De 1º a 05 de setembro, foram realizados, nos hospitais geridos pela SES-TO, procedimentos em diversas especialidades

 

 

Por Alysson-Neya Chaves 

 

 

O Governo do Tocantins iniciou outubro, com mutirões nas unidades hospitalares geridas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). Do dia 1º ao 5º, 81 pessoas foram atendidas com cirurgias eletivas em diversas especialidades. As ações têm como objetivo garantir mais qualidade de vida à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Foram 23 cirurgias no Hospital Geral de Palmas (HGP); 15 no Hospital Regional de Guaraí (HRGUA), 19 no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), 11 no Hospital Regional de Paraíso do Tocantins (HRPT) oito no Hospital Regional de Gurupi (HRG) e cinco histerectomia no Hospital Regional de Xambioá (HRX).

 

“Temos alinhado ações de forma que as unidades atendam pacientes em suas regionais, reduzindo o tempo de espera e garantindo que tenham o acolhimento próximo de suas residências. Isso reduz custos e garante bem-estar da população, duas prioridades do governador Laurez Moreira”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Vânio Rodrigues.

 

Em Gurupi, os pacientes pediátricos foram atendidos em maca especial

 

No HGP, os pacientes foram beneficiados com cirurgias ortopédicas e digestivas realizadas nos dias 4 e 5. Em Guaraí, as equipes realizaram procedimentos de ginecologia, perineoplastia, laqueaduras, cirurgia geral, colecistectomia e correções de hérnias, beneficiando moradores de Guaraí, Colmeia, Colinas, Goianorte e Itaporã. “O mutirão de cirurgias promove acesso mais rápido aos procedimentos eletivos, reduz as filas do SUS e melhora a qualidade de vida dos pacientes”, disse o diretor-geral do HRGUA, Cláudio Reis de Oliveira.

 

No HRPT, o mutirão de ortopedia contemplou pacientes de Lagoa da Confusão, Pium, Barrolândia, Cristalândia, Paraíso e Caseara, enquanto no Hospital Regional de Augustinópolis, foram realizados procedimentos como postectomia, varicocele, hidrocele, tireoidectomia e laqueadura tubária, fortalecendo a assistência na região do Bico do Papagaio.

 

A paciente Tangriane Nunes Rodrigues Soares foi atendida em Paraíso e relatou gratidão após passar por uma nova cirurgia no nervo mediano da mão esquerda. “Eu fiz a primeira cirurgia em 28 de junho pela cirurgia eletiva, fui bem atendida e tive uma ótima recuperação, e agora dia 4 de outubro passei por uma nova cirurgia pelo mesmo problema, mas agora na mão esquerda, fui muito bem tratada por toda equipe do regional desde recepção a internação, só tenho agradecer a todos da equipe de enfermeiros que estavam na sala, adorei o carinho de todos”.

 

Em Gurupi, o atendimento foi com cirurgias pediátricas e para tornar o momento mais leve e acolhedor, a equipe usou uma maca personalizada em formato de carro de corrida para transportar os pequenos até o centro cirúrgico. “Os mutirões visam reduzir o tempo de espera e oferecer um atendimento mais humanizado”. A cirurgiã pediatra Camila Lima reforçou: “Proporcionar atendimento especializado e garantir que as patologias pediátricas sejam corrigidas me traz grande satisfação profissional”, pontuou o diretor-geral do HRG, Fernando Mota.

 

A mãe de um dos pacientes no HRG, Lorrane Targino, contou que “o acolhimento da equipe trouxe muita tranquilidade e alegria para meu filho. Deixou ele mais tranquilo e sem medo. Isso também me tranquilizou, pois ver meu filho bem e feliz é muito gratificante”.

 

 

Posted On Terça, 07 Outubro 2025 03:53 Escrito por

Secretário de Estado norte-americano já foi rival de Trump, mas hoje é nome de confiança e tem proximidade também com nomes como Eduardo Bolsonaro

 

Por Jean Laurindo

 

Uma das principais definições da conversa entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Donald Trump, em videoconferência na manhã desta segunda-feira (6) foi a escolha de um nome para intermediar as negociações sobre o possível fim do tarifaço entre os dois governos. Trump escalou para a missão o secretário de Estado, Marco Rubio.

 

Do lado brasileiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, devem ser os responsáveis pela conversa que mira reverter sanções e medidas contra setores econômicos e autoridades brasileiras nos últimos meses. As informações são do portal g1.

 

O escolhido norte-americano é um dos secretários mais próximos de Donald Trump e responsável por comandar a diplomacia dos Estados Unidos — equivalente ao ministro das Relações Exteriores no governo brasileiro.

 

Quem é Marco Rubio

Rubio nasceu em Miami e é filho de imigrantes cubanos. Por conta disso, acompanha com interesse as questões ligadas à América Latina. É formado em Ciências Políticas pela Universidade da Flórida. Foi senador entre 2010 e 2025. Em 2015 e 2016, ele chegou a disputar a indicação do Partido Republicano para concorrer à Presidência dos Estados Unidos com o bilionário Donald Trump, que venceu a disputa interna. Na ocasião, ele chegou a ser alvo de ironias do atual presidente norte-americano, que o chamava de “little Marco”, em referência à estatura do político, e chegou a chamá-lo de “ambicioso demais”.

