Apos ser apelidado santo do pau oco o ex-governador Geraldo Alckmin faz jus ao carinhoso apelido que foi colocado por petistas a quem ele se alinha
Por Antonio Coelho de Carvalho
A semana que passou, como não poderia deixar de ser, foi conturbada nas movimentações políticas no cenário nacional. Um dos principais fato foi a confirmação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin(PSB), ele que comandou o governo da maior metrópole brasileira no período de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, pelo PSDB e que tinha no PT, aquém se alinha seu principal adversário.
O ex-governador Alckmin ouviu o canto da seria e jogou por terra toda sua historia e biografia se alinhado ao ex-presidente Lula, que se julga o iluminado. Lula e seus aliados pregam ser ele a salvação da democracia brasileira, como se esta estivesse em risco. Nunca se foi tão livre nesse pais, o próprio Lula que o diga, ex-presidiário, condenado que com manobras jurídicas e o aval do STF posa de inocente.

Santo do pau oco é uma expressão popular brasileira utilizada para designar um indivíduo de caráter duvidoso, com ações fraudulentas, uma pessoa mentirosa, falsa ou hipócrita.
Uma trajetória de décadas sucumbida ao canto do populismo barato. Alckmin foi não seduzido pela sua ingenuidade, ele viu em pesquisas (não confiáveis) a vantagem de se aliar e ter a chance volta a vida publica.Traindo seus eleitores que por décadas foram fies.
O candidato Luiz Inácio da Silva Lula, em discurso num evento na Fundação Perseu Abramo ( um a espécie de puxadinho do PT), se sentiu em casa, falou o que realmente pensa, mostro sua face. Lula chamou as pautas da família de ‘atrasadas’ e defendeu aborto.
De outro lado o presidente Bolsonaro tem novamente no Ministério da Educação troca de comando. Apos acusação de interferências de terceiros para intermediação de verbas. A oposição, por sua vez faz sua tarefa de tentar a todo custo implicar o Presidente nas acusações, já colhem assinaturas para uma possível CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
Assinou ou não assinou
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) disse nesta quinta-feira (7) que a sua assinatura foi falsificada e inserida em um requerimento que pede a abertura de uma CPI para investigar o MEC (Ministério da Educação). Melhor veja curto vídeo abaixo. Vai vendo ai...
Assinou

Quem assinou acordo de cooperação para combater notícias falsas durante o período eleitoral foi presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas pessoas dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes. O tratado tem como objetivo combater as chamadas fake news e garantir a legitimidade e integridade nas eleições de outubro. Lira no outro dia tentou implantar regime de urgência na matéria e perdeu, foi rejeitado. Se o requerimento fosse aprovado, texto teria a tramitação acelerada na Casa
Quem votou e como votou

Já aprovado no senado, o projeto que visa combater a disseminação de fake news nas redes sociais (PL 2630/2020), recebeu 44 votos favoráveis, 32 contrários e duas abstenções. De nossos queridos senadores aqui do Tocantins Kátia Abreu (Progressistas) e seu filho Irajá Abreu (PSD). votaram a favor do Projeto. Já na Câmara votaram favoráveis Dulce Miranda (MSB), Professora Dorinha(União Brasil), Tiago Dimas (Solidariedade) , Celio Moura(PT). Na real o projeto de lei das "Fake News", quer é institucionaliza a censura e a supressão de opiniões privadas. Cadê o povo que chorava a falta de liberdade?
O parecer cria uma série de regras para a atuação de empresas e pessoas nas redes sociais e aplicativos de mensagens no país. Entre elas está a proibição de disparos em massa de mensagens, além de ampliar a imunidade parlamentar para as redes sociais. Também prevê a remuneração de conteúdos jornalísticos utilizados por provedores. O relator e o deputado Orlando Silva (PC do B).
Liberdade

Quem pagou com a liberdade foi o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil), que foi preso em inquérito que investiga fake news. Depois por desobediência à decisão judicial, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estipulou multa diária de R$ 15 mil ao deputado Daniel Silveira caso ele continue se recusando a usar a tornozeleira eletrônica. A multa fez com ele aceitasse a usar o aparelho de monitoramento.
Liberdade sem tornozeleira

