverter essa tendência de piora no cenário. Não vejo nenhuma marca boa, como teve FHC e o Lula nos primeiros mandatos", disse.

 

Na avaliação de Kassab, o governo federal tem errado na condução da política econômica e não tenta corrigir sua rota. Se a eleição presidencial fosse hoje, Lula perderia. Entretanto, ainda seria um candidato forte: "Ele tem muita experiência, pode fazer uma reviravolta no seu governo. O que precisa fazer para ganhar, ele faz", ponderou. Kassab sabe que o Lula ainda tem muitas cartas na manga, uma delas foi anunciada nesta quarta-feira: a aprovação de empréstimos consignados para trabalhadores com carteira assinada, como lastro no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), proposta que torna esse crédito acessível a 40 milhões de trabalhadores.

 

Entretanto, o consignado aponta na direção da expansão do crédito para consumo, com objetivo de manter a economia aquecida, com juros mais baixos, à custa do maior endividamento da população, ou seja, mais uma fuga para a frente na questão fiscal. Lula não se convenceu de que o governo precisa de contenção de gastos para reduzir a dívida pública e controlar inflação, sem o Banco Central que aumenta ainda a taxa de juros. Com isso, gera desconfiança no mercado e faz a balança do equilíbrio fiscal pender para o aumento da arrecadação, num momento em que o Congresso se recusa a aumentar impostos, com apoio dos consumidores.

 

Reforma ministerial

O PSD conta com três ministros no governo Lula: Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Nos bastidores do Palácio do Planalto, havia quem defendesse que Kassab viesse a fazer parte de governo como ministro da Agricultura, na reforma ministerial que está sendo gestada no Palácio do Planalto. No entanto, subiu no telhado a tese de que Lula deveria formar um ministério com os caciques das legendas que participam do governo, com objetivo de aprovar as matérias de seu interesse no Congresso e formar a coalizão eleitoral que articula para concorrer à reeleição. Perdeu expectativa de poder.

 

Com as declarações desta quarta-feira, Kassab descartou qualquer possibilidade de deixar o governo de Tarcísio de Freitas (PR) para ser ministro de Lula. Prefere manter distância regulamentar do projeto de reeleição e trabalha para que o PSD seja uma alternativa de poder, seja em aliança com Tarcísio de Freitas, cada vez mais pressionado a concorrer à Presidência, seja com um candidato próprio. As conversas para uma fusão com o PSDB caminham nessa direção.

 

"É uma conversa difícil, porque o PSDB tem muita história, mas é uma conversa que está acontecendo, pode ser bem-sucedida e pode resultar num partido maior, mais fortalecido, com grande perspectiva de ocupar um espaço mais importante ainda no cenário da política brasileira", explica Kassab, que não descarta a possibilidade de lançar o atual governador do Paraná, Ratinho Junior, como candidato do PSD, ou mesmo Eduardo Leite, o governador tucano do Rio Grande do Sul, caso a fusão se concretize.

 

Na avaliação de Kassab, qualquer candidato de centro que chegar ao segundo turno tem chances de derrotar Lula. O único que perderia a disputa seria Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, ou outro nome ligado à família, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Por ironia, a fragmentação da oposição, com as candidaturas de Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Jr., favorece Bolsonaro, que poderia levar seu candidato ao segundo turno se carrear de 18% a 20% dos votos para quem apoiar.

 

 

Posted On Quinta, 30 Janeiro 2025 04:37 Escrito por O Paralelo 13

Partido deve intensificar reuniões nos próximos dias para pressionar tucanos a decidirem futuro do acordo; Aécio e Perillo vivem guerra interna

 

 

Por João Vitor Revedilho - VEJA

 

 

A cúpula nacional do MDB quer intensificar as negociações para fechar a fusão da legenda com o PSDB já nas próximas semanas. De acordo com fontes ligadas às negociações, o acordo deve começar a ganhar corpo na próxima semana, quando os trabalhos no Legislativo devem retornar.

 

O PSDB negocia a fusão com outros partidos desde o fim do ano passado. Além do MDB, o PSD também é um dos favoritos a ganhar o espólio dos tucanos.

A disputa abriu uma guerra interna no partido comandado por Marconi Perillo (GO), que tem preferência pelo PSD. Já o deputado federal Aécio Neves (MG) tem brigado pela fusão com o MDB.

 

O entrave entre os tucanos e o partido de Baleia Rossi é o estado de Goiás. Na avaliação de um aliado de Marconi Perillo, a aliança com o PSD pode facilitar a entrada do tucano na disputa pelo governo do estado.

 

Já Aécio defende que a fusão com o MDB o deixa à frente na disputa pelo Senado ou pelo governo do estado. Se os tucanos firmarem o acordo com o PSD, essa possibilidade será praticamente nula, com preferência dada ao ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

 

 

Posted On Quinta, 30 Janeiro 2025 04:33 Escrito por O Paralelo 13

Atual presidente do PT e futura ministra, ela destaca ainda o grande esforço fiscal do País e a retomada do crescimento

 

 

Com Site  247

 

 

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual presidente do Partido dos Trabalhadores e futura ministra da Secretaria-Geral da Presidência, comemorou os avanços econômicos alcançados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2024. Em uma publicação nas redes sociais, ela destacou a arrecadação recorde de R$ 2,709 trilhões no ano passado, impulsionada pelo crescimento econômico, pelo aumento da tributação sobre os mais ricos e pela expansão de investimentos no setor produtivo.