 

Anos depois, no entanto, os dois se reaproximaram, e Rubio conseguiu um dos principais cargos no segundo mandato de Trump. Na nomeação, o atual presidente definiu ele como um “amigo dos nossos aliados” e “guerreiro destemido”.

 

Rubio também é apontado como um dos interlocutores da dupla Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que está nos Estados Unidos desde o início do ano em busca de medidas do governo norte-americano para proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesses últimos meses, o secretário de Estado dos EUA fez publicações nas redes sociais criticando o ministro Alexandre de Moraes e prometeu medidas como a aplicação da Lei Magnitsky, a “pena de morte financeira”, aplicada no mês passado contra o magistrado brasileiro.

 

Apesar da nova aproximação entre Trump e Lula, que causou desconfiança entre os apoiadores de Bolsonaro, a indicação de Rubio para negociar com o governo brasileiro foi comemorada pela ala bolsonarista. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, afirmou à colunista do g1, Andreia Sadi, que a escolha teria sido uma “jogada de craque” de Trump, pelo fato de ele ser “mais ideológico” que o próprio presidente americano.

 

 

Posted On Terça, 07 Outubro 2025 03:50 Escrito por O Paralelo 13

Foco da conversa foi a economia e o comércio entre os dois países

 

 

Com SBT

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou como "muito boa" a conversa que teve por videoconferência nesta segunda-feira (6) com o presidente Lula. Trump disse que gostou da conversa e que os dois deverão se reunir em breve.

 

"Eu gostei da ligação — nossos países irão muito bem juntos!", disse o presidente norte-americano em postagem nas redes sociais.

 

"Nesta manhã, eu fiz uma chamada telefônica muita boa com o presidente Lula, do Brasil. Nós discutimos muitas coisas, mas a conversa focou principalmente na economia e no comércio entre os dois países", declarou o norte-americano. "Nós teremos futuras discussões e nos reuniremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu gostei da ligação — nossos países irão muito bem juntos!", escreveu Trump.

 

 

Posted On Terça, 07 Outubro 2025 03:48 Escrito por

 

Casos revelam que muitas práticas ainda vistas como comuns, como manter animais acorrentados, sem abrigo ou alimentação adequada, são consideradas maus-tratos pela Lei Municipal e passam despercebidas por tutores

 

 

Por : Diogo Paz

 

 

De fevereiro a outubro deste ano, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal (Sebem), recebeu 123 denúncias de maus-tratos contra animais domésticos. A maior parte dos casos envolve cães e gatos. O atendimento às denúncias evidencia que, mesmo com avanços nas políticas públicas voltadas ao bem-estar animal, a negligência e a violência ainda são uma realidade preocupante na Capital.

 

Entre os principais tipos de ocorrências registradas estão abandono, falta de alimentação adequada, animais mantidos em espaços insalubres ou acorrentados por longos períodos, além de casos de agressões físicas. Muitas dessas situações, embora sejam naturalizadas por parte da população, configuram crime de maus-tratos conforme a Lei Federal 9.605/98 e é uma infração segundo a Lei Municipal nº 3.174/2025, que dispõe sobre a proteção e o bem-estar dos animais em Palmas.

 

A Sebem reforça que as denúncias devem ser feitas exclusivamente pelo telefone 153 ou https://www.palmas.to.gov.br/ouvidoria/ , canais oficiais para registrar ocorrências. “Recebemos muitas mensagens pelas redes sociais, mas é importante que a população saiba que elas não são meios oficiais para denúncia. Somente pelo 153 ou pelos contatos da Ouvidoria conseguimos acionar a fiscalização de forma imediata e garantir que o caso seja investigado corretamente”, explica a secretária Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos.

 

Ainda há grande necessidade de conscientização da população sobre a guarda responsável e o cumprimento da legislação municipal. “Cada denúncia representa um caso em que a vida de um animal esteve em risco, seja por abandono, negligência ou agressão direta. Isso mostra que ainda temos um longo caminho pela frente na construção de uma cidade mais justa para os animais”, destaca a secretária da Sebem.

 

O que diz a lei

 

A legislação define como maus-tratos qualquer ato que cause sofrimento físico ou psicológico aos animais, incluindo práticas que muitas pessoas não percebem como ilegais. Deixar o animal sem acesso constante a água limpa e alimento, mantê-lo exposto ao sol e à chuva sem abrigo adequado, restringir sua locomoção de forma contínua com correntes curtas ou impedir seu convívio social são algumas das condutas consideradas infrações pela lei.

 

 

Posted On Terça, 07 Outubro 2025 03:43 Escrito por

 Por: Ives Gandra da Silva Martins 

 

 

Considero que a liberdade de expressão é, sem dúvida, a pedra angular da democracia. Para mim, ela é fundamental não só para que haja um debate público vibrante, mas também para garantir a pluralidade de ideias em nossa sociedade.