Solto pelo STF, em novembro de 2020, mas terá que pagar multa, que foi decidido somente na semana passada o mega traficante André Oliveira Macedo, o "André do Rap". A decisão é da Justiça de São Paulo, na 5ª feira (07.abr), que determinou o bloqueio de mais de R$ 80 milhões em bens ligados, o "André do Rap". Ele que é considerado o maio traficante de drogas do país. Ele teve um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sem tornozeleira . Vai dizer que falta liberdade em nosso pais? só resta saber se ele vai pagar a multa? que nao foi informada o valor. disse o delegado responsável pela investigação, Fábio Pinheiro Lopes.
O preço da justiça

Com gastos que superam R$ 100 bilhões por ano, nosso judiciário é ineficiente e caro. Otimista vamos falar em investimento, mas o serviço prestado à população é considerado lento e pouco eficiente. Esse montante equivale a 1,3% do PIB brasileiro, isto é, todas as riquezas produzidas pelo país em um ano. A lentidão no andamento de ações judiciais é apenas um dos fatores de insatisfação da população, e cada ano o descrédito é crescente. Os valores são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Caso de polícia

Prefeita petista que teve o celular roubado em evento do PT, Moema Gramacho, da cidade de Lauro de Freitas na Bahia fez BO na tentativa de recuperar o aparelho. o aparelho foi furtado no dia (31), no evento de lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. O encontro aconteceu no Wet'n Wild, com as presenças do ex-presidente Lula (PT), o governador Rui Costa e do senador Jacques Wagner. De acordo com a gestora, seu celular, de uso pessoal, estava descarregado dentro da bolsa. Apenas no final do evento ela se deu conta de que a bolsa estava aberta e sem o celular. Segundo nota, Moema acredita que pessoas infiltradas no evento possam ter realizado o furto. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Itapuã.
O pensamento

Em matéria publicada aqui no O Paralelo 13. Até aliados estão preocupados com a saúde e a imprudência de Lula. É notório sua embriagues de raiva escondida em discursos de ódio. O descondenado, se declarou a favor do aborto, para proteger as “mulheres pobres” — no dia seguinte tentou voltar atrás e dizer o contrário (ainda bem que a mãe dele era favorável ). Num tom estranhamente enfurecido, dias antes, Lula ameaçou aos gritos o presidente Vladimir Putin, da Rússia, o presidente da Ucrânia e os “presidentes europeus”: acabem já com essa guerra. dizendo em bom som que ele resolveria a guerra entre Ucrânia e Rússia com uma “garrafa de cerveja”, ou com todas as garrafas que houvesse no estoque. Bora toma uma?
A pressão

Ex-presidente Lula e Gedel Vieira a quem se aliou na Bahia
Todos esses acontecimentos com a participação de do ex-presidente Lula é em locais fechados com pouquíssimas pessoas, em sua maioria de militantes do PT. O ex-presidente se mudou de São Bernardo do Campo para a capital paulista por motivo de segurança, dizem os assessores. A nova casa fica no centro expandido da cidade, na zona oeste, e foi escolhida por sua namorada, a Janja. Ele pediu para seus seguidores “mapear casas de deputados” para manifestações. O político do PT disse que é necessário “mudar a forma de pressão” e “incomodar a tranquilidade” de congressistas. A realidade é que Lula esta com medo se sair as ruas pois sabe o que fez, e manifestações poderão acontecer.
Despiorou

Miriam Leitão: “O Brasil não melhorou, o mundo que piorou” esse foi o comentários da jornalista fez análise controversa sobre o bom momento do mercado financeiro brasileiro. Em mais uma declaração controversa e crítica ao governo, a jornalista Miram Leitão disse que o “Brasil não melhorou, mas o mundo que piorou bastante”.

– Não é que o Brasil melhorou. O Brasil está numa situação de dificuldade também, mas outros países pioraram muito – declarou, segunda ela, com base em conversas com economistas que analisaram o comportamento de investidores. Isso foi o bastante para render muito memes na redes sociais. Dias antes outro "comentarias ecumênico, disse o Pais despiora.
Caloteira?

