As oposições ao grupo político palaciano não são fracas e jamais devem ser subestimadas. Sua maior fraqueza na atualidade é não ter um líder capaz de uni-las.  Neste Panorama Político faremos uma análise transparente e realista sobre o momento das oposições no Tocantins

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Antes, porém, queremos levantar uma questão: em que time jogará o deputado estadual Eduardo do Dertins, presidente estadual do Solidariedade, partido que compõe uma federação partidária com o PSDB da prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro.

 

No discurso, Cinthia diz querer estar no mesmo palanque do governador Wanderlei Barbosa, mas, na prática, se juntou a adversários e opositores da gestão Wanderlei Barbosa, como é o caso do mais ferrenho deles, o prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues

 

Deputado Eduardo do Dertins e o prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues 

 

Eduardo do Dertins precisa ligar o “desconfiômetro” e entregar seu posto de líder do governo na Assembleia Legislativa, pois, na prática, é um líder de si mesmo, deslocado da realidade, que não consegue explicar por que declarou apoio a Wagner Rodrigues, que afirmou que a gestão de Wanderlei Barbosa “não tem nada a mostrar em Araguaína”.

 

Se Eduardo do Dertins resolveu dar uma de “machão” e assumir o apoio à Wagner Rodrigues e não ao candidato do Palácio Araguaia, Jorge Frederico, deveria permanecer nessa postura e entregar seu cargo de líder do governo.

Mas, acara de pau não deixou... até agora...

 

BASE REFORÇADA

Após a reunião no Palácio Araguaia entre Wanderlei Barbosa, presidente estadual do Republicanos, Eduardo Gomes, presidente do PL, Dorinha Seabra, presidente do União Brasil e Vicentinho Jr, presidente do PP, em que as quatro maiores lideranças, a base política do governador Wanderlei Barbosa saiu mais reforçada que nunca, com um pacto de colaboração entre os quatro maiores partidos da atualidade do Tocantins, de apoiarem as mesmas candidaturas, onde for possível, e não acirramento de disputas onde cada um estiver em um palanque diferente nos municípios.

 

PALMAS

A deputada estadual Janad Valcari, pode vencer as eleições já no primeiro turno

 

O único lugar em que a disputa será acirradíssima é em Palmas, em que a possibilidade de um segundo turno e o favoritismo da deputada estadual Janad Valcari criam um cenário diferente dos demais 138 municípios. Se a oposição vier dividida em Palmas, há um sério risco de não haver segundo turno e Janad ser eleita já no primeiro turno.

 

O jogo da sucessão municipal para as oposições, em Palmas, será daqueles que privilegiará quem errar menos, colocando-o no segundo turno para disputar com Janad Valcari.  Mesmo que com chances remotas de derrotar a deputada estadual líder de todas as pesquisas de intenção de votos já feitas para esse pleito e, principalmente se, daqui a algum tempo, no tempo certo, o governador Wanderlei Barbosa , depois de discutir com aliados e companheiros, decidir apoiar Janad Valcari. Aí será caixão e vela preta pra oposição.

 

Não se pode esquecer, também, que se a oposição sair vitoriosa na disputa pela prefeitura de Palmas, o jogo sucessório de 2026, nas eleições majoritárias, pode se apresentar duríssimo para o próprio governador Wanderlei Barbosa e seu grupo politico

 

TENDÊNCIAS, VIDA OU MORTE

Prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro e Carlos Amastha 

 

É certo que a prefeita Cinthia Ribeiro vai fazer o possível e o impossível – inclusive tentar fazer elefante voar – para derrotar sua “inimiga número um”, Janad Valcari, líder absoluta nas pesquisas de intenção de voto e que foi sua principal crítica e opositora quando estava na Câmara Municipal.

 

A tendência é que Cinthia apoie Carlos Amastha, do PSB, em um “pacote” que traria junto o PT, do presidente Lula, o PV e o Solidariedade.

 

Caso sejam derrotados em Palmas, maior colégio eleitoral do Tocantins, as oposições dificilmente terão fôlego para sobreviver e ter candidatos competitivos para disputar cargos majoritários nas eleições de 2026.

 

Mas, mas...

 

Caso a oposição saia vitoriosa em Palmas, isso representará uma “colher de creolina no litro de leite” do governador Wanderlei Barbosa na luta por uma das duas vagas para o Senado em 2026.

 

Agora é aguardar os próximos movimentos no tabuleiro sucessório.