 

"A forte recuperação da economia durante o Governo Lula, consequência da expansão dos programas sociais, em especial do Bolsa Família, da isenção do IR para quem ganha até dois salários mínimos, do aumento real do salário mínimo, da retomada da produção industrial e do aumento de investimentos e empregos, o que colocou mais dinheiro em circulação, permitiu que o Brasil registrasse a arrecadação recorde de R$ 2,709 trilhões em 2024", escreveu Gleisi.

 

A futura ministra também ressaltou que o ajuste fiscal promovido pelo governo foi um dos mais expressivos do mundo, reduzindo o déficit das contas públicas de 2,4% do PIB em 2023 para apenas 0,1% no ano seguinte. "Fator importante para o equilíbrio fiscal das contas públicas, que registraram uma queda do déficit de 2,4% do PIB em 2023, para 0,1% em 2024, um dos maiores esforços fiscais dentre todos os países. Arrecadação maior e despesas feitas com critério estão levando o país ao equilíbrio das contas públicas", afirmou.

 

Gleisi destacou ainda que a tributação dos fundos offshore e exclusivos, que atingem os super-ricos, foi uma das principais medidas que impulsionaram o aumento na arrecadação. Essa tributação foi implementada pela primeira vez na história do Brasil e representou um avanço significativo na busca por maior justiça tributária.

Outro fator relevante apontado pela parlamentar foi o crescimento de 24,7% na importação de bens de capital em 2024, acompanhado pela expansão da fabricação doméstica de máquinas e equipamentos. Como consequência, houve um aumento expressivo na arrecadação de impostos, com crescimento de 33,7% no imposto de importação e no IPI vinculado. Apenas no mês de dezembro, a arrecadação com máquinas e equipamentos registrou uma alta de 37,51%, o que sugere uma continuidade da recuperação do setor industrial nacional.

 

"Isso mostra que o Brasil está crescendo, este ano deve ultrapassar 3,5% em relação ao PIB, de forma sustentada", projetou Gleisi, reforçando a expectativa otimista para o desempenho econômico do país em 2025.

 

Mudanças no governo Lula

Enquanto comemora os avanços econômicos, Gleisi Hoffmann também se prepara para assumir um dos principais cargos do Palácio do Planalto. Segundo informações da Reuters, Lula decidiu que ela substituirá Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência, cargo que lhe garantirá acesso direto ao chefe do Executivo e grande influência sobre a agenda política do governo.

 

A troca é parte de uma reestruturação ministerial prevista para ocorrer em fevereiro, logo após as eleições para as mesas diretoras da Câmara e do Senado. O objetivo das mudanças é aprimorar a gestão e reacomodar forças políticas dentro da base governista.

Com a chegada de Gleisi ao Planalto, o governo ganha uma articuladora experiente e fiel às diretrizes do PT, o que pode fortalecer ainda mais a implementação das políticas econômicas e sociais que vêm garantindo a retomada do crescimento.

 

 

Posted On Quarta, 29 Janeiro 2025 07:17 Escrito por O Paralelo 13

Por Aline Gusmão

 A Câmara Municipal de Palmas (CMP) realizará a Sessão Especial de Abertura dos Trabalhos Legislativos de 2025 na próxima terça-feira, dia 5 de fevereiro. O evento será conduzido pelo presidente da Casa de Leis, vereador Marilon Barbosa (Republicanos), e terá início às 9h, no Plenário Tarcísio Machado da Fonseca.

 

O presidente Marilon Barbosa ressaltou a expectativa de um ano produtivo e de colaboração entre os poderes. “Temos muito trabalho a realizar, mas contamos com um diálogo positivo com o Executivo Municipal, o que será essencial para implementarmos melhorias significativas para a nossa cidade. Aqui na Câmara, contamos com vereadores comprometidos e dispostos a fazer a diferença para a população”, destacou.

 

A abertura dos trabalhos legislativos marca o início oficial das atividades parlamentares do ano, reunindo os representantes do Legislativo Municipal para discutir e deliberar sobre temas prioritários e demandas da comunidade palmense.

A população é convidada a acompanhar as atividades da Câmara por meio das redes sociais e do canal oficial no YouTube, onde será realizada a transmissão ao vivo da sessão.

 

(https://www.youtube.com/@camaradepalmas/streams)

 

Sessão Especial de Abertura dos Trabalhos Legislativos de 2025

 

Data: 5 de fevereiro de 2025 (terça-feira)

 

Horário: A partir das 9h

 

Local: Plenário Tarcísio Machado da Fonseca

 

 

Posted On Terça, 28 Janeiro 2025 15:33 Escrito por O Paralelo 13
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