Noiva de Lula, Janja tem dívidas de mais de R$ 220 mil. De acordo com a Revista Veja, as dívidas estão associadas ao Imposto de Renda e a prestações de condomínio atrasadas,A noiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Rosângela da Silva, a Janja, de 55 anos, deve mais de R$ 220 mil, segundo ações na Justiça Federal e no Tribunal de Justiça do Paraná. De acordo com a revista, em um dos processos, a Caixa Econômica Federal cobra R$ 109 mil. Oficiais de Justiça não conseguem encontrá-la para cobrar as dívidas.A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional inscreveu o nome da noiva de Lula na Dívida Ativa da União, com débitos que totalizam R$ 111 mil. Ela vem causando muito ciúmes na cúpula do PT por sua proximidade com e influencia junto a Lula ela tem ganhado cada vez mais espaço na pré-campanha de seu noivo. Janja, participou da propaganda partidária do PT veiculada na televisão semana passada.
Apesar de haver outras candidaturas, não só as pesquisas, mas o bom senso nos leva a crer que os únicos concorrentes à principal cadeira do Palácio Araguaia sejam Ronaldo Dimas do PL, Wanderlei Barbosa do Republicanos, e Paulo Mourão do PT. Mas qual será o trunfo que cada um deles guarda na manga, como o “zap” precioso a ser usado no momento certo, para convencer o eleitor do merecimento do voto?

Por Edson Rodrigues
O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, aposta no potencial do seu padrinho político, senador Eduardo Gomes, maior e mais forte liderança política individual, no momento, no Tocantins, que construiu uma presença e capilaridade política de forma natural e espontânea, sem correr atrás de simpatizantes ou “forçar a amizade” com o oferecimento de favores políticos. Gomes simplesmente foi lá e fez. Eleito senador, galgou a mesa-diretora do Senado para, em seguida, ser indicado líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, o que lhe permitiu agir como “embaixador” do Tocantins, aproveitando toda e qualquer oportunidade de envio de recursos federais para os 130 municípios tocantinenses e para o governo do Estado, sem olhar cor partidária, tornando-se o campeão no carreamento de recursos federais para território tocantinense.
Dessa forma, Eduardo Gomes conquistou o respeito e o reconhecimento da classe política, a simpatia das lideranças partidárias e o apoio de dezenas de prefeitos e vereadores, que vêem em Gomes as características ideais para o próximo governador do Tocantins.

É justamente nesse ponto que Ronaldo Dimas (foto) aposta, ou seja, ao ser o escolhido por Eduardo Gomes, ele espera receber os votos dos que esperavam que o senador se candidatasse ao cargo de governador e que terão nele, Dimas, o “ungido” para receber esses votos. Dimas também tem a seu favor a excelente gestão que desenvolveu durante seus dois mandatos como prefeito de Araguaína, que o fez ser notado pelos analistas políticos como um administrador e gestor de respeito, com capacidade comprovada para bons resultados.
Dimas vem conversando e articulando, ao seu jeito e forma de fazer política, a sua postulação ao Palácio Araguaia. Está, sim, bem cotado entre os pré-candidatos, e tem competitividade o bastante para ser vitorioso. Tudo vai depender do seu poder de convencimento e conquista do apoio dos aliados de Eduardo Gomes, assim como dos demais grupos políticos dos quais já fez parte.
GOVERNADOR WANDERLEI BARBOSA:

Já para o Governador Wanderlei Barbosa, a aposta é em sua base política, nos servidores estaduais e em sua gestão relâmpago. Sua base de apoio é formada por mais de vinte dos 24 deputados estaduais, pelas dezenas de pré-candidatos a deputado estadual e federal que estão umbilicalmente ligados à sua gestão como governador.
Wanderlei também tem o apoio dos senadores Kátia e Irajá Abreu, dos partidos PP, PSD, Republicanos, PDT e Avante, entre outros. Com a penetração dos deputados estaduais que o apoiam, no interior do Estado, Wanderlei, que tem seu berço eleitoral em Palmas, Capital, espera conseguir o apoio das famílias dos servidores públicos, a quem, desde que assumiu, mesmo sem saber se continuaria governador, vem resgatando direitos e fazendo cumprir as progressões e promoções.
Barbosa também vem demonstrando grande capacidade de gestão, com atitude, controle dos gastos públicos e com investimentos planejados e bem fundamentados. No momento, prepara o aporte de mais de 300 milhões de reais para obras de pavimentação e recuperação asfáltica das rodovias que cortam o Tocantins, além da entrega da primeira etapa do novo Hospital Regional de Araguaína.
Com o apoio de dezenas de prefeitos e de vários candidatos a deputado federal, Wanderlei vem levando sua pré-candidatura à reeleição de vento em popa, com chances reais de eleição não só sua, mas dentro do seu grupo de apoio, além de poder contar com a chegada de mais reforços políticos em seu grupo.
PAULO MOURÃO