 

 

Posted On Segunda, 25 Março 2024 06:29 Escrito por

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do RJ, deputado federal e ex-chefe da Polícia Civil foram presos neste domingo (24), em operação que mira os mandantes do crime

 

 

Por Andréia Sadi, Paula Paiva Paulo

 

 

A Polícia Federal aponta nas investigações que a morte da vereadora Marielle Franco foi um crime idealizado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e "meticulosamente planejado" pelo delegado Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do crime, em março de 2018.

 

A informação está no documento em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expede os mandados de prisão contra os três. As ordens foram cumpridas pela PF neste domingo (24). Moraes tirou o sigilo dos documentos após as prisões.

 

Os irmãos Brazão são apontados como os mandantes do crime pelos investigadores. Já o delegado Rivaldo Barbosa é suspeito de participar ativamente do plano e também de obstruir as investigações do assassinato.

Concluída a investigação, o próximo passo cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode denunciar os suspeitos à Justiça.

 

Segundo a PF, Rivaldo Barbosa "foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências".

Conforme a investigação, o delegado deu uma "garantia prévia de impunidade" aos mandantes do crime. Os presos negam as acusações.

 

Caso Marielle: veja perguntas e respostas após prisão dos supostos mandantes

 

Irmãos Brazão

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro e Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil.

Os irmãos são políticos com longa trajetória no estado do Rio de Janeiro. Historicamente, essa família tem um reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região dominada por milicianos. O nome de Domingos Brazão foi citado no processo de Marielle desde o primeiro ano das investigações, em 2018. Ele sempre negou envolvimento com o crime.

 

Segundo a PF, os dois encomendaram a morte de Marielle por uma disputa de terras que envolvia interesses da milícia e grilagem.

 

Para que o crime desse certo, segundo a PF, contrataram dois serviços:

 

o assassinato, praticado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, que está preso e fechou um acordo de delação premiada;

e a "garantia de impunidade", por meio de uma organização criminosa na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro comandada por Rivaldo Barbosa.

 

A decisão de Moraes revela que foi prometido a Ronie Lessa “terrenos em novas áreas a serem loteadas pelos irmãos Brazão” depois da execução do homicídio.

 

Segundo o documento, Rivaldo fez uma única exigência: que Marielle não fosse executada no trajeto de deslocamento para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, chegando ou saindo dela.

 

"Tal exigência tem fundamento na necessidade de se afastar outros órgãos, sobretudo federais, da persecução do crime em comento, de modo a garantir que todas as vicissitudes da investigação fossem manobradas por Rivaldo", diz a PF nos documentos da investigação.

 

Neste domingo (24), o ministro Ricardo Lewandowski e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disseram que a motivação do crime é "complexa".

 

O ministro leu um trecho do relatório da PF que cita "diversos indícios do envolvimento dos Brazão, em especial Domingos, em atividades criminosas como milicias e grilagem de terras. Ficou delineada divergência no campo politico em regularização fundiária e direito à moradia".

 

"Me parece um trecho significativo sobre o assassinato de Marielle, que se opunha a esse grupo que queria regularizar terras para fins comerciais, enquanto o grupo de Marielle queria utilizar essas terras para fins sociais, de moradia popular", disse o ministro.

 

De acordo com o texto, os irmãos Brazão infiltraram um miliciano no PSOL, partido de Marielle, para monitorar a vereadora.

 

Esse miliciano, então, teria levantado que Marielle pediu para a população não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia.

 

Além disso, os investigadores falam de uma “descontrolada” reação de Chiquinho Brazão sobre a atuação de Marielle na votação do Projeto de Lei 174/2016 – projeto de Chiquinho que sobre regularização de loteamentos e grupamentos existentes em Jacarepaguá.

 

Segundo a decisão, as testemunhas foram "enfáticas" ao apontar que a atuação de Marielle passou a prejudicar os interesses dos irmãos Brazão no que diz respeito à exploração de áreas de milícias.

 

No entendimento da vereadora, as iniciativas de regularização fundiária pela caracterização de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) deveriam atender ao déficit habitacional da cidade.

 

"No entanto, tais instrumentos teriam sido empregados de forma distorcida pelos irmãos Brazão, apenas para viabilizar a exploração econômica de espaços territoriais que, não raro, eram dominados por milicianos", diz a decisão.

Esquema estrutural de corrupção
A investigação também revelou um esquema estrutural de corrupção na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, conduzido por Rivaldo Barbosa. Não foi a primeira vez que o delegado garantiu a impunidade de criminosos.

 

Ele mantinha acordos com os grandes contraventores da cidade para encobrir a autoria e motivação dos crimes violentos ligados à exploração de jogos ilegais.

 

“Esses ajustes indicam a razão pela qual homicídios de grande repercussão na capital fluminense jamais eram esclarecidos”, diz o texto.