 

Apesar de todas as críticas que são feitas ao ativismo judicial e das diversas questões constitucionais em debate, eu defendo que o Brasil permanece uma democracia. E, nesse contexto, vejo a liberdade — em especial a liberdade de expressão e de defesa — como a principal arma para a manutenção do Estado de Direito. É por meio dela que podemos proteger o indivíduo da opressão e do silenciamento.

 

Homenagem e a Defesa da Liberdade

Recentemente, a Reunião do Conselho Superior de Direito da Fecomercio-SP foi dedicada à láurea de intelectuais brasileiros — incluindo juristas, economistas, jornalistas e profissionais de diversas áreas — fizeram homenagem aos meus 90 anos, com o lançamento do livro "A Constituição e a Liberdade".

 

A obra foi coordenada pelo jurista Professor Doutor Modesto Carvalhosa e pelo economista Professor Doutor Luciano de Castro. O livro reúne 54 artigos de expressivos intelectuais brasileiros, com contribuições de autores como o ex-presidente Michel Temer; o ex-candidato à presidência da República Luiz Felipe D’Avila; o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, um dos mais ativos da nossa Câmara Federal; Manoel Gonçalves Ferreira Filho, o maior constitucionalista do Brasil; os economistas Marcos Cintra e Paulo Rabello de Castro e os jornalistas J. R. Guzzo (in memoriam), Paula Leal e Ana Paula Henkel.

 

O lançamento contou com a presença e palestras de diversos autores, como Modesto Carvalhosa, Paulo Rabello de Castro, Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Tiago Pavinatto, Luciano de Castro, Angela Vidal Gandra da Silva Martins, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Almir Pazzianoto e André Marsiglia, que, entre outros presentes, fizeram manifestações notáveis.

 

Em suas palestras, todos demonstraram que a liberdade de expressão é o alicerce fundamental da democracia. Comprovaram que não há democracia em um país onde existe o receio de falar. O cenário onde a palavra pode levar à prisão e a crítica às autoridades gera risco de detenção é característico de todas as ditaduras, o que impede a existência de uma democracia genuína.

 

Os oradores, cada um no seu estilo e campo de conhecimento específico, defenderam com firmeza a ideia de que só a ampla liberdade de expressão é prova de uma verdadeira democracia, na qual o cidadão não precisa ter medo de falar.

 

Reafirmaram que, se houver abuso, a punição deve ser posterior ao ato. Em consonância com o antigo artigo 19 do Marco Civil da Internet — e não com a versão modificada pelo Supremo Tribunal Federal — e com a própria Constituição, a responsabilização pelo abuso de manifestação deve ocorrer por meio de ações judiciais e indenização por danos morais posteriormente, mas jamais em controle antecipado. Afinal, sem liberdade de expressão, a própria democracia se fragiliza.

 

Lembraram, ainda, que os Poderes Executivo e Legislativo são representativos do povo, enquanto o Poder Judiciário, que representa a lei, não tem essa mesma representatividade popular. Por essa razão, o Judiciário deve obedecer às determinações do povo, manifestadas por meio de seus representantes.

 

A principal mensagem foi a de que não devemos criticar pessoas, mas sim ideias, sempre respeitando as opiniões divergentes. Eles defenderam a ideia de que, mesmo não concordando com as decisões de uma autoridade, a crítica deve ser direcionada à ação ou ao posicionamento, e não a ataques pessoais. Trata-se, pois, daquilo que eu sempre fiz na vida: respeitar opiniões diferentes, não atacar pessoas, mas defender ideias. Essa é a verdadeira democracia.

 

Nesta esteira, todos os oradores defenderam o direito à palavra e à livre expressão do pensamento, com a ressalva de que a divergência deve ser dirigida às ideias e não às autoridades, demonstrando a elas respeito.

 

A anistia, por exemplo, deve ser para a paz, e não um instrumento para o ódio ou para a manutenção de radicalizações.

 

O Poder Judiciário deve ser um agente de pacificação, e não o mantenedor de um clima de insegurança. Afinal, seus integrantes são grandes juristas, mas não são políticos.

 

Durante a reunião no Conselho, o Poder Judiciário foi respeitado, mas criticado por seu protagonismo excessivo e pela invasão da competência de outros Poderes. Foi defendida a ideia de que a luta de todos os brasileiros deve ser pelo respeito à Constituição, pela liberdade de expressão e pela verdadeira democracia, com pleno direito de defesa. Esse é o caminho para um país realmente democrático.

 

Essa postura é a mesma que eu vi durante os 20 meses de debates constituintes. Ao sairmos de um regime de exceção, os Constituintes de 1988 almejavam um regime de plena democracia, com absoluta harmonia e independência entre os três Poderes.

 

Senti-me profundamente honrado por, aos 90 anos, ver um grupo tão importante de pensadores e intelectuais manifestar publicamente as ideias que defendemos na reunião. Era isso que eu gostaria de trazer aos meus leitores sobre o lançamento da obra "A Constituição e a Liberdade".

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), 

 

 

Posted On Terça, 07 Outubro 2025 03:39 Escrito por
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