Enquanto Dimas e Barbosa ainda buscam seu espaço de honra na política tocantinense, Paulo Sardinha Mourão é um político moldado pela experiência, daqueles que já comprovaram capacidade de atuação tanto no Legislativo quanto no Executivo. Talvez seja por isso que Mourão acredita piamente no crescimento da sua candidatura pelo Partido dos Trabalhadores que trabalha para, muito em breve, confirmar a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente e novamente candidato ao Palácio do Planalto, que vem mantendo uma liderança sólida nas pesquisas de intenção de voto, em solo tocantinense, para alavancar de vez a postulação de Paulo Mourão, afirmando em alto e bom tom que “Paulo Mourão é o meu candidato a governador no Estado do Tocantins”, assim como fez na cúpula nacional do PT, quando questionado acerca do seu candidato no Tocantins.
Lula aposta todas as suas fichas em Mourão no Tocantins, já demonstrou estar esperançoso de ver o seu candidato ser agraciado com o voto dos seus correligionários e de toda a militância petista no Estado, e não tem se furtado na hora de expressar esse seu desejo.
Pois reside em Lula e no seu poder de convencimento das massas, a grande aposta de Paulo Sardinha Mourão em sua busca pelo governo do Tocantins nas eleições de dois de outubro próximo.
CONCLUSÃO
Diante do acima exposto, voltamos a afirmar que, no momento, os três principais competidores, com chances de chegar ao pódio, leia-se, Palácio Araguaia, são mesmo Dimas, Barbosa e Mourão. A prosseguir assim, serão elee os julgados pelos eleitores que, em dois de outubro, estarão dando o veredicto de suas análises, cumprindo com seu dever e exercendo seu direito democrático, com seu voto que terá peso igual, seja ele preto, branco, índio, europeu, pobre ou rico, pois todos terão o mesmo peso.
A contagem regressiva começa a valer após as convenções partidárias, que irão sacramentar os nomes para as chapas majoritária e proporcional, data, também, em que as pesquisas de intenção de voto começarão a traduzir verdades e a influenciar no resultado final, em dois de outubro.
Resta saber quem dos três chegará até lá com força, fôlego e capacidade de se reinventar durante o árduo processo eleitoral que se horizonta. E só conseguirá tal intento, aquele que errar menos.
A sorte está lançada!

Com Estadão
O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse que o modelo econômico adotado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Roussef (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) é o mesmo. "Qualquer que seja a retórica é o mesmo modelo econômico: câmbio flutuante, meta de inflação. Quem tentou foi FHC. A política de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro foi a mesma, agravada por excrescência teórica que é o teto de gastos com status constitucional e idade congelada de 20 anos, como se fosse método de garantir sanidade fiscal", criticou Gomes há pouco, durante sabatina a 8ª Brazil Conference, evento organizado pela comunidade brasileira de estudantes em Boston (EUA) e transmitido pelo Estadão.
Ciro afirmou também que estes governos usaram o mesmo modelo de governança política. "Bolsonaro está filiado no partido de Valdemar Costa Neto (PL) que vem a ser o cara que o Lula deu o DNIT, foi condenado e preso do mensalão. Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar e defende Bolsonaro, estava nos Correios no governo Lula", afirmou.
Na avaliação de Ciro, o Brasil vive hoje a "mais grave crise social e econômica de sua história". "O Brasil fracassou em desenhar um plano de desenvolvimento econômico e social. São o modelo econômico e de governança política do Brasil que traz crise", afirmou.
POR FÁBIO ZANINI
Uma dupla até há pouco tempo tida como improvável tem agora atuado afinada na oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi determinante para a obtenção de assinaturas coletadas por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para a CPI do MEC.
Renan fez a interlocução com Veneziano Vital (MDB-PB), que convenceu sua mãe, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB), a assinar o requerimento da comissão.
Além de ser correligionário, Renan é também próximo do ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, irmão de Veneziano e filho de Nilda.
Randolfe anunciou nesta quinta-feira (7) ter conseguido as 26 assinaturas mínimas para a abertura de uma CPI. Neste final de semana, no entanto, ao menos três senadores anunciaram a retirada de suas assinaturas, que precisarão ser repostas, para viabilizar a comissão.
O governo tenta derrubar a CPI. Além de pressionar senadores a retirarem as assinaturas, pretende convencer o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que não há fato determinado para criação da comissão.
Renan e Randolfe foram antagonistas no Senado por vários anos. Em 2013, o amapaense chegou a coordenar um movimento pelo impeachment de Renan, à época, presidente do Senado. Mas os dois se aproximaram durante a CPI da Covid, da qual um foi relator e, o outro, vice-presidente.
Sem perspectiva de acordos nacionais, pedetista avança em articulações estaduais, principalmente com PSD e União Brasil
Por Diogo Magri
Sem perspectiva de criar uma grande aliança nacional em torno do seu nome, o pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, vai costurando palanques estaduais para tentar alavancar a sua campanha, que sustenta o terceiro lugar nas pesquisas mais recentes, mas cujas intenções de voto estão estagnadas há algum tempo. O pedetista mira principalmente quatro dos maiores colégios eleitorais do pais: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás.
Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais terá como principal concorrente do atual governador, Romeu Zema (Novo), o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). É com Kalil que Ciro quer subir no palanque no estado. O pedetista se encontrou recentemente com Rodrigo Pacheco, senador pelo PSD-MG, para discutir “ideias sobre o futuro”. “É evidente que, se eu pudesse ter o apoio deles, ficaria muito feliz”, declarou Ciro.
O PDT tinha um pré-candidato ao governo mineiro, o ex-deputado federal Miguel Corrêa, que se tornou inelegível pelo TSE por abuso de poder econômico nas eleições para o Senado em 2018. O partido não vê problemas em dividir o palanque com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outro presidenciável que busca o apoio de Kalil em Minas.
Uma chapa com o PSD também é o desejo do PDT no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país. Lá, o presidente do partido, Carlos Lupi, se reuniu recentemente com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que lançou o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz como pré-candidato. No entanto, o candidato pedetista, Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, está mais bem colocado que Santa Cruz nas últimas pesquisas.
O impasse está aí. Lupi quer Neves como cabeça de chapa, e nomes do PSD como vice e no Senado. Paes quer o contrário. “Mas ainda estamos mantendo o diálogo. Daqui alguns meses veremos como iremos nos unir”, disse Lupi.
O que já está fechada é a aliança do PDT com ACM Neto, candidato do União Brasil ao governo da Bahia. O PDT deve indicar o vice-governador — o mais cotado é o deputado federal Félix Mendonça Júnior. Mas há a possibilidade dos pedetistas apoiarem Neto mesmo sem um nome na chapa do governo, já que o PSDB também disputa a indicação. O palanque do União na Bahia significa, para Ciro, um lugar de destaque no quarto estado mais populoso do país.
Goiás não está entre os dez maiores colégios eleitorais do Brasil, mas representa outro ponto estratégico para a campanha do PDT. Lá, o partido tem uma aliança encaminhada com o candidato do União Brasil à reeleição, Ronaldo Caiado. Assim como ACM Neto, Caiado é outro político do União elogiado recentemente por Ciro. A tendência no estado é que o PDT indique uma vice para a chapa governista, provavelmente a deputada federal Flávia Morais.
“É claro que a questão nacional se sobrepõe à estadual, mas os palanques regionais são importantes porque dão capilaridade à nossa candidatura”, resumiu Carlos Lupi.