O que dizem os suspeitos

A defesa de Domingos Brazão afirmou que ele é inocente e divulgou a seguinte nota:

 

"Domingos Brazão, que desde o primeiro momento sempre se colocou formalmente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que entendessem necessários, foi surpreendido neste domingo (24) pela determinação do Supremo Tribunal Federal. Em tal contexto, reforça a inexistência de qualquer motivação que possa lhe vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados, ressaltando que delações não devem ser tratadas como verdade absoluta — especialmente quando se trata da palavra de criminosos que fizeram dos assassinatos seu meio de vida — e aguarda que os fatos sejam concretamente esclarecidos."

 

A defesa de Chiquinho Brazão não havia se posicionado até a última atualização desta reportagem.

 

O advogado de Rivaldo Barbosa, Alexandre Dumans, disse que seu cliente não obstruiu as investigações. "Ao contrário. Foi exatamente durante a administração dele que o Ronnie Lessa foi preso", afirmou o advogado.

 

Posted On Segunda, 25 Março 2024 06:05 Escrito por

Ex-ajudante de ordens negou ter sido pressionado por policiais para fazer delação, admitiu que falou 'besteira' e reclamou que amigos o chamam de 'leproso'

 

 

Por Gabriel de Sousa

 

 

Antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 22, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi interrogado por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado cobrou explicações sobre os os áudios em que atacou o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e a PF. Mauro Cid admitiu que errou, mas não quis contar com quem fez o "desabafo" sobre as investigações contra Bolsonaro.

 

Nesta quinta-feira, 21, a revista Veja divulgou os áudios de Cid, que falava com um interlocutor desconhecido sobre a delação premiada que fechou com a PF em setembro. Em uma das gravações, o tenente-coronel afirmou que os investigadores "não queriam saber a verdade" sobre a tentativa de golpe de Estado e que Alexandre de Moraes seria "a lei". "Ele prende, ele solta quando ele ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação", disse o ex-ajudante de ordens.

 

As besteiras e o desabafo do coronel

 

Ao STF, Mauro Cid negou que tivesse sofrido pressão por parte da PF ou do Judiciário para realizar uma delação premiada. Segundo ele, os áudios com ataques aos investigadores foram um mero desabafo de "quem quer chutar a porta e acaba falando besteira". O tenente-coronel disse também que a conversa era "privada, informal, particular e sem o intuito de ser exposta pela revista".

 

"É um desabafo, quer chutar a porta e acaba falando besteira. Genérico, todo mundo, acaba dizendo coisas que não eram para serem ditas. Em razão da situação que está vivendo, foi um desabafo. É um desserviço que a Veja faz ao inquérito, a minha família, ás minhas filhas", diz um trecho do depoimento.

 

Mauro Cid não se lembra do interlocutor

 

O coronel do Exército foi questionado sobre quem era a pessoa com que ele conversou e reclamou da atuação dos investigadores do inquérito que apura tentativa de golpe. Mauro Cid desconversou. Alegou que não se lembrava. Disse que só anda conversando com pessoas mais próximas, incluindo parentes. O oficial afirmou que "está recluso, praticamente em casa, não tem vida social e não trabalha. Não lembra para quem falou essas frases de desabafo, num momento ruim. Não conseguiu ainda identificar quem foi essa pessoa. Não acredita que alguém do núcleo próximo tenha contato com a imprensa. Possivelmente a conversa teria ocorrido por telefone. Provavelmente celular", declarou.

 

Cid admitiu ressentimento com Bolsonaro

Em um dos áudios divulgados pela Veja, Cid revelou ter um ressentimento de Bolsonaro por ter sido o único que ficou "fudido" após o início das investigações contra o ex-presidente. O tenente-coronel disse que o ex-chefe do Executivo ficou "milionário" a partir de transferências feitas via Pix por apoiadores, enquanto ele teve a carreira no Exército e a vida financeira prejudicada.

 

Segundo Cid, enquanto Bolsonaro enriqueceu através das transferências e os outros generais investigados pela tentativa de golpe estão na reserva das Forças Armadas, ele está com a "carreira desabando". O ex-ajudante de ordens afirmou também que os seus amigos o tratam como "um leproso, com medo de se prejudicar". "Quer ter a vida de volta. Está enclausurado. A imprensa sempre fica indo atrás. Está agoniado. Engordou mais de 10 quilos. O áudio é um desabafo. Acredita que as pessoas deviam o estar apoiando e dando sustentação", diz outro trecho do depoimento.

 

Em outra gravação, o tenente-coronel diz que Bolsonaro e outros investigados terão penas acima de 100 anos de prisão. Cid também cita os presos pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023, chamando-os de "bagrinhos" que foram condenados a 17 anos pelo STF.

 

Segundo Cid, ele se assusta com as sentenças que estão sendo feitas contra os envolvidos nos atos golpistas e "imagina a pena que os mais altos vão pegar".

 

Moraes tira sigilo para não pairar dúvida

Nesta sexta, 22, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do novo depoimento de Cid. No despacho, o magistrado justificou que o fazia para não deixar dúvidas de que o militar não foi forçado a fazer delação premiada. "Diante da necessidade de afastar qualquer dúvida sobre a legalidade, espontaneidade e voluntariedade da colaboração de Mauro César Barbosa Cid, que confirmou integralmente os termos anteriores de suas declarações", escreveu o ministro do STF.

 

Assim que deixou o STF, Cid foi preso pela PF e levado para um quartel da Polícia do Exército, onde ficou encarcerado entre maio e setembro do ano passado. O tenente-coronel foi detido pela primeira vez durante a Operação Venire, que investigou fraudes em cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha Laura.

 

 

 

Posted On Sábado, 23 Março 2024 06:33 Escrito por

A UPM realiza Assembleia Geral Conjunta do Bloco Argentino em Mendonza

 

 

Com Assessoria

 

A União de Parlamentares Sul-Americanos e do Mercosul - UPM realizou uma Assembleia Geral Extraordinária Conjunta do Bloco Argentino, e celebrou o seu vigésimo quinto aniversário de sua fundação com a participação de vários parlamentares membros da entidade e convidados.

 

O encontro ocorreu na cidade de Mendoza, na República Argentina, nos dias 21 e 22 de março, sob a coordenação do presidente da UPM, deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos), e com a presença de parlamentares tocantinenses e de outros estados da federação brasileira, além de representantes de países membros como Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.

 

No dia 21, os parlamentares participaram de plenárias na sede do poder legislativo de Mendoza. Também foi realizada a leitura e revisão da gestão do período 2021/2023, a eleição das autoridades do Bloco Argentino para o período 2024/2026 e a aprovação da agenda institucional para a entidade.

 

Além disso, os parlamentares visitaram a Universidade Nacional de Cuyo, onde participaram de um fórum de debates e, posteriormente, foi celebrada a assinatura de um convênio de colaboração mútua entre a UPM e a universidade Cuyo. Também foram firmados convênios de colaboração mútua entre as cidades de Mendoza e Romeral com a UPM.

 

No dia 22, os parlamentares participaram das atividades nas comissões, debatendo temas relevantes como economia, educação, Ciência e Tecnologia, meio ambiente, Recursos Hídricos,desenvolvimento social e territorial, sustentabilidade, fortalecimento da integração, passagens de fronteiras dentre outros.

 

A Assembleia Geral Conjunta do Bloco Argentino foi encerrada com a assinatura de um documento final contendo 8 pontos de discussões, elaborados pelos parlamentares durante os trabalhos nas comissões.

 

Para o presidente da UPM, deputado Valdemar Júnior, o encontro foi produtivo, proporcionando aos membros da entidade a oportunidade de debater democraticamente temas relevantes para os países e a sociedade. "Hoje a UPM comemora os seus 25 anos de existência. O momento é importante para os seus membros realizarem um intercâmbio entre os países e trocarem experiências entre si", afirmou.

 

Esses encontros têm fortalecido e aproximado ainda mais os nossos povos e os nossos países. E é com essa intenção que estamos aqui hoje, para celebrar uma plenária, visando pensar em um Mercosul melhor para o presente e o futuro, buscando o comprometimento com a integração econômica e social e a cooperação política entre os países", destacou.

 

 

Posted On Sábado, 23 Março 2024 06:31 Escrito por

O ministro Dias Toffoli (Supremo Tribunal Federal) estendeu para a ação contra o ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli os efeitos da decisão na qual anulou as provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht

 

 

Com STF

 

 

Na decisão, Toffoli analisou o pedido de extensão protocolado pela defesa de Martinelli, que argumentava que o ex-presidente respondia por “imputações penais lastreadas em elementos indiciários e probatórios tidos por imprestáveis”.

 

O ministro deferiu a solicitação e declarou a “imprestabilidade, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e My Web Day B, utilizados no Acordo de Leniência celebrado pela Odebrecht.”

 

As decisões de anular as provas foram tomadas inicialmente pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril do ano passado. Toffoli herdou os procedimentos.

 

Martinelli presidiu o Panamá de 2009 a 2014. Em 2022, foi acusado no país de crime de lavagem de dinheiro em processo sobre a atuação da Odebrecht do país. Ele também teve dois filhos condenados à prisão nos Estados Unidos por causa das revelações da empreiteira.

 

 

Posted On Sábado, 23 Março 2024 05:59 Escrito